AULA 3 e 4 - GLICONEOGÊNESE E VIA DAS PENTOSES-FOSFATO

1 1/09/2018 1 GLICONEOGÊNESE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE BIOQUÍMICA II Profa. Danila Souza Oliveira Coque iro \uf0fc Via anabólica usualmente diferente da catabólica \uf0fc Compartilhamen to de e nzimas \uf0e0 ma s ao menos um pa sso exclusivo de cada via \uf0fc Reguladas de madeira coo dernada e recíproca \uf0fc Usam energia do ATP, NADH ou NADP \uf0e0 síntese Ponto de retorno \uf0fc Formação de glicose a part ir de precurso res diferente das hexoses \uf0fc Via universa l \uf0e0 animais , v egetais, fu ngos e microrganismos Gliconeogênese Lactato , piruvato , glicerol e alguns aminoácidos \uf0e0 glicose \uf0fc Formação de glicose a part ir de precurso res diferente das hexoses \uf0fc Via universa l \uf0e0 animais, v egetais , fu ngos e microrganismos Gliconeogênese Proteínas e gorduras armazenadas \uf0e0 sacarose \uf0fc Formação de glicose a part ir de precurso res diferente das hexoses \uf0fc Via universa l \uf0e0 animais, v egetais, fu ngos e microrganismos Gliconeogênese Acetato , lactato e proprio nato \uf0e0 glicose Difere em aspectos regulat órios Nelson; Cox, 2014 1 1/09/2018 2 Gliconeogênese (2) lactato Aminoácidos (2) Glicerol Glicose (2) Triose fosfato (2) Oxaloacetato (2) Piruvato Frutose Proprionato Aminoácidos \uf0fc Essencial para sobrevivência \uf0fc Níveis de glicose no sangue devem ser mantidos para suportar o metabolismo \uf0fc Tecidos que usam glicose como seu sustrato primári o \uf0fc Permite a manutenção dos níveis sanguineos de glicose muito tempo depois da glico se da dieta ter sido absorvida Gliconeogênese \uf0fc Uma necessidade dos mamíferos \uf0fc Necessidade diária para o organismo \uf0e0 + de 160g \uf0fc Cérebro \uf0e0 necessidade diária ~120g \uf0fc Glicogênio \uf0e0 ~190g Gliconeogênese \uf0fc Importância da gliconeogênese \uf0fc Entre r efeições, período maior de jejum, exercício vigoroso \uf0fc Local Gliconeogênese e Glicólise \uf0fc Local predominante Gliconeogênese \uf0fc 10 reações \uf0e0 7 delas é u ma inversão da glicólise \uf0fc 3 reações irreversíveis da glicólise \uf0fc Glicose \uf0e0 g licose-6-P (Hexocinase) \uf0fc Frutose-6-P \uf0e0 Fr utose-1,6- BP (PFK- 1) \uf0fc Fosfoenolpiruvato \uf0e0 piruv ato (Piruvato cinase) Gliconeogênese 1 1/09/2018 3 Gliconeogênese Nelson; Cox, 2014 Gliconeogênese e Glicólise Nelson; Cox, 2014 Nelson; Cox, 2003 Passos contornados por um conjunto específico de enzimas \uf0fc Não é uma simples inversão da reação glicolítica Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Gliconeogênese Piruvato cinase Nelson; Cox, 2003 \uf0fc A fosforilação do piruvato ocorre por uma sequência de reações \uf0fc Citosol e mitocôndria (mamíferos e alguns microrganis mos) \uf0fc Diferentes precusores (piruvato, alanina ou lactato) Gliconeogênese Nelson; Cox, 2003 Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Gliconeogênese Nelson; Cox, 2003 Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato 1 1/09/2018 4 Gliconeogênese Precursores: piruv ato ou alanina Nelson; Cox, 2014 Mitocôndria Reação anaplerótica \uf0e0 CK Acetil-CoA + Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Gliconeogênese Malato desidrogenase Mitocôndria Nelson; Cox, 2003 Malato desidrogenase Citosol Não tem transp ortador na membrana mitocondrial Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Gliconeogênese Reposição de NADH \uf0e0 escassos no citosol Nelson; Cox, 2003 Malato desidrogenase Malato desidrogenase Matriz Espaço intermembrana Gliconeogênese Citosol Precursores: piruv ato ou alanina Nelson; Cox, 2011 Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Gliconeogênese \uf0fc Fosforilação do piruvato \uf0fc Consumo de dois grupos fosfato de alta energia \uf0fc Carboxilação-descarboxilação \uf0fc Ativação do piruvato Precursores: piruvato ou alanina Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato Piruvato \uf0e0 fosfoen olpiruvato Gliconeogênese Precursor: lactato Nelson; Cox, 2003 Ciclo de Cori 1 1/09/2018 5 Gliconeogênese Precursor: lactato Nelson; Cox, 2011 Piruvato \uf0e0 fosfoenolpiruvato \uf0fc NADH citosólico não precisa ser transportado da mitocôndri a \uf0e0 malato \uf0fc Disponibi lidade de lactato e das necessidades citosólic as de NADH na gliconeog ênese Gliconeogênese \uf0fc Hidrólise irreversível do fosfato no C1 \uf0fc Frutose-1,6-bifosfatase (Mg 2+ ) Frutose-1,6-B P \uf0e0 f rutose-6-P Glicose-6-fosfato \uf0e0 glicos e Gliconeogênese \uf0fc Defosforilação \uf0fc Glicose-6-fosfatase ( Mg 2+ ) Glicose-6-fosfato \uf0e0 glicose Gliconeogênese A gliconeogênese é custosa Gliconeogênese \uf0fc Consumo de 6 grupos fosfato de alta energia \uf0fc 2NADH \uf0fc Alto custo necessário \uf0e0 assegurar via irreversível A gliconeogênese é custosa Gliconeogênese 1 1/09/2018 6 Compostos gliconeogênicos Gliconeogênese Oxaloacetato Piruvato Citrato Isocitrato \uf061 -cetoglutarato Succinato Succinil-CoA Fumarato Malato Aminoácidos gliconeogênicos Gliconeogênese Nelson; Cox, 2003 Aminoácidos gliconeogênicos Gliconeogênese \uf0fc Catabolismo produz piruvato ou oxaloacetato \uf0fc Oxaloacetato \uf0e0 intermediário da gliconeogê nese \uf0fc Piruvato facilmente c onvertido em o xaloacetato \uf0e0 piruva to carboxilase \uf0fc Catabolism o de aminoácidos fo rnece carb onos para o ciclo de krebs em vários pontos \uf0fc Síntese de intermediár ios \uf0e0 síntese de oxaloacetato \uf0fc Reações a napleróticas \uf0e0 sustentam glico neogênese Piruvato + ATP + HCO 3 \uf0e0 oxaloacet ato + ADP + Pi + H + Ácido graxos (n \uf0b0 par C) não são gliconeogênicos Gliconeogênese \uf0fc Animais e microorganis mos \uf0fc Fornecem energia para a gliconeogêns e \uf0e0 ATP/GTP, NADH Ácido graxos n \uf0b0 í mpar C \uf0e0 gliconeogênicos Gliconeogênese Último passo \uf0e0 substrato tem 5C Acetil-CoA(2C) Proprioni l-CoA (3C) Ação de 3 enzimas Regulação Gliconeogênese \uf0fc A oxidação de ácidos graxos ocorre junto com a gliconeogênese \uf0fc Supri com ATP a gliconeogênese \uf0fc \uf0ad acetil-CoA e \uf0ad NADH \uf0e0 inativa o complexo da piruvato desidrogenase \uf0fc Conserva o piruvato para síntese de glicose \uf0fc \uf0ad oxaloacetato + \uf0ad ace til-CoA \uf0e0 \uf0ad citrato \uf0fc Citrato \uf0e0 modulador negativo da PFK -1 \uf0fc \uf0af frutose-1,6- BP \uf0e0 modulador positivo da piruvato cinase \uf0fc PEP \uf0e0 gliconeogênese 1 1/09/2018 7 Regulação Gliconeogênese \uf0fc Glicólise e gliconeogênese reguladas de maneir a separada e recíproca \uf0fc Primeiro ponto \uf0e0 destino do piruvato Regulação Gliconeogênese \uf0fc Glicólise e gliconeogênese reguladas de maneir a separada e recíproca \uf0fc Segundo ponto \uf0e0 reação da frutose-1,6-bifosfatase Frutose-6-fosfa to Frutose-1,6-Bifosfa to Glicólise Gliconeogênes e Frutose 1,6 -bifosfatas e PFK -1 (-)Frutose- 2,6 - BP (-)AMP (+)Citrato (+)Frutose- 2,6 - BP (+)AMP (-)ATP (-)Citrato Regulação Gliconeogênese \uf0fc Glicólise e gliconeogênese reguladas de maneir a separada e recíproca \uf0fc Regulação ho rmonal \uf0fc Fíg ado \uf0e0 manutenção de nívei s constante de glicose s anguínea \uf0fc \uf0af [glicose] no sangue \uf0e0 glucagon alerta o fí gado p ara produzir e liberar gli cose \uf0e0 glicogenól ise e gliconeog ênese \uf0fc Mediada por f rutose-2, 6-bif osfato \uf0e0 mediador alostérico Ativa PFK- 1 \uf0e0 glicólis e no fígado Inativa FPBase- 1 \uf0e0 gliconeog ênese desacelera Regulação Gliconeogênese \uf0ad [glicose ] \uf0e0 fígado resp onde ao glucagon \uf0e0 níveis de glicose sang uínea voltam ao normal PFK-2 FBPase-2 Única proteína bif uncional F F Insulina \u2022 \uf0ad proteínas da gli cólise \u2022 Inibe o ge ne da PEP carboxicinase \uf0e0 i nibe a gliconeog ênese Regulação Gliconeogênese \uf0fc Regulação hormonal \uf0fc Regulação do suprimento de ácidos graxos para o fígado \uf0fc Glucagon promove a lipólise no tecido adiposo, ação oposta à da insul ina \uf0fc Maior disponibilidade de ácidos gr axos \uf0e0 maior oxidação no fígado \uf0e0 pro move gliconeogênese \uf0fc Glucagon \uf0e0 inativa a pir uvato cinase Razão alta de glucagon/insulina no sangue \uf0e0 \uf0ad gliconeogênese e \uf0af da glicólise no fígado 1 1/09/2018 8 Oxidação de álcool Gliconeogênese \uf0fc Inibe a gliconeogênese \uf0fc Consumo de NAD + \uf0e0 bl oqueio da conversão de lactato em glicose (lactato desidrogenase) Etanol + NAD + \uf0e0 acetalde ído + NADH + H + \uf0fc Acúmulo de lactato no sangue \uf0e0 acidose l áctica Piruvato + NA DH + H + \uf0e0 l actato + NAD + Soma: et anol + piruvato \uf0e0 acetaldeído + l actato ou Oxaloacetato + NADH + H + \uf0e0 matato + NA D + Soma: et anol + oxaloacetato \uf0e0 acetal deído + malato Limitam a disponibilidade de piruvato e o xaloacetato Via das pentose s-fosfato UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR DE SAÚDE BIOQUÍMICA METABÓLICA Profa. Danila Souza Oliveira Coque iro Glicose \uf0e0 produtos especializados \uf0fc Maior parte da glicose consumida \uf0e0 catabolizada até piruvato A TP \uf0fc Maior parte da glicose consumida \uf0e0 catabolizada até piruvato Outras vias catabólicas \uf0e0 produtos es pecializados A TP Pentoses fosfato Glicose \uf0e0 produtos especializados Via oxidativ a das pentoses \uf0fc Produção de NADPH e ribose-5-fosfato \uf0fc Proeminente em tecidos que realizam ativam ente a biossíntese de ácidos graxos e est eróides \uf0fc NADPH \uf0e0 redução de duplas ligações \uf0fc Biossíntese de ácidos nucléicos Via oxidati va das pentoses 1 1/09/2018 9 Primeira desidrogenação Via oxidativa das p entoses Glicose-6-fosfato desidrogenase Nelson; Cox, 2003 Hidrólise Via oxidativa das pentoses Lactonase Nelson; Cox, 2003 Segunda desidrogenação e descarboxilação 6-fosfogliconato desidrogenase Nelson; Cox, 2003 Isomerização Via oxidativa das pentoses Fosfopentose isomerase Nelson; Cox, 2003 Equação final Via ox idativa das pentoses Reações de redução biossintéticas Precursor a para síntese de nucleotídeos Reações não oxidativ as \uf0fc Reciclagem da glicose-6-fosfato \uf0fc Tecidos que requerem mais NAD PH do que ribose-5-fosfato 1 1/09/2018 10 Reações não oxidativ as \u2022 Oxidação contínua da glicose-6-P \u2022 Reações reversíveis \uf0e0 maneira de conv erter também h exoses em pentoses Nelson; Cox, 2014 Regulação da via da s pentoses fosfato

AULA 3 e 4 - GLICONEOGÊNESE E VIA DAS PENTOSES-FOSFATO

UFBA

Bioquímica I

Continue navegando

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Quais as fases da via das pentoses fosfato e quando uma prevalece sobre a outra? As fases da via das pentoses fosfato são a fase oxidativa e a fas...

Qual é a via metabólica que é ativada em resposta à hiperglicemia? a. Via das Pentoses Fosfato b. A produção de ribose 5-P c. Gliconeogênese d. G...

Questão 7: ldentifique as vias metabólicas omitidas em (A) e (B) , respectivamente: No fígado, inieia-se a degradação de glicogênio como consequênc...

A biossíntese de moléculas celulares requer poder redutor na forma de NADPH. A via das Pentoses Fosfato produz NADPH e Ribose 5-Fosfato. Considere ...

Outros materiais