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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * BIOMECÂNICA DO MEMBRO SUPERIOR CINESIOLOGIA II * * * FUNÇÕES Ligação do Tronco com a Mão Preensão Manipulação Precisão e Força Sustentação de Peso (p.e. ao levantar) Base para a inspiração e expiração forçada Locomoção em lactentes e deficientes * * * MEMBRO SUPERIOR “Os movimentos da mão se tornam mais efetivos pelo posicionamento correto da mão pelo cotovelo, articulação do ombro e cintura escapular. Também os movimentos do antebraço ocorrem em combinação com os movimentos da mão e do ombro.” Hamill e Knutzen, 1999 * * * OMBRO Complexo que envolve a cintura escapular (ou cintura peitoral, que é uma cintura aberta que liga a coluna vertebral ao membro superior) e a articulação glenoumeral. “Uma ausência de contenções ósseas permite uma grande amplitude de movimento à custa da estabilidade que é fornecida pelas várias estruturas ligamentares e musculares.” Nordin e Frankel, 2003 * * * REVISÃO ANATÔMICA DO OMBRO 20 músculos 3 articulações ósseas 1 ou 3 articulações funcionais * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR Extremidade medial da clavícula com a face súpero-lateral do manúbrio do esterno Sinovial deslizante do tipo selar especial complexa Disco fibrocartilaginoso firmemente fixado superior e posteriormente Faceta inferior articula com a primeira costela * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR LIGAMENTOS Esternoclavicular Anterior Esternoclavicular Posterior Interclavicular Costoclavicular * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR RELAÇÕES Anteriormente a cabeça esternal do músculo esternocleidomastóideo Posteriormente a veia braquiocefálica e artéria carótida comum (à esquerda), o tronco braquiocefálico do plexo braquial e músculos esternoióideo e esternotiróideo (à direita) Abaixo pela veia cava superior que surge da união das veias braquiocefálicas e pela primeira costela Lateralmente pelos nervos frênico e vago que passam próximo aos músculos escalenos * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR MOVIMENTOS Elevação 10cm e Depressão de 3 cm = 60º (plano frontal e eixo oblíquo ântero-lateralmente no ligamento costoclavicular); a extremidade distal vai numa direção oposta à da extremidade proximal. A elevação é limitada pela tensão do ligamento costoclavicular e tônus do subclávio. A depressão é limitada pela tensão do ligamento interclavicular e pelo disco intra-articular. * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR MOVIMENTOS Protração de 5cm e Retração de 2cm = 35º (plano vertical e eixo oblíquo ínfero-lateralmente na parte média do ligamento costoclavicular); a extremidade distal vai numa direção oposta à da extremidade proximal. O disco e a extremidade medial se movem como uma unidade funcional. A protração é limitada pela tensão dos ligamentos costoclavicular e esternoclavicular anterior. A retração é limitada pela tensão do ligamento costoclavicular e esternoclavicular posterior. * * * OMBRO - ESTERNOCLAVICULAR ROTAÇÃO AXIAL Enquanto a elevação, depressão, protração e retração são movimentos ativos, produzidos por contrações musculares; a rotação é inteiramente passiva e sempre acompanha os movimentos dos outros planos. Amplitude de 20 a 40º PROTRAÇÃO E ELEVAÇÃO = ROTAÇÃO ANTERIOR RETRAÇÃO E DEPRESSÃO = ROTAÇÃO POSTERIOR * * * OMBRO - ACROMIOCLAVICULAR Margem medial do acrômio da escápula com a extremidade acromial da clavícula Articulação deslizante planar sinovial Disco articular cuneiforme Cápsula fibrosa fraca envolve a articulação Fortes ligamentos promovem a estabilidade * * * OMBRO - ACROMIOCLAVICULAR LIGAMENTOS Acromioclavicular – localizado superiormente, contém a rotação axial e a translação posterior Coracoclaviculares – estabilidade vertical por mecanismo de suspensão da escápula da clavícula; se subdividem em TRAPEZÓIDE (ântero-lateral) e CONÓIDE (póstero-medial); localizados em ângulo reto, limitam movimentos opostos: TRAPÉZIO – FECHAMENTO DO Â DESFILADEIRO CONÓIDE – ABERTURA DO Â DESFILADEIRO * * * OMBRO - GLENOUMERAL Fossa glenóide da escápula com a cabeça do úmero (arco de 120º) orientada ântero-lateralmente Sinovial esferóide (BOLA E SOQUETE) Lábio Glenóide (50% da profundidade articular) Estabilidade garantida pelo complexo ligamentar e pela musculatura do manguito rotador * * * OMBRO - GENOUMERAL CÁPSULA – fibrosa frouxa com fibras multidirecionais; a parte posterior é a mais importante na estabilidade LIGAMENTOS GLENOUMERAL SUPERIOR GLENOUMERAL MÉDIO GLENOUMERAL INFERIOR UMERAL TRANSVERSO CORACOUMERAL CORACOACROMIAL * * * OMBRO - TENSÕES LIGAMENTARES GLENOUMERAL SUPERIOR – contenção da translação inferior do úmero em repouso e em adução GLENOUMERAL MÉDIO – contenção secundária da translação inferior em abdução e rotação externa e da translação anterior na abdução horizontal * * * OMBRO - TENSÕES LIGAMENTARES GLENOUMERAL INFERIOR – principal estabilizador anterior do ombro quando em abdução de 90º e rotação externa e interna CORACOUMERAL – com o glenoumeral superior reforça a parte superior da cápsula e cobre o intervalo rotatório entre o subescapular e o supraespinhoso * * * OMBRO - ESCÁPULO-TORÁCICA Articulação Funcional entre a face costal da escápula e o gradil costal, possui dois planos de deslizamento: subescapular e do serrátil anterior. Movimentos de elevação, depressão, adução, abdução, báscula lateral e báscula medial. Ritmo glenoumeral 2:1 escapulotorácico * * * OMBRO - MÚSCULOS Manguito Rotador (Supraespinhal, Subescapular, Redondo Menor e Infraespinhal) Bíceps Braquial e Tríceps Braquial Deltóide e Peitoral Maior Subclávio, Peitoral Menor, Serrátil Anterior e Coracobraquial Latíssimo do Dorso, Trapézio, Rombóide e Elevador da Escápula * * * OMBRO ESTABILIZAÇÃO ATIVA PERIFÉRICA CINTURA ESCAPULAR Trapézio Inferior (primário) Serrátil Anterior GLENOUMERAL Subescapular (primário) Supraespinhal * * * OMBRO ATIVIDADE MUSCULAR INTEGRADA A EMG avalia a atividade muscular dinâmica. A baixa estabilidade é compensada pela relação de par de força agonista-antagonista (contração concêntrica e excêntrica). A contração de um músculo agonista ativa o antagonista pelo estiramento que associa uma contração excêntrica ao alongamento o que produz uma força neutralizante de igual magnitude mas na direção oposta. * * * OMBRO ATIVIDADE MUSCULAR INTEGRADA PLANO FORNTAL – deltóide e porção inferior do manguito rotador PLANO TRANSVERSO – subescapular e porção posterior do manguito rotador O movimento relativo é produzido pelo desequilíbrio de forças entre agonista e antagonista. O grau de torque e a resultante velocidade angular são determinados pela ativação relativa destes grupos musculares. * * * OMBRO ELEVAÇÃO ANTERÓGRADA A elevação do braço no plano escapular é estudado por EMG e estereofotogrametria. GRUPO I – deltóide anterior e médio, trapézio inferior, supraespinhal e serrátil anterior. GRUPO II – infra-espinhoso, trapézio médio e cabeça longa do bíceps. GRUPO III – deltóide posterior, porção clavicular do peitoral maior, trapézio superior. GRUPO IV – porção esternal do peitoral maior, grande dorsal e cabeça longo tríceps. * * * OMBRO MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS – flexão/extensão; abdução/adução; rotação lateral/rotação medial; adução e abdução horizontal. ARTROCINEMÁTICOS – quando é o úmero que rola, o deslizamento é no sentido oposto; quando é a escápula, o deslizamento é no mesmo sentido * * * OMBRO FLEXO-EXTENSÃO * * * OMBRO ADUÇÃO/ABDUÇÃO * * * OMBRO ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL * * * OMBRO ADUÇÃO E ABDUÇÃO HORIZONTAL * * * OMBRO SOBRECARGAS Síndrome do Manguito Rotador Síndrome do Impacto Capsulite adesiva Paratendinites * * * COTOVELO A articulação intermediária do MMSS é um complexo anatômico que envolve as articulações anatômicas úmero-ulnar, rádio-umeral e rádio-ulnar proximal em uma mesma cápsula. Entretanto a única articulação funcional do cotovelo é a úmero-ulnar que é classificada como um gínglimo uniaxial que permite flexo-extensão, o rádio acompanha a ulna. * * * COTOVELO * * * COTOVELO RELAÇÕES ÓSSEAS A tróclea do úmero O capítulo do úmero A incisura troclear da ulna Processo coronóide A cabeça do rádio O ângulo de transporte ou de carregamento * * * COTOVELO CÁPSULA ARTICULAR E MEMBRANA SINOVIAL Ligamentos colaterais lateral (radial) e medial (ulnar) reforçam a cápsula frouxa Dobras sinoviais, bursa e coxins adiposos extra-sinoviais auxiliam o amortecimento das cargas mecânicas * * * CINEMÁTICA DO COTOVELO Movimentos Osteocinemáticos – flexo-extensão varia de 0 a 146º Movimentos Artrocinemáticos – quando a ulna gira sobre a tróclea, o movimento artrocinemático é no mesmo sentido do osteo; quando a cadeia cinética está fechada e o úmero rola sobre a ulna, o artrocinemático é no sentido oposto * * * COTOVELO ESTABILIDADE Ligamentos colaterais são fortes Ligamento Transverso Manga muscular do tríceps, bíceps, braquiorradial e tendões dos flexores e extensores de punho e mão A morfologia das superfícies articulares O papel do músculo ancôneo * * * COTOVELO MOVIMENTOS A posição do antebraço (pronação e supinação) influi na amplitude e na ativação muscular de flexo-extensão Na pronação há um pequeno grau de abdução Na supinação há um pequeno grau de adução A flexão alinha o antebraço com o braço A extensão provoca um valgismo fisiológico (10 a 25º) * * * COTOVELO AÇÃO MUSCULAR 24 músculos atravessam a articulação do cotovelo Os flexores tem um tônus e uma força maior que os extensores A maioria dos músculos são poliarticulares interferindo na eficiência do punho, da mão e dos dedos * * * COTOVELO AÇÃO MUSCULAR FLEXÃO Braquial anterior (“boi de carga”) Bíceps braquial Braquiorradial Pronador redondo Extensor longo radial do carpo * * * COTOVELO AÇÃO MUSCULAR FLEXÃO * * * COTOVELO AÇÃO MUSCULAR EXTENSÃO Tríceps Braquial (pp cabeça medial) Ancôneo (neutralizador e estabilizador) * * * COTOVELO AÇÃO MUSCULAR EXTENSÃO * * * COTOVELO SOBRECARGAS Epicondilites estão relacionadas ao sobreuso de músculos do punho e dedos da mão As artrites podem estar relacionadas à disfunção do ancôneo e incongruência articular * * * PUNHO E MÃO * * * PUNHO ARTICULAÇÕES ÓSSEAS RADIOCÁRPICA - extremidade bicôncava do rádio com escafóide e semilunar RADIOULNAR DISTAL ULNA COM O PIRAMIDAL * * * PUNHO PLANOS E EIXOS PLANOS Para abdução/adução = frontal Para flexão/extensão = sagital EIXOS - através da cabeça do capitato: Para abdução/adução = sagital Para flexão/extensão = frontal * * * PUNHO RADIOCÁRPICA ARTICULAÇÃO CONDILÓIDE DOIS GRAUS DE LIBERDADE: Flexão palmar / Extensão ou dorso flexão Desvio radial ou abdução / Desvio ulnar ou adução * * * PUNHO RADIOCÁRPICA * * * PUNHO MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS FLEXÃO PALMAR: 50º na artic. Radiocarpal 35º na artic. mediocarpal EXTENSÃO OU DORSO FLEXÃO: 35º na artic. radiocarpal 50º na artic. mediocarpal * * * PUNHO FLEXÃO DORSAL OU EXTENSÃO Ações musculares: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor ulnar do carpo Plano de deslizamento: quando a fileira carpal proximal for a superfície móvel, ela desliza desliza na direção oposta do movimento Quando o rádio desliza sobre a fileira carpal proximal, o deslizamento ocorre na mesma direção do movimento osteocinemático * * * PUNHO FLEXÃO PALMAR Ações musculares: flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo, palmar longo Plano de deslizamento: quando a fileira carpal proximal for a superfície móvel, ela desliza na direção oposta do movimento. Quando o rádio desliza sobre a fileira carpal proximal, o deslizamento ocorre na mesma direção do movimento osteocinemático * * * PUNHO DESVIO ULNAR OU ADUÇÃO Ações musculares: extensor ulnar do carpo, flexor ulnar do carpo Plano de deslizamento: no desvio ulnar a fileira proximal desliza na direção oposta ao movimento osteocinemático * * * PUNHO DESVIO RADIAL OU ABDUÇÃO Ações musculares: extensor radial longo do carpo, flexor radial do carpo Plano de deslizamento: no desvio radial a fileira proximal do carpo desliza na direção oposta do movimento osteocinemático * * * PUNHO ARTICULAÇÃO MEDIOCÁRPICA: O escafóide se articula com o trapézio, trapezóide e capitato O semilunar com o capitato O piramidal com o hamato * * * PUNHO MÉDIO-CÁRPICA Flexão do punho participa com 35º Extensão do punho participa com 50º Desvio ulnar = a fileira distal desliza na mesma direção do movimento osteocinemático Desvio radial = a fileira distal desliza na mesma direção do movimento osteocinemático * * * PUNHO ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPIANAS: As bases dos 2º ao 4º MCP articulam-se uma com as outras e com a fileira distal do carpo de forma irregular * * * MÃO ARTICULAÇÃO CARPOMETACARPIANA DO POLEGAR: Formada pelo trapézio e base do 1º metacarpiano Tipo selar Cápsula espessa porém frouxa * * * MÃO MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS MCF - flexão = 90º / extensão = 0º DEDOS – flexão = 90º / hiperextensão = 45º POLEGAR – flexão = 45º a 60º / hiperextensão – 0º a 20º POLEGAR – oposição / reposição / abdução / adução * * * PUNHO E MÃO ESTABILIZAÇÃO Sistemas de Polias Retináculos Túneis * * * POLEGAR * * * POLEGAR * * * POLEGAR * * * MUSCULATURA EXTRÍNSECA FACE ANTERIOR Flexor Radial do Carpo Flexor Ulnar do Carpo Palmar Longo Flexor Profundo dos Dedos Flexor Superficial dos Dedos Flexor Longo do Polegar * * * MUSCULATURA EXTRÍNSECA FACE POSTERIOR Extensor Radial Curto do Carpo Extensor Radial Longo do Carpo Extensor Ulnar do Carpo Extensor Comum dos Dedos Extensor Próprio do Mínimo Extensor Próprio do Indicador Extensor Curto e Longo do Polegar Abdutor Longo do Polegar * * * MÃO MUSCULATURA INTRÍNSECA Interósseos Palmares Interósseos Dorsais Lumbricais * * * MUSCULATURA INTRÍNSECA REGIÃO TENAR Flexor curto do polegar Abdutor curto do polegar Adutor do polegar Oponente do Polegar * * * MUSCULATURA INTRÍNSECA REGIÃO HIPOTENAR Flexor do mínimo Abdutor curto do mínimo Oponente do mínimo * * * PINÇA Conjuga oposição com flexão e adução Dígito-digital (ponta a ponta, polpa a polpa, pulpo-lateral) Dígito-palmar Interdigital látero-lateral Em gancho Preensão palmar frágil e precisa Preensão palmar de força * * * ANÁLISE DO MOVIMENTO DE TRAZER UM OBJETO ATÉ A BOCA Ombro faz movimento nos três planos Cotovelo faz flexo-extensão Antebraço faz prono-supinação Punho faz movimentos nos dois planos Dedos e Mão combinam-se em todas as direções Todo o Quadrante Superior trabalha em harmonia neuromecanicamente controlada para garantir algumas das funções básicas do ser humano * * * A MÃO Destaca-se por sua capacidade de execução de movimentos e posturas utilizadas no dia-a-dia, a mão integra o homem ao seu meio ambiente. A capacidade gestual da mão garante comunicação e expressão do indivíduo. Até que viva uma limitação da mão, o ser humano raramente reconhece o papel desta parte tão completa do corpo humano. * * * REFERÊNCIAS BLANDINE CALAIS-GERMAIN, Anatomia para o Movimento, v. 1, Manole, São Paulo, 2001 HAMILL, J. & KNUTZEN, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano, Manole, São Paulo, 1999 LEHMKUHL, L.D. & SMITH, L.K. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom, NORDIN, M. & FRNAKEL, V. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003 PALASTANGA, N., FIELD, D., SOAMES, R. Anatomia e Movimento Humano, Manole, São Paulo, 2000 PARDINI, A.G. Traumatismos da Mão, Medsi, Rio de janeiro, 1985
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