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TEORIA CRITICA DA ARQUITETURA 2 - RESUMO COMPLETO

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RESUMO MATÉRIA COMPLETA – TEORIA CRÍTICA DA ARQUITETURA 2.
Vanguardas Arquitetônicas - Movimentos precursores nas artes, arquitetura e engenharia 
A Influência da Revolução Industrial na arquitetura do séc. XIX:
No movimento eclético podemos perceber a influência da crescente industrialização com a utilização de novos materiais (Uso das armações de ferro, concreto e vidro). 
Arquitetura do Ferro: uso do ferro nas construções – garante velocidade, liberdade de formas e possibilidades de diversas estruturas. Gera Verticalização.
Movimentos que influenciaram a formação do movimento moderno
Arts & Crafts – segunda metade do século XIX
Movimento estético e social
Crítica ao produto da revolução industrial e às formas de produção
Defesa da produção artesanal e decorativa
Aliar praticidade e simplicidade do ornamento, beleza e função, arte e técnica
Crítica ao conceito de Belas Artes e valorização das artes e ofícios
Temas medievais
Origem na Inglaterra – Principais Nomes: William Morris e John Ruskin.
Art Nouveu – final do século XIX e início do século XX
Estilo artístico que se desenvolve entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) na Europa e nos Estados Unidos, espalhando-se para o resto do mundo, e que interessa mais de perto às artes aplicadas: arquitetura, artes decorativas, design, artes gráficas, mobiliário e outras.
Princípios:
Inovação formal, procura de originalidade e criatividade; 
Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da época; 
Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem; 
Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou geometrizadas; 
Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas; 
Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa, elástica, flexível, estilizada ou geometrizada,
Procura do movimento, do ritmo, da expressão; 
Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador;
Escola de Gasglow – Escócia:
Associada ao artista Charles Rennie Mackintosh, apoiava-se na ideia de resgatar as linhas “mãe” do movimento inglês Arts and Crafts, ligando o trabalho contemporâneo de arquitetos inovadores na realização de casas com a sensibilidade pictórica e arquitetônica.
Arte mais racional, estrutural e geométrica
A arquitetura assente em estruturas ortogonais de ferro, paredes lisas, muitos vidros e interiores com decoração contida e deslocáveis.
Deutcher Werkbund
Organização cultural alemã fundada em 1907 por um conjunto de artistas e de personalidades do meio industrial e produtivo. Lideradas pelo arquitero Muthesius, motivadas pelas consciência e necessidade da criação de um novo repertório figurativo para os produtos industriais.
Princípios: 
Aperfeiçoar o trabalho profissional integrando a arte, indústria, artesanato, educação, publicidade; 
Duas correntes de pensamento: padronização industrial e a tipificação dos produtos e busca da individualidade artística 
A crescente divergência entre artesanato e a produção industrial alimentava um debate dentro da Werkbund;
Em 1914, o Werkbund promoveu a Exposição de Colónia, que também marcou um ruptura no movimento,devido o conflitos entre funcionalismo e individualismo artístico.
Jugendstill: Munique - Alemanha
Movimento que se propõe com caráter inovador e jovem.
Estabelecer o corte com o passado imediato, dominado pelos revivalismos historicistas 
 Propões mudar não só as formas mas os meios produtivos e a  própria cultura alemã, cada vez mais uniformizada e mecanizada. 
As vanguardas artísticas europeias
Vanguarda - movimento que prepara e anuncia deliberadamente uma subversão radical da cultura e até dos costumes sociais, negando em bloco todo o passado e substituindo a tradição por uma ousada experimentação estilística e técnica
A vanguardas europeias servirão de inspiração e influência para linguagem arquitetônica. 
A geometrização das formas, o sentido inovador, o diálogo entre artistas e arquitetos, são aspectos da influências das artes na arquitetura
NEOPLASTICISMO – Holanda 
Pretendeu atingir uma visão impessoal e objetiva através de uma estética nova e universal, suprimindo toda a emotividade pessoal e também tudo o que é efêmero e acessório.
Produção “pura” a partir dos elementos básicos: a linha, a cor, a composição e o espaço bidimensional
FUTURISMO
Movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti.
Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. 
“As máquinas e os motores têm alma; pensam, sentem como os humanos; uma lâmpada elétrica que pisca ameaçando apagar-se é comparável a um homem que agoniza!”
Temática associada à velocidade, ao dinamismo e à mudança: cidades, fábricas, máquinas, pontes, locomotivas, aviões, motores, velocidade, ruído, multidões, etc. 
Movimento criado a partir da repetição de formas e de cores, com um intenso jogo de luzes, para sugerir o movimento. 
Linhas circulares, elípticas, espirais e arabescos que visavam a ideia de ritmo
Cores agressivas e repetitivas, tal como as formas, para dar a ideia do movimento. 
CONSTRUTIVISMO – Russia – ARTE como utilidade social.
O construtivismo foi um movimento artístico que nasceu na Rússia em 1913.
O nome vem do "Manifesto Realista", publicação de 1920 que prega o ideal de se "construir " a arte. 
A arte deveria refletir o mundo moderno e sua tecnologia, utilizando-se para isso de materiais da indústria, como por exemplo, o plástico.
Movimento Moderno
O conceito está associado à ideia de “novo ou inédito”, “ruptura com a tradição”, algo “radical” ou revolucionário”. 
Moderno não é uma noção própria da arquitetura moderna : Corrente de tendência internacional que parte das vanguardas europeias do início do século XX e que amadurece ao longo da década de 1920, como resposta tardia às grandes questões formuladas no século XIX a respeito da relação criativa do Homem com a máquina, com a cidade e com o novo modo de viver da sociedade. 
Máximas do Movimento Moderno na Arquitetura:
“Menos é mais” (minimalismo e sofisticação) – Ludwig Mies Van Der Rohe 
“A forma segue a função” (funcionalismo e racionalismo) – Louis Sullivan 
“Ornamento é crime” (funcionalismo e funcionalismo) – Adolf Loos 
Ícones do Movimento Movimento Moderno: Os arquitetos Le Corbusier, Ludwig Mies van der Rohe, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright e A escola Bauhaus na Alemanha
 Todos estes elementos foram fortemente influenciados pela urbanização e industrialização e movimentos como construtivismo, cubismo, neoplasticismo, etc. 
Le Corbusier
Le Corbusier (1887 – 1965) Considerado a figura mais importante da arquitetura moderna. Estudou artes e ofícios em sua cidade natal, na Suíça, e depois estagiou por dois anos no estúdio parisiense de Auguste Perret, na França. 
Principais Ideias:
As casas Dominó: Prevendo a destruição da 1ª Guerra (1914 – 18), o arquiteto projeta casas com materiais pré-fabricados de concreto armado. A planta seria livre para que os construtores pudessem utilizar da melhor maneira. 
Os “cinco pontos para uma nova arquitetura”
1 - Pilotis, liberando o edifício do solo e tornando público o uso deste espaço antes ocupado, permitindo inclusive a circulação de automóveis;
2 - Terraço jardim, transformando as coberturas em terraços habitáveis, em contraposição aos telhados inclinados das construções tradicionais;
3 - Planta livre, resultado direto da independência entre estruturas e vedações, possibilitando maior diversidade dos espaços internos, bem como mais flexibilidade na sua articulação;
4 - Fachada livre, também permitida pela separação entre estrutura e vedação, possibilitando a máxima abertura das paredes externas em vidro, em contraposição às maciças alvenarias que outrora recebiam todos os esforços estruturais dos edifícios; 
5 - A janela em fita também consequência da independência entreestrutura e vedações, se trata de aberturas longilíneas que cortam toda a extensão do edifício, permitindo iluminação mais uniforme e vistas panorâmicas do exterior.
Le Corbusier e o Urbanismo:
O arquiteto planejou cidades divididas em zonas/setores. As cidades deveriam ter 4 setores básicos: habitar, trabalhar, circular e recrear. Estes princípios foram conhecidos na Carta de Atenas de 1933. 
O CIAM IV – 1933
Conformando seu objetivo – apresentar soluções para os problemas em arquitetura – este Congresso foi responsável pela elaboração da Carta de Atenas . É carta da setorização e teve profunda influência de Le Corbusier. 
Os princípios da Ville radieuse foram incorporados na Carta de Atenas
Características da Produção de Le Corbusier e da Arquitetura Moderna:
Repúdio aos estilos históricos e ornamentação; Casa como uma “máquina de morar”, em concordância com os avanços industriais (purismo); Preocupação com a funcionalidade; Racionalismo; Leveza
Mies Van Der Rohe
Uso de materiais sofisticados; Riqueza no acabamento – busca pela perfeição estética; Geometrização (retângulo); Vidro e aço em exposição – “Deus está nos detalhes”;Estrutura independente ;Racionalismo – busca pela perfeição técnica ;Funcionalidade e versatilidade - prever de mudanças;Minimalismo – “Less is more” 
Bauhaus
Criada em 1919 por Walter Gropius com a fusão da Academia de Belas Artes com a Escola de Artes Aplicadas de Weimar, Alemanha, a nova escola de artes aplicadas e arquitetura traz na origem um traço destacado de seu perfil: a tentativa de articulação entre arte e artesanato.
Princípios da Bauhaus:
Os alunos tinham aulas de técnicas artesanais e de belas artes
Aliar teoria e prática
Produção que atendesse a maior parte da população
Ênfase na criatividade individual
Mais tarde, a escola irá se dedicar à produção industrial
Produção com estilo geometrizante 
Frank Lloyd Wright
Arquiteto americano que propôs a interação do moderno com o orgânico.
Possui uma produção extensa
“Arquitetura deve ser uma obra única”
As “casas de pradaria” – Praire Houses 
“As casas de pradaria”
As Praire Houses de Frank Lloyd Wright, refletiam bem o estilo de vida da nova classe média Americana dos anos 50, eram amplas, modernas e tinham muito espaço interno. Tal estrutura tinha um ponto em comum, tudo era muito bem planejado a fim de integrar de forma harmônica com o ambiente externo. 
As principais características de arquitetura das Praire Houses de Frank Lloyd Wright:
Horizontalidade, as casas jamais passavam de 2 andares.
A ausência de divisão entre os ambientes (poucas paredes internas). 
Linhas retas e também o uso de materiais simples na decoração: como tijolos e pedras. 
MODERNISMO NO BRASIL
Arquitetura neocolonial
“O movimento em prol da criação de um estilo arquitetônico brasileiro, já latente na Escola Nacional de Belas Artes, na atuação didática do historiador Ernesto da Cunha de Araújo Viana, germinou em São Paulo a partir da atuação do arquiteto Ricardo Severo, na década de 1910, e ganhou força no Rio de Janeiro, nos anos 20. O novo estilo foi batizado de neocolonial por seu patrono, o médico José Marianno Filho, e, a partir da arquitetura, alcançou o mobiliário e outras artes utilitárias. Entretanto, antes de ser um estilo, foi, sobretudo, um movimento artístico-cultural. Configurou-se por meio do debate de ideias e ações que constituíram um glossário de formas arquitetônicas destinadas a caracterizar – em pedra e cal – a nacionalidade, gerando obras que pretendiam instituir ambientes brasileiros genuínos, por serem condizentes técnica, bioclimática e culturalmente com a vida no país.” 
Escola Carioca
Escola Carioca é o nome pelo qual parte produção moderna da arquitetura brasileira é comumente identificada pela historiografia. Trata-se originalmente da obra produzida por um grupo radicado no Rio de Janeiro, que, com a liderança intelectual de Lucio Costa (1902-1998) e formal de Oscar Niemeyer (1907-2012), cria um estilo nacional de arquitetura moderna: uma espécie de brazilian style, que se dissemina pelo país entre os anos 1940 e 1950, contrapondo ao international style, hegemônico até os anos 1930
Essa escola se destaca "pela dinamização e combinação inventiva dos volumes, pela composição variada e instigante da concatenação de curvas e diagonais às retas, pela abertura e transparência do bloco, pelo tratamento desprendido das formas devedação não só no que diz respeito aos materiais empregados e à forma dos vãos, masao próprio desenho de superfície, ora dobrado, inclinado ou encurvado"
Escola Paulista
 
 Escola Paulista é o termo pelo qual uma parcela importante da produção moderna daarquitetura brasileira é comumente reconhecida pela historiografia, mas não identificatoda a produção arquitetônica do estado de São Paulo. Trata-se originalmente daarquitetura produzida por um grupo radicado em São Paulo, que, com a liderançadeVilanova Artigas (1915-1985), realiza uma arquitetura marcada pela ênfase natécnica construtiva, pela adoção do concreto armado aparente e valorização da estrutura.
O ESTILO INTERNACIONAL:
Maior expressão de uma ortodoxia formalista de âmbito internacional. Esse termo aparece pela primeira vez no livro Modern architecture: romantism and regionalism de Henry-Russel Hitchcock, de 1929 e iria demonstrar a “fase adulta” (consolidação) do Movimento Moderno.
Na exposição Modern architecture: International Exibition realizada no MOMA de NY em 1932 (curadoria de Henry-Russel Hitchcock e Philip Johnson) o termo é definitivamente consagrado
Foi através do contato de arquitetos europeus e americanos que surge a ideia de um Estilo Internacional Moderno na arquitetura.
A fuga de arquitetos europeus (dec. 30) para os EUA contribuiu para reforçar a ideia do Estilo Internacional Moderno 
Fundamentos:
Perfeição técnica dos materiais e acabamento, como contrapartida à ausência de ornamentação; 
Flexibilidade da planta, agora obrigatoriamente construída sobre uma malha ortogonal; 
Uso de materiais industrializados. 
Da Europa para América
O centro de gravidade da arquitetura moderna transfere-se da Europa para os Estados Unidos onde arquitetos como Gropius, Mies, Neutra, Breuer e Mendelsohn, entre outros, encontrarão as condições propícias para o estabelecimento de uma arquitetura que, em poucos anos, mudará a face das metrópoles do mundo inteiro, com os práticos, simbolicamente neutros, totalmente industrializados e geometricamente puros arranha-céus de aço e vidro. O estilo caracterizará o poder das grandes corporações empresariais do século XX. 
Os CIAM’S E O ESTILO INTERNACIONAL – EXPANSÃO DA ARQUITETURA MODERNA
CIAM:
Congresso Internacional de Arquitetura Moderna criado em 1928
Fórum de discussão acadêmico e internacional da arquitetura
Consolidou a linguagem da arquitetura moderna após sua fase de vanguarda
Estilo Internacional:
Demostra a “fase adulta” (consolidação) do Movimento Moderno.
Na exposição Modern architecture: International Exibition realizada no MOMA de NY em 1932 (curadoria de Henry-Russel Hitchcock e Philip Johnson) o termo é definitivamente consagrado
Foi através do contato de arquitetos europeus e americanos que surge a ideia de um Estilo Internacional Moderno na arquitetura.
A exposição de Stuttgart de arquitetos europeus, irá contribuir para que os críticos americanos cheguem a conclusão.
A fuga de arquitetos europeus (dec. 30) para os EUA contribuiu para reforçar a ideia do Estilo Internacional Moderno 
Fundamentos:
Perfeição técnica dos materiais e acabamento, como contrapartida à ausência de ornamentação; 
Flexibilidade da planta
Uso de materiais industrializados. 
A exposição de 1927 e o estilo internacional
O Conceito por trás da exposição era projetar unidades de moradia modernas e de tamanho reduzido que pudessem ser usadas como protótipos para a produção em massa. Embora os projetistas individuais tenha adotado diversas abordagens, os elementos em comum entre os projetos foram cruciais para o desenvolvimento do Modernismo.Todas as edificações foram pintadas de branco; tinham janelas “funcionais” que enfatizavam a horizontalidade; e quase todas tinham coberturas planas, algumas com terraços-jardins. O aspecto industrial foi expresso nos perfis tubulares dos guarda-corpos dos balcões, os quais eram o principal elemento decorativo do exterior. As guarnições de janela eram mínimas e não havia cornijas
Da Europa para América
O centro de gravidade da arquitetura moderna transfere-se da Europa para os Estados Unidos onde arquitetos como Gropius, Mies, Neutra, Breuer e Mendelsohn, entre outros, encontrarão as condições propícias para o estabelecimento de uma arquitetura que, em poucos anos, mudará a face das metrópoles do mundo inteiro, com os práticos, simbolicamente neutros, totalmente industrializados e geometricamente puros arranha-céus de aço e vidro. O estilo caracterizará o poder das grandes corporações empresariais do século XX. 
Arquitetura Pós 2ª Guerra
Efeitos da Guerra:
Destruição de cidades; Avanço tecnológico; Crescimento populacional; Corrida espacial e armamentista ;Conflitos locais; Busca por novos anseios e posturas filosóficas .
Busca de soluções para os problemas demográficos e de habitação
Reconstruções e novos bairros nas periferias e a cidade funcional. Os princípios da Carta de Atenas – utilidade para o modelo capitalista de cidade: facilita o controle, fragmentação, segregação, produção em série e pré-fabricação.
Continuação do trabalho dos mestres modernos pós-guerra
Os primeiros anos do segundo pós-guerra constituem um período de transição e preparação. Foram produzidas na Europa construções para eliminar os danos da guerra e para abrigar milhões de refugiados. Desta prática, renasce o Racionalismo, porém já começam partir dos antigos mestres tendências inovadoras.Essas correntes pós-45 são prosseguimento da busca da ampliação da forma funcionalista, ocorrendo uma apropriação inédita de novos meios expressivos, inclusive de formas de estilos históricos.
Podemos comparar este período de aproximadamente 30 anos, ou seja, da Segunda Guerra Mundial, no qual coexistiram várias correntes que não tinham um objetivo comum, a não ser o desejo de renovar, em termos artísticos e culturais, a sociedade europeia. Tal fase caracterizou-se por uma cultura em crise: a crise da burguesia face à falência dos ideais de conquista do poder.
Novas expressões na arquitetura moderna
Valorização das culturas locais – regionalização da arquitetura; Uso de novas tecnologias na arquitetura;O Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM) passa a questionar o racionalismo moderno. Esse grupo chamava-se TEAM X ; New Brutalism – Novo brutalismo ; 
Metabolismo japonês: Necessidade pós-guerra com o crescimento populacional e desenvolvimento tecnológico. Pequenos apartamentos e expansão da cidade, como células do corpo. Necessidade pós-guerra com o crescimento populacional; Desenvolvimento tecnológico; Quebra de paradigmas: arquitetura ocidental X arquitetura oriental, tradição X modernidade; Busca por um estilo arquitetônico japonês.
Archigran: Arquitetura móvel, alta tecnologia, ficção científica, projetos nem sempre executáveis 
High Tech: Uso da tecnologia aparente e de forma estética, projetos ecológicos e alto custo das obras 
A Pós-modernidade
Tempos de incertezas, fragmentação, fim das crenças no progresso, na modernidade. Retorno de uma perspectiva histórica, regional, dos símbolos culturais, do vernáculo. Valorização do urbanismo regional, natural.
Revaloriza o local, a história e as identidades em oposição ao universalismo moderno, Aceita uma série de modelos e demandas e Reivindica novos padrões, modelos e possibilidades
“A arquitetura moderna, na luta para se impor como legítima, havia decretado o fim da arte tradicional. Com isso, a análise funcionalista eliminou a gramática das arquiteturas locais, depositando sua esperança apenas na utilização dos novos materiais tecnológicos. Em nome do devir, o passado é recalcado.” 
Expressões Pós Modernas: Desconstrutivismo, arquitetura comunicativa – Venturi, resgate do histórico - rossi
Arquitetura Comunicacional
Para Venturi a arquitetura deve refletir a realidade complexa da vida, ou seja, muitos signos, elementos, informações, o caos e agitação das cidades, as contradições entre gostos e elementos. A arquitetura comunica algo e o “edifício é uma propaganda”.
Obras teóricas: crítica ao modernismo “Aprender com a paisagem existente é uma maneira de um arquiteto ser revolucionário” O argumento central era que arquitetos poderiam aprender muito com o estudo das paisagens populares e comerciais, mais do que com a perseguição de ideais doutrinários, teóricos e abstratos.  Las Vegas era um bom exemplo do uso dos símbolos da sociedade de consumo: letreiros, iluminação, arquitetura é um apelo ao público, símbolos, etc. 
Desconstrutivismo: Caracterizada pela fragmentação, pelo desenho não linear, apresenta formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. 
A intenção do desconstrutivismo como um todo é libertar a arquitetura do que seus seguidores vêem como as "regras" constritivas do modernismo, tais como a "forma segue a função", "pureza da forma" e a "verdade dos materiais".
Resgate do Histórico para arquitetura – Aldo Rossi A cidade possui monumentos, símbolos e histórias que fazem parte da vida dos indivíduos. Toda cidade é histórica. O monumento é o primeiro elemento da cidade. Depois a identidade dos grupos se dá no modelo arquitetônico das residências.

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