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Metodologia_da_Pesquisa_Cient_fica_

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1 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
 
 
Disciplina Metodologia da Pesquisa Científica 
Tema 
O projeto de pesquisa, a monografia e o artigo 
científico 
Professor(a) Dalton Gean Perovano 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Trataremos a partir de agora sobre dois aspectos importantes 
relacionados à apresentação do documento científico: as modalidades mais 
utilizadas de documento científico, que são o projeto de pesquisa, a monografia 
e o artigo científico, e as normas para a apresentação adotadas na Uninter, que 
são baseadas nas diversas diretrizes da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT). 
A ABNT é considerada o foro nacional de normalização, reconhecida pela 
sociedade brasileira e pelo Governo Federal, desde a sua fundação no ano de 
1940. É uma entidade privada e sem fins lucrativos e membro fundador da 
International Organization for Standardization (ISO), da Comisión Panamericana 
de Normas Técnicas (Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización 
(AMN). 
A Associação tem a finalidade de elaborar e publicar Normas Brasileiras 
(ABNT NBR), elaboradas por intermédio de Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo 
Especiais (ABNT/CEE). 
Para assegurar as características desejáveis de qualidade, padronização 
e confiabilidade, a apresentação do documento científico, seja ele monografia, 
dissertação, tese, projeto de pesquisa, artigo científico, entre outros, deve seguir 
as normas específicas para cada item do documento científico, tais como: 
citações, nota de rodapé, referências e outros. A normalização objetiva prevenir 
e solucionar problemas, por intermédio de regras para a apresentação de 
documento científico, as quais seguem formas objetivas e neutras, 
possibilitando que o processo de pesquisa seja não apenas centrado na 
2 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
produção de conhecimento, mas também exposto de forma padronizada. 
Os conteúdos acadêmicos de pesquisa serão normalmente 
desenvolvidos na forma de projeto de pesquisa, monografia, dissertação, tese, 
trabalho acadêmico, artigo científico e memorial. 
Daremos especial atenção à elaboração do projeto de pesquisa, que 
possui peculiaridades que o distinguem da monografia pela natureza da sua 
finalidade, e que corresponde ao planejamento da pesquisa, envolvendo a 
discussão dos elementos estruturantes, a revisão de literatura, a discussão do 
método de pesquisa e previsão de recursos e o cronograma. 
Traremos sobre novas perspectivas para o cenário científico, como o 
artigo de revisão sistemática, o artigo de metanálise e os artigos empíricos. O 
artigo empírico, por exemplo, permite ao pesquisador relatar os procedimentos 
de campo, a partir de uma pesquisa já elaborada, ou ainda realizar uma 
investigação com um tema não extenso que enseja a coleta de dados em campo. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
Problematização 
 
 
Tema 
O projeto de pesquisa, a monografia e o 
artigo científico 
Assuntos envolvidos na trama 
O artigo científico elaborado a partir da 
monografia 
 
Exposição do problema ao aluno 
 
Um estudante de direito elaborou uma pesquisa sobre hábitos de 
consumo de drogas entre adolescentes, na faixa etária de 15 a 17 anos, baseado 
no § 1º do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 (Às mesmas medidas submete-se quem, 
para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à 
preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar 
dependência física ou psíquica). Os membros participantes da banca de defesa 
recomendaram ao aluno que o resultado dessa investigação científica fosse 
divulgado. A monografia adotou o enfoque qualitativo e previu como classificação 
a pesquisa bibliográfica. Ao buscar publicações para o registro de sua pesquisa 
monográfica, o aluno observou que apenas uma revista científica se enquadrava 
em sua linha de investigação científica, e exigia a pesquisa empírica elaborada 
na forma de artigo científico. 
Diante desse dilema, o que o pesquisador poderá fazer para elaborar, a 
partir da monografia, um artigo científico com resultados de análise de dados 
empíricos? 
 
Conteúdo teórico 
 
Nesta etapa de trabalho, trataremos sobre o projeto de pesquisa, a 
monografia e o artigo científico. O projeto de pesquisa deverá ser elaborado 
conforme as orientações dos desenhos qualitativos, quantitativo e misto. O 
roteiro de etapas poderá ser o mesmo para os desenhos qualitativo, quantitativo 
e misto, o que variará serão os métodos e procedimentos característicos de cada 
desenho mencionado. Como sabemos, o que determinará os desenhos de 
pesquisa será o problema a ser investigado. 
4 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
Os projetos de pesquisa correspondem a planos e procedimentos que 
devemos desenvolver em uma pesquisa científica, em estudos monográficos, 
dissertação e tese, e serão elaborados com base na natureza do problema que 
iremos investigar, ou seja, determinarão se o estudo será qualitativo, quantitativo 
ou misto. 
O projeto consistirá em algumas etapas predefinidas, tais como a 
formulação de problema, delimitação do tema, justificativa, hipótese, objetivos, 
fundamentação teórica, metodologia para a abordagem do problema, recursos, 
cronograma e referências. 
A idealização da pesquisa é uma ação racional, planejada e intencional 
do pesquisador. É nesse momento que iremos estudar propositalmente um 
episódio, fenômeno, comportamento humano, dentre outros, com as etapas 
investigativas sustentadas em perspectivas teórico-metodológicas. Nesse sentido, 
devemos realizar as seguintes perguntas às respectivas etapas de pesquisa, 
conforme previsto na figura a seguir. 
Figura – Questões sobre os componentes de um projeto de pesquisa 
 
 
 
Fonte: Creswell (2010, p. 38), adaptado pelo autor. 
O projeto de pesquisa, de acordo com a estrutura apresentada na figura 
possui a sequência de elementos textuais que se inicia na introdução e encerra 
5 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
no cronograma de pesquisa. 
Na introdução, são elencados os elementos estruturantes da pesquisa, ou 
seja, a definição do problema de pesquisa, a pergunta, a hipótese, o objetivo 
geral e os específicos e a justificativa. Nesse momento, devemos realizar a 
delimitação do tema de pesquisa e ter em mente que a introdução corresponde 
à pedra angular da investigação científica e, ao mesmo tempo, à vitrine, pois os 
leitores se interessarão pelo conteúdo se os termos estiverem devidamente 
delineados e com um bom estilo de redação científica. 
 
Monografia 
 
Depois de vencida a etapa de elaboração do projeto de pesquisa, estamos 
aptos para desenvolver a monografia. Conforme a NBR/ABNT, a monografia 
consiste na exposição exaustiva de um problema ou assunto específico, 
investigado cientificamente e, ainda, adotada na maioria dos cursos superiores 
e de pós-graduação lato sensu, como requisito parcial para conclusão do curso. 
A monografia permite o desenvolvimento, com certa profundidade, de um 
tema de pesquisa e o seu desdobramento a partir dos elementos estruturantes, 
bem como o desenvolvimento das demais etapas da pesquisa, como a revisão 
de literatura com investigações que permitam a aplicação de uma ou mais teorias 
para o entendimento de determinado fenômeno. 
Constitui ainda uma excelente oportunidade para exercitarmos os 
métodos de pesquisa, sejam nos desenhos qualitativos ou quantitativos. 
 
Artigo científico 
 
O artigo científico tem a finalidade de discutir os fenômenos a partir da 
exposição de resultados originais e sucintos de pesquisas realizadas, bem como 
apresentar uma síntese analítica de estudos realizados pelo próprio autor. 
Consiste na exposição sintética de tema ou assunto de maneira delimitadae 
específica, e com relativa profundidade de análise. Os artigos científicos, por sua 
natureza volúvel, são facilmente publicáveis em periódicos ou capítulos de livros. 
 
6 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
Como característica, os artigos científicos não são extensos e variam de 
cinco a vinte páginas, conforme a norma estabelecida pela instituição de ensino 
superior, periódico e outros. Nesse tipo de documento científico, são realizadas 
as abordagens temáticas mais completas possíveis, a exposição dos processos 
metodológicos e a discussão dos resultados de pesquisa. 
A norma ABNT NBR6022 (2003, p. 2) menciona que o artigo científico 
constitui parte de uma publicação com autoria declarada, com a discussão de 
ideias, métodos, técnicas, procedimentos e resultados em várias áreas do 
conhecimento. Assim, conforme estabelecido na ABNT NBR6022 (2003), os 
artigos científicos são caracterizados de duas maneiras: 
- Artigos de revisão, que têm por fim analisar e discutir resultados de 
pesquisas científicas, revisões bibliográficas e outros. 
- Artigos originais ou de divulgação, que proporcionam a abordagem 
de temas originais, como o relato de casos, comunicação, discussão acadêmica 
de temas sensíveis, entre outros. 
 
 
PROJETO DE PESQUISA E A MONOGRAFIA 
 
Vamos discutir mais um pouco sobre os documentos científicos e 
trataremos agora sobre o projeto de pesquisa. A revisão de literatura no projeto 
de pesquisa será um esboço das principais investigações científicas, obras 
literárias, relatos de pessoas e outras fontes que preliminarmente levantamos, 
assim como a teoria que elegemos para o seu desenvolvimento. 
A revisão de literatura tem a finalidade de descrever as principais 
investigações científicas, obras literárias e demais materiais, posicionar o nível 
de maturidade do objeto de pesquisa que escolhemos para investigar, além de 
orientar como as variáveis serão explicadas, correspondendo esse último ao 
papel da teoria na pesquisa. Nessa etapa do projeto de pesquisa, a revisão de 
literatura não deverá ser totalmente desenvolvida, uma vez que, no momento em 
que passarmos a elaborar a monografia, teremos um tempo maior para 
7 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
 
implementar os textos a partir do estudo prospectivo de outras pesquisas 
relacionadas ao nosso tema. 
A descrição da metodologia comporá a sequência dos enfoques, tipos de 
estudo, classificações de pesquisa e instrumentos de coleta de dados adotados. 
Assim como na revisão de literatura, iremos ampliar as descrições na fase da 
elaboração da monografia, com as implementações necessárias. Esse 
procedimento é necessário, uma vez que corremos o risco de planejarmos 
determinado procedimento na coleta de dados, por exemplo, e por qualquer 
razão termos de alterar as ações inicialmente previstas. 
Os recursos definirão as necessidades materiais e de serviços para a 
elaboração e a conclusão da pesquisa. Já a etapa de construção do cronograma 
definirá a temporalidade de cada uma das etapas da pesquisa. Na monografia, 
essa será a única etapa substituída na estrutura do projeto de pesquisa. 
A figura a seguir apresentará a sequência do projeto de pesquisa. 
 
Figura – Sequência conceitual para a elaboração do projeto de pesquisa 
 
 
Fonte: Perovano (2014, p. 210). 
 
A proposta apresentada nesta aula segue as orientações contidas nas 
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a 
apresentação de Projeto de Pesquisa1 (ABNT NBR 15.287, 2005), as quais têm 
a finalidade de planejar e organizar a proposta teórica e metodológica do trabalho 
científico. O Quadro 6.1 apresenta a sequência de elaboração do projeto de 
pesquisa: 
8 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
Quadro 6.1 - Sequência de elaboração do projeto de pesquisa 
 
 
ELEMENTO 
EXTERNO 
 CAPA (obrigatório) 
LOMBADA (opcional) 
 
 
E
L
E
M
E
N
T
O
S
 I
N
T
E
R
N
O
S
 
 
 
 
ELEMENTOS PRÉ- 
TEXTUAIS 
FOLHA DE ROSTO (obrigatório) 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional) 
LISTA DE TABELAS (opcional) 
LISTA DE QUADROS (opcional) 
LISTA DE ABREVIATURAS E 
SIGLAS 
(opcional) 
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional) 
SUMÁRIO (obrigatório) 
 
 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
1 INTRODUÇÃO (obrigatório) 
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA (obrigatório) 
1.2 HIPÓTESE (obrigatório) 
1.3 OBJETIVOS (obrigatório) 
1.3.1 Objetivo geral (obrigatório) 
1.3.2 Objetivos específicos (obrigatório) 
1.4 JUSTIFICATIVA (obrigatório) 
 
DESENVOLVIMENTO 
2 REVISÃO DE LITERATURA (obrigatório) 
3 METODOLOGIA (obrigatório) 
4 RECURSOS E CRONOGRAMA (obrigatório) 
ELEMENTOS PÓS- 
TEXTUAIS 
REFERÊNCIAS (obrigatório) 
GLOSSÁRIO (opcional) 
APÊNDICE (opcional) 
 
1 Ao preparar um projeto de pesquisa, sugere-se consultar as seguintes normas relacionadas: NBR 
6.032 – Abreviação de Títulos de Periódicos e Publicações Seriadas; NBR 6.022 – Informação e 
documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação; NBR 10.520 
– Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação; NBR 6.029 – 
Informação e documentação – Livros e folhetos – Apresentação; NBR 6.021 – Informação e 
documentação – Publicação periódica científica impressa – Apresentação; NBR 10.719 – 
Apresentação de Relatórios Técnico-Científicos; NBR 5.892 – Norma para Datar; NBR 10.521 – 
Numeração Internacional para Livro – ISBN – Reimpressa; NBR 6.024 – Informação e 
documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação; 
NBR 6.033 – Ordem Alfabética; NBR 10.526 – Editoração de Traduções; NBR 6.034 – Informação 
e documentação – Índice – Apresentação; NBR 6.023 – Informação e documentação – 
Referências – Elaboração; NBR 6.028 – Informação e documentação – Resumo – Apresentação; 
NBR 6.027 – Informação e documentação – Sumário 
– Apresentação; NBR 12.225 – Informação e documentação – Lombada – Apresentação; NBR 
14.724 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação; TB 49 – 
Terminologia de Documentos Técnico-Científicos. 
 
 
 ANEXO (opcional) 
ÍNDICE (opcional) 
Fonte: ABNT NBR 15287 (2005). 
 
Como podemos observar, a estrutura de um projeto de pesquisa 
compreenderá elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. O projeto de 
9 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
pesquisa poderá ser adotado basicamente para duas finalidades, conforme 
explicitado por Gil (2010): a pesquisa profissional e a acadêmica. Ambas as 
pesquisas demandarão a construção de uma rigorosa estrutura, que veremos na 
sequência. 
No que se refere à monografia, esta difere do projeto de pesquisa em 
alguns aspectos quanto à forma e ao conteúdo. No que se refere à forma 
(formalidade), a monografia possui elementos pré-textuais, não encontrados no 
projeto de pesquisa, sendo eles: dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo 
em língua vernácula e o resumo em língua estrangeira. Dos elementos textuais, 
retiramos o Capítulo 4, que define os recursos e o cronograma e será substituído 
na monografia pelos Capítulos 4 e 5 que passam a chamar análise e discussão 
de dados e conclusão, respectivamente. 
O quadro a seguir nos informa a sequência de elaboração de uma 
monografia. 
 
Quadro - Sequência de elaboração da monografia 
 
ELEMENTO 
EXTERNO 
 CAPA (obrigatório) 
LOMBADA (opcional) 
 
 
E
L
E
M
E
N
T
O
S
 
IN
T
E
R
N
O
S
 
 
 
 
 
ELEMENTOS PRÉ- 
TEXTUAIS 
FOLHA DE ROSTO (obrigatório) 
DEDICATÓRIA (opcional) 
AGRADECIMENTO (opcional) 
EPÍGRAFE (opcional) 
RESUMO NA LÍNGUA 
VERNÁCULA 
(obrigatório) 
RESUMO NA LÍNGUA 
ESTRANGEIRA 
(obrigatório) 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional) 
LISTA DE TABELAS (opcional) 
 
 LISTA DE QUADROS (opcional) 
LISTA DE ABREVIATURAS E 
SIGLAS 
(opcional) 
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional) 
SUMÁRIO (obrigatório) 
 
ELEMENTOS 
TEXTUAIS 
1 INTRODUÇÃO (obrigatório) 
2 REVISÃO DE LITERATURA (obrigatório)3 METODOLOGIA (obrigatório) 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE 
DADOS 
(obrigatório) 
5 CONCLUSÃO (obrigatório) 
10 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
ELEMENTOS PÓS- 
TEXTUAIS 
REFERÊNCIAS (obrigatório) 
GLOSSÁRIO (opcional) 
APÊNDICE (opcional) 
ANEXO (opcional) 
ÍNDICE (opcional) 
 
Fonte: ABNT NBR 14724 (2011). 
 
 
Salienta-se que nos elementos textuais, no capítulo 1 “Introdução”, não 
haverá na monografia (dissertação e tese) a subdivisão em seções para a 
descrição dos elementos estruturantes da pesquisa. Para os demais capítulos, 
haverá a quantidade de seções suficientes para o desenvolvimento das 
argumentações. 
 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Vamos apresentar de forma sucinta mais alguns tópicos sobre a 
elaboração de artigo científico. 
Além dos conceitos previstos na NBR ABNT6022, utilizaremos ainda 
algumas recomendações das normas da Associação de Psicologia Americana 
(APA), para a elaboração de artigos científicos. Essa normativa prevê outras 
subdivisões e considera duas modalidades de artigos científicos: os artigos de 
revisão de literatura e o artigo empírico. 
Segundo Koller, Couto e Hohebdorff (2014), os artigos de metanálise e de 
revisão sistemática são agrupados na categoria de artigos de revisão 
deliteratura. 
 
Os artigos de metanálise têm por finalidade o estudo de dados estatísticos 
de pesquisas já realizadas, tais como a comparação de pesquisas e 
levantamento (senso populacional, senso escolar, levantamento epidemiológico 
e outros). Os dados trabalhados são derivados basicamente da leitura de 
planilhas estatísticas, fórmulas e gráficos, que são agrupados, comparados e 
analisados, e consistem no exame de um conjunto de elementos empíricos 
provenientes de estudos já publicados. 
 
11 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
No artigo de revisão sistemática, os estudos são realizados a partir de 
investigações científicas já publicadas e sob um mesmo objeto de pesquisa. 
Assim, ao elaborarmos o artigo de revisão sistemática, realizaremos o 
levantamento, a seleção e a coleta dos materiais, com a posterior avaliação 
crítica e a síntese dos resultados de pesquisa, o que poderá incluir elementos do 
diagnóstico de metanálise. 
A terceira categoria de artigo científico é o empírico. Nesse tipo de artigo, 
poderemos realizar a etapa de uma pesquisa de campo, a partir de um tema 
absolutamente delimitado, considerando-se que o espaço para a revisão de 
literatura e de análise e discussão nessa categoria de artigo é pequeno. Em geral, 
o artigo empírico é elaborado com a extensão de vinte a trinta páginas e nos permite 
realizar a investigação empírica (tal como o levantamento de dados) de determinado 
fenômeno de maneira célere, não permitindo, no entanto, profundidade de análise 
e também não garantindo a generalização de resultados. Por outro lado, permite-
nos um planejamento para desvelar questões de pesquisa pontuais e com 
resultados rápidos em investigações de pequeno porte, com a finalidade de 
responder a uma determinada pergunta de pesquisa. 
O quadro a seguir apresenta a estrutura por capítulos referente às três 
categorias de artigos científicos. Nos artigos de revisão sistemática e metanálise, 
como realizaremos as análises sobre materiais já publicados, a própria revisão 
de literatura, ao apresentarmos os conceitos ou dados estatísticos, já 
realizaremos simultaneamente a elucidação dos dados com as respectivas 
conclusões. No artigo empírico, devemos descrever os métodos de pesquisa 
empregados e a análise de dados coletados em campo com a respectiva 
discussão à luz da teoria ou conceito. 
 
Quadro - Estrutura por capítulos das categorias de artigos científicos 
 
 
Revisão sistemática Metanálise Empírico 
1 INTRODUÇÃO 
2 REVISÃO DE 
LITERATURA 
3 CONCLUSÃO 
1 INTRODUÇÃO 
2 REVISÃO DE 
LITERATURA 
3 CONCLUSÃO 
1 INTRODUÇÃO 
2 REVISÃO DE 
LITERATURA 
3 METODOLOGIA 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO 
5 CONCLUSÃO 
12 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
Podemos construir um artigo de revisão de literatura a partir de uma 
monografia, dissertação de mestrado ou tese de doutorado. Nesse caso, será 
possível expormos um capítulo ou parte deste em um artigo científico, ou ainda 
transformar o contexto da monografia em artigo científico, no entanto, devemos 
tomar o cuidado de sempre contextualizar o conteúdo integral da pesquisa, 
privilegiando aspectos como os principais aspectos encontrados na revisão de 
literatura, um resumo da metodologia empregada e os principais resultados 
encontrados. 
A elaboração do artigo científico de revisão de literatura seguirá os 
seguintes passos, de acordo com a figura a seguir. 
 
 
Figura – Etapas da elaboração do artigo de revisão de literatura 
 
 
 
Uma prática que podemos adotar com muita eficiência na elaboração do 
artigo científico é o fichamento, pois encontraremos muitos referenciais e 
devemos realizar a seleção dos trechos dos textos de forma criteriosa e ligados 
com seu tema de pesquisa. 
As partes do documento de pesquisa 
 
Vamos apresentar e discutir a finalidade da estrutura comum das partes 
que compõem o projeto de pesquisa e a monografia. Vale ressaltar que tão 
importante quanto sabermos o correto posicionamento sequencial das partes 
constituintes do projeto de pesquisa e da monografia é sabermos o como e a 
razão de cada parte existir. 
Começaremos então pelos elementos pré-textuais, que antecedem o 
conteúdo textual e informam ao leitor a estrutura do trabalho de pesquisa. 
13 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
Trataremos sobre as formas de apresentação gráfica, baseadas nas 
orientações da NBR 14724 (ABNT, 2011), que trata sobre Trabalhos 
Acadêmicos, da NBR 15287 (ABNT, 2011), que discorre sobre o Projeto de 
Pesquisa e demais normas para a apresentação de documentos científicos da 
ABNT. 
 
Capa 
 
A capa deverá ser apresentada no formato A4 (21 cm x 29,7 cm), e 
consistirá no primeiro elemento que encontraremos em um documento científico; 
ela apresentará as informações iniciais do trabalho de pesquisa. Na capa, 
encontraremos os seguintes elementos na ordem sequencial: nome da 
instituição de ensino superior (ou outra organização), nome do autor, tema da 
pesquisa (subtítulo, caso houver), cidade da instituição de ensino superior (ou 
organização) e ano de depósito (entrega) do documento científico. 
 
 
Lombada ou dorso 
 
A lombada ou dorso constitui elementos opcionais e reúne os cadernos 
ou as folhas do trabalho de pesquisa. Em ordem sequencial, de cima para baixo, 
a lombada deverá conter: o nome do(s) autor(es), título, subtítulo (caso tiver), 
indicação de volume (se houver) e a data. Os elementos impressos na lombada 
poderão ser inseridos na horizontal ou de forma descendente. 
 
 
Folha de rosto 
 
Além dos dados que compõem a capa, a folha de rosto contém a nota 
indicativa de natureza acadêmica, cujo objetivo é apontar a finalidade do projeto, 
a disciplina que está relacionada e o orientador da pesquisa. 
 
 
Termo ou folha de aprovação 
 
O termo ou a folha de aprovação é um elemento obrigatório adotado em 
trabalhos de conclusão de curso (TCC). As monografias, dissertações e teses, 
14 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
após o processo de aprovação e correção, deverão ter o termo de aprovação do 
trabalho de pesquisa, que será situado logo após a folha de rosto. O termo de 
aprovação deverá apresentar a seguinte sequência: a expressão termo ou folha 
de aprovação centralizada em letras maiúsculas negritadas no tamanho normal 
na primeira linha do texto; o nome do autor em letras maiúsculas, o título e 
subtítulo deverá ser redigido em letras maiúsculas; o texto de aprovação em 
letras maiúscula e minúsculas; a nota de indicação de natureza acadêmica, o 
objetivo, o nome da instituição e a área de concentração; o nome doorientador 
e a instituição a que é filiado em letras maiúsculas e minúsculas e a assinatura; 
o nome dos membros da comissão e instituição a que são filiados em letra 
maiúscula e minúsculas e as assinaturas; e o local em letra maiúscula e 
minúsculas e a data de aprovação. 
 
 
Dedicatória 
 
A dedicatória é um elemento opcional que consiste na homenagem do 
autor a alguém com significado para o pesquisador. O texto poderá ser 
apresentado em página distinta, na sequência do termo ou folha de aprovação e 
inserido na parte inferior direita da página. 
 
 
Agradecimento 
 
O agradecimento também é um elemento opcional e constitui o momento 
em que o autor menciona outra(s) pessoa(s) ou instituição(ões) que o 
apoiou(aram) ou que contribuiu(íram) de forma significativa para a elaboração da 
pesquisa. O agradecimento será apresentado em página distinta, logo após a 
dedicatória, com a palavra “agradecimento” redigida na primeira linha do texto, 
centralizada e em maiúsculo negritada. Caso o agradecimento seja um texto 
curto, deverá ser inscrito na parte inferior direita do texto. Quando o texto do 
agradecimento for curto, poderá ser escrito na mesma página da dedicatória, a 
partir da metade inferior direita da página e com a letra e entrelinhamento normal 
e menor, de forma que a última linha do agradecimento seja posicionada na 
margem inferior da página. 
15 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
 
Epígrafe 
 
A epígrafe é um elemento opcional e consiste na inscrição de um texto em 
prosa ou composição poética que tenha embasado o trabalho e deve ser seguida 
de autoria, que será colocada com alinhamento à direita. O texto será alinhado 
à direita. Em tese ou dissertação, a epígrafe será inserida em página distinta, 
logo após o agradecimento, e poderá também ser inserida nas folhas iniciais de 
cada seção primária. 
 
 
Resumo na língua vernácula 
 
O resumo na língua do texto, ou vernácula, é um elemento obrigatório na 
elaboração de monografia, dissertação e tese e consiste na apresentação 
concisa do trabalho de pesquisa, destacando-se os aspectos mais relevantes do 
texto. No resumo, devemos considerar, na sequência, o objetivo da pesquisa, o 
método adotado, os principais resultados e sua conclusão. O texto do resumo 
deverá conter uma redação concisa e afirmativa, com os termos elaborados na 
voz ativa. No texto, deve-se evitar o uso de citações, símbolos e contrações, 
fórmulas, equações, diagramas e outros elementos de apoio. A frase inicial do 
resumo deve explicar o tema da pesquisa e indicar a classificação dela (estudo 
de caso, pesquisa bibliográfica, pesquisa-ação, outros). Em monografias, 
dissertações e teses, o texto deverá ser apresentado em folha distinta, com a 
palavra “resumo” centralizada e em caixa alta. O texto do resumo será separado 
do título “resumo” por uma linha, e redigido com no mínimo 150 (cento e 
cinquenta) e no máximo 500 (quinhentas) palavras, com o uso de letra normal e 
entrelinhamento simples. O texto será alinhado à esquerda e sem recuo de 
parágrafo. As palavras-chave serão separadas por 1,5 cm (um vírgula cinco 
centímetros) do texto do resumo, alinhadas à esquerda e sem recuo de 
parágrafo. 
 
Resumo em língua estrangeira 
 
O resumo em língua estrangeira, obrigatório em dissertações e teses, 
16 
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seguirá os mesmos critérios de elaboração do resumo em língua vernácula. O 
título será apresentado conforme o idioma adotado e será: abstract em inglês; 
resumen em espanhol; résumé em francês; reassunto em italiano e 
zusammenfassung em alemão. As palavras-chave deverão ser redigidas de 
acordo com uma das cinco línguas eleitas para a elaboração do resumo. 
 
Listas: ilustração, tabelas, quadros, abreviaturas e siglas e símbolos 
 
As listas serão elaboradas e dispostas na seguinte sequência: lista de 
ilustrações, lista de tabelas, lista de quadros, lista de abreviaturas e siglas, lista 
de símbolos. Cada lista terá uma ou mais páginas a parte com o título redigido 
em caixa alta, em negrito e centralizado. As listas de ilustrações e tabelas 
seguirão a ordem sequencial numérica de aparecimento no texto, e as listas de 
abreviaturas e siglas serão sequenciadas em ordem alfabética. 
As ilustrações se referirão a qualquer elemento que facilite a visualização 
pictórica ou gráfica de um determinado conceito, e poderão ser apresentadas na 
forma de gráficos, organogramas, fluxogramas, diagramas, plantas, desenhos, 
fotografias, mapas e outros. 
As tabelas agrupam e apresentam as informações estatísticas, 
representadas por variáveis nominais, discretas e/ou contínuas. Já os quadros 
exibem as informações de variáveis nominais. Salienta-se que os textos que 
compõem os quadros deverão ser sintéticos e concentrar elevado conteúdo 
conceitual. 
Nas ilustrações e nos quadros, o título será descrito abaixo dos quadros 
ou ilustrações e, logo em seguida, a inscrição da Fonte de dados (se houver). 
No caso da tabela, o título será redigido acima da matriz de dados e, após esta, 
a Fonte (caso houver). 
 
 
Sumário 
 
O sumário consiste em um elemento obrigatório e apresenta a sequência 
da pesquisa científica. O sumário, que deverá ser apresentado em página 
17 
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distinta, é dividido em seções, sendo a primária denominada de capítulo. No 
sumário, serão apresentados apenas os elementos textuais, com indicativos 
numéricos, e pós-textuais, sem as indicações numéricas. Caso a pesquisa seja 
apresentada em mais de um volume, cada livro terá um sumário. 
 
 
Os elementos textuais 
 
Os elementos textuais constituem o foco do processo da produção 
científica e serão construídos na forma de capítulos e as respectivas seções. A 
composição será iniciada pela introdução, revisão de literatura, metodologia, 
recursos e cronograma. 
 
Introdução 
 
Os elementos textuais iniciam com a introdução à pesquisa. Basicamente, 
a introdução tratará dos elementos estruturantes da pesquisa, ou seja, o 
problema de pesquisa, pergunta, hipótese, objetivos geral e específicos e a 
justificativa, que serão sequencialmente numerados em seção secundária. O 
exemplo a seguir é de um capítulo introdutório de um projeto de pesquisa: 
 
 
 
Nos demais documentos científicos (monografia, dissertação e tese), os 
elementos estruturantes, apresentados no quadro anterior, não serão 
numerados, uma vez que serão dispostos na forma de parágrafos, mas com a 
indicação de cada um dos elementos mencionados. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Problema de pesquisa 
1.2 Pergunta 
1.3 Hipótese 
1.4 Objetivos 
1.4.1 Objetivo geral 
1.4.2 Objetivos específicos 
1.5 Justificativa 
18 
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Revisão de literatura 
 
Na revisão de literatura, realizaremos o levantamento das principais 
pesquisas relacionadas ao objeto em estudo, que poderá ainda incluir a adoção 
de uma ou mais teorias que contemplem a complexidade do tema abordado. 
A revisão de literatura poderá ocupar até sessenta por cento do volume 
de produção escrita de uma pesquisa científica, uma vez que a finalidade 
primordial desse capítulo são descrever as propriedades das variáveis ou temas 
abordados na pesquisa, apresentar as atualizações sobre o tema e entender o 
comportamento das variáveis por intermédio da teoria. 
 
Metodologia 
 
Nessa etapa da pesquisa, serão discutidos os materiais e métodos 
empregados nela. Os métodos deverão ser criteriosamente descritos, devendo- 
se considerar materiais, técnicas e equipamentos adotados, a fim de que o 
experimento seja reproduzido (repetido) com a mesma exatidão. No capítulo 
correspondente à metodologia, devemos contemplar os seguintes tópicos, que 
serão elaborados na forma de seções secundárias com suas respectivas 
divisões, caso necessário: o enfoquede pesquisa, o tipo de estudo, a 
classificação do estudo e os instrumentos de coleta de dados, que são 
informações recomendadas em qualquer investigação científica, sob pena de 
comprometer severamente o desenho de pesquisa. Os métodos desenvolvidos 
ou adaptados pelo pesquisador deverão não apenas ser devidamente 
justificados, mas também apontar as suas vantagens em relação ao já existente. 
Deve-se fazer referências (citações do autor) aos métodos e técnicas já 
conhecidos, e não descrições, e as técnicas novas devem ser descritas com 
detalhes, podendo ser adotados croquis, fotografias e outros recursos 
necessários. As hipóteses e as generalizações empíricas não mencionadas no 
trabalho de pesquisa serão evitadas. Os dados estatísticos, de acordo com a sua 
natureza, deverão constar no texto ou figurar como apêndice ou anexo. O 
Exemplo a seguir apresenta a estrutura básica da composição da sequência 
19 
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metodológica, conforme segue: 
 
 
 
 
Salientamos que, na monografia, dissertação ou tese, a sequência será o 
Capítulo 4, “Análise e discussão de dados”, e o Capítulo 5, “conclusão”. O 
Capítulo 4 do projeto de pesquisa será denominado de “recursos e cronograma”, 
que será discutido a seguir. 
 
 
Recursos e cronograma 
 
Os recursos e o cronograma serão apresentados exclusivamente no 
projeto de pesquisa. A descrição dos recursos consiste em apresentar a 
estimativa de gastos que serão utilizados no projeto de pesquisa. Nesse sentido, 
de acordo com Gil (2010), sugere-se a elaboração de orçamento, segundo os 
itens de despesa, e deverá ser mencionada a indicação de quantidades, o custo 
unitário e o total. Os itens serão agrupados em seções e conforme a necessidade 
prevista na pesquisa, de acordo com o quadro a seguir. 
 
Quadro – Recursos necessários à realização da pesquisa 
 
Tipo de despesa Definição 
Material permanente Consistem em bens de durabilidade prolongada e permanecem 
após a finalização do projeto, tais como notebook, impressora, 
veículo, equipamento de laboratório e outros; 
Material de consumo São materiais que não possuem durabilidade prolongada e 
consumidos durante o decorrer do projeto, tais como papel sulfite, 
cartucho para impressora, combustível automotor, outros; 
Diárias Servem para custear as despesas com alimentação e 
hospedagem das pessoas envolvidas com a pesquisa; 
3 METODOLOGIA 
3.1 Enfoque de pesquisa 
3.2 Tipo de estudo 
3.3 Classificação da pesquisa 
3.4 Instrumentos de coleta de dados 
20 
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Passagens e despesas 
com locomoção 
São as despesas decorrentes do custeio de passagens com 
transporte aéreo, terrestre ou marítimo e outras demandas 
relacionadas; 
Outros serviços de 
terceiros 
Esses serviços poderão incluir locação, fretes, adaptação de 
espaços em imóveis e outros. 
Fonte: Gil (2010, p. 146). 
 
 
Caso parte dos gastos seja custeado pelo pesquisador, os itens previstos 
deverão constar na planilha de custos, uma vez que faz parte da previsão 
orçamentária. 
O cronograma define as etapas de realização da pesquisa a partir de uma 
escala de tempo, em que será previsto todo o processo da investigação 
científica. 
De acordo com Perovano (2014, p. 212): 
 
O gráfico de Gantt é o próprio cronograma físico do projeto e para a 
sua elaboração o pesquisador deve levantar todas as tarefas 
necessárias para a execução do projeto, que ficarão configuradas em 
duas fases: a elaboração do Projeto de Pesquisa e a elaboração do 
relatório de pesquisa (monografia, dissertação, tese). As duas fases 
mencionadas serão ordenadas em atividades, ou seja, o 
estabelecimento de uma sequência racional entre elas, mostrando o 
que se faz em cada momento. 
A elaboração do cronograma se dará a partir de uma tabela que 
contemplará todas as fases da pesquisa, e inclui tanto o próprio projeto de 
pesquisa como o documento científico a ser elaborado (monografia, dissertação 
ou tese). 
No modelo de cronograma de pesquisa mencionado na tabela a seguir, 
da esquerda para a direita, podemos observar uma sequência numérica que 
estabelecerá as fases da pesquisa. 
Na coluna denominada de fases, encontraremos a primeira fase que será 
destinada à construção do projeto de pesquisa e a segunda fase, ao documento 
de pesquisa final. A coluna atividades descreve em ordem 
21 
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sequencial todas as etapas previstas. A última coluna menciona as datas 
previstas para a consecução de cada uma das etapas. Caso alguma etapa não 
seja cumprida de acordo com o planejado (com antecipação ou atraso), devemos 
imediatamente avisar ao orientador da pesquisa e ao departamento a que a 
investigação estiver vinculada, com a respectiva alteração do cronograma. 
 
Tabela – Modelo de cronograma de pesquisa 
 
 
 
Análise e discussão dos dados de pesquisa 
 
Após a etapa de coleta de dados empíricos ou bibliográficos, passaremos 
a realizar a análise e a discussão dos dados da investigação científica, que serão 
apresentados de forma precisa e clara. Os dados serão analisados, interpretados 
e, concomitantemente, discutidos à luz da teoria ou conceitos. Os dados serão 
agrupados e interpretados, segundo a técnica adotada pelo pesquisador, com 
absoluta isenção de julgamento pessoal. Os dados provenientes da pesquisa 
serão analisados e relacionados com os principais fatos relacionados ao tema 
investigado. Na fase da discussão, o pesquisador poderá: descrever e relacionar 
a causa e o efeito; justificar o tema de pesquisa, esclarecer as exceções, as 
modificações, teorias e outros; indicar as aplicações e limitações da teoria eleita, 
assim como os aspectos que modifiquem ou confirmem a teoria adotada, 
podendo ser apresentadas novas perspectivas para a continuidade da pesquisa. 
 
 
Conclusão 
22 
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VENERAL, D.; ANCÂNTARA, S. A. Direito aplicado. Curitiba: Editora Intersaberes, 2014. 
 
 
Na conclusão, serão apresentadas as considerações finais do trabalho de 
pesquisa, e ela será baseada nos elementos textuais. A finalidade dessa parte é 
recuperar as principais conclusões parciais desenvolvidas desde o capítulo 
introdutório até a análise e a discussão dos dados de pesquisa, com a 
apresentação de propostas e sugestões para outras investigações científicas. 
 
 
Elementos pós-textuais 
 
Os elementos pós-textuais fornecem aos pesquisadores e demais leitores 
a complementação ao trabalho e são constituídos de referências, glossário, 
apêndice, anexo e índice. 
 
 
Referências 
 
A referência é um elemento obrigatório, conforme especificado na NBR 
6023/2002, e nela encontramos todos os trechos citados no texto (autores, 
instituições, livros, páginas de internet, entre outros), o que nos permite a 
identificação de documentos impressos, virtuais ou outras formas de 
apresentação, mencionados de forma explícita no transcurso do trabalho. 
As referências deverão estar relacionadas com cada citação inserida nos 
textos da pesquisa, portanto, não devemos incluir quaisquer elementos que não 
foram citados no decorrer da elaboração do texto. As referências serão 
elaboradas e inseridas em uma única lista e ordenadas em ordem alfabética. O 
título “Referências” deverá ser negritado, centralizado e sem o indicativo 
numérico. 
Na sequência, apresentaremos as formas mais usuais de referências: 
Referência de livro considerado no todo – impresso: 
23 
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Referência de livro considerado no todo – internet: 
 
 
Referência de parte de livro impresso – capítulo, fragmento e volume: 
 
 
Referência de tese, dissertação e monografia – impresso: 
 
 
Referência de tese, dissertação e monografia – internet: 
 
 
Referência de artigo de periódico– impresso: 
 
 
Referência de evento científico considerado no todo – congresso, seminário, 
simpósio, reunião, colóquio, e outros – impresso: 
SILVEIRA, S. A. da (Org.). Cidadania e redes digitais. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 
2010. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/98897904/Cidadania-e-redes-digitais>. Acesso 
em: 28 fev. 2014. 
COPETTI, F.; KREBS, R. J. As propriedades da pessoa na perspectiva do paradigma 
bioecológico. In: KOLLER, S. H. Ecologia do desenvolvimento humano: pesquisa e 
intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. p. 125-148. 
PEROVANO. D. G. A formação de conceitos sobre drogas pelos estudantes do quinto ano 
do ensino fundamental: uma leitura histórico-cultural-bioecológica da prevenção às drogas. 
331 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, 
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011. 
HADDAD, L. A ecologia do atendimento infantil: construindo um modelo de sistema unificado 
de cuidado e educação. 336 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. Disponível em: 
<http://file:///C:/Users/Dalton%20Perovano/Downloads/TDE.pdf>. Acesso em: 22 set. 2015. 
FURTADO, E. F.; LAUCHT, M.; SCHMIDT, M. Estudo longitudinal prospectivo sobre risco de 
adoecimento psiquiátrico na infância e alcoolismo paterno. Revista de Psiquiatria Clínica, São 
Paulo, v. 29, p. 71-80, out. 2002. 
http://pt.scribd.com/doc/98897904/Cidadania-e-redes-digitais
24 
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Referência de norma técnica: 
 
 
Referência de documentos jurídicos: 
 
 
Referência de e-mail: 
 
 
Referência na língua estrangeira (título em itálico): 
 
 
 
Referência que gere sigla (título em itálico): 
CONGRESSO SULAMERICANO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 4., 2015. Curitiba. Anais... 
Curitiba: Faculdade Internacional, 2015. 
 
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL PENAL, 3., 
2009, Natal. Resumo das comunicações... Natal: Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, 2009. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.724: Informação e 
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. São Paulo: 2011. 
BRASIL. Lei n. 11.343 de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas 
Públicas sobre Drogas. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 ago. 
2006. 
SILVA. L. Relatório de notícias. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: 
j.canelli@mp3.com.it, em: 27/07/2015. 
 
CENTRO DE TECNOLOGIA AVANÇADA. L. Biblioteca de protótipos. Licenciamento de 
telemática. [Mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por: tecnodgp@syslog.com, em: 
28/02/2014. 
BERENSON. Content analysis in Communication research. New York: Hafner, 1984. 
mailto:j.canelli@mp3.com.it
mailto:tecnodgp@syslog.com
25 
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Citações e referências com um, dois, três e mais de três autores: 
 
As citações dos autores serão escritas de duas formas, a citação na sentença e 
após ela. A citação na sentença será redigida com somente a primeira letra do 
autor em maiúsculo e a citação pós-sentença escrita com todas as letras em 
caixa alta. Na citação de dois autores fora da sentença, os nomes serão 
separados pela conjunção “e”, e pós-sentença por ponto e vírgula. Na citação de 
três autores, na sentença, os nomes dos autores serão separados, 
respectivamente, por vírgula e a conjunção “e”, e pós-sentença, por ponto e 
vírgula. Com a citação de mais de três autores, será indicado o primeiro autor 
seguido de et al. (do latim et alii) e, havendo a necessidade, pode-se indicar 
todos os autores. 
Um autor: 
 
Na citação Na sentença - Para Black (1999, p. 34), ... 
Pós-sentença - ... (BLACK, 1999, P. 34). 
Nas referências BLACK, T. R. Doing qualitative research. London: Sage, 1999. 
 
Dois autores 
 
Na citação Na sentença - Para Miles e Huberman (1986, p. 87), ... 
Pós-sentença - ... (MILES; HUBERMAN, 1986, p. 87). 
Nas referências MILES, M. B., HUBERMAN, A. M. Qualitative data anaIysis: a 
sourcebook of newmethods. Beverly Hills: Sage Publications, 1986. 
 
 
 
 
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS (CEBRID). 
VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes 
do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras. 
Escola Paulista de Medicina. São Paulo, 2010. 
26 
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Três autores 
 
 
Na citação Na sentença - Conforme Campos, Torres e Guimarães (2004, 
p. 134), ... 
Pós-sentença - ... (CAMPOS; TORRES; GUIMARÃES, 2004, p. 
134). 
Nas referências CAMPOS, P. H. F.; TORRES, A. R. R.; GUIMARÃES, S. P. 
Sistemas de representação e mediação simbólica da violência 
na escola. São Paulo: Educação e Cultura Contemporânea, 2004. 
 
 
Mais de três autores 
 
 
Na citação Na sentença - Segundo Kuperman et al. (1999, p. 125), … 
Pós-sentença - ... (KUPERMAN; SCHLOSSER; LIDRAL; 
REICH, 1999, p. 125). 
Nas referências KUPERMAN, S.; SCHLOSSER, S. S.; LIDRAL, J.; REICH, W. 
Relationship of child psychopathology to parental alcoholism 
and antisocial personality disorder. Washington: Journal 
American Academy Child Adolescent Psychiatry, 1999. 
 
Glossário 
 
O glossário é um elemento de suporte que esclarece termos técnicos, 
termos de uso restrito, palavras pouco conhecidas acompanhadas de suas 
definições. Todos os termos deverão ser apresentados em ordem alfabética, em 
uma página distinta, com a palavra “GLOSSÁRIO” negritada e centralizada ao 
alto da página. 
 
Apêndice 
 
O apêndice é um documento, texto, planilhas numéricas ou outros, 
elaborados pelo próprio autor e derivados da mesma pesquisa em referência. 
Esses elementos mencionados são incorporados ao final do trabalho com a 
finalidade de auxiliar na argumentação científica. Cada apêndice deverá ser 
obrigatoriamente mencionado em algum momento do texto, com a menção 
“APÊNDICE A”, “APÊNDICE B”, bem como incluídos se forem imprescindíveis. 
27 
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Anexos 
 
Os anexos são documentos, planilhas, textos, fotografias, entre outros 
não elaborados pelo autor ou ainda, mesmo que elaborado pelo autor, derivado 
de outro trabalho científico ou fonte. Esse elemento provê à pesquisa o apoio 
ilustrativo e para a compreensão de partes do texto. Caso haja mais de um 
anexo, deverá ser escrito “ANEXO A – Fotografias do local de aterrissagem”, 
“ANEXO B – Representação dos movimentos de placas tectônicas”. 
Finalizamos esta aula com o estudo dos principais aspectos sobre a 
estrutura de apresentação de documentos científicos. Salientamos que o foco da 
pesquisa científica consiste no profundo conhecimento dos métodos de 
pesquisa, juntamente com o objeto de pesquisa, teoria e demais aspectos 
intrínsecos da investigação científica. 
 
 
Orientação para digitação: 
Formato e impressão 
Os textos serão apresentados em papel branco, formato A4 (210 mm x 
297 mm), impressos em apenas uma das faces da folha, com exceção da folha 
de rosto que conterá a ficha catalográfica (como elemento opcional e impressa 
no seu verso). O texto deverá ser digitado em cor preta, exceto as ilustrações 
que podem ser coloridas. Por razões socioambientais e de contenção de 
recursos financeiros, o documento científico poderá ser impresso frente e verso.
 A impressão do documento científico deverá ser realizada 
em impressora jato de tinta, laser ou em padrão similar. 
 
Margens 
 
De acordo com o quadro a seguir, as folhas devem apresentar as 
seguintes margens: 
Margens para folha A4 (210 mm x 297 mm) 
 
28 
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Margem Tamanho 
Esquerda 3 cm 
Direita 2 cm 
Superior 3 cm 
Inferior 2 cm 
 
 
Fonte 
 
Para a formataçãodo trabalho científico, deverão ser utilizadas as 
seguintes configurações de fonte: 
 
 
Configuração da fonte Descrição 
Tipo de letra Arial. 
 
 
 
 
 
 
 
Tamanho 12 
Para todo o texto. 
Títulos das partes e/ou capítulos (seção primária), negrito 
e com letras maiúsculas. 
Títulos das seções secundárias, sem negrito e com letras 
maiúsculas. 
Títulos das seções terciárias e quaternárias, apenas a 
primeira letra maiúscula (exceto para nomes próprios e 
siglas), sem negrito. 
Na seção quinária, caso seja subdividida em alíneas – que 
é precedida por letras minúsculas e parênteses, e a sua 
subdivisão é a subalínea que é precedida por sucessivos 
hífens quantos forem os tópicos. 
 
 
Tamanho 10 
Legendas de tabelas e ilustrações, nota de rodapé, 
legenda de ilustração, tabela, quadro, gráfico, nota 
com a indicação de natureza acadêmica, ficha 
catalográfica e 
paginação. 
Citações longas (mais de três linhas). 
29 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
Espaçamento e entrelinhamento 
 
Na formatação do trabalho, devem-se observar os seguintes 
espaçamentos: 
 
 
Configuração do espaçamento Descrição 
 
1,5 cm 
Texto normal 
Os títulos das seções e subseções deverão ser 
separados do texto que os precede e que os sucede por 
dois espaços de 1,5 cm. 
 
 
1 cm (espaço simples) 
Citações longas, notas de rodapé e os resumos em 
vernácula e em língua estrangeira, referências, notas de 
rodapé, citação longa, legenda de ilustração, tabela, 
quadro, gráfico, ficha catalográfica, nota indicando a 
natureza acadêmica. 
Legendas de tabelas e ilustrações com duas linhas ou 
mais. 
Na lista de referências Devem ser separadas por espaço simples, dentro da 
mesma referência, e dois espaços simples entre uma e 
outra referência. 
Para ilustrações e tabelas Devem ser separados do texto que os precede e que os 
sucede por dois espaços 1,5 cm 
Elementos de apoio Legendas de tabelas, quadros e ilustrações com duas 
linhas ou mais: espaço simples. 
 
Alinhamento 
 
Observar os seguintes alinhamentos para a folha A4 (210 mm x 297 
mm): 
 
Descrição Localização no texto 
Do texto Justificado. 
Recuo de primeira linha do parágrafo 1,25 cm. 
Recuo de parágrafo para citação direta com mais 
de três linhas 
4 cm, partindo da margem esquerda. 
Títulos das seções e subseções À esquerda. 
30 
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Títulos sem indicativos numéricos (erratas, 
resumo, listas, sumário, referências etc.) 
Centralizado. 
Títulos das partes e/ou capítulos (seção primária) Alinhados à esquerda. 
Títulos das tabelas e ilustrações À esquerda, com a segunda e demais 
linhas começando sob a primeira letra do 
próprio título. 
 
 
Paginação 
 
Para a numeração das folhas, devem-se utilizar os seguintes critérios: 
 
a. A partir da folha de rosto, as folhas do trabalho devem ser 
sequencialmente contadas, mas não numeradas. 
b. A numeração irá aparecer apenas a partir da primeira folha da parte 
textual (Introdução) e deverá ser escrita em algarismos arábicos, no canto 
superior direito da página, e a dois centímetros da borda superior. 
c. As folhas iniciais, que são os elementos pré-textuais, são contadas, mas 
não numeradas. Salienta-se que a capa não deverá ser contabilizada por 
se tratar de elemento externo. 
d. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser 
mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao 
último volume. 
e. No apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira 
contínua e sua paginação deve dar segmento à do texto principal. 
 
Numeração das seções 
 
Segundo a NBR 14724 (2011), deve-se adotar a numeração progressiva 
para as seções do texto. Os títulos das seções primárias (que correspondem aos 
capítulos), por serem as principais divisões do texto, deverão iniciar em folha 
distinta. A numeração progressiva será limitada até a seção quinária. Assim, 
recomenda-se que não sejam utilizados ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal 
após o indicativo de seção ou de seu título. 
31 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
No texto e no sumário, os títulos devem ser destacados gradativamente, 
conforme o exemplo a seguir. 
Exemplo: 
 
 
Divisão em seções 
1 SEÇÃO PRIMÁRIA 
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 
1.1.1 Seção terciária 
1.1.1.1 Seção quaternária 
1.1.1.1.1 Seção quinária 
a) alínea; 
- subalínea 
 
] 
 
 
 
 
 
Exemplo de títulos de seções 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
2.2 A EDUCAÇÃO PARA TODOS NA PERSPECTIVA NACIONAL 
2.1.1 O Plano Nacional de Educação (PNE) 
2.1.1.1 O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) 
2.1.1.1.1 Empresários do Movimento Todos pela Educação 
2.1.1.1.1 Metas do Movimento Todos pela Educação 
a) A adoção do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) como 
indicador para as escolas situadas na periferia do município de Outono Alegre: 
- Número de participantes na Prova Brasil, no ano de 2015. 
- Escore médio municipal na Prova Brasil, no ano de 2015. 
32 
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Numeração de tabelas, quadros, ilustrações, equações e fórmulas 
 
A numeração de tabelas, quadros, ilustrações, equações e fórmulas, deve 
ser escrita com algarismos arábicos, de modo crescente e na sequência de cada 
um dos elementos citados. Devem ser separadas do título por travessão (IBGE, 
1993, p. 12 e 13). 
Exemplo: 
 
 
 
 
Citações 
 
A citação consiste na menção de texto extraído de outras fontes, de 
maneira direta ou indireta, que tem a finalidade de sustentar, delinear, elucidar 
ou ilustrar o tema em estudo, e serão classificadas: 
 
Modalidades de citações 
 
Descrição Localização no texto 
Citação direta – transcrição literal 
do texto de outro autor. 
Citação curta (com menos de três linhas) – deve ser 
escrita dentro do texto, entre aspas e com a indicação da 
fonte (autor, ano e página) que deve aparecer no 
texto, nas referências bibliográficas ou em rodapé. 
Citação longa (com mais de três linhas) – deve ser 
digitada em fonte tamanho 10, com recuo a 4 cm da 
margem esquerda, entrelinhamento simples, sem 
aspas, e com a indicação da fonte junto ao texto. 
Citação indireta Constitui o resumo ou a síntese das ideias (com a 
ausência das impressões pessoais do pesquisador) de 
um texto ou autor. Aparece em forma textual normal, 
porém a fonte de onde foi retirada a informação (autor e 
ano da publicação) deverá ser indicada. 
TABELA 15 – CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 
33 
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Os três trechos de textos a seguir representam, respectivamente, 
exemplos de citação direta curta, citação direta longa e citação indireta: 
 
 
Citação direta curta: 
 
 
 
Citação direta longa: 
 
 
 
Citação indireta (paráfrase): 
 
Esses discursos são pensados através de modelos construídos a partir de 
“teorias de explicação da realidade e de suas transformações as quais se 
constituem transposições para o plano das ideias de relações sociais muito 
determinadas” (CHAUÍ, 1984, p. 10). 
Para Bronfenbrenner, 
 
As explicações sobre aquilo que fazemos serão encontradas nas 
interações entre as características das pessoas e seus ambientes, 
passados e presentes. Os efeitos principais estão na interação. Se 
quisermos mudar os comportamentos, precisamos mudar os 
ambientes. (1996, p.7) 
O problema é ampliado na constatação de Cicillini (2002), quando menciona a 
simplificação dos conteúdos e montagem de situações chegando-se a um nível 
de informação em que são excluídos aspectos essenciais do conhecimento, por 
vezes, tornando-o incompreensível para o estudante e criando-se a imagem de 
que a ciência é um refinamento do senso comum. 
34 
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A citação indireta poderá ser a paráfrase e a condensação. A paráfrase 
consistena expressão da ideia de outro autor, sem que os sentidos expressos 
sejam modificados. A condensação é a síntese (abreviação ou sinopse) de um 
texto longo, que poderá ser de um capítulo de uma obra, uma seção ou parte de 
uma pesquisa, sem que a ideia do autor seja modificada (transformada). 
Outra forma é a citação de citação, que deve ser indicada pelo sobrenome 
do autor seguido da expressão latina apud (ou citado por), seguido do 
sobrenome da obra consultada, em minúsculas, conforme segue: 
 
 
 
 
 
Uso de siglas e abreviaturas: 
 
 
Siglas 
 
De acordo com a NBR 15287 (ABNT, 2011), sigla é o nome dado ao 
conjunto de letras iniciais dos vocábulos que compõem o nome de uma 
organização, instituição, programa, tratado, entre outros. Quando mencionada 
pela primeira vez no texto, deverá ser escrita a sua forma por extenso e entre 
parênteses a sigla. Após esse procedimento, a sigla poderá aparecer sempre 
que houver a necessidade de sua menção no texto. Deve-se utilizar apenas as 
A escola possui papel importante, segundo Durkhein (1925, citado por NAVARRO, 1947, p. 34), 
que é o de oferecer a educação moral, que regula as relações entre os indivíduos nos seus 
aspectos mais básicos. 
Ou: 
Durkhein (1925, citado por NAVARRO, 1947, p. 34). 
 
Na nota de rodapé: 
DURKHEIN, E. L´educación morale. Paris: Alcan, 1925. 
 
Na lista de referências: 
NAVARRO, M. L. La educación moral. Buenos Aires: Losada, 1947. 
35 
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siglas já existentes (consagradas) devendo ser escrita de forma precisa e 
completa, conforme segue: 
 
 
Para a utilização da sigla, no decorrer do texto, deve-se primeiramente 
escrever a forma por extenso com a sigla entre parênteses e, a partir daí, a 
utilização desta na extensão do texto sem parênteses. Na sua inscrição, não 
devem ser adotados pontos intermediários ou final e, no caso de haver mais de 
uma sigla no trabalho de pesquisa, deve-se criar a lista de siglas. As siglas com 
até três letras deverão ser escritas com letras maiúsculas: 
 
 
As siglas com quatro letras ou mais, com a representação de cada letra 
com a palavra do respectivo termo, deverão ser escritas em maiúsculo: 
 
 
As siglas que representam palavras pronunciáveis deverão ser escritas 
com a primeira letra maiúscula: 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
As ações do World Wildlife Fund (WWF) são baseadas em sólido 
conhecimento científico sobre meio ambiente e sustentabilidade 
ambiental. Nesse processo de trabalho, o WWF identifica problemas de 
conservação ambiental, desenvolvendo e implementando com parceiros 
estratégicos projetos com soluções inteligentes. 
Agência Nacional de Saúde (ANS) 
Inquérito Policial (IP) 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
36 
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Utilizar a letra “s” (minúscula) para indicar o plural das siglas somente 
quando a concordância gramatical exigir: 
 
 
 
No caso do uso de siglas estrangeiras, será adotado o nome e a sigla em 
português, quando existir a respectiva tradução, ou a forma original da sigla 
estrangeira, quando não houver sua correspondência em português: 
 
 
 
Abreviaturas 
 
A NBR 15287 (ABNT, 2011) menciona que a abreviatura estabelece um 
recurso convencional da língua escrita em representar de maneira resumida 
certas palavras ou expressões. O seu uso deve ser evitado, ao máximo, no texto 
preferindo-se adotar em quadros, tabelas, listas ou em documentos tais como 
dicionários, manuais técnicos e outros. Ao realizar a abreviação de determinada 
palavra, o pesquisador deverá consultar o dicionário ou normas específicas de 
referência sobre o assunto, a fim de se assegurar da sua existência prévia. No 
caso de não existir previamente a palavra, o pesquisador poderá criar a sigla, 
que deve sempre terminar em consoante: 
 
Os Encarregados dos dois IPs concluíram haver indício de crime praticado pelos 
indiciados. 
Organização das Nações Unidas (ONU) 
 
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) 
 
University of California in Los Angeles (UCLA) 
coord. (coordenador) 
Unid. (Unidade) 
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No caso da abreviação de palavras com encontro consonantal, deve-se 
realizar a abreviatura com a última consoante, conforme segue: 
 
 
 
Deve-se evitar o uso de abreviaturas que se referem a mais de uma 
palavra com a mesma raiz, tais como: 
 
 
 
Deve-se utilizar a letra “s” minúscula para a indicação de plural nas 
abreviaturas que representam títulos ou formas de tratamento ou quando a 
concordância exigir: 
 
 
Ao final da enumeração de itens, devemos evitar o uso do termo “etc.” 
recomendando-se o uso de “entre outros” ou apenas “e outros”. 
 
 
Símbolos e unidades de medidas 
 
Os símbolos, segundo Ferreira (1986), são elementos gráficos ou objetos 
que representam e/ou indicam os elementos importantes para o esclarecimento 
ou realização de alguma coisa. Os símbolos adotados 
cresc. (crescimento) 
pág. (página) 
mús. (música) 
Musicol. (musicologia) 
V. Sas. (Vossas Senhorias) 
profas. (professoras) 
38 
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obedecem ao padrão internacional de metrologia e, no Brasil, o órgão 
responsável por manter atualizado o quadro geral de unidades é o Instituto 
Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro). As 
unidades de medidas mais usuais são as que seguem: 
 
 
 
 
Descrição Símbolos 
As medidas (lineares, de volume, peso, outros), de forma abreviada 
quando vinculadas a um número, com letras minúsculas e sem “s” 
para indicar plural, com especo entre o valor numérico e 
a unidade de medida. 
30 cm, 15 km, 5 g, 25 cm3 
Por extenso quando a medida não está associada a número. Pode-se observar a 
ocorrência de vários 
centímetros cúbicos de 
granizo (...) 
Quando os símbolos têm origem em nomes de pessoas, aparecem 
em letra maiúscula, sem posto ou “s” para indicar o plural. 
J (Joule) 
W (Watt) 
Não adotar o ponto final após a grafia do símbolo, exceto se for o 
final da frase. 
Adicionar 23,5 g de cloreto 
de potássio na solução. 
 
 
 
 
Números 
 
Os números serão classificados em: 
 
Tipo de numeral Relação Exemplo 
Cardinal Indica quantidade determinada Li sete livros em dois meses. 
Ordinal Indica ordenamento em 
determinada relação 
A segunda estrada é a mais segura. 
Fracionário Indica as partes de certa 
quantidade 
Um quarto da população. 
Multiplicativo Indica o número de vezes que 
uma quantidade é multiplicada 
O partido político precisa do triplo de 
votos estimados. 
39 
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Coletivo Indica o conjunto de elementos 
de um número exato 
O que equivale a três arrobas de boi? 
 
 
Considera-se o “zero” e o termo “ambos” e “ambas” como numerais. 
 
 
a. Algarismos arábicos: 
 
 
1) São normalmente expressos em algarismos arábicos, mas 
poderão ser redigidos por extenso: 
 
 
2) Usado na forma mista, com o numeral seguido da palavra que 
designa a ordem de grandeza, para a indicação de unidades acima 
de mil redondos: 
 
 
 
3) Apresentado na forma mista, com o numeral seguido da palavra 
que designa ordem de grandeza, a fim de evitar equívocos, fraudes 
ou erro de digitação: 
 
 
4) Deve-se escrever por extenso os números expressos em uma só 
palavra quando não se quer destacar a quantidade referida: 
 
Cada computador da sala de aula deverá ser compartilhado por quatro 
alunos. 
A China possui 1,32 bilhão de habitantes. 
O custo da propriedade é de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). 
Na projeção realizada pelo Núcleo de Estatística, o município A levará mais 
de cinco anos para alcançar a mesma nota alcançada pelo município B na 
Avaliação da Alfabetização Infantil (ProvinhaBrasil). 
40 
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5) Quando houver, em uma mesma frase, números maiores e 
menores que 11, deverão ser escritos em algarismos arábicos: 
 
 
 
6) Deve-se usar o número ordinal até nove, para artigos de leis, 
decretos, portarias, e outros: 
 
 
 
7) Evitar o uso de algarismos no início da frase, e, quando for 
inevitável, deve-se adotar na forma por extenso. Deve-se ainda 
evitar o uso de cardinal antes de mil (Ex.: um mil). 
 
 
 
b. Algarismo ordinal: 
 
 
Serão escritos por extenso, do primeiro ao décimo. 
 
 
1) Do número 11º em diante serão escritos em algarismos arábicos, 
seguido do símbolo que representa a ordem e sem espaçamento: 
 
 
 
2) Usa-se o cardinal de dez em diante, para normas jurídicas e 
administrativas: 
 
Na biblioteca encontramos quatro livros de química e 14 de física. 
Art. 5º da Constituição Estadual do Paraná. 
Terceiro décimo 11.º 23.º 91º 230º 
Artigo 10 Artigo 26 
41 
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c. Algarismos romanos: 
 
 
Os algarismos romanos são usualmente adotados para: 
 
Tipologia Forma de uso 
Séculos Século XXI, século XIX a.C. 
Ordenação de títulos de realeza, nobreza e 
clérigos 
Henrique XVIII 
Pio XII 
Divisões da Forças Armadas XXII Batalhão de Polícia Militar 
V Divisão de Exército 
Sequência de dinastias VII Dinastia 
Sequência de conclaves, reuniões e fatos que 
ocorrem periodicamente 
XXVII Jogos da Natureza 
IV Trienal de Música 
Episódios que não sejam periódicos Segunda Guerra Mundial 
Primeiro Dinastia 
 
 
d. Algarismos fracionários: 
 
 
As frações são utilizadas da seguinte forma: 
 
Tipologia Forma de uso 
Por extenso quando o numerador e denominador 
estiverem entre um de dez 
Um quarto da população 
brasileira. 
Com algarismos arábicos quando o denominador 
for maior que dez 
2/17 
Os números contendo decimais não deverão ser 
redigidos por extenso 
14, 25 0,7 
 
 
 
e. Percentagem: 
42 
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A percentagem deverá ser apresentada em algarismos arábicos e 
seguida do símbolo “%” sem espaçamento, conforme segue: 
 
 
 
f. Quantias monetárias: 
 
 
A representação das quantias monetárias seguirá os critérios: 
 
 
Tipologia Forma de uso 
Uso de algarismos arábicos seguido da unidade 
monetária 
10 reais 
34 euros 
Quantias abaixo de mil para números redondos 70 reais 
Quantias abaixo de mil para números 
quebrados poderão ser apresentadas de duas 
formas 
O custo de produção será 7,12 reais. 
O custo de produção será R$ 7,12. 
Quantia acima de mil para números redondos 
poderá ser apresentada de duas maneiras 
A variação de preço ficou em 2 mil reais. 
A variação de preço ficou em R$ 2 mil. 
Quantia acima de mil para números quebrados, 
deve-se adotar a forma mista – símbolo da 
unidade de medida e unidade de milhar por 
extenso 
A manutenção estimada dos veículos do 
governo, para o próximo ano, será de R$ 
3,128 milhões. 
Dar preferência para a simplificação de quantias R$ 9,8 milhões (R$ 9.800.000,00) 
 
 
 
 
Equações e fórmulas 
 
Quando as equações e fórmulas aparecem na sequência normal do texto, 
aconselha-se o uso de uma entrelinha maior que abranja todos os seus 
elementos (índices, expoentes, entre outros): 
7% 58,5% 
43 
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Ao serem destacadas do parágrafo, as equações e fórmulas serão 
centralizadas: 
 
 
 
Quando houver várias equações e fórmulas ao longo do texto, deve-se 
identificá-las com números sequenciais (no capítulo ou ao longo do texto): 
 
 
 
As equações e fórmulas apresentadas fora do texto normal deverão ser 
centralizadas e, se necessário, numeradas. Caso forem fragmentadas em mais 
de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de 
igualdade ou depois dos sinais de operação. 
 
 
Uso do negrito, grifo ou itálico 
 
O uso dos recursos tipográficos negrito, grifo ou itálico será adotado para 
destacar determinados conteúdos do texto. O pesquisador deverá cuidar para 
que o uso dos recursos mencionados seja equilibrado e uniforme, a fim de evitar 
o uso excessivo de destaques no texto. Os recursos tipográficos citados, com o 
que se destaca o elemento Título, devem ser uniformes em todas as referências 
de um mesmo documento. O recurso “itálico” deverá ser adotado para a 
inscrição de termos em língua estrangeira, títulos de livros, periódicos, 
CH2 = CHOCH3 
C = f (SMA) 
K = 3 x 10+7 L3 x h-1 x mol-3 
X = Xo + Vot + (a/2)t² (1) 
44 
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filmes e peças, músicas, esculturas, pinturas, nomes científicos de espécies, 
palavras ou expressões latinas e gregas e outros, citados no texto. O uso do grifo 
deverá ser feito quando forem adotadas transcrições, citação dentro de citação 
ou realce do texto, e também poderão ser substituídas por aspas. O uso do 
“negrito” no conteúdo do texto é pouco indicado, e, quando usado, deve-se 
adotar apenas para destacar letras ou palavras. 
 
 
Nota de rodapé 
 
As notas de rodapé servem basicamente para que o pesquisador insira 
observações, indicações ou acréscimos ao texto, fontes de origem do 
documento, complementação de ideias e conceitos, comentários, 
esclarecimentos, explanações e traduções. O uso da nota de rodapé tem ainda 
a finalidade de que o conteúdo inserido não interfira na sequência lógica do seu 
desenvolvimento e as notas deverão ser situadas no rodapé da página. Além 
disso, deverão ser digitadas no tamanho 10, com alinhamento justificado, e 
dentro das margens, e deverão ficar separadas do texto por um espaço simples 
e por um filete de 3 cm partindo da margem esquerda. A numeração da nota de 
rodapé é realizada com algarismos arábicos, com numeração única e 
consecutiva, independente de capítulo ou parte, e aparece no rodapé da mesma 
página que trouxer o texto citado. A primeira menção de uma nota de fonte 
(citação realizada na nota de rodapé) deverá apresentar todos os elementos 
essenciais da referência, e, nas indicações posteriores, utilizaremos os seguintes 
recursos: 
a. Ibidem (Ibid.= na mesma obra): usado quando se fizerem várias 
citações de uma mesma publicação, variando apenas a paginação. 
 
1 ROMANS, 2002, p. 249. 
 
2 Ibid., p. 217. 
45 
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b. Idem (Id.= do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de 
citação do mesmo autor, mas com obra diferente. 
 
 
 
c. Opus citatum (op. cit.= na obra citada): usada em seguida do nome 
do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, 
quando houver intercalações de outras notas. 
 
 
d. Apud (citado por): menção de um texto de que não se conseguiu 
acesso ao original, mas do qual se tomou conhecimento por citação 
em outro trabalho. 
 
 
 
 
Problematização 
 
Possíveis soluções e seus feedbacks 
 
Pesquisa elaborada a partir de uma monografia com classificação de 
pesquisa bibliográfica, para a construção de um artigo científico com resultados 
1 Groos (1913, apud MATHAUS, 2005, p. 96) – ou, 
 
2 Groos (1913, citado por MATHAUS, 2005, p. 96). 
Id., 2005, p. 5. 
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005, p. 7. 
1 WITGESTEIN, 1999, p. 86. 
 
2 CLARINS, 2009, p. 82. 
 
3 WITGESTEIN, op. cit., p. 103. 
46 
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de análise de dados empíricos. 
 
Considerando que a monografia tem como classificação de pesquisa 
bibiográfica, servirá de suporte conceitual e teórico para a etapa de coleta de 
dados complementares, para a elaboração de um artigo empírico, em que 
tematiza os hábitos de consumo de drogas entre adolescentes na faixa etária de 
15 a 17 anos, baseado no § 1º do art. 28 da Lei n. 11.343/2006.O pesquisador 
deverá reelaborar o desenho metodológico da pesquisa, com a previsão da 
coleta de dados em campo, e consignar, no capítulo correspondente, que na 
pesquisa monográfica foi adotado o suporte conceitual e teórico para a nova 
análise e discussão dos dados de pesquisa, na elaboração do artigo empírico. 
Quanto aos métodos a serem empregados, o pesquisador deverá adotar 
conforme a disponibilidade e condições de coleta dos dados no campo, que 
poderá ser a partir de entrevistas, aplicação de questionário, observação, grupo 
focal, entre outros, previstos na matriz metodológica, já estudada na terceira 
aula. 
 
 
Síntese 
 
Trabalhamos nesta aula a discussão e a apresentação de três 
documentos científicos: o Projeto de Pesquisa, a Monografia e o Artigo Científico. 
Em relação ao Projeto de Pesquisa e à Monografia, devemos prestar especial 
atenção na construção do Capítulo 1, “Introdução”, que deverá ser definitiva para 
os dois documentos científicos. Já a revisão de literatura, no Projeto de Pesquisa, 
deverá ser construída para apontar as principais bibliografias que serão 
consultadas, portanto, não constitui uma etapa já concluída. 
Nesse sentido, realizaremos uma breve revisão sobre os principais 
conceitos para a elaboração do Projeto de Pesquisa, da Monografia e do Artigo 
Científico, conforme segue: 
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- A elaboração do projeto de pesquisa será baseada na natureza do 
problema que iremos investigar. 
- O roteiro de etapas (problema de pesquisa, delimitação do tema, 
justificativa, hipótese, objetivos, fundamentação teórica, 
metodologia, recursos e cronograma e as referências) poderá ser 
o mesmo para os desenhos qualitativo, quantitativo e misto; 
- Na descrição da metodologia, realizaremos a composição da 
sequência dos enfoques, tipos de estudo, classificações de 
pesquisa e instrumentos de coleta de dados. 
- Os recursos para a pesquisa definirão as necessidades materiais e 
de serviços para a realização da pesquisa, e o cronograma definirá 
a temporalidade de cada uma das etapas da pesquisa. 
- A monografia consiste na exposição exaustiva de um problema ou 
assunto específico, investigado cientificamente. Difere do projeto 
de pesquisa na forma e no conteúdo. 
- O artigo científico tem a finalidade de realizar uma exposição 
sintética de tema ou assunto de maneira delimitada e específica, e 
com relativa profundidade de análise. 
Os artigos científicos, por sua natureza, são facilmente publicáveis em 
periódicos ou capítulos de livros e podemos encontrar duas categorizações na 
norma ABNT NBR6022: os artigos de revisão e originais. A Associação de 
Psicologia Americana (APA) apresenta as seguintes categorias de artigos 
científicos: os artigos de revisão de literatura, que se subdividem em artigo de 
revisão sistemática e de metanálise e os artigos empíricos. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMA 
48 
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REGULAMENTADORA BRASILEIRA (ABNT NBR 15287). NBR15287: 
Informação e documentação — Projeto de pesquisa — Apresentação. São 
Paulo: 2011. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMA 
REGULAMENTADORA BRASILEIRA (ABNT NBR 14724). NBR14724: 
Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. São 
Paulo: 2011. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMA 
REGULAMENTADORA BRASILEIRA (ABNT NBR6022). NBR6022: informação 
e documentação – apresentação de artigo em publicação periódica científica 
impressa. São Paulo: 2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NORMA 
REGULAMENTADORA BRASILEIRA (ABNT NBR 6023). NBR6023: 
Informação e documentação - Referências – Elaboração. São Paulo: 2002. 
 
CRESWELL. J. W. Research design: qualitative, quantitative and mixed 
methods approaches. Thousands Oaks: Sage, 2002. 
 
GIL. A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
 
KOLLER, S. H.; COUTO, M. P. de P.; HOHENDORFF, J. (Orgs.) Manual de 
produção científica. Porto Alegre: Penso, 2014. 
 
PEROVANO. Manual de Metodologia Científica para a Segurança Pública e 
Defesa Social. Curitiba: Juruá Editora, 2014.

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