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Portfólio 3º PEDAGOGIA

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
APÊNDICES	12
APÊNDICE A – Entrevistas	13
�
�
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho refere-se à entrevista com duas pedagogas, síntese do texto Diferenças Culturais, Cotidiano escolar e práticas pedagógicas de Vera Maria Ferrão Candau, e da perspectiva das pesquisadas referentes os conteúdos estudados durante o semestre.
E trata de como a diversidade cultural tem sido vista e trabalhada pelos educadores atuais, de como tem se informado e utilizado a tecnologia em suas práticas e ainda procurar compreender como a inclusão se dá no cotidiano escolar. Quem nunca se sentiu diferente por expressar um pensamento, ou até mesmo um hábito familiar que para você é “normal”, mas que para outro soa como “estranho” e “diferente”? Imagine esse sentimento em uma criança que esta se desenvolvendo, formando caráter. Não seria melhor se todos valorizassem e aprendessem a conviver com o que é diferente a ele.
Está organizado em nove laudas que trazem a constatação sobre o tema após a leitura de materiais referentes à questão. A metodologia utilizada foi à pesquisa em livros, artigos acadêmicos e materiais fornecidos pelos professores.
	Continue lendo para saber mais sobre a Educação e Diversidade em nossos dias.
2 desenvolvimento
Em entrevistas realizadas com duas profissionais atuantes no campo da pedagogia, sendo a primeira atuante na pedagogia escolar como docente em educação infantil como professora de Sala de Recurso – Educação Especial formada desde 2007.
Apresenta como maior dificuldade de seu trabalho orientar alguns professores em como adaptar o currículo e trabalhar com o aluno com dificuldade de aprendizagem, distúrbios, síndromes ou deficiências, pois há uma grande resistência dos mesmos na execução desse trabalho, alegando não ter um curso que o capacite para tal, não entendendo muitas vezes que essa capacitação cabe a nós buscar e construir em nossa prática, sempre procurando olhar esse aluno tentando alcançar seus anseios e o estimulando nesse sentido.
E como vantagem do seu trabalho apresenta poder perceber a alegria do aluno ao perceber que construiu seu conhecimento. Perceber como amadurecem quando constatam o quanto evoluíram, como aprenderam. Essa é a maior recompensa para um educador.
Em sua pratica pedagógica utiliza-se de tecnologia o tempo todo, pois trabalha com Recursos Multifuncionais, precisando fazer uso de computadores, lousas digital, lupas eletrônicas, teclados adaptados, software educativos, entre outros, contribuindo assim na realização e obtenção dos resultados pedagógicos almejados. 
Tecnologia não pode ser traduzida como algo que se liga na tomada. Seu conceito é bem mais amplo e nem sempre tangível. A tecnologia não se resume a equipamentos eletrônicos [...] Tampouco se restringe as redes digitais, como Internet e sua face gráfica, a Web. Segundo Kenki (2003, p. 18), tecnologia é o “[...] conjunto de conhecimento e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e á utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade [...]”. (Rampazzo, França, Badalotti e Favere, 2014 p. 5) 
No que se refere à inclusão, seu trabalho é diretamente ligado a alunos com dificuldade ou deficiência, a inclusão esta totalmente relacionada ao campo de atuação dessa profissional, dando suporte ao aluno e ao profissional.
A inclusão escolar é o processo global e dinâmico que pode tomar distintas formas, de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativo-escolar refere-se ao processo de educar – ensinar, no mesmo grupo a criança com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola. (Vagula, 2016, Web Aula 1).
Por se tratar de uma Sala de Recursos a professora justifica o pouco desenvolvimento de atividades que trabalhem a diversidade cultural.
A verdade é que não só ela como também muitos outros profissionais da área vem à diversidade cultural como algo externo ao seu trabalho ou a sua realidade.
Na reflexão pedagógica atual e, particularmente, da didática [...] a preocupação com as diferenças culturais é vista frequentemente como algo “externo”, recentemente incorporado a este campo, constituindo como um corpo estranho as suas preocupações. (Candau, 2011, p. 241).
E como conselho para os estudantes de pedagogia, menciona que é preciso ter consciência que não saíra do curso sabendo “tudo” nem será “especialista em nada”, se não continuar pesquisando e colocado em prática, suas descobertas em tentativas e estímulos no auxilio a construção do conhecimento pelo aluno. Pois como Paulo Freire já disse “é pensando criticamente a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Que saiba que será uma ponte um elo significativo nesse processo e por fim que desenvolva paciência, que sempre resulta em vinculo de amor criando e facilitando todo o trabalho pedagógico. Pois concorda com Paulo Freire, quando diz que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” e claro que, “não se pode falar de educação sem amor”.
Já a segunda entrevistada atua como Pedagoga Orientadora no ensino infantil e fundamental, formada desde 2004, participa de toda a organização da escola, organizando turmas, calendários, hora atividade e orientação aos professores.
Não expressa nenhuma dificuldade em seu trabalho. Mas é sabido que as escolas enfrentam dificuldades com a falta de recursos financeiros, para aquisição de matérias para adaptação de alunos com deficiências, ou para investimento em novas tecnologias como mostra pesquisa do Jornal Folha de São Paulo, que aponta que 48,8% dos professores do ensino fundamental 2 estão em escola com “acesso a internet insuficiente”.
FOREQUE, Flavia, Professores reclamam da falta de tecnologia no país, Folha de São Paulo, Brasília, 04 Jan. 2015.
A pedagoga não se expressa dizendo ser uma vantagem do seu trabalho, mas sim como uma oportunidade de desenvolver um trabalho que venha contribuir para o processo de aprendizagem dos alunos podem assim passar suas experiências para os demais colegas de trabalho.
Ela acredita na importância de envolver a escola e as aulas com a tecnologia, dizendo que a escola não pode ficar para traz diante de tantos avanços tecnológicos e que os professores devem utilizar e ensinar seus alunos a utiliza-los.
Segundo Baccega, (2005, p.10) 
Sabemos que a tecnologia está na escola. Não exatamente na forma de aparelhos sofisticados (ainda são tão poucas as que os possuem, disponíveis para todos), mas sim na cultura dos alunos que nela estão. Eles são resultado desse mundo pleno de tecnologias, dessa nova cultura, independentemente do nível socioeconômico a que pertencem.
No que se refere à inclusão o seu trabalho é em uma escola que trabalha com diversos alunos inclusos, tendo um centro de atendimento especializado, no qual atendem quatro modalidades que são: (S.R/ Mult.) Sala de Recursos/Multifuncional, (D.I) Deficiência intelectual, (D.V), Deficiência Visual e (D.A) Deficiência auditiva. E também prestam atendimento ao município. Para isso a escola precisou passar por reformas para Recber e atender melhor esses alunos.
Paulo Freire falou que a inclusão acontece quando, “Se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. Por isso como pedagoga orientadora apresenta a diversidade cultural como sendo algo de estrema relevância ao contexto educação. E que em suas práticas na escola desenvolve um trabalho voltado para atender seus alunos heterogêneos sem que ocorra exclusões. Ainda salienta que educar requer uma postura ética que valoriza as culturas, e que o conceito de diversidade é trabalhado em sala de aula para a superação do racismo, intolerância e de toda forma de preconceito, valorizando o ser humano como ele é, e aprendendo a interagir com o outro e o “diferente”.
Poissabemos que a diversidade é resultante das diferenças étnico-raciais, de gênero de classe, de habilidades físicas, econômicas, religiosas e outros, de atributos relacionados à identidade e que por isso, em nossa sociedade, definem a condição do sujeito. Portanto, a construção de atitudes de respeito ao outro esta ligada ao direito ao acesso a educação, à igualdade de oportunidades, bem como à participação na sociedade. Isso torna um grande desafio para as escolas à elaboração de bases pedagógicas que contemplem as diferenças singulares dos indivíduos e combatam a discriminação. (Barbosa, França, Silva e Offial, 2014 p. 56)
Como conselho aos estudantes de pedagogia deixa que o caminho é estudar, ter força de vontade, nunca se acomodar e parar de adquirir novos conhecimentos, pois os desafios são grandes.
	Quero apresentar agora a síntese do texto: Diferenças Culturais, Cotidiano escolar e práticas pedagógicas de Vera Maria Ferrão Candau.
Candau inicia expondo que diferentes grupos sociais estão conquistando espaço em diversos países e continentes. Em nosso país não é diferente, os movimentos sociais denunciam injustiças, desigualdades e descriminações, e reivindicam direitos de igualdade.
No âmbito da educação não há distinção e expõe práticas comuns no cotidiano escolar. Pois a cultura escolar dominante prioriza o comum o uniforme o homogêneo. Sobre essa visão as diferenças são vistas como um problema.
Na reflexão pedagógica atual, a preocupação com as diferenças culturais é vista frequentemente como algo “externo”, recentemente incorporado a este campo, que, no entanto é o que constitui as práticas educativas e esta ganhando mais evidência, pois educadores estão tomando consciência desse fato mostrando que questões relacionadas a diferenças na educação não é um problema inédito, não devendo ser tratado como novo, nem como moda, pois provocaria descontinuidade nos progressos já alcançados.
Intentando, agora um grande desafio que é tornar a escola capaz, para trabalhar com a diversidade sem negá-la, isola-la ou tolera-la, mas sim vista como um bem passando a ser conhecida e reconhecida como uma primazia pedagógica. 
A autora identifica ao longo da história, alguns marcos da construção do discurso sobre a diferença no campo pedagógico brasileiro, sobre esta ótica aponta as diferenças que se referem às características físicas sensoriais cognitivas e emocionais definindo cada individuo, apresenta a sociologia que traz como contribuição a relação entre as variáveis socioeconômicas e os processos educacionais sendo determinante quanto ao fracasso escolar. Porém as abordagens fundamentadas em correntes da psicologia e da sociologia trabalham as diferenças na perspectiva de garantir a conquista dos mesmos resultados, sendo assim predominando a homogeneização.
Ela cita Paulo Freire que traz algumas contribuições para o tema, como a importância da dimensão cultural nos processos de alfabetização de adultos superando uma visão puramente classista. Nos anos 90, Freire argumenta em defesa de uma educação libertadora que respeita a cultura e a experiência anterior dos educandos. E alerta sabre a cultura mediática que explora áreas esquecidas pela escola como pobreza e violência. No âmbito da educação não formal as contribuições de Freire se desenvolveram de forma significativa. Já a cultura escolar continua fortemente marcada pela logica da homogeneização das estratégias pedagógicas.
Contudo as diferenças culturais nas práticas pedagógicas vêm se afirmando, e ela esclarece os conceitos de cultura e diferença. A palavra cultura em seu emprego dá as noções de homem culto e inculto. Assim como o homem interage socialmente compartilhando de crenças, valores, visão de mundo entre outros a cultura também é um conceito que só existe a partir das diferenças.
Já quando se fala de diversidade e diferença a distinção entre ambos, utiliza-se o termo diversidade para expressar tolerância e respeito entre as diferentes culturas. As diferenças são então concebidas como realidades sócio-históricas e devem ser reconhecidas e valorizadas além de combatidas as tendências a transformá-las em desigualdades.
As relações culturais não são relações fantasiosas, e sim fatos históricos marcados por preconceito e descriminação. Há autores que vejam diversidade e diferença como sinônimos e outros que problematizam a relação entre eles. Mas para Candau a verdade é que é dessa interculturalidade que surge o que chamamos tradições e visões de mundo, por isso a perspectiva intercultural trabalha com o diálogo entre os diferentes saberes e conhecimentos, sem desvincular as questões da diferença e da desigualdade presentes.
A autora acrescenta que em relação à escola e cultura é possível através das experiências e observações constatar as dificuldades em lidar com os diferentes na prática educativa. Igualdade e diferença ainda são vistas como contrapostos e não como dimensões que tem necessidade uma da outra. Sendo possível ainda observar uma maior sensibilidade ao tema, mas muita dificuldade para por em prática.
Candau finaliza dizendo que diante das reflexões que desenvolveu,
 
É possível afirmar que ainda está longe de “instrumentalizar didaticamente a escola” para trabalhar com as diferenças, assim como de transformá-las em “vantagem pedagógica” (...) mas algumas buscas nesta direção estão presentes no cotidiano de nossas escolas. E acredita ser esse o caminho a trilhar para a construção de uma escola verdadeiramente democrática e justa, o que supõe articular igualdade e diferença. (Candau, 2011, p.253)
Sendo então necessário assumir uma postura de valorização positiva das diferenças e combate às descriminações em toda a dinâmica escolar, o que exige um trabalho coletivo dos educadores, assim como espações de formação continuada que abordem estas questões.
Quando analisadas juntas as entrevistas e o texto de Candau, é possível observar as semelhanças no que se diz respeito à como a diversidade cultural é vistas pelos profissionais e sociedade. Enquanto uns se mantém distantes como se o tema não fosse necessário as práticas de suas aulas outros procuram desenvolver trabalhos que produzem essa consciência de que somos diferentes e que as diferenças são necessárias e que esta intrínseca a instituição escola.
Quando falamos de diversidade cultural também falamos de descriminação e exclusão, apesar de parecerem assuntos diferentes, estão intimamente ligados, pois quanto mais diversidade há maior a descriminação e a exclusão. Como educadores devemos valorizar essa diversidade e ensinarmos aos alunos a valorizar e respeitar também.
Há uma necessidade de levar para dentro da escola discussões acerca do conceito de classe social, raça, gênero habilidades físicas, cujas relações nos distintos espaços sociais apresentam-se como conflituosas e contraditórias a fim de minimizar a discriminação sofrida por muitos alunos no ambiente escolar e na sociedade como um todo. (Barbosa, França, Silva e Offial, 2014, p. 55).
Contudo, ainda há muito que fazer para alcançarmos uma escola e sociedade que valorize de fato a nossa pluralidade cultural. Uma vez que pensamentos de descriminação, segregação estão enraizados culturalmente em nossa sociedade.
3 CONCLUSãO
Diante da reflexão do tema abordado pelas entrevistas e síntese do texto é possível observar que existem vários campos de atuação para um pedagogo e que muitas das dificuldades que enfrentam são comuns a várias funções.
Também é de fácil constatação de que as disciplinas estudadas têm muito a contribuir com o cotidiano da profissão em suas práticas, a onde os desafios são grandes e a caminhada para uma sociedade mais inclusiva é longa.
REFERÊNCIAS
BACCEGA, Maria Aparecida. Comunicação Educação e Tecnologia. 1ed. Ano x. São Paulo: Paulinas Editora, 2005.
BARBOSA, Ana Clarisse Alencar et al. Educação e Diversidade. Londrina: Distribuidora Educacional S.A. 2014.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. DiferençasCulturais, Cotidiano Escolar e Práticas Pedagogicas. Rio de Janeiro, 2011.
FOREQUE, Flavia. Professores reclamam da falta de tecnologia no país, Folha de São Paulo, Brasília, 04 Jan. 2015.
RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis et al. Educação e Tecnologia. Londrina: Distribuidora Educacional S.A. 2014.
VAGULA, Edilaine. Inclusão: Aspectos Históricos e Noções Básicas Sobre as Deficiências Intelectual, Visual e Auditiva. Unidade 1. Web Aula 1. 2016.
 
APÊNDICES
APÊNDICE A – Entrevistas
Primeira Professora:
1) Em que campo da pedagogia você atua?
R: Pedagogia Escolar
2) Em que ano você se formou?
R: 2007
3) Descreva as funções do seu cargo.
R: Atuo como professora de Sala de Recursos-Educação Especial
4) Quais as dificuldades do seu trabalho?
R: Acredito que a dificuldade maior seja em orientar alguns professores em como adaptar o currículo e trabalhar com o aluno com dificuldade de aprendizagem, distúrbios, síndromes ou deficiências, pois há uma grande resistência dos mesmos na execução desse trabalho, alegando não ter um curso que o capacite para tal, não entendendo muitas vezes que essa capacitação cabe a nós buscar e construir em nossa prática, sempre procurando olhar esse aluno tentando alcançar seus anseios e o estimulando nesse sentido.
5) Quais as vantagens do seu trabalho?
R: Perceber a alegria do aluno ao perceber que construiu seu conhecimento. Perceber como amadurecem quando constatam o quanto evoluíram, como aprenderam. Essa é a maior recompensa para um educador.
6) A tecnologia está presente em suas ações? De que maneira?
R: Sim, pois trabalho com Recursos Multifuncionais, desse modo preciso fazer uso de computadores, lousa digital, lupas eletrônicas, teclados adaptados, software educativo entre outros, o que contribui consideravelmente na realização e obtenção dos resultados pedagógicos almejados.
7) Há situações relacionadas à inclusão em seu campo de atuação?
R: Nesse caso, como trabalho diretamente com alunos com dificuldades ou deficiências, a inclusão está totalmente relacionada em meu campo de atuação, como suporte do aluno em questão e do professor desse aluno.
8) As questões de diversidade cultural são trabalhadas? De que maneira?
R: Tento de alguma maneira no trabalho realizado na Sala de Recursos englobar o desenvolvimento da práxis pedagógica dos conteúdos de diversidade cultural que os professores do ensino comum trabalham em suas classes.
9) Que conselhos você daria para um estudante de pedagogia que deseja realizar o mesmo trabalho que você?
R: Que esteja consciente que não sairá desse curso sabendo “tudo”, nem será especialista em nada se não continuar pesquisando e colocando em prática, suas descobertas em tentativas e estímulos no auxílio à construção do conhecimento pelo aluno. Que tenha consciência que será uma ponte, um elo significativo nesse processo, e por fim, que desenvolva paciência, que sempre resulta em vínculo de amor criado e facilita todo o trabalho pedagógico.
Segunda Professora:
1) Em que campo da pedagogia você atua?
R: Pedagoga Orientadora
2) Em que ano você se formou?
R: Minha formação em pedagogia foi no ano de 2004
3) Descreva as funções do seu cargo.
 Participar na organização das turmas, calendários do ano letivo, distribuição de aulas e turmas, elaboração do horário semanal.
Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e aperfeiçoamento do processo ensino/aprendizagem.
Orientar o professor no registro do livro de chamada.
Implementar a proposta curricular da escola de acordo com as politicas educacionais.
Sugerir projetos de acordo com a realidade da escola.
Acompanhar os professores em seus planejamentos.
Coordenar a escolha e a aquisição de matérias e equipamentos didáticos.
Organizar reuniões de estudo para reflexão e aprofundamento de temas referentes ao trabalho pedagógico da escola.
Promover reuniões com os pais ou responsáveis pelos alunos.
Acompanhar a frequência dos alunos.
Ajudar na administração da escola como um todo.
4) Quais as dificuldades do seu trabalho?
R: Quanto às dificuldades, às vezes surgem algumas, mas não são fora das normalidades de qualquer outra função.
5) Quais as vantagens do seu trabalho?
R: Não vejo como vantagem, mas sim oportunidade de desenvolver um trabalho que venha a contribuir para o processo de aprendizagem de nossos alunos podendo assim passar minhas experiências para os demais colegas de trabalho.
6) A tecnologia está presente em suas ações? De que maneira?
R: Com certeza, com os avanços tecnológicos a escola não pode ficar estacionada no tempo, deve se fazer um trabalho envolvendo todos, de maneira mais envolvente os nossos alunos, através do laboratório de informática, calculadoras, celulares, fazendo com que todos tenham contato com todo tipo de informação e noticias e também poder acompanhar os demais alunos.
7) Há situações relacionadas à inclusão em seu campo de atuação?
R: Sim. Temos alunos inclusos, pois em nossa escola, temos o centro de atendimento especializado no qual atendemos em quatro modalidades que são: (S.R/Mult) Sala de Recurso/Multifuncional, (D.I) Deficiência intelectual, (D.V) Deficiência visual, (D.A) Deficiência auditiva. Também temos atendimentos itinerantes do município. Inclusive a nossa escola teve que passar por reformas de adaptação para atendermos alunos especiais, inclusive de outras escolas da rede municipal.
8) As questões de diversidade cultural são trabalhadas? De que maneira?
R: A diversidade cultural é relevante no contexto da educação que prima pelo respeito às diferenças, a escola desenvolve um trabalho voltado para atender a sua clientela heterogênea sem exclusões, pois educar requer uma postura ética que valoriza as culturas. Trabalha-se a diversidade como conteúdo em sala de aula, com vista à superação do racismo da intolerância, enfim, do preconceito, valorizando o ser humano como ele é, na sua maneira de aprender e se interagir com os outros.
9) Que conselhos você daria para um estudante de pedagogia que deseja realizar o mesmo trabalho que você?
R: O caminho é estudar, ter força de vontade, nunca se acomodar e parar de adquirir novos conhecimentos, pois os desafios são grandes.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
Bruna camila freitas nascimento bauermann
dayane cristina dos santos
Educação e diversidade
Cascavel 
2016
Bruna camila freitas nascimento bauermann
dayane cristina dos santos
Educação e diversidade
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Pedagogia em Espaços Escolares e não Escolares; Educação e Tecnologia; educação Inclusiva e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS; Educação, Cidadania e Diversidade; Relações Étnicas – Raciais e Seminário Interdisciplinar III. 
Orientador: Prof. Amanda Zili, Eduardo Alberto da Silva, Leandro Leocácio, Lucy Mara Conceição, Sandra Regina dos Reis, Sandra Vedoato, Taisa Grasiela Gonçalves, Tatiane Jardim, Tirza Cosmos, Vilze Vidotti Costa.
Cascavel 
2016

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