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Ética - 00

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Aula 00
Ética no Serviço Público p/ ATA-MF
Professor: Herbert Almeida
Ética no Serviço Público p/ Ministério da Fazenda 
Assistente-Técnico Administrativo 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Herbert Almeida ± Aula 0 
 
Prof. Herbert Almeida www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 61 
AULA 0: Ética no Setor Público 
Sumário 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL ................... 3 
CONCEITO DE SERVIDOR PÚBLICO ................................................................................................................................ 3 
REGRAS DEONTOLÓGICAS .......................................................................................................................................... 3 
PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO ................................................................................................................. 6 
VEDAÇÕES .............................................................................................................................................................. 8 
COMISSÃO DE ÉTICA ............................................................................................................................................... 10 
QUESTÕES ESAF E MÚLTIPLA ESCOLHA ........................................................................................................... 16 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ................................................................................................................ 47 
GABARITO ....................................................................................................................................................... 61 
 
Olá concurseiros e concurseiras. 
É com muita satisfação que estamos lançando o curso de Ética no 
Serviço Público para o concurso de Assistente-Técnico Administrativo 
do Ministério da Fazenda ± ATA/MF. O nosso curso terá como foco as 
questões da Esaf. 
Caso ainda não me conheçam, meu nome é Herbert Almeida, sou 
Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito 
Santo aprovado em 1º lugar no concurso para o cargo. Além disso, obtive 
o 1º lugar no concurso de Analista Administrativo do TRT/23º Região/2011. 
Meu primeiro contato com a Administração Pública ocorreu através das 
Forças Armadas. Durante sete anos, fui militar do Exército Brasileiro, 
exercendo atividades de administração como Gestor Financeiro, Pregoeiro, 
Responsável pela Conformidade de Registros de Gestão e Chefe de Seção. 
Sou professor das disciplinas de Administração Geral e Pública e de Direito 
Administrativo aqui no Estratégia Concursos. 
Ao longo de meus estudos, resolvi diversas questões, aprendendo a 
forma como cada organizadora aborda os temas previstos no edital. Assim, 
pretendo passar esses conhecimentos para encurtar o seu caminho em 
busca de seu objetivo. Então, de agora em diante, vamos firmar uma 
parceria que levará você à aprovação no concurso público para Assistente-
Técnico Administrativo do Ministério da Fazenda. 
Teremos o seguinte conteúdo para a nossa disciplina: 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 1. Ética e moral. 2. Ética, princípios e valores. 3. Ética 
e democracia: exercício da cidadania. 4. Ética e função pública. 5. Ética no Setor 
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Ética no Serviço Público p/ Ministério da Fazenda 
Assistente-Técnico Administrativo 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Herbert Almeida ± Aula 0 
 
Prof. Herbert Almeida www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 61 
Público. 5.1. Decreto nº 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal). 5.2. Resoluções 1 a 10 da Comissão de Ética Pública 
da Presidência da República. 
Assim, nosso curso estará estruturado em três aulas, sendo esta aula 
inicial e mais duas, vejamos o cronograma: 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 0 
5. Ética no Setor Público. 5.1. Decreto nº 1.171/1994 (Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal) 
Disponível 
Aula 1 
1. Ética e moral. 2. Ética, princípios e valores. 3. Ética e democracia: 
exercício da cidadania. 4. Ética e função pública. 
01/02 
Aula 2 
5.2. Resoluções 1 a 10 da Comissão de Ética Pública da Presidência 
da República. 
15/02 
Atenção! Este curso é composto somente por aulas em PDF. Não 
teremos videoaulas para a disciplina de ética no serviço público. 
Sem mais delongas, espero que gostem do material e vamos ao nosso 
curso. 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
 
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Ética no Serviço Público p/ Ministério da Fazenda 
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Teoria e exercícios comentados 
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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO 
PODER EXECUTIVO FEDERAL 
Olá pessoal, tudo bem? 
Começamos a nossa aula com uma breve explanação. 
As questões desse assunto meramente reproduzem o Código de Ética. 
Por isso, não se faz necessário ficar expondo teorias sobre o assunto. Assim, 
vamos apresentar os dispositivos do Código, fazendo análises rápidas e, em 
seguida, traremos questões sobre o assunto. 
Vamos lá? 
Conceito de servidor público 
O conceito de servidor público no Código de Ética é bem amplo, 
compreendendo todo aquele que, por força de lei, contrato ou de 
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde 
que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
Portanto, não são apenas os servidores estatutários, mas todos 
aqueles que prestem serviços de natureza permanente, temporário ou 
excepcional a qualquer órgão do poder estatal ou em qualquer setor que 
prevaleça o interessa do Estado. 
Regras deontológicas 
As regras deontológicas são as linhas gerais de conduta ética no serviço 
público. Portanto, são as orientações gerais sobre o que se considera ético 
e que deve orientar a atuação dos servidores públicos. 
Vejamos quais são as regras deontológicas: 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder 
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a 
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
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Note que a dignidade, decoro, zelo, eficácia e consciência devem ser 
observados não só no exercício do cargo ou função, mas também fora 
dele. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente 
entre o honesto e o desonesto,consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 
4°, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e 
o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
Nesse contexto, o elemento ético não pode ser desprezado, devendo o 
servidor distinguir principalmente o honesto do desonesto. Com efeito, a 
moralidade na Administração vai além da distinção entre o bem e o mal, 
devendo-se observar que o fim é o bem comum, ou seja, o bem da 
coletividade, do interesse público. 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou 
indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, 
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável 
de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de 
legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser 
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, 
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu 
maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra 
na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na 
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional. 
Essas regras reforçam o que vimos acima, ou seja, que o dever de ética 
vai além do desempenho da função pública, expressando-se até mesmo 
fora dela, uma vez que o exercício profissional se integra na vida particular 
de cada pessoa. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato 
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administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. 
O Código de Ética considera que a publicidade de qualquer ato 
administrativo é requisito de eficácia e moralidade. Todavia, existem 
algumas exceções em que os atos não precisam ser publicados: 
a) casos de segurança nacional; 
b) investigações policiais; 
c) interesse superior do Estado e da Administração Pública. 
Vamos prosseguir com as regras deontológicas: 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder 
corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
Assim, mesmo que a verdade seja contrária aos interesses da 
Administração ou do particular, ela não poderá ser omitida ou falseada. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, 
causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por 
descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua 
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao 
setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou 
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas 
atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano 
moral aos usuários dos serviços públicos. 
Portanto, servidor público deve agir com rapidez, evitando a formação 
de longas filas, pois esse tipo de conduta ofende a ética, constitui ato de 
desumanidade e grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, 
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta 
negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às 
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vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública. 
Nessa linha, o servidor tem o dever de atender às ordens de seus 
superiores, abstendo-se de fazê-lo apenas quando a ordem for 
manifestamente ilegal. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas 
relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, 
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. 
Por fim, destaca-se a regra sobre a ausência injustificada do servidor, 
que é considerada como fator de desmoralização do serviço público. 
Principais Deveres do Servidor Público 
Os deveres fundamentais do servidor público constam no inc. XIV: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de 
que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou 
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente 
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo 
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
Percebe-se, novamente, a preocupação com a celeridade do 
andamento dos serviços, buscando evitar a formação de filas ou atrasos na 
prestação dos serviços. 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, 
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais 
vantajosa para o bem comum; 
Nessa linha, se o servidor tiver que tomar uma decisão, deve sempre 
escolher aquela que melhor se adeque ao bem comum. Perceba, pois, que 
não é a mais vantajosa para administração ou para o particular, mas sim 
para o bem comum. 
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d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos 
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; 
O dever de prestar contas é fundamento do Estado Democrático de 
Direito, uma vez que os agentes públicos administram recursos que não 
lhes pertencem, mas sim a toda a sociedade. Logo, todo servidor deve 
prestar contas do patrimônio que esteja administrando. 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos quese 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade 
e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer 
espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, 
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes 
dano moral; 
Nesses dispositivos, demonstra-se a preocupação com o bom 
atendimento aos usuários dos serviços públicos. Destaca-se, ainda, que o 
servidor público não poderá agir com qualquer forma de preconceito. 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra 
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens 
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
Novamente observamos a preocupação com a hierarquia. Em regra, o 
agente público deve seguir as ordens de seus superiores. Porém, não 
deverá cumprir as ordens manifestamente ilegais nem deverá ceder a 
pressões contrárias ao interesse público, devendo, inclusive, denunciá-las. 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da 
vida e da segurança coletiva; 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos 
ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; 
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A ausência do servidor reflete negativamente no andamento do 
serviço. Portanto, é dever do agente ser assíduo e frequente. 
Vejamos as últimas regras: 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais 
adequados à sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas 
de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam 
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com 
finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades 
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste 
Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
Vedações 
O inc. XV encarrega-se de listar as condutas vedadas aos servidores 
públicos, vejamos: 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para 
obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que 
deles dependam; 
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c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração 
a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por 
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento do seu mister; 
Perceba que o Código de Ética exige, até mesmo, que a pessoa utilize 
os avanços técnicos e científicos que estiverem ao seu alcance ou do seu 
conhecimento para atendimento de sua função. Com isso, mantém-se o 
servidor atualizado e permite que o serviço à sociedade seja prestado em 
um nível de qualidade e eficiência satisfatórios. 
Vejamos outras vedações: 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses 
de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, 
gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, 
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para 
influenciar outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para 
providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços 
públicos; 
Observa-se, acima, que o servidor público não deve provocar o 
recebimento de qualquer tipo de vantagem para cumprir sua missão. 
O Código também se preocupa com ações dos servidores utilizadas 
para iludir as pessoas que necessitem dos serviços públicos. Tal medida é 
muito importante, uma vez que os servidores conhecem muito mais a 
legislação e a realidade do serviço público do que os administrados. Assim, 
poderiam se utilizar de meios ilegais para beneficiar a si ou a terceiros. 
Vamos prosseguir com as vedações: 
 
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j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer 
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, 
em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de 
cunho duvidoso. 
Comissão de ética 
O art. 2º do Decreto 1.171/1994 determina que os órgãos e entidades 
da Administração Pública Federal direta e indireta deverão implementar, em 
até sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código 
de Ética, inclusive por meio da constituição da respectiva Comissão de 
Ética, integrada por três servidores efetivos ou empregados titulares de 
permanente. 
Nessa linha, o inc. XVI do Código de Ética reforça a necessidade de 
instituir a Comissão de Ética em todos os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou 
em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder 
público. A mencionada Comissão será encarregadade orientar e aconselhar 
sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com 
o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de 
imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
A Comissão de Ética também deve fornecer, aos organismos 
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os 
registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e 
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da 
carreira do servidor público (XVIII). 
Acrescenta-se, ainda, que a única penalidade que poderá ser aplicada 
pela Comissão de Ética é a pena de censura, sendo que sua fundamentação 
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, 
com ciência do faltoso. 
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Assim, é importante distinguir as penalidades administrativas previstas 
no Estatuto dos Servidores da pena que poderá ser aplicada pela Comissão 
de Ética. As sanções administrativas são aplicadas pela autoridade 
competente, nos termos da Lei 8.112/1990, observando-se as regras da 
sindicância ou processo administrativo disciplinar. Nesse caso, a 
Administração poderá aplicar ao servidor todas as penalidades constantes 
no art. 127 da Lei 8.112/1990. 
Por outro lado, a Comissão de Ética é responsável por apurar as 
infrações contra o Código de Ética, podendo aplicar unicamente a pena de 
censura. 
Assim, a Comissão de Ética não poderá aplicar, por exemplo, as penas 
de advertência, suspensão e demissão, que somente estão previstas no 
Estatuto dos Servidores. 
 
A Comissão de Ética só poderá aplicar a pena 
de censura. 
Vamos resolver algumas questões! 
 
1. (Cespe ± Admin/SUFRAMA/2014) Caso um servidor público, responsável 
pelo atendimento ao público, permita que longas filas se formem em seu setor de 
trabalho, em virtude de ele acessar constantemente redes sociais de comunicação 
via telefone celular, tal conduta caracterizará falta ética. 
Comentário: um dos deveres do servidor público, segundo o Código de Ética, 
é o de exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, 
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na 
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim 
GH�HYLWDU�GDQR�PRUDO�DR�XVXiULR��;,9��³E´�� 
Gabarito: correto. 
2. (Cespe ± AnaTA/SUFRAMA/2014) A participação do servidor público em 
cursos de aprimoramento que melhorem o desempenho das capacidades laborais 
relacionadas às atribuições do cargo é obrigação do servidor, a fim de que 
desempenhe com eficiência suas funções. 
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Comentário: a participação do servidor em movimentos e estudos que se 
relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a 
realização do bem comum, constitui um dos deveres relacionados no Decreto 
�;,9��³R´�� 
Gabarito: correto. 
3. (Cespe - Ag Adm/MDIC/2014) O Decreto n.º 1.171/1994 (Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal) impõe aos 
servidores públicos o dever de, em suas atividades, privilegiar a perfeição em 
detrimento da rapidez. 
Comentário: já conversamos sobre isso. O servidor deve procurar a perfeição 
no exercício de suas funções, sem prejuízo de atuar com rapidez e rendimento 
�;,9��³E´�. 
Gabarito: errado. 
4. (Cespe - Ag Adm/MDIC/2014) O servidor público pode omitir a verdade 
sempre que isso for solicitado por pessoa interessada ou beneficiar a administração 
pública. 
Comentário: a nossa resposta encontra-se nas regras deontológicas. Lá, 
temos que toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou 
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou 
da Administração Pública (Capítulo I, VIII). 
Gabarito: errado. 
5. (Cespe ± AnaTA/MDIC/2014) Em uma repartição onde há atendimento ao 
público para fornecimento de certidões, a emissão de documentos foi interrompida 
em virtude de problemas técnicos, quando ainda havia tempo razoável de 
expediente de trabalho. Entretanto, um servidor público, sem buscar informações 
junto aos profissionais técnicos, exigiu que todos os cidadãos se retirassem das 
instalações do órgão e voltassem no dia seguinte, sem prestar qualquer informação 
sobre os motivos da decisão ou da interrupção do serviço. Nessa situação, o 
servidor público cometeu infração ética, uma vez que compete a ele informar aos 
usuários os motivos da paralisação do serviço, pois o aperfeiçoamento da 
comunicação e do contato com o público é um dever ético-funcional. 
Comentário: perfeito! O servidor deve tratar cuidadosamente os usuários dos 
serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público 
�&DStWXOR�,��;,9��³H´�. Desse modo, ao não informar o motivo para a interrupção 
do serviço, o servidor cometeu ato contrário ao solicitado pelo Código de 
Ética. 
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Gabarito: correto. 
6. (Cespe ± AnaTA/MDIC/2014) Em uma sociedade de economia mista que 
desenvolve atividade de prevalente interesse do Estado, determinado empregado 
falta ao trabalho frequentemente, sem justificativas. Nessa situação, a conduta do 
empregado constitui falta apenas em relação à Consolidação das Leis do Trabalho 
e ele não está sujeito ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo. 
Comentário: outro dever do servidor. Segundo o inc. ;,9��³O´��R�VHUYLGRU�GHYH�
ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca 
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema. 
Portanto, a conduta do empregado, além de ser enquadrada como falta na CLT 
± como mencionado no enunciado ± também caracteriza infração ao Código 
de Ética. 
Assim, o item está errado, pois contrariou o Código de Ética. 
Gabarito: errado. 
7. (Cespe ± Cont/MTE/2014) A função pública, para todos os efeitos, deve ser 
tida como exercício profissional, não se integrando à vida particular do servidor 
público, o qual deve ser capaz de distinguir entre seus interesses privados e o bem 
comum. 
Comentário: pelas regras deontológicas (VI) temos: 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se 
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou 
diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
Assim, podemos assinalar como errado o nosso gabarito. 
Gabarito: errado. 
8. (Cespe ± Cont/MTE/2014) O servidor público deve ser assíduo e frequente 
em seu serviço, posto que suas ausências ou atrasos causam prejuízos à ordem do 
trabalho, o que repercute, negativamente, em todo o sistema no qual esteja inserido. 
Comentário: agora ficou fácil, não é mesmo? 
É a transcrição do inc. ;,9��³O´��TXH�WUDWDPRV�Ki�SRXFR��3DUD�IL[DU� 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca 
danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema. 
Gabarito: correto. 
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9. (Cespe ± Cont/MTE/2014) No que tange aos princípios morais, o Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal trata dos 
primados da dignidade e da consciência como normas hierarquicamente superiores 
aos primados da eficácia e do zelo, visto que estes representam princípios técnicos 
de caráter secundário. 
Comentário: a dignidade, a consciência, a eficácia e o zelo configuram 
primados maiores que devem nortear o servidor público. Além disso, 
podemos incluir nesse grupo de princípios o decoro. 
Gabarito: errado. 
10. (Cespe - Ag Adm/MTE/2014) Considere que Vagner, servidor do MTE, no 
final de semana, quando não trabalhava, tenha feito circular mensagem de correio 
eletrônico que caluniava Sílvia, colega de trabalho. Nessa situação, como a 
mensagem não partiu do espaço de trabalho e foi feita fora do horário de serviço, 
Vagner não cometeu atitude que fira o Código de Ética do MTE. 
Comentário: sabemos que a função pública se integra à vida particular do 
servidor (VI). Desse modo, mesmo que a atitude tomada por Vagner ocorra 
fora do horário e ambiente de trabalho, as ações de sua vida privada refletem 
também em sua vida profissional, e configuram atitude que fere o Código de 
Ética. Ademais, é vedado ao servidor prejudicar deliberadamente a reputação 
GH�RXWUR�VHUYLGRU��;9��³E´�� 
Gabarito: errado. 
11. (Cespe - Ag Adm/MTE/2014) O servidor público tem o dever de demonstrar 
integridade de caráter, escolhendo a melhor e mais vantajosa opção para o bem 
comum quando estiver diante de uma diversidade de alternativas. 
Comentário: aos poucos vamos conversando sobre todos os deveres dos 
servidores. 
Dessarte, o inc. ;,9��³F´�� LQIHUH�DR�VHU�VHUYLGRU�VHU�SURER��UHWR�� OHDO�H� MXVWR��
demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando 
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem 
comum. 
Gabarito: correto. 
12. (Cespe - Ag Adm/MTE/2014) O servidor público pode alterar o teor de 
documentos que deva encaminhar para providências sempre que notar que a 
modificação colabora para o melhor andamento do serviço. 
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Comentário: alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar 
para providências é indicado como uma das vedações ao servidor, e está 
presente no inc. ;9��³K´�GR�'HFUeto. 
Gabarito: errado. 
13. (Cespe ± AA/ICMBio/2014) O servidor que é visto habitualmente 
embriagado fora de seu horário de expediente, mas cumpre suas atividades com 
esmero durante seu horário de trabalho não fere a ética do serviço público. 
Comentário: apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente 
é uma das vedações presentes no Decreto 1.171/1994, e corresponde à 
conduta que fere a ética do serviço público. 
Gabarito: errado. 
14. (Cespe ± AA/ICMBio/2014) Suponha que um servidor utilize, às vezes, o 
veículo da repartição para resolver problemas particulares. Isso constitui ilícito no 
serviço público mesmo que a resolução desses problemas proporcione melhoria do 
desempenho do servidor no exercício de suas funções. 
Comentário: é vedado ao servidor retirar da repartição pública, sem estar 
legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao 
patrimônio público �;9��³O´�. Logo, mesmo que a resolução desses problemas 
proporcione melhoria do desempenho do servidor no exercício de suas 
funções, conforme mencionado, isso constitui ilícito no serviço público. 
Gabarito: correto. 
15. (Cespe ± AA/ICMBio/2014) Considere que um servidor, ao atender um 
usuário, tenha-o deixado esperando por muito tempo, fato que resultou na formação 
de uma longa fila em seu setor. Nesse caso, como o servidor se prestou a buscar 
informações benéficas para o usuário, primando pela precisão de seu trabalho, 
acima da celeridade, ele não feriu o Código de Ética do Servidor Público do Poder 
Executivo Federal. 
Comentário: a atitude de procurar resolver o problema do usuário não 
modifica o fato de que o servidor deixou de prestar o serviço com rapidez, 
perfeição e rendimento. Essa atitude beneficia um usuário, mas acaba por 
prejudicar os demais e, dessa maneira, vai contra o emanado pelo Decreto 
1.171/1994. 
Gabarito: errado. 
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QUESTÕES ESAF E MÚLTIPLA ESCOLHA 
16. (ESAF ± Auditor Fiscal do Trabalho/MTE/2006) De acordo com o Decreto n. 
1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal), é vedado ao servidor público: 
I. determinar a um servidor que lhe é subordinado que vá ao banco pagar suas contas 
pessoais (contas do mandante). 
II. informar a um amigo sobre ato de caráter geral que está para ser publicado, cujo 
teor o beneficia (o amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no âmbito 
da Administração Pública. 
III. exercer atividade no setor privado. 
IV. ser membro de organização que defende a utilização de crianças como mão-de-
obra barata. 
V. representar contra seus superiores hierárquicos. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II e IV. 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I e IV. 
d) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
e) apenas as afirmativas II e IV 
Comentário: as vedações ao servidor estão dispostas no inc. XV dó Código de 
Ética. Como a maioria das assertivas trabalha a literalidade da norma, em alguns 
casos vamos utilizar o texto do Decreto, em outros vamos apenas identificar o 
dispositivo em que se encontra a resposta, ok?! 
Nesse caso, vejamos cada uma das afirmações tentando localizá-las no Código: 
I. determinar a um servidor que lhe é subordinado que vá ao banco pagar suas contas 
pessoais (contas do mandante). 
Desviar servidor público para atendimento a interesse particular é uma das 
YHGDo}HV�DR�DJHQWH�S~EOLFR��LQF��;9��³M´��± CORRETA; 
II. informar a um amigo sobre ato de caráter geral que está para ser publicado, cujo 
teor o beneficia (o amigo), mas que ainda é considerado assunto reservado no âmbito 
da Administração Pública. 
$�YHGDomR�DSUHVHQWDGD�QHVVD�VLWXDomR�HVWi�GLVSRVWD�QR�LQF��;9��³P´�± fazer uso 
de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em 
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros ± CORRETA; 
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III. exercer atividade no setor privado. 
Desde que a atividade desenvolvida pelo agente não seja aética ou tenha cunho 
duvidoso, não é uma vedação o exercício de atividade no setor privado ± 
ERRADA; 
IV. ser membro de organização que defende a utilização de crianças como mão-de-
obra barata. 
1HP�HUD�SUHFLVR�FRQKHFHU�R�'HFUHWR��QmR�p�PHVPR"�&RP�EDVH�QR�LQF��;9��³R´��
³dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana´ constitui uma das vedações ao 
servidor ± CORRETA; 
V. representar contra seus superiores hierárquicos. 
Na realidade, o agente tem o dever de ter respeitoà hierarquia, porém sem 
nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da 
estrutura em que se funda o Poder Estatal �LQF��;,9��³K´��± ERRADA. 
Portanto, temos: I ± correto; II ± correto; III ± errado; IV ± correto; e V ± errado 
(alternativa A ± apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas). 
Gabarito: alternativa A. 
17. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2004) De acordo com o Decreto 
nº 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal), são deveres fundamentais do servidor público: 
I. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público. 
II. omitir a verdade sobre fato que prejudique a Administração e beneficie o cidadão. 
III. ser assíduo e freqüente ao serviço. 
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. 
Estão corretos os itens: 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II, III e IV 
Comentário: devemos identificar os deveres do servidor. Assim, da mesma 
maneira como fizemos na assertiva anterior, vamos localizar cada uma das 
afirmativas no Código de Ética: 
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I. tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público ± GHYHU�FRQWLGR�QR�LQF��;,9��³H´�± CORRETA; 
II. omitir a verdade sobre fato que prejudique a Administração e beneficie o cidadão ± 
GHQWUH�DV�UHJUDV�GHRQWROyJLFDV�SUHVHQWHV�QR�&yGLJR�WHPRV�³Toda pessoa tem 
direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública´�
(inc. VIII). Assim, o servidor não deve omitir a verdade, ainda que prejudique a 
Administração ± ERRADA; 
III. ser assíduo e freqüente ao serviço ± GHYHU�FRQWLGR�QR�LQF��;,9��³O´�± CORRETA; 
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito ± dever 
FRQWLGR�QR�LQF��;,9��³V´�± CORRETA. 
Desse modo, são corretas as afirmativas I, III e IV (alternativa C). 
Gabarito: alternativa C. 
18. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2004) De acordo com o Decreto 
nº 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal), é vedado ao servidor público: 
I. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal. 
II. desviar servidor público para atendimento a interesse particular. 
III. fazer uso, em benefício próprio, de informação privilegiada obtida em razão do 
cargo. 
IV. manter consigo, fora da repartição onde exerce suas funções, o computador portátil 
(notebook) que recebeu para uso no interesse do serviço. 
Estão corretos os itens: 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II, III e IV 
Comentário: 
I. valer-se do cargo para lograr proveito pessoal. 
O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, 
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem é uma vedação 
DSUHVHQWDGD�QR�LQF��;9��³D´�± CORRETA; 
II. desviar servidor público para atendimento a interesse particular. 
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Já falamos disso! Trata-se da vedação FRQWLGD�QR�LQF��;9��³M´�± CORRETA; 
III. fazer uso, em benefício próprio, de informação privilegiada obtida em razão do 
cargo. 
Outra vedação que nós já vimos (vocês verão que iremos repeti-las várias 
vezes). Nesse caso, podemos localizá-OD�QR�LQF��;9��³P´�± CORRETA; 
IV. manter consigo, fora da repartição onde exerce suas funções, o computador portátil 
(notebook) que recebeu para uso no interesse do serviço. 
Segundo o Código de Ética, é vedado ao servidor retirar da repartição pública, 
sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente 
ao patrimônio público. No caso da questão, o servidor manteve consigo um 
computador portátil (notebook) que recebeu para uso no interesse do serviço. 
Imagine, por exemplo, um servidor que exerce uma auditoria fora da repartição 
em que trabalha e tenha recebido um notebook para utilizar nessas condições. 
Obviamente que, nesse caso, não existiria qualquer conduta reprovável, afinal 
a utilização do computador fora da repartição é necessária. 
Assim, muitas vezes, utilizar um notebook integrante do patrimônio público fora 
da repartição não representa qualquer irregularidade ± ERRADA. 
Com isso, os itens I, II e III estão corretos; enquanto o item IV está errado. 
Gabarito: alternativa A. 
19. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2004) Não têm a obrigação de 
constituir as comissões de ética previstas no Decreto nº 1.171/1994 (Código de 
Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal): 
a) as autarquias federais. 
b) as empresas públicas federais. 
c) as sociedades de economia mista. 
d) os órgãos do Poder Judiciário. 
e) os órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo poder público. 
Comentário: GH�DFRUGR�FRP�R�&yGLJR�GH�eWLFD��LQF��;9,��³Em todos os órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e 
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições 
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética [...]´. 
Pela redação do inc. XVI, parece que, na administração indireta, somente as 
autarquias e as fundações devem instituir uma comissão de ética. 
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Porém, verificando o art. 2º do Decreto 1.171/1994, as comissões de ética 
também podem ser constituídas por empregados públicos. Além disso, vejamos 
o que dispõe o inc. XXIV do Código: 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do 
poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor 
onde prevaleça o interesse do Estado. 
Logo, podemos deduzir que também deve existir comissão nas empresas 
públicas e sociedades de economia mista. Assim, a melhor leitura do inc. XVI 
deve considerar que as comissões de ética devem ser instituídas em toda a 
administração indireta. 
Por outro lado, o Poder Judiciário não se subordina às regras do Decreto 
1.171/1994 e, portanto, não precisa instituir comissão de ética. 
Assim, o nosso gabarito é a letra D. 
Gabarito: alternativa D. 
20. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2006) O Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo 
Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, exalta alguns valores que devem ser observados no 
exercício da função pública, a saber: 
I. verdade, como um direito do cidadão, ainda que contrária aos seus interesses ou 
da Administração. 
II. dignidade, que deve estar refletida em comportamentos e atitudes direcionados à 
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. 
III. moralidade, representadapelo equilíbrio entre a legalidade e a finalidade do ato. 
IV. decoro, que deve ser mantido pelo servidor não apenas no local de trabalho, mas, 
também, fora dele. 
V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus tributos. 
Estão corretas 
a) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
d) apenas as afirmativas I, III, IV e V. 
e) apenas as afirmativas III, IV e V. 
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Comentário: os valores refletem as regras deontológicas prescritas no Código 
de Ética. Assim, vamos apresentar cada uma das regras relacionadas com a 
questão, destacando os pontos importante e o item referente: 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo 
ou função, ou fora dele [item IV], já que refletirá o exercício da vocação do próprio 
poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a 
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos [item II]. [...] 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o 
mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é 
que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo [item III]. [...] 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública [item I]. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se 
sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral [item V]. Da 
mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao 
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade 
que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para 
construí-los. 
Dessa forma, todos os itens estão corretos. 
Gabarito: alternativa B. 
21. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2006) De acordo com o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado 
pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, é vedado ao servidor público: 
I. receber gratificação financeira para o cumprimento de sua missão. 
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não-autorizados. 
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razão 
das funções, de uma minuta de medida provisória que, quando publicada, afetará 
substancialmente as aplicações financeiras desse amigo. 
IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o público. 
V. ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com seu colega de 
trabalho que cometeu infração de natureza ética. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II, IV e V 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I, II, III, e V. 
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d) apenas as afirmativas I, II e V. 
e) apenas as afirmativas I e II. 
Comentário: vamos ver mais um pouco das vedações presentes no Código de 
Ética: 
I. receber gratificação financeira para o cumprimento de sua missão. 
O recebimento de qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, 
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou 
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro 
servidor para o mesmo fim é uma vedação DSUHVHQWDGD� QR� LQF�� ;9�� ³J´� ± 
CORRETA; 
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não-autorizados. 
Se os jogos de azar não são autorizados, por si só já possuem cunho duvidoso. 
Ademais, ser sócio da empresa que os explore constitui postura aética, o que é 
YHGDGR�DR�VHUYLGRU��LQF��;9��³S´��± CORRETA; 
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em razão 
das funções, de uma minuta de medida provisória que, quando publicada, afetará 
substancialmente as aplicações financeiras desse amigo. 
Como já falamos antes, é vedado ao servidor fazer uso de informações 
privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros �LQF��;9��³P´��± CORRETA; 
IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o público. 
2XWUD�YHGDomR�TXH�YHPRV�QR�'HFUHWR�������������LQF��;9��³I´��p�D�GH�permitir 
que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de 
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores ± 
CORRETA; 
V. ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com seu colega de 
trabalho que cometeu infração de natureza ética. 
Para finalizar, ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com 
erro ou infração presente no Código de Ética, é também uma vedação ao 
VHUYLGRU��LQF��;9��³F´��± CORRETA. 
Logo, todas as afirmativas encontram-se corretas e nosso gabarito corresponde 
à alternativa B (as afirmativas I, II, III, IV e V). 
Gabarito: alternativa B. 
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22. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2006) De acordo com o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado 
pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994, são deveres fundamentais do servidor público: 
I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrária aos 
legítimos interesses dos usuários do serviço público. 
II. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que melhor atenda 
aos interesses do governo. 
III. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis relativas a ato ou 
fato contrário ao interesse público que tenha levado ao conhecimento deles. 
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. 
V. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação dos serviços 
públicos. 
Estão corretas 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V 
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
d) apenas as afirmativas I e IV. 
e) apenas as afirmativas I, IV e V. 
Comentário: para não ficar repetitivo (difícil não é mesmo?), nesse caso vamos 
apenas pontuar o que cada afirmativa indica no Código de Ética: 
I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma contrária aos 
legítimos interesses dos usuários do serviço público ± dever presente no inc. XIV, 
³X´�± CORRETA; 
II. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que melhor atenda 
aos interesses do governo ± o interesse públicoé que deve ser buscado e, no 
caso de mais de uma opção, a escolha deve atender ao bem comum (inc. XIV, 
³F´��± ERRADA; 
III. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis relativas a ato ou 
fato contrário ao interesse público que tenha levado ao conhecimento deles ± dever 
SUHVHQWH�QR�LQF��;,9��³P´�± CORRETA; 
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito ± dever 
SUHVHQWH�QR�LQF��;,9��³V´�± CORRETA; 
V. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação dos serviços 
públicos ± GHYHU�SUHVHQWH�QR�LQF��;,9��³I´�± CORRETA. 
Gabarito: alternativa B. 
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23. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2006) Estão subordinados ao 
Código de Conduta Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994: 
I. os empregados das empresas públicas federais. 
II. os empregados das empresas privadas que prestam serviços aos órgãos e 
entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestação de serviços 
(serviços terceirizados, tais como segurança, limpeza, etc.). 
III. os que prestam serviço de natureza temporária na Administração Pública federal 
direta, sem remuneração. 
IV. os servidores do Poder Legislativo. 
V. os servidores do Poder Judiciário. 
Estão corretas 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I e III. 
d) apenas as afirmativas I, II e III. 
e) nenhuma das afirmativas está correta. 
Comentário: para responder a essa questão, vejamos o que texto do inc. XXIV 
do decreto 1.171/1994: 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor 
público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
Agora, vamos analisar as afirmativas: 
I. os empregados das empresas públicas federais ± CORRETA; 
II. os empregados das empresas privadas que prestam serviços aos órgãos e 
entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestação de serviços 
(serviços terceirizados, tais como segurança, limpeza, etc.) ± CORRETA; 
III. os que prestam serviço de natureza temporária na Administração Pública federal 
direta, sem remuneração ± CORRETA; 
IV. os servidores do Poder Legislativo ± ERRADA; 
V. os servidores do Poder Judiciário ± ERRADA. 
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Conforme já discutimos acima, o Código de Ética não se aplica aos demais 
Poderes (Legislativo e Judiciário), ao Tribunal de Contas da União e ao 
Ministério Público da União. 
Portanto, temos: I ± correta; II ± correta; III ± correta; IV ± errada; e V ± errada 
(alternativa D ± apenas as afirmativas I, II e III) 
Gabarito: alternativa D. 
24. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2004) Para os fins do Código de 
Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, entende-se por 
servidor público: 
I. os servidores públicos titulares de cargo efetivo. 
II. os titulares de cargo em comissão. 
III. os empregados de sociedades de economia mista. 
IV. os que, temporariamente, prestam serviços à Administração Pública Federal, 
desde que mediante retribuição financeira. 
Estão corretos os itens: 
a) I, II, III e IV 
b) II, III e IV 
c) I, III e IV 
d) I, II e IV 
e) I, II e III 
Comentário: apenas para complemento do que vimos há pouco: 
I ± os servidores titulares de cargos efetivos são aqueles aprovados em 
concurso público, e regidos pela Lei 8.112/1990, que desempenham atividades 
para o Estado ± CORRETA; 
II ± os titulares de cargo em comissão são aqueles nomeados por autoridade 
competente para o desempenho de determinada atividade. Desse modo, 
também abarcados no conceito trazido pelo Código de Ética ± CORRETA; 
III ± nem necessita de maiores comentários, o Decreto traz expressamente as 
sociedades de economia mista no rol de entidades alcançadas pelo Código de 
Ética (inc. XXIV) ± CORRETA; 
IV ± quase isso! Não é necessária a retribuição financeira para configurar o 
agente como servidor público ± ERRADA. 
Desse modo, nosso gabarito corresponde à alternativa E. 
Gabarito: alternativa E. 
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25. (ESAF ± Analista Técnico/MF/2013) A respeito da ética profissional do servidor 
público civil do poder executivo federal, analise as afirmativas abaixo, classificando- 
as como verdadeiras (V) ou falsas ( F). Ao final, assinale a opção que contenha a 
sequência correta. 
( ) O servidor público deve pautar sua conduta pelo princípio da legalidade, devendo 
sempre decidir entre o legal e o ilegal, abstendo- se de agir segundo a ponderação 
entre o honesto e o desonesto. 
( ) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
( ) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la, ainda que 
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. 
a) V, V, V 
b) F, V, V 
c) F, F, F 
d) V, F, V 
e) V, F, F 
Comentário: 
(F) O servidor público deve pautar sua conduta pelo princípio da legalidade, devendo 
sempre decidir entre o legal e o ilegal, abstendo-se de agir segundo a ponderação 
entre o honesto e o desonesto ± O servidor público não poderá jamais desprezar 
o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o 
legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno 
e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto (inc. II) ± 
FALSA; 
(V) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo ± A moralidade da 
Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo 
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a 
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo (inc. III) ± VERDADEIRA; 
(V) Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la, ainda que 
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública 
± Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o 
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação (inc. 
VIII) ± VERDADEIRA. 
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Gabarito: alternativa B. 
26. (ESAF ± Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2010) Em decorrência 
do que dispõe o Decreto n. 1.171/94 (Código de Ética), aos servidores públicos civis 
do Poder Executivo Federal, é vedado: 
a) embriagar-se. 
b) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno do serviço, em 
benefício de suas funções. 
c) participar de grupos anti-semitas. 
d) posicionar-se contrariamente ao sistema de cotas. 
e) exercer outra atividade profissional. 
Comentário: 
a) a vedação presente do Código de Ética é de apresentar-se embriagado ao 
serviço ou estar embriagado habitualmente IRUD� GHOH� �LQF�� ;9�� ³Q´��� 1DGD�
impede, porém, que uma vez ou outra o servidor, fora do trabalho, tome uma 
³cervejinha´� H� ³passe um pouco da conta´�� UVUVUV�� 2X� VHMD�� R� VHUYLGRU� SRGH�
embriagar-se fora do serviço, mas isso só não pode ocorrer habitualmente ± 
ERRADA; 
b) se as informações privilegiadas são usadas para bem de suas funções, não 
há nada de errado, pelo contrário, é uma conduta desejável. Todavia, se a 
informação for utilizada em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de 
terceiros��Dt�VLP��p�XPD�YHGDomR��LQF��;9��³P´��± ERRADA; 
c) o antissemitismo, com base nos dicionários, reflete uma característica 
daqueles que são inimigos da raça semítica, particularmente dos judeus. Assim, 
é um modo de hostilizar, de agir com preconceito perante determinado grupo, e 
caracteriza uma atitude que atenta contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana �LQF��;9��³R´��± CORRETA; 
d) desde que a posição pessoal do agente não prejudique o serviço 
desenvolvido por ele e não interfira no bem comum, não corresponde a uma 
situação vedada. Posicionar-se contra o sistema de cotas é uma forma de 
expressar a opinião, podendo ser realizada com base em argumentos. Assim, 
em regra, não constitui ato preconceituoso nem tampouco é uma conduta 
aética. Basta pensar que, até mesmo entre os beneficiários do sistema de cotas, 
há quem não o defenda ± ERRADA; 
e) outra situação que não consiste em vedação. O servidor poderá exercer outra 
atividade profissional, exceto se essa atividade for aética ou de cunho duvidoso 
�LQF��;9��³S´��± ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
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27. (ESAF ± Analista Administrativo/ANA/2009) De acordo com o Decreto n. 
1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal), é vedado ao servidor público: 
I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, 
para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições; 
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo 
quando a informação afetar interesse do próprio servidor; 
III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado; 
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo; 
V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem 
antipatia pela parte interessada. 
 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
c) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
d) apenas as afirmativas I, III, IV e V. 
e) apenas as afirmativas III, IV e V. 
Comentário: 
I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte interessada, 
para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de atribuições ± 
YHGDomR�SUHVHQWH�QR�LQF��;9��³J´�± CORRETA; 
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu serviço, salvo 
quando a informação afetar interesse do próprio servidor em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros ± �LQF��;9��³P´��(55$'$� 
III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado ± 
YHGDomR�SUHVHQWH�QR�LQF��;9��³M´�± CORRETA; 
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um parente próximo ± 
YHGDomR�SUHVHQWH�QR�LQF��;9��³D´�± CORRETA; 
V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência porque tem 
antipatia pela parte interessada ± YHGDomR�SUHVHQWH�QR�LQF��;9��³G´�± CORRETA. 
Gabarito: alternativa D. 
28. (ESAF ± Analista de Finanças e Controle/CGU/2006) De acordo com o Código 
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado 
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pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994 "o servidor público não poderá jamais desprezar 
o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e 
o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, 
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no 
art. 37, caput, e § 4o, da Constituição Federal". Esse enunciado expressa 
a) o princípio da legalidade na Administração Pública. 
b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos. 
c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a lei, ser 
impugnado sob o aspecto da moralidade. 
d) um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos. 
e) que todo ato legal é também justo. 
Comentário: o enunciado é a transcrição do inc. II do Código de Ética: 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. 
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre 
o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
Trata-se de uma das regras deontológicas, que refletem os valores éticos que 
devem ser seguidos pelos servidores públicos em todas as suas atividades, 
incluindo a prática dos atos administrativos. Logo, a nossa opção é a alternativa 
D. 
A alternativa A está errada, pois o valor demonstrado não se relaciona 
diretamente com o princípio da legalidade. Pelo contrário, o texto demonstra 
que, além da legalidade, o servidor deve considerar os aspectos éticas da 
GHFLVmR�� FRPR� R� ³justo e o injusto´, o ³conveniente e o inconveniente´, o 
³oportuno e o inoportuno´, e principalmente o ³honesto e o desonesto´��$VVLP��
uma conduta pode estar de acordo com a lei, mas estar desconforme os 
princípios éticos. 
A mesma justificativa acima demonstra que as letras C e E estão erradas, pois 
nem toda conduta legal é justa. Por exemplo, uma câmara municipal pode gastar 
um alto valor com carros luxuosos para os vereadores; porém, no mesmo 
município, falta dinheiro para o Poder Executivo comprar ambulâncias. Nessa 
situação, os carros luxuosos podem ter sido adquiridos a preço de mercado e 
todas as regras da Lei de Licitações podem ter sido seguidas. Entretanto, gastar 
muito dinheiro com esses carros, ainda que tenha sido legal, é injusto. Por isso, 
que tais atos podem ser anulados com base na moralidade. 
Por fim, a discricionariedade reflete as situações em que a lei deixa uma margem 
de liberdade de escolha para o agente público escolher, no caso concreto, a 
melhor alternativa para o interesse público. Até podemos ver alguns aspectos 
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da discricionariedade no texto apresentado, mas não é essa a melhor resposta, 
pois a conduta ética deve ser exercida até mesmo em atos vinculados. 
Gabarito: alternativa D. 
29. (FUNIVERSA - Técnico Especializado II/EMBRATUR/2011) O Código de Ética 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal informa que a conduta dos 
DJHQWHV�S~EOLFRV�GHYH�VHU�SDXWDGD�SHODV�³UHJUDV�GHRQWROyJLFDV´��$FHUFD�GHVVH�WHPD��
assinale a alternativa correta. 
a) A legalidade deve ser o princípio ainda predominantemente utilizado como baliza 
de julgamento para a prática dos atos administrativos. 
b) A conduta de um servidor público em sua vida privada somente a ele diz respeito e 
não afeta seu conceito funcional, em face da falta de conexão entre as referidas 
esferas. 
c) O Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal reconhece 
expressamente a ocorrência de grave dano moral aos usuários de serviços públicos 
nos casos de demora na prestação desses serviços. 
d) A ausência ao trabalho de um servidor invariavelmente provoca a desmoralização 
da imagem do serviço público, em face da desordem nas relações humanas a que 
são submetidos os administrados. 
e) A publicidade de todos os atos administrativos constitui requisito de eficácia e 
moralidade deles. 
Comentário: 
a) segundo o Código de Ética, inc. III, o equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo. Desse modo, embora o princípio da legalidade 
deva ser utilizado na prática de atos administrativos, não existe um predomínio 
deste, mas sim uma busca pelo equilíbrio com o princípio da finalidade ± 
ERRADA; 
b) não existe distinção entre a vida particular e profissional do servidor no que 
se refere à função pública, sendo as duas integradas no exercício do servidor. 
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia na vida privada do 
servidor poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional 
(inc. VI) ± ERRADA; 
c) isso mesmo! Permitir a demora no exercício de suas funções, gerando a 
formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do 
serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, 
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos (inc. 
X) ± CORRETA; 
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d) essa alternativa requer atenção. Segundo o Código de Ética: 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas 
relações humanas. 
Assim, olhando rapidamente, podemos acabar afirmando a correção dessa 
DOWHUQDWLYD��&RQWXGR��R�HUUR��GLVFUHWR��QHOD�p�TXH�DR�DILUPDU�TXH�³a ausência ao 
trabalho de um servidor invariavelmente provoca a desmoralização´�RFRUUH�XPD 
generalização. Contudo, apenas as ausências injustificadas causam a 
desmoralização da imagem do serviço público ± ERRADA; 
e) a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ressalvados os casos de segurança nacional, investigações 
policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem 
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei 
(inc. VII) ± ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
30. (FUNIVERSA - Agente Administrativo/MTur/2010) Em relação ao Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, de que tratam 
o Decreto n.º 1.171/1994 e o Decreto n.º 6.029/2007, assinale a alternativa correta. 
a) Se um servidor houver de avaliar a prática de ato inerente à sua função e verificar 
que se trata de ato legal e oportuno, saberá que, automaticamente, terá sido atendido 
o elemento ético do ato. 
b) Apesar de relevante, o componente da moralidade do ato administrativo está fora 
do universo da legalidade; é aspecto extralegal do ato. 
c) Para que um ato atenda aos princípios éticos, não basta levar em conta o aspecto 
da economicidade. 
d) Em virtude da proteção constitucional à privacidade, os atos da vida particular do 
servidor público não devem ser considerados para nenhum efeito funcional. 
e) A fim de preservar as pessoas envolvidas e os legítimos interesses do poder 
público, os atos administrativos, em princípio, não devem ser divulgados. 
Comentário: 
a) não necessariamente um ato legal e oportuno será ético. De fato, o servidor 
não poderá desprezar o valor ético em seus atos, contudo ele não pode se ater 
a decidir apenas entre o legal e o ilegal. O servidor deve, além disso, observar o 
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, e 
principalmente o honesto e o desonesto ± ERRADA; 
b) já respondemos uma questão assim. A moralidade do ato é consolidada pelo 
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, objetivando o bem comum ± 
ERRADA; 
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c) após a observação das duas alternativas anteriores, nós já temos a nossa 
resposta. A economicidade deverá ser levada em consideração, sem contudo, 
deixar de utilizar princípios legais e valores éticos ± CORRETO; 
d) os atos funcionais do servidor se integram a sua vida particular e deverão ser 
considerados na avaliação da função pública ± ERRADA; 
e) quase isso! Os atos devem ser divulgados, mas na necessidade de sigilo de 
um processo, de segurança nacional, investigações policiais ou interesse 
superior do Estado e da Administração Pública, serão resguardadas as 
informações ± ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
31. (FUNIVERSA - Agente Administrativo/MTur/2010) A respeito do Código de 
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, assinale a 
alternativa correta. 
a) Em certos casos, a fim de não contrariar o interesse da administração pública, o 
servidor público pode deixar de comunicar a verdade a um cidadão. 
b) O Código trata a preservação dos bens da administração pública como tema de 
natureza exclusivamente patrimonial. 
c) O servidor público deve evitar ao máximo ausentar-se de seu local de trabalho, 
porquanto toda ausência causa desmoralização ao serviço público. 
d) Permitir a formação desnecessária de filas nos órgãos públicos pode caracterizar 
infração de preceitos éticos por parte dos servidores responsáveis e causar dano 
moral aos cidadãos. 
e) Em face dos deveres de lealdade e de obediência à hierarquia no serviço público, 
o servidor deve abster-se de comunicar oficialmente atos potencialmente irregulares, 
quando não tenham relação direta com suas funções. 
Comentário: 
a) toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública ± ERRADA; 
b) o Código objetiva determinar o comportamento que o servidor público deve 
manter no desempenho de suas funções. Resguardar os bens da Administração 
é preciso, e acaba sendo uma das consequências do comportamento ditado 
pelo Código ± ERRADA; 
c) como é possível perceber, as questões ³EDWHP QDV� PHVPDV� WHFODV´�� $�
primeira parte está correta, porém não é toda ausência que causa a 
desmoralização do serviço público,

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