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Gestão do Sistema Único de 
Assistência Social - SUAS
Autor: Rafael Aroni
Tema 01
Principais Fundamentos e Conceitos 
da Política Nacional de Assistência 
Social
seç
ões
Tema 01
Principais Fundamentos e Conceitos da 
Política Nacional de Assistência Social
Como citar este material:
ARONI, Rafael. Gestão do Sistema Único 
de Assistência Social - SUAS: Principais 
Fundamentos e Conceitos da Política Nacional 
de Assistência Social. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 01
Principais Fundamentos e Conceitos da 
Política Nacional de Assistência Social
5
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Ao longo do século XX, o Estado Republicano brasileiro atuou de forma seletiva sobre 
a seguridade social, ora priorizando a previdência ora a saúde, incapaz de interferir no 
plano a assistência social e reverter à desigualdade e pobreza.
•	 No Brasil, as políticas sociais historicamente estiveram subordinadas aos interesses 
econômicos dominantes, com baixa efetividade social. 
•	 Por décadas a Assistência Social esteve relegada ao plano do clientelismo, 
apadrinhamento e mandonismo político, estrutura que caracteriza uma cultura não 
política, que não permite a participação e luta pela emancipação das populações em 
situação de risco ou vulnerabilidade. 
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: “O Sistema Único de Assistência 
Social no Brasil: uma realidade em movimento”, organizado pelas autoras Berenice Rojas 
Couto, Maria Carmelita Yazbek, Maria Ozanira da Silva e Silva e Raquel Raichelis, 3º ed, 
Editora Cortez, 2012, Livro-Texto 511.
Roteiro de Estudo:
Rafael Aroni
Gestão do Sistema Único 
de Assistência Social - 
SUAS
6
•	 A Política Pública de Assistência Social deve articular-se a outras políticas setoriais 
para o enfrentamento das desigualdades socioterritoriais brasileiras.
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 Quais os princípios e fundamentos da seguridade social no Brasil?
•	 Qual o processo histórico de criação do Sistema Único de Assistência Social?
•	 Quais as principais características da Lei Orgânica de Assistência Social?
•	 Quais as principais características da Política Nacional de Assistência Social?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Principais Fundamentos e Conceitos da Política Nacional 
de Assistência Social
Ao iniciar o tema faz-se necessário esclarecer que a Assistência Social é uma das três 
dimensões que compõe a Seguridade Social. É fundamental entender que a Seguridade 
Social tem por princípio ser uma política pública social que amplie o acesso a direitos sociais 
e a responsabilidade do Estado no enfrentamento, redução e prevenção de situações de 
vulnerabilidade e risco social. No contexto brasileiro, as autoras apresentam um processo 
histórico dialético de avanços e retrocessos. Esse é o movimento contraditório entre a 
elaboração de dispositivos institucionais legais e todas as formas de atrasos na efetivação 
material. Frente às políticas neoliberais desestruturastes (PEREIRA, 2012, 18), constitui 
uma das ideias centrais do Livro-Texto.
Assim, as autoras apontam que pesquisas sobre políticas sociais indicam que, 
historicamente, elas estiveram subordinadas aos interesses econômicos dominantes, com 
baixa efetividade social. Portanto, a assistência social, por décadas, foi um espaço da não 
7
LEITURAOBRIGATÓRIA
política, caracterizado pelo apadrinhamento do mandonismo e coronelismo e cristalizou 
uma forma arcaica de fisiologismo próprio da política brasileira. 
Desta forma, é importante salientar que a Política Nacional de Assistência Social é fruto 
de um processo recente. Assim, o contexto dela remete a luta, na década de 1980, dos 
movimentos sociais pela terra, pela moradia e dos sindicatos frente à carestia de alimentos 
e à inflação (BELIK, et al., 2001), os quais articularam forças sociais que influenciaram na 
elaboração do Capítulo II – Da Seguridade Social (art. 194 a 204) da Constituição Federal 
de 1988. A inovação nesse dispositivo de lei foi estabelecer o caráter não contributivo para 
aqueles que precisem acessar serviços de seguridade social. 
Somente após cinco anos da promulgação do texto constitucional, foi aprovada a Lei Orgânica 
de Assistência Social (n. 8.742/1993), legislação que regulamentou a política de assistência 
social com caráter não contributivo, posição central do Estado enquanto promotor de acesso 
e direitos a serviços sociais, além da participação e controle pela sociedade na formulação, 
gestão e execução de políticas assistenciais. (COUTO et al., 2012, p. 56).
Contudo, o contexto político econômico brasileiro do início da década de 1990 aponta para 
conjuntura paradoxal na qual os avanços nesses dispositivos que buscam a integração 
social são contrapostos à pressões externas por reformas estruturais econômicas do ideário 
neoliberal, que colocam em marcha o processo de desmantelamento de direitos sociais. 
No plano da conjuntura internacional observa-se a transformação do modelo Welfare State, 
ou, como as autoras denominaram, a “ruptura do pacto keynesiano” (COUTO et al., 
2012, p. 57) na qual há diminuição da intervenção do Estado na economia para enfrentar 
o desemprego. O modelo surge no pós Segunda Guerra Mundial e perdura até meados da 
década de 1970. Após a moratória da dívida externa do México, em 1982, e o endividamento 
crescente dos países da América Latina, ocorre, em 1989, a reunião conhecida como 
Consenso de Washington, na qual economias institucionais internacionais pressionam esses 
países pela abertura de mercados e ajustes fiscal e social para o enfrentamento da crise. 
Nesse contexto adverso é que se inicia o processo de construção da Seguridade Social 
no Brasil. Após dez anos de criação do dispositivo constitucional de Seguridade Social, foi 
aprovada a primeira Política Nacional de Assistência Social, em 1998. Paralelo à maneira 
a confrontar os princípios do LOAS e da primeira Política Nacional de Assistência Social, 
é instituída a Medida Provisória n. 813, em 1 de janeiro de 1995, que cria o Programa 
Comunidade Solidária. A política com verniz neoliberal focaliza-se em ações pontuais 
8
dispersas e busca aliviar a situação de penúria social nos bolsões de pobreza. “Esta 
pulverização mantém a Assistência Social sem clara definição como política pública 
e é funcional ao caráter focalista que o neoliberalismo impõe às políticas sociais na 
contemporaneidade” (COUTO et al., 2012, p.58). 
Em suma, a década de 1990 é marcada pelas pressões internacionais em forjar uma nova 
relação entre Estado, sociedade e mercado, o que coloca em questão a possibilidade ou 
não de se garantir direitos por meio de políticas sociais públicas. Processo esse que estava 
em construção. 
É nesse processo tenso de avanços e retrocessos que a Política Nacional de Assistência 
Social (PNAS) foi aprovada, em 15 de outubro de 2004, após amplo debate e articulação 
dos fóruns de assistência social, com intuito de redesenhar a política em cursos com vistas 
à implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). (PNAS, 2004, p.10).
As principais diretrizes, ou eixos estruturantes da PNAS -2004, segundo as autoras do 
Livro-Texto são: 
efetivação da Assistência Social como direito de cidadania e responsabilidade 
do Estado, apoiada em um modelo de gestão compartilhada pautada no pacto 
federativo, no qual são detalhadas as atribuições e competências dos três níveis 
de governo na provisão de atenções socioassistenciais, em consonância com 
o preconizado na LOAS e nas Normas Operacionais (NOBs) editadas a partir 
das Comissões de Gestão Compartilhada (Comissões Intergestores Tripartite 
e Bipartite – COT e COBs). (COUTO, 2012, p. 60). 
Portanto, destaca-se o papel central do Estado enquanto garantidor e cumpridor de direitos, 
responsável pela formulação e execução de políticas públicasque abarquem os permanentes 
conflitos entre forças externas e internas a ele. Em decorrência desse processo é aprovado, 
em julho de 2005, a normatização do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS) n. 
130, que busca
[...] articulação em todo o território nacional das responsabilidades, vínculos e 
hierarquia, do sistema de serviços, benefícios e ações de assistência social de 
caráter permanente ou eventual, executados e providos por pessoas jurídicas 
de direito público sob critério de universalidade e de aça em rede hierarquizada 
e em articulação com iniciativas da sociedade civil. (COUTO, 2012, p. 60).
Sendo assim, a NOB-SUAS 2005, articulado a PNAS -2004, tem promovido em todo o 
território brasileiro a disputa na direção e execução das políticas de assistência social por 
sujeitos políticos orientados pela justiça social e promoção de direitos, que, com escopo 
técnico, tem enfrentado as resistências das formas arcaicas de assistencialismo.
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
Nesse sentido, as autoras apresentam cinco eixos estruturantes do PNAS para articulação 
das políticas públicas para o enfrentamento das questões sociais: 1) Intersetorialidade: 
integração entre programas e serviços frente a fragmentação de políticas focalizadas, com 
objetivo de agregar políticas em redes municipais; 2) Usuários da Política: perspectiva de se 
superar a ideia de segmentos por faixa etária ou situação de exclusão social para se fortalecer 
a categoria de cidadãos ou grupos que e encontrem em situações de vulnerabilidade ou 
risco social. 3) Matricialidade Sócio Familiar: deslocar o foco do indivíduo para o grupo 
familiar, os arranjos e rearranjos que permeiam essa instituição. 4) Financiamento: criação 
do cofinanciamento para realização da política de proteção, com critérios da proteção social 
básica ou especial. 5) Estruturação da proteção social CRAS e CREAS: são dois os níveis 
de atuação para proteção social.
A Proteção Social Básica executada diretamente pelos Centros de Referência da Assistência 
Social Básica tem o caráter preventivo e de redução de situação de risco e vulnerabilidade 
social, tem mais eficiência enquanto indutor da inclusão social. A Proteção Social Especial 
tem, nos Centros de Referências das Assistências Sociais Especial, o foco a grupos ou 
pessoas em situações sociais de abandono, violência ou exploração sexual, violações nas 
condições de moradia, alimentação e trabalho, entre outros.
LEITURAOBRIGATÓRIA
10
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site: Planalto Nacional.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.
htm>. Acesso em: 02 jan. 2014. 
Consulte os artigos 194 ao 204 da Constituição Federal, de 1988. Presidência da República. 
Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de outubro de 1988.
Acesse a Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm>. Acesso em: 02 jan. 2014.
Acesse a Política Nacional de Assistência Social.
Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-
assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-
e-norma-operacional-basica-de-servico-social-2013-nobsuas>. Acesso em: 02 jan. 2014.
Acesse: Norma Operacional Básica do SUAS.
Disponível em: <http://www.mds.gov.br/cnas/politica-e-nobs/nob-suas.pdf/view>. Acesso 
em: 02 jan. 2014.
Vídeos Importantes 
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) completa sete anos.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=E-Mb6WUUPVo&feature=BFa&list=PL9
BAB2EB5CFC7EDEF>. Acesso em: 02 jan. 2014.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basica-de-servico-social-2013-nobsuas
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basica-de-servico-social-2013-nobsuas
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basica-de-servico-social-2013-nobsuas
http://www.mds.gov.br/cnas/politica-e-nobs/nob-suas.pdf/view
http://www.youtube.com/watch?v=E-Mb6WUUPVo&feature=BFa&list=PL9BAB2EB5CFC7EDEF
http://www.youtube.com/watch?v=E-Mb6WUUPVo&feature=BFa&list=PL9BAB2EB5CFC7EDEF
11
LINKSIMPORTANTES
A diretora de Gestão do SUAS, da Secretaria Nacional de Assistência Social/MDS, Simone 
Albuquerque, apresenta de forma breve quais são os objetivos do Sistema Único de 
Assistência Social, bem como balanço do sete anos de sua existência.
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
A matricialidade sociofamiliar passa a ter 
papel de destaque no âmbito da Política 
Nacional de Assistência Social (PNAS). 
Esta ênfase está ancorada na premissa de 
que a centralidade da família e a superação 
da focalização, no âmbito da política de As-
sistência Social, repousam no pressuposto 
de que para a família prevenir, proteger, 
promover e incluir seus membros é neces-
sário, em primeiro lugar, garantir condições 
de sustentabilidade para tal. Nesse senti-
do, a formulação da política de Assistên-
cia Social é pautada nas necessidades das 
famílias, seus membros e dos indivíduos 
(BRASIL, 2005, p.41).
A partir da leitura dessa definição sobre 
matricialidade, e com base em seus conhe-
cimentos e experiências, apresente o seu 
entendimento do que é família ou a institui-
ção familiar.
Questão 2:
Assinale a alternativa que indica inova-
ções da Lei Orgânica de Assistência Social 
(LOAS Lei n. 8.742, de 1993).
AGORAÉASUAVEZ
12
a) Afirmar seu caráter de direito contribu-
tivo e propor o controle da sociedade na 
formulação, gestão e execução das políti-
cas assistenciais.
b) Afirmar seu caráter de direito não 
contributivo e apontar a necessidade 
de descentralização do Estado para a 
garantia de direitos e acesso a serviços 
sociais.
c) Apontar a necessária integração entre 
o econômico e o social e afirmar seu 
caráter de direito contributivo.
d) Apontar a necessária descentralização 
do Estado para a garantia de direitos e 
acesso a serviços sociais e apresentar 
novo desenho institucional.
e) Apresentar novo desenho institucional 
para a assistência social e afirmar seu 
caráter de direito não contributivo.
Questão 3:
Considere as seguintes afirmações:
I. A Política de Assistência Social é 
concebida como Política Pública no 
Brasil a partir da Constituição Federal 
de 1988, compondo, com a Política 
de Saúde e a Previdência Social, a 
Seguridade Social brasileira.
II. A Política Nacional de Assistência 
Social expressa as deliberações da IV 
Conferência Nacional de Assistência 
Social, realizada em Brasília em 
dezembro de 2003 e se coloca na 
perspectiva da materialização das 
diretrizes da LOAS.
III. A implantação da PNAS e do SUAS 
tem liberado, em torno do território 
nacional, forças políticas que, não sem 
resistências, disputam a direção social 
da assistência social na perspectiva 
da justiça e dos direitos que ela deve 
consagrar.
São corretas as alternativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma das alternativas.
Questão 4:
A Política Nacional de Assistência Social 
atribuiu relevância aalguns pontos espe-
cíficos, a fim de desenvolver estratégias e 
promover mudanças. A abordagem territo-
rial é considerada um desses aspectos e 
sobre ela, é possível afirmar: 
a) Supõe a implementação de programas 
e serviços integrados e a superação da 
fragmentação da atenção pública às 
necessidades sociais da população.
AGORAÉASUAVEZ
13
b) Consiste em uma ruptura com a 
lógica convenial e a instalação do 
cofinanciamento pautado em pisos de 
proteção social e em repasses fundo a 
fundo, a partir de planos de ação.
c) Implica no tratamento da cidade e de 
seus territórios como base de organização 
do sistema de proteção social, próximo 
ao cidadão.
d) Supõe a abordagem em territórios de 
incidência de risco, bem como a oferta 
de uma rede de serviços e de locais de 
permanência de indivíduos e famílias sob 
curta, média ou longa duração.
e) Aponta para a necessidade de 
estruturação de um sistema de 
monitoramento, avaliação e informação 
da política pública de assistência social.
Questão 5:
A PNAS situa a Assistência Social como 
Proteção Social e aponta para a realização 
de ações direcionadas para proteger os ci-
dadãos contra os riscos sociais inerentes 
aos ciclos de vida e para o atendimento de 
necessidades individuais ou sociais. A es-
truturação da Proteção Social a ser ofertada 
pela Assistência Social é apresentada em 
dois níveis de atenção: ________________ 
e _________________.
a) Proteção Social Básica; Proteção 
Social Intermediária.
b) Proteção Social Básica (de pequena 
e média complexidade); Proteção Social 
Alta.
c) Proteção Social Inicial; Proteção 
Social Especial (de baixa, média e alta 
complexidade).
d) Proteção Social Básica; Proteção So-
cial Especial (de alta e média complexi-
dade).
e) Proteção Social Inicial; Proteção Social 
Alta.
Questão 6:
Historicamente, como se caracterizavam 
as políticas da Assistência Social no Brasil 
antes da Constituição Federal de 1988 e da 
Lei Orgânica da Assistência Social (1993), 
de acordo com as autoras do Livro-Texto?
Questão 7:
A Constituição Federal Brasileira de 1988 e 
a Lei Orgânica da Assistência Social (1993) 
trouxeram a questão da Assistência Social 
no país para um novo campo: o campo da 
Seguridade Social e da Proteção Social. 
Nesse sentido, como se conceitua “Seguri-
dade Social” e “Proteção Social”?
Questão 8:
A Medida Provisória n. 813 instituiu o Pro-
grama Comunidade Solidária, que se ca-
AGORAÉASUAVEZ
14
racterizava por seu grande apelo simbólico 
e contribui para fragilizar a Assistência So-
cial no país. Explique de que maneira isso 
ocorreu.
Questão 9:
A Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS) de 2004 vai explicitar e tornar cla-
ras as diretrizes para efetivação da Assis-
tência Social no Brasil. Dessa forma, apon-
te três objetivos dessa política.
Questão 10:
Os Serviços de Proteção Social devem pro-
ver um conjunto de seguranças que redu-
zam ou previnam riscos e vulnerabilidades 
sociais. Entre as seguranças a serem ga-
rantidas, existe a Segurança de Convívio. 
Em termos ideais, explique como ocorrem 
essas garantias legais para o funcionamen-
to da Segurança de Convívio.
AGORAÉASUAVEZ
15
Neste tema, você estudou que, ao longo do século XX, o Estado Republicano brasileiro 
atuou de forma seletiva sobre a seguridade social, ora priorizando a previdência ora a saúde, 
incapaz de interferir no plano a assistência social e reverter à desigualdade e pobreza. No 
Brasil, as políticas sociais historicamente estiveram subordinadas aos interesses econômicos 
dominantes, com baixa efetividade social. No contexto das políticas neoliberais da década 
de 1990 foi um revés para o processo de normatização dos dispositivos constitucional 
de seguridade social. Somente após 5 anos da promulgação da Constituição Federal foi 
aprovada a Lei Orgânica de Assistência Social (n. 8.742/1993), legislação que regulamentou 
a política de assistência social. E, após dez anos, foi aprovada a primeira Política Nacional 
de Assistência Social, em 1998. Portanto, por décadas a Assistência Social esteve relegada 
ao plano do clientelismo, apadrinhamento e mandonismo político, estrutura que caracteriza 
uma cultura não política, que não permite a participação e luta pela emancipação das 
populações em situação de risco ou vulnerabilidade. O avanço para Política de Seguridade 
Social ocorre com aprovação, em 2004, da Política Nacional de Assistência Social que busca 
normatizar a implementação do Sistema Único de Assistência Social. Em julho de 2005, 
foi aprovada a NOB-SUAS n. 130 que prevê a articulação a outras políticas setoriais para 
o enfrentamento das desigualdades socioterritoriais brasileiras, destacando-se conceitos 
como intersetorialidade, matricialidade sócio familiar e novos perfis para os sujeitos de 
direitos dessas políticas sociais.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
16
BELIK, WALTER; SILVA, JOSÉ GRAZIANO DA; TAKAGI, MAYA. Políticas de combate 
à fome no Brasil. São Paulo Perspec. São Paulo, v. 15, n. 4, Dec. 2001. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000400013&lng=
en&nrm=iso>. Acesso em: 02 jan. 2014.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PAQUINO, G. Dicionário de política. Tradução Carmen C. 
Varriale et al., Brasília, DF, Editora Universidade de Brasília, 1º ed., 1998.
REFERÊNCIAS
Workfare: segundo a Assistente Social Potyara Amazoneida P. Pereira (2012), trata-se 
da inversão da lógica do Estado de Bem-Estar Social, no qual os direitos sociais eram de 
responsabilidade do Estado, garantidos a todos, mesmo aqueles que não estavam inseridos 
na sociedade assalariada. Assim, o direito de bem-estar é garantido em troca do trabalho 
ou da busca por ele. 
Welfare State: “(...) Estado que garante “tipos mínimos de renda, alimentação, saúde, 
habitação, educação, assegurados a todo o cidadão, não como caridade, mas como direito 
político.” (WILENSKY apud BOBBIO, 1998, p.416).
Modelo Keynesiano: tem por princípio a intervenção estatal na economia pela busca do 
pleno emprego, cobranças de impostos, investimento do lucro na produção e política de 
empréstimos para circular mercadorias.
GLOSSÁRIO
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000400013&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000400013&lng=en&nrm=iso
17
Questão 1
Resposta: As novas estruturações familiares estão relacionadas às transformações da 
sociedade contemporânea, ou seja, transformações nos hábitos, costumes, na economia, 
na ciência, na tecnologia, entre outros. Nesse sentido, atualmente, pode-se dizer que uma 
família é um conjunto de pessoas que estão unidas por laços afetivos, de solidariedade ou 
consanguíneos.
Espera-se que o aluno elabore a sua resposta sem apresentar uma visão nuclear de família, 
dotando de um entendimento sobre o conceito de maneira a colocá-lo enquanto fenômeno 
social plural.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
Justificativa: as inovações da LOAS são as seguintes: apresentar novo desenho instrucional 
para a assistência social, afirmar seu caráter de direito não contributivo, apontar a necessária 
integração entre o econômico e o social e a centralidade do Estado na universalização e 
garantia de direitos e de acessos a serviços sociais e com a participação da população.
GABARITO
Consenso de Washington: reunião ocorrida em 1989, em que representantes das 
instituições, como Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Banco Interamericano 
de Desenvolvimento, impõem aos presidentes dos países da América Latina medidas como 
austeridade fiscal, e abertura de mercados.
Moratória da dívida externa: ação de um Estado nacional em declarar suspenso, de forma 
unilateral, o pagamento dos serviços de dívida.
GLOSSÁRIO
18
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Justificativa: todas as alternativas estão corretas, visto que a Políticade Assistência Social 
compõe junto com a Previdência Social e a Política de Saúde o tripé da Seguridade Social 
brasileira. Também a PNAS expressa as deliberações da IV Conferência Nacional de 
Assistência Social, que foi realizada em 2003, e junto com o SUAS tem liberado forças 
políticas que disputam a direção social da assistência social na perspectiva da justiça e dos 
direitos que conseguem consagrar.
Questão 4
Resposta: Alternativa C.
Justificativa: a alternativa A se refere a “intersetorialidade”, a alternativa B se refere ao eixo 
do “financiamento”, a D é a definição do que seria “segurança de acolhida” e a alternativa E 
se refere à questão da “Informação”.
Questão 5
Resposta: Alternativa D.
Justificativa: os dois níveis de atenção da Proteção Social são Proteção Social Básica e 
Proteção Social Especial (de alta e média complexidade).
Questão 6
Resposta: A assistência social no Brasil se caracterizava como “não política”. Era renegada 
como secundária e marginal no conjunto das políticas públicas e apoiada por décadas na 
matriz do favor, do clientelismo, do apadrinhamento e do mando. Possuía, dessa forma, 
pouca efetividade social.
Questão 7
Resposta: Seguridade Social pode ser definida como um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos 
à saúde, à previdência e à assistência social; Proteção Social pode ser definida como um 
conjunto de iniciativas públicas ou estatalmente reguladas para a provisão de serviços e 
benefícios sociais visando a enfrentar situações de risco social ou de privações sociais.
GABARITO
19
GABARITO
Questão 8
Resposta: O Programa Comunidade Solidária foi apresentado pelo governo como principal 
estratégia para enfrentar a pobreza no país, reforçando a tradição dessa área: a da 
fragmentação e de superposição de ações. A Medida Provisória repartiu e obscureceu em 
vários Ministérios as atribuições constitucionais previstas para a Assistência Social e, dessa 
forma, a Assistência Social ficou fragilizada e continuou sem uma clara definição enquanto 
política pública.
Questão 9
Resposta:
1. Prover Serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e ou especial 
para famílias, indivíduos e grupos que dela necessitem.
2. Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o 
acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e 
rural.
3. Assegurar que as ações no âmbito da Assistência Social tenham centralidade na família 
e que garantam a convivência familiar e comunitária.
Questão 10
Resposta: A segurança de convívio ocorre por meio da oferta pública de serviços continuados 
e de trabalhos socioeducativos que garantam a construção, restauração e fortalecimento de 
laços de pertencimento e vínculos sociais de natureza geracional, intergeracional, familiar, 
de vizinhança e societários.

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