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A Cosmetologia na Estética Facial e Corporal pdf

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A Cosmetologia nas Estéticas Facial e 
Corporal
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A Cosmetologia nas Estéticas Facial e Corporal
Autoria: Ana Carla Comune de Oliveira
Como citar este documento: OLIVEIRA, A. C. C. A cosmetologia nas estéticas facial e corporal. 
Valinhos: 2017.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética 01
Assista a suas aulas 26
Unidade 2: Fitoterápicos 34
Assista a suas aulas 55
Unidade 3: Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos 62
Assista a suas aulas 81
Unidade 4: Principais ativos cosméticos utilizados na prevenção e correção das disfunções estéti-
cas corporais e faciais. Mecanismo de ação.
89
Assista a suas aulas 108
2/173
3/1733
Unidade 5: Veiculação dos Princípios Ativos: Lipossomas, Nanosferas e Microesferas. Despigmen-
tantes de Última Geração e Protetor Solar
116
Assista a suas aulas 139
Unidade 6: Abordagem Toxicológica de Produtos Cosméticos 146
Assista a suas aulas 165
Sumário
A Cosmetologia nas Estéticas Facial e Corporal
Autoria: Ana Carla Comune de Oliveira
Como citar este documento: OLIVEIRA, A. C. C. A cosmetologia nas estéticas facial e corporal. 
Valinhos: 2017.
4/173
Apresentação da Disciplina
Prezado aluno,
Seja bem-vindo à disciplina de Cosmetolo-
gia na Estética Facial e Corporal, de extrema 
importância para que você, aluno, com-
preenda os aspectos químicos e biológicos 
da ação dos produtos cosméticos.
Nesta disciplina, você compreenderá o que 
são cosméticos, formas de atuação na pele, 
novas tendências e tecnologias de mercado, 
bem como aprenderá a aplicar e a fazer uso 
corretamente desses produtos; conhecerá 
também um pouco mais sobre a história da 
cosmetologia, a legislação cosmética, os 
aspectos da penetração de ativos cosméti-
cos na pele, as formas de veiculação dess-
es ativos no tecido cutâneo – por meio dos 
nanossistemas, lipossomas, nanoesferas, 
nanopartículas, nanoemulsões –, con-
hecerá os ativos cosméticos utilizados nas 
diferentes disfunções estéticas e seus me-
canismos de ação, aprenderá conceitos atu-
ais, como: cosmecêuticos, nutricosméticos, 
nutracêuticos, e também abordagem tox-
icológica dos produtos cosméticos. Final-
izaremos a disciplina com um tema muito 
importante, os fotoprotetores e, com isso, 
você terá sucesso em sua carreira.
O profissional em cosmetologia e estética 
desenvolve suas atividades em centros e 
clínicas de estética, SPAS e salões de bele-
za. Atua na aplicação de tratamentos es-
téticos corporais, faciais, capilares e dos 
anexos cutâneos (pelos e unhas), bem como 
na busca permanente de tendências, técni-
cas e tecnologias de estética e beleza. Tem 
a competência necessária para o planeja-
5/173
mento e a gestão de serviços na área, com 
conhecimentos administrativos e gerenci-
ais, visão de marketing e qualidade.
O mercado de trabalho está em plena as-
censão, a variedade de produtos destinados 
a estética e cosmética cresce consideravel-
mente a cada dia. A busca incessante pela 
beleza deixou de ser exclusividade do uni-
verso feminino, ganhando atualmente um 
vasto espaço para cosméticos destinados 
ao público masculino, aumentando con-
sideravelmente o campo de atuação dos 
profissionais de cosmetologia e estética; 
com isso, tornam-se importantes a quali-
ficação e capacitação para acompanhar o 
desenvolvimento desse segmento do mer-
cado.
6/173
Unidade 1
Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética
Objetivos
1. Conhecer o histórico e a importância 
da cosmetologia.
2. Compreender o que são formas cos-
méticas.
3. Identificar os principais componentes 
das formulações cosméticas.
4. Entender e compreender a legislação 
cosmética.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética7/173
Introdução
Cosmetologia é o estudo de produtos cos-
méticos para diferentes funções, como hi-
gienizar, conservar/proteger, reparar/corri-
gir e maquilar/enfeitar. Acompanha todas 
as etapas, desde o desenvolvimento do cos-
mético até a chegada às mãos do consumi-
dor. Diferentes estudiosos deram sua con-
tribuição para a definição do termo “cos-
metologia”, conforme apresentado a seguir.
Ciência que trata da preparação, estocagem 
e aplicação de produtos cosméticos, como 
também de regras que regem essas ativida-
des – sejam elas de natureza física, química, 
biológica ou microbiológica (JELLINEK apud 
REBELLO, 2004, s.p.).
Foram encontrados relatos de uso de pro-
dutos para embelezamento muito antes do 
nascimento de Cristo. O primeiro registro 
considerável data de 4500 a.C., quando os 
chineses descobriram o poder das plantas. 
Os egípcios também exploraram as pro-
priedades químicas dos vegetais; no século 
I a.C., Cleópatra destacava-se com suas ma-
quiagens e seus banhos com leite de cabra, 
que deram origem às pesquisas cosméticas.
Máscaras faciais noturnas, feitas de farinha 
e favas de miolo de pão diluídas em leite 
de jumenta, foram difundidas por Pompeia 
e eram as favoritas do Imperador Nero na 
Roma Antiga Imperial.
No século II d.C., Galeno, médico grego, in-
ventou o primeiro creme facial do mundo, 
feito à base de cera de abelha, azeite de oli-
va e água.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética8/173
A indústria cosmética teve início no século 
XX. O primeiro salão de beleza do mundo foi 
inaugurado em 1910, em Londres, por He-
lena Rubinstein. Onze anos depois, o batom 
passou a ser comercializado na forma de 
bastão.
Muitas novidades chegaram ao Brasil na 
década de 1950, incluindo produtos mas-
culinos, por meio de empresas como L’Ore-
al (francesa) e Avon (norte-americana). Os 
protetores solares, os tratamentos a laser e 
os ácidos retinoicos e glicólicos chegaram 
ao Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. 
Nos anos 1990, surgiram os cosméticos 
multifuncionais.
No século XXI, as novidades são os neuro-
cosméticos, os fonocosméticos e o uso de 
células-tronco de origem vegetal como ati-
vos cosméticos.
A cosmetologia torna-se uma ciência mul-
tidisciplinar, visto que, cada vez mais, as-
socia-se a outras áreas de conhecimento, 
como aromaterapia, aromacologia, biotec-
nologia, nanotecnologia e fitoterapia.
1. Formas Cosméticas
A forma de um cosmético é escolhida de 
acordo com sua utilização, visando à prati-
cidade, à higiene e aos custos de fabricação 
(considerando matérias-primas e embala-
gens). As formas cosméticas mais utilizadas 
são: sólida, stick, semissólida, líquida, gaso-
sa, gel, sérum e emulsão.
• Sólida: cosmético no estado sólido, 
como pó (talcos, máscaras argilosas, 
maquiagens) e cristais de banho.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética9/173
• Stick: cosméticos em bastão, como 
desodorantes, batons e lapiseiras de 
maquiagens.
• Semissólida: máscaras muito consis-
tentes e pomadas capilares, que con-
têm elevados teores de cera e óleo.
• Líquida: mistura de substâncias quí-
micas, transparente ou opaca, incolor 
ou colorida. Os veículos utilizados po-
dem ser: água, álcool, propilenoglicol 
e óleo. São loções aquosas (exemplos: 
loção tônica sem óleo), loções hidroal-
coólicas (exemplos: loção de limpeza 
com álcool) e líquidos oleosos (exem-
plo: óleo de banho).
• Gasosa: cosmético em aerossol con-
siste na dispersão de um líquido e/ou 
sólido em um gás (propelente). A pro-
pulsão é feita pela embalagem (enva-
se sob pressão) e por gás propelente.
• Gel: forma cosmética viscosa, mucila-
ginosa, que, ao secar, deixa uma pelí-
cula invisível sobre a pele. Os géis são 
isentos de substâncias graxas.
• Sérum: cosmético com textura leve e 
concentração de princípios ativos – 
geralmente maior que nos cosméticos 
habituais. Tem grande teor de água e 
uma ínfima quantidade de óleo, faci-
litando a entrada do produto na pele 
e melhorando sua distribuição. Apre-
senta, ainda, efeito sinérgico com ou-
tros cosméticos de tratamento.Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética10/173
• Emulsão: produto que apresenta uma 
fase aquosa e uma fase oleosa mistu-
radas sob a ação de um emulsionante. 
Pode estar classificado de acordo com 
sua viscosidade e quanto aos teores 
de água e óleo contidos.
2.1 Classificação das emulsões 
quanto à viscosidade
• Creme: emulsão consistente – viscosi-
dade média.
• Loção: emulsão menos consistente 
que o creme – viscosidade baixa.
• Leite: emulsão fluida – viscosidade 
abaixo da loção.
• Espuma (musse): emulsão bifásica, 
em que a fase interna é o ar (ou outro 
gás) e a fase externa é um líquido ou 
um sólido.
2.2 Classificação das emulsões 
quanto ao teor de água
A/O – emulsão água em óleo. Apresenta 
menor teor de água e maior teor de óleo, 
resultando em sensorial oleoso e secagem 
demorada. É a forma indicada para produ-
tos de massagem, removedores de maquia-
gem e cosméticos de forma oclusiva.
O/A – emulsão óleo em água. Apresenta 
menor teor de óleo e maior teor de água, re-
sultando em secagem rápida e toque seco 
e suave. É indicada para cosméticos faciais, 
produtos para mãos e pés (geralmente com 
ação desodorante).
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética11/173
A/O/A e O/A/O – emulsões múltiplas (conhe-
cidas como “emulsões das emulsões”). As 
gotículas de uma das fases contêm, em seu 
interior, gotículas menores da outra fase. 
Ou seja, no sistema A/O/A, a fase interna, 
que é oleosa, tem gotículas de água em seu 
interior, já no sistema O/A/O, a fase interna, 
que é aquosa, tem gotículas de óleo.
 
3. Fórmulas Cosméticas
3.1 Formulação de um produto 
cosmético
Em uma formulação ou composição cosmé-
tica, são encontradas substâncias ou gru-
Para saber mais
Emulsão é uma dispersão constituída de dois lí-
quidos, no mínimo, não miscíveis entre si. Um dos 
líquidos é dispersado dentro do outro, sob forma 
de gotas: é a fase dispersada, descontínua ou in-
terna. A outra fase é a dispersante, contínua ou 
externa. Exemplos de emulsões naturais: leite; fil-
me hidrolipídico de superfície.
Link
No link a seguir, você encontrará um artigo que 
fala sobre as questões da vaidade, da autoesti-
ma e do consumo de produtos e procedimen-
tos estéticos. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/rausp/v50n1/0080-2107-
rausp-50-01-0073.pdf>. Acesso em: 7 set. 
2017.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética12/173
pos de substâncias que vão compor as se-
guintes categorias:
• Veículo ou excipiente.
• Ativos ou princípios ativos.
• Conservantes.
• Corretivos.
• Corantes.
• Pigmentos.
• Perfumes ou óleos essenciais.
Veículo ou excipiente: geralmente consti-
tui a maior parte da formulação, portanto é 
o que determinará a forma física do cosmé-
tico. Por exemplo, no pó compacto, o veícu-
lo é constituído por talco e calium; na loção 
pós-barba, por uma solução hidroalcoólica. 
A natureza física e química do veículo influi 
na estabilidade dos princípios ativos, na for-
ma de liberação, na facilidade de aplicação 
do cosmético, na duração da ação etc.
Ativos ou princípios ativos: substâncias 
químicas (sintéticas ou naturais) responsá-
veis pelo efeito que se deseja obter. Exem-
plos:
Cloridróxido de alumínio – substância sinté-
tica usada como adstringente (antiperspi-
rante) em desodorantes.
Colágeno – bioativo de origem animal utili-
zado como hidratante.
Flavonóis – bioativos de origem vegetal cuja 
função é aumentar a resistência dos vasos 
sanguíneos; são antirradicais livres.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética13/173
Conservantes: substâncias que protegem o 
produto cosmético tanto de contaminações 
microbianas como de oxidações indesejá-
veis, assegurando, dessa forma, seu prazo 
de validade e segurança de uso.
Corretivos: substâncias que vão corrigir a 
fórmula conforme o efeito desejado. São os 
espessantes, emulsificantes, sequestrantes 
e neutralizadores de pH.
Corantes e pigmentos: de origem animal 
ou sintética, destinam-se a produzir sensa-
ções visuais ao indivíduo.
Perfumes ou óleos essenciais: compostos 
por várias substâncias aromáticas que con-
ferem ao produto individualidade.
3.2 Principais formulações cos-
méticas
3.2.1 Sabonetes
Produtos utilizados com a finalidade de hi-
gienizar a pele, remover as sujidades. Deve-
-se dar preferência aos sabonetes líquidos 
ou cremosos, pois são menos alcalinos, res-
secando menos a pele.
Muitas pessoas ainda acreditam que devem 
lavar a pele várias vezes ao dia com sabo-
nete. O que não sabem é que essa prática é 
prejudicial, uma vez que os sabonetes, além 
de ressecarem a pele, retiram a camada 
de proteção, deixando a pele vulnerável às 
agressões do meio. O ideal é usar sabone-
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética14/173
tes, no máximo, duas vezes ao dia nas peles 
mistas e oleosas. Para as peles muito alípi-
cas, existem leites e emulsões de limpeza 
com ação menos agressiva.
Não se deve esquecer de que os tensoati-
vos (detergentes) contidos nos sabonetes 
e xampus devem ser removidos completa-
mente da pele e dos cabelos.
3.2.2 Demaquilantes
Produtos destinados a remover a maquia-
gem da pele. Devem ser utilizados antes da 
higienização com sabonete, para fazer a 
remoção dos pigmentos e resíduos da ma-
quiagem, que obstruem os poros.
Todo demaquilante tem algum tipo de óleo 
em sua formulação, para facilitar o arraste 
de pigmentos.
3.2.3 Loções tônicas
Equilibram o pH da pele, devolvendo-lhe a 
normalidade que foi retirada com a utiliza-
ção do higienizante. Podem ter ação ads-
tringente, calmante, hidratante ou revigo-
rante.
Os ativos com ação adstringente mais utili-
zados são:
• Ácidos orgânicos de baixo peso mole-
cular (ácido cítrico e ácido lático).
• Álcoois (etanol).
• Extratos vegetais ricos em taninos 
(hamamélis).
• Sulfato de zinco.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética15/173
Alguns exemplos de ativos utilizados em 
tônicos com função específica são:
• Alantoína (ação reepitelizante).
• Alfabisabolol (ação anti-inflamató-
ria).
• Calêndula (ação calmante).
• Pantenol (ação emoliente).
• Tília (ação calmante).
3.2.4 Esfoliantes
Produtos que têm a finalidade de afinar a 
capa córnea da epiderme, removendo as 
células mortas. Apresentam-se na forma de 
cremes, géis, sabonetes.
Um esfoliante pode ter ação química na 
pele; são os chamados queratolíticos, subs-
tâncias que reagem quimicamente, desfa-
zendo a camada superficial de queratina na 
pele.
Pode também ter efeito físico ou mecânico. 
Nesse caso, apresentam, em sua formula-
ção, grânulos, que podem ser microesferas 
de polietileno, caroços de frutas triturados 
ou qualquer outra substância capaz de ge-
rar atrito na pele e remover células mortas 
por ação mecânica.
Cuidado especial deve ser tomado com es-
foliantes à base de cristais, como sal e açú-
car refinados, pois podem provocar micro-
arranhaduras e microfissuras na pele.
O uso diário de esfoliantes é contraindi-
cado para a maioria dos tipos de pele, pois 
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética16/173
pode levar à remoção exagerada da cama-
da de proteção, deixando o órgão exposto a 
agressões ambientais.
3.2.5 Emulsões
Formulações que contêm óleo, água e um 
agente emulsionante. Podem variar quan-
to a sua viscosidade (cremes, loções, loções 
cremosas, leite, musses) e quanto ao teor de 
água e óleo. Gel-creme é uma emulsão O/A 
com aspecto mais leve, quando comparado 
ao creme.
3.2.6 Géis
Formulações feitas à base de água, sem ne-
nhum tipo de óleo. São indicados para peles 
muito oleosas e acneicas.
3.2.7 Máscaras
Utilizadas para finalização de protocolos 
estéticos. Podem ter ação calmante, hidra-
tante, nutritiva, secativa ou tensora da pele.
As máscaras podemser apresentadas nas 
formas de gel, creme e pó. Esta última deve 
ser misturada a loções ou soro fisiológico, 
por isso, algumas são vendidas com o di-
luente específico.
A finalidade da máscara é aumentar a pene-
tração (ou permeação) dos ativos aplicados 
anteriormente na pele, além de promover a 
entrada de seus próprios ativos pelo tempo 
de contato. A maioria das máscaras deve 
permanecer na pele por cerca de 20 minu-
tos, em média, para que tenha sua ação as-
segurada.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética17/173
As máscaras chamadas hidroplásticas cos-
tumam ter alginato em sua formulação, o 
que lhes permite secar na forma de uma pe-
lícula plástica que promove a oclusão dos 
ativos colocados na pele. Se a aplicação da 
máscara for feita sobre uma gaze, sua re-
moção se torna mais fácil.
Máscaras de gesso ou porcelana devem ser 
aplicadas sobre algodão e gaze e também 
têm a função de ocluir os ativos colocados 
na pele, aumentando sua penetração.
Algumas máscaras tensoras formam uma 
fina película, como uma segunda pele. Por 
demorarem um pouco mais para secar, tam-
bém é possível coloca-las sobre uma gaze 
fina, que, além de facilitar a secagem, ajuda 
na remoção da máscara.
Quando em forma de gel ou creme, as más-
caras podem ser removidas com espátula. 
Na sequência, deve-se retirar os resíduos 
com algodão e gaze embebidos em água ou 
loção.
Para saber mais
A fabricação de produtos cosméticos envolve uma 
sucessão de operações que vão desde a pesagem 
das matérias-primas até sua mistura em equipa-
mentos apropriados. Todo processo de fabricação 
segue um conjunto de ações abrangentes descri-
tas no Manual de GMP (Good Manufacturng Prac-
ticies, isto é, Boas Práticas de Fabricação). Essas 
normas e procedimentos tratam também de hi-
giene do trabalho, limpeza e sanitização de equi-
pamentos de fabricação e envase.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética18/173
4. Legislação Cosmética
4.1 Classificação dos produtos 
cosméticos
Os produtos cosméticos podem ser classifi-
cados de diferentes formas:
• Classe de produtos.
• Função.
• Risco sanitário.
• Forma de apresentação dos cosméti-
cos.
4.1.1 Classe de produtos
Os produtos são divididos em quatro gru-
pos, segundo suas finalidades gerais: per-
fume, produto de higiene, produto de uso 
infantil e cosmético.
4.1.2 Função
Considerando-se sua função principal, os 
cosméticos podem higienizar, conservar, 
proteger, reparar, corrigir, maquilar e enfei-
tar.
Link
No próximo link, você encontrará informações 
sobre formulações cosméticas contendo pante-
nol. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/
teses/disponiveis/60/60137/tde-17012007-
143439/pt-br.php>. Acesso em: 12 dez. 2017.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética19/173
Há muito tempo, os produtos deixaram de 
ter uma única função, como sabonetes para 
higienizar, loções para tonificar e hidratan-
tes para hidratar. Vive-se a era dos produ-
tos multifuncionais, com atuação cada vez 
mais complexa e eficiente na pele.
Assim, por exemplo, existem sabonetes 
que são esfoliantes e hidratantes, loções 
que equilibram o pH, hidratam, combatem 
os radicais livres ou têm ação adstringente 
associada à ação calmante. Há hidratantes 
que são, ao mesmo tempo, antienvelheci-
mento, calmantes, antioxidantes e proteto-
res solares.
4.2.3 Risco sanitário
Indica o grau de risco que um produto pode 
oferecer ao usuário quando utilizado de for-
ma adversa.
Grau I (risco mínimo): pertencem a esse 
grau os produtos com propriedades básicas, 
sem necessidade de comprovação de eficá-
cia e sem a necessidade de conter em seus 
rótulos informações detalhadas quanto a 
modo e restrições de uso. Exemplos são: sa-
bonetes, xampus, cremes hidratantes, óle-
os, perfumes e maquiagens sem proteção 
solar e sem ações específicas como efeito 
antisséptico, antiacne e antienvelhecimen-
to.
Grau II (risco máximo ou potencial): per-
tencem a esse grau os produtos com indi-
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética20/173
cações específicas, com eficácia e segurança comprovadas. O rótulo deve conter informações 
detalhadas quanto a modo e restrições de uso. Exemplos são xampus tonalizantes, xampus anti-
caspa, protetores solares, desodorantes antiperspirantes, esfoliantes químicos, tinturas capila-
res, clareadores faciais e cosméticos antienvelhecimento.
A classificação é baseada em fatores como composição química, local de aplicação do cosmé-
tico, tempo de contato do produto com o local da aplicação e o usuário do cosmético. Em razão 
deste último fator, todos os produtos infantis são classificados como Grau II, já que a criança 
tende a utilizá-lo de forma incorreta.
Para saber mais
A Legislação Brasileira que rege a preparação e a comercialização de produtos cosméticos abrange alguns 
órgãos governamentais, como:
• Ministério da Saúde: estabelece leis com o objetivo de regulamentar diversos segmentos 
ligados à Saúde Pública, incluindo a fabricação de produtos cosméticos.
• Ministério da Justiça: regulamenta as informações que devem ser transmitidas ao consu-
midor.
• Ministério do Meio Ambiente: controla a poluição do ar e das águas, de que faz parte o tra-
tamento de efluentes despejados pelas indústrias, incluindo a de cosméticos.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética21/173
Link
No link a seguir, você encontrará informações so-
bre a Legislação de Produtos cosméticos determi-
nadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilân-
cia Sanitária) e saberá distinguir os produtos de 
Grau I e Grau II. Disponível em: <http://portal.
anvisa.gov.br/cosmeticos>. Acesso em: 6 set. 
2017.
http://portal.anvisa.gov.br/cosmeticos
http://portal.anvisa.gov.br/cosmeticos
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética22/173
Glossário
Grau de Risco I: produtos isentos de registro no Ministério da Saúde, que oferecem riscos míni-
mos ao usuário.
Grau de Risco II: produtos que devem ter segurança e eficácia comprovadas, além do registro no 
Ministério da Saúde.
Cosméticos naturais: estendem seus efeitos por todo o organismo. As fases oleosas são feitas 
com ceras e esqualenos naturais, além de lanolina e ésteres, fosfolipídeos, derivados biológicos.
Questão
reflexão
?
para
23/173
Prezado aluno,
Conforme você viu na aula, as formas cosméticas são 
o modo como os cosméticos estão disponíveis para o 
consumidor. Faça uma revisão geral de todas as formas 
cosméticas e liste-as. Reflita se todas elas podem ser 
utilizadas em todos os tipos de pele. Se você achar que 
sim, explique; se discordar, justifique.
24/173
Considerações Finais
• Cosmetologia é a ciência que trata da preparação, da estocagem e da apli-
cação de produtos cosméticos, bem como das regras que orientam essas 
atividades – sejam elas de natureza física, química, biológica ou microbio-
lógica.
• Cosméticos, produtos de higiene e perfumes são preparações constituídas 
por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo, nas diversas partes 
do corpo humano – pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais ex-
ternos, dentes e membranas mucosas de cavidade oral.
• Produtos de Grau I são aqueles que oferecem risco mínimo ao indivíduo, 
como xampus, sabonetes e outros sem filtro solar. Produtos de Grau II são 
aqueles que oferecem risco aos usuários, por exemplo: filtros solares, pro-
dutos infantis e produtos antienvelhecimento.
• A legislação brasileira que rege a preparação de produtos cosméticos abran-
ge vários órgãos, como: Ministério da Saúde, Ministério da Justiça, Ministé-
rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério do Meio 
Ambiente.
Unidade 1 • Introdução à Cosmetologia. Formas e Fórmulas Cosméticas. Legislação Cosmética25/173
Referências
ANVISA. Agência Nacionalde Vigilância Sanitária. Cosméticos. Disponível em: <http://portal.an-
visa.gov.br/cosmeticos>. Acesso em: 6 set. 2017.
CAMARGO JUNIOR, F. B. de. Desenvolvimento de formulações cosméticas contendo pantenol 
e avaliação dos seus efeitos hidratantes na pele humana por bioengenharia cutânea. 2006. 
Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas de 
Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponi-
veis/60/60137/tde-17012007-143439/pt-br.php>. Acesso em: 12 dez. 2017.
HERNANDEZ, M; MERCIER-FRESNEL, M. M. Manual de cosmetologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Revin-
ter, 1999.
LACRIMANTI, L. M; VASCONCELOS, M. G; PEREZ, E. Curso didático de estética: volume 1. 2. ed. 
São Caetano do Sul: Yendis, 2014.
REBELLO, T. Guia de produtos cosméticos. 8. ed. São Paulo: Editora Senac, 2004.
STREHLAU, V. I.; CLARO, D. P.; LABAN NETO, S. A. A vaidade impulsiona o consumo de cosméticos 
e de procedimentos estéticos cirúrgicos nas mulheres? Uma investigação exploratória. R. Adm. 
São Paulo, v. 50, n. 1, jan.-mar., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rausp/v50n1/
0080-2107-rausp-50-01-0073.pdf>. Acesso em: 7 set. 2017.
http://portal.anvisa.gov.br/cosmeticos
http://portal.anvisa.gov.br/cosmeticos
26/173
Assista a suas aulas
Aula 1 - Tema: Introdução a Cosmetologia. Blo-
co I
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Aula 1 - Tema: Introdução a Cosmetologia. Bloco 
II
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27/173
1. Princípios ativos são substâncias químicas (sintéticas ou naturais) respon-
sáveis pelo efeito que se deseja obter. Um exemplo de bioativo de origem 
animal utilizado como hidratante é o(a):
a) Colágeno.
b) Cloridróxido de alumínio.
c) Flavonol.
d) Matrixyl.
e) Óxido de zinco.
Questão 1
28/173
2. São produtos que têm a finalidade de afinar a capa córnea da epiderme, 
removendo as células mortas. Apresentam-se na forma de cremes, géis, 
sabonetes. A forma cosmética citada corresponde ao:
a) Creme.
b) Gel.
c) Sérum.
d) Esfoliante.
e) Sabonete.
Questão 2
29/173
3. Formas cosméticas que equilibram o pH da pele, devolvendo-lhe a nor-
malidade que foi retirada com a utilização do higienizante. Podem ter ação 
adstringente, calmante, hidratante ou revigorante na pele, são os(as):
a) Esfoliantes.
b) Máscaras.
c) Loções tônicas.
d) Géis.
e) Sabonetes.
Questão 3
30/173
4. A forma cosmética que se apresenta como máscaras muito consistentes 
e pomadas capilares, que contêm elevados teores de cera e óleo é a:
a) Sólida.
b) Semissólida.
c) Líquida.
d) Gel.
e) Sérum.
Questão 4
31/173
5. As formulações cosméticas de origem animal ou sintética, que se desti-
nam a produzir sensações visuais ao indivíduo, são os:
a) Conservantes.
b) Hidratantes.
c) Corretivos.
d) Corantes ou pigmentos.
e) Veículos ou excipientes.
Questão 5
32/173
Gabarito
1. Resposta: A.
O colágeno é uma proteína que dá estrutu-
ra, firmeza e elasticidade à pele, ele é produ-
zido naturalmente pelo corpo, mas também 
pode ser encontrado em alimentos como 
carne e gelatina, em cremes hidratantes ou 
suplementos alimentares em cápsulas ou 
pó. Essa proteína é muito importante para 
manter as células firmes e unidas, não ape-
nas da pele, mas também de outros teci-
dos, como para conservar a integridade dos 
músculos, dos ligamentos, dos tendões e 
das articulações, melhorando a sua saúde. 
O colágeno é muito utilizado como bioativo 
de origem animal e um potente hidratante.
2. Resposta: D.
Um esfoliante pode ter ação química na pele, 
como os chamados queratolíticos, substân-
cias que reagem quimicamente com a pele, 
desfazendo a camada superficial de quera-
tina. Pode também ter efeito físico ou me-
cânico, para este último, os esfoliantes têm, 
em sua formulação, grânulos, que podem 
ser microesferas de polietileno, caroços de 
frutas triturados ou qualquer outra subs-
tância capaz de gerar atrito na pele e remo-
ver células mortas por ação mecânica.
33/173
Gabarito
3. Resposta: C.
As loções tônicas têm a finalidade de equili-
brar o pH da pele, devolvendo-lhe a norma-
lidade retirada com a utilização do higieni-
zante. Podem ter ação adstringente e cal-
mante, hidratante ou revigorante na pele.
4. Resposta: B.
Formas semissólidas são demasiadamente 
utilizadas, trata-se de máscaras muito con-
sistentes e pomadas capilares, que contêm 
elevados teores de cera e óleo.
5. Resposta: D.
Corantes ou pigmentos são formulações 
cosméticas de origem animal ou sintética, 
que se destinam a produzir sensações visu-
ais no indivíduo.
34/173
Unidade 2
Fitoterápicos
Objetivos
1. Conhecer a importância da fitotera-
pia na área de cosmetologia e cos-
miatria.
2. Compreender a ação das medicinas 
alternativas para cura e o bem-estar.
3. Entender o que são fitocosméticos e 
seus principais mecanismos de ação.
Unidade 2 • Fitoterápicos35/173
Introdução
O interesse e a integração da medicina al-
ternativa na prática da saúde convencional 
são as duas tendências de crescimento mais 
rápido na medicina atual. O apelo, para os 
pacientes, das terapias alternativas é evi-
denciado pelas estatísticas rotineiramente 
registradas nos principais jornais médicos.
Muitas vias de tratamentos alternativos po-
dem desempenhar papéis vitais na prática 
de dermatologia cosmética. É interessante 
que os profissionais da medicina ocidental 
tradicional, e seus pacientes, não ignorem 
a proliferação da medicina alternativa, em 
todas as suas facetas, como um componen-
te viável para um tratamento abrangente.
No mínimo, os profissionais de saúde se tor-
nam mais capazes de servir a seus pacientes 
quando estão preparados para discutir uma 
gama de opções mais completa ou investi-
gar as interações potenciais de medicações 
prescritas com qualquer um dos produtos 
herbáceos ou outras terapias de que seus 
pacientes possam fazer uso.
Atualmente, muitos pacientes usam esses 
tratamentos “da moda”, logo é importante 
compreender a filosofia e a ciência por trás 
dessas terapias.
Esta aula inclui o assunto terapia alternati-
va, que diz respeito à fitoterapia e aos be-
nefícios que ela pode trazer a todos os pa-
cientes.
Apesar de vários ingredientes descritos se-
rem encontrados em diversos produtos cos-
méticos, está claro que mais pesquisas são 
necessárias para determinar sua eficácia e 
Unidade 2 • Fitoterápicos36/173
evoluir nos estudos das terapias alternati-
vas.
1 Medicina Fitoterápica
Medicina botânica ou fitoterápica é a forma 
mais antiga de tratamento médico conhe-
cida pela humanidade. Arqueólogos des-
cobriram pigmentos de pintura corporal 
oriundos de plantas em sítios paleolíticos.
No Paquistão, óleos essenciais e frascos 
com traços de perfumes datando de mais de 
5 mil anos foram recuperados. Até mesmo 
Cleópatra utilizou plantas para se manter 
bela. Atualmente, é quase impossível andar 
por uma loja de cosméticos sem observar 
companhias que utilizam vegetais para au-
mentar seu potencial de vendas.
As ervas são e continuarão a ser parte inte-
gral da medicina. Uma erva é uma planta ou 
parte deuma planta utilizada para remédio, 
tempero ou óleo aromático. Aproximada-
mente 25% de todas as drogas prescritas 
são derivadas de plantas (ALVES et al, 2014). 
Uma erva pode ser uma flor, folha, caule, se-
mente, raiz, fruta, casca ou qualquer outra 
parte de uma planta.
Ervas funcionam da mesma forma que as 
drogas convencionais, com base nas pro-
priedades dos constituintes químicos. Elas 
têm um grande número de compostos quí-
micos de ocorrência natural que processam 
diferentes ações bioquímicas. Muitas dro-
gas utilizadas atualmente provêm original-
mente de produtos químicos encontrados 
em ervas.
Unidade 2 • Fitoterápicos37/173
Os farmacêuticos replicam os compostos 
ativos das ervas para produzir formas mais 
confiáveis e concentradas de compostos de 
ocorrência natural. Alguns exemplos são os 
digitálicos, da erva-dedal; a reserpina, da 
serpentária; e a morfina, da papoula.
A herbologia é praticada em três siste-
mas principais: medicina botânica chinesa, 
herbologia ayurveda e medicina botânica 
oriental. A primeira e a segunda são base-
adas no equilíbrio do corpo e nos sistemas 
orgânicos afetados pela erva.
Certas plantas contêm diferentes qualida-
des, como calor ou frio, amargo ou ácido, e 
elas geralmente são utilizadas em uma fór-
mula que abrange várias ervas destinadas a 
um desequilíbrio de todo o sistema corpo-
ral.
Inversamente, os medicamentos ocidentais 
fitoterápicos são categorizados de modo si-
milar aos medicamentos de prescrição ou 
venda livre. Ou seja, são divididos em gru-
pos de acordo com seus efeitos fisiológicos 
e prescritos em conformidade.
Para saber mais
Cada vez mais, cresce, em nível mundial, o que 
tem sido chamado de “onda verde”, isto é, o inte-
resse pela utilização de produtos vegetais, tanto 
do ponto de vista farmacológico como do cosme-
tológico. Essa utilização abrange os extratos, que 
são preparações líquidas obtidas pela extração 
de seus princípios ativos por diversos métodos, 
veiculados geralmente em propilenoglicol, dando 
origem aos extratos glicólicos, muito utilizados 
em produtos cosméticos.
Unidade 2 • Fitoterápicos38/173
2 Fitocosmética
Segmento da ciência cosmetológica que se 
dedica ao estudo e à aplicação dos extra-
tos e princípios ativos obtidos dos vegetais 
em proveito de higiene, estética, correção e 
manutenção de um estado normal e sadio 
da pele.
2.1 Conceitos básicos em fito-
cosmética
• FITOTERAPIA: termo usado para se re-
ferir à terapêutica que utiliza os medi-
camentos cujos princípios ativos são 
advindos de plantas ou derivados ve-
getais e que tem a sua origem no co-
nhecimento e no uso popular (DE PAS-
QUALE, 1984).
• FITOTERÁPICO ou FITOMEDICAMEN-
TO: produto medicamentoso à base 
de vegetais, ou seja, tem um ou mais 
princípios ativos vegetais em sua for-
ma bruta, como: extratos, tinturas ou 
pó (SIMÕES, 1999).
Link
No link a seguir, você encontrará informações so-
bre como se iniciou a fitoterapia e a sua impor-
tância no mercado cosmético. Disponível em: 
<www.fitoterapia.com.br>. Acesso em: 19 set. 
2017.
http://www.fitoterapia.com.br
Unidade 2 • Fitoterápicos39/173
• FITOFÁRMACO: fármacos com carac-
terísticas químicas capazes de desen-
cadear determinado efeito sobre o sis-
tema biológico. Quando presente em 
uma formulação, caracteriza um pro-
duto alopático comum, e não fitoterá-
pico. Exemplo: papaína 3% em creme 
base q.s.p. 30 g (SIMÕES, 1999).
• MARCADOR FARMACOLÓGICO: no 
âmbito da fitoterapia, substância con-
tida no vegetal, ou parte deste, res-
ponsável pela atividade farmacoló-
gica. Às vezes, pode-se encontrar um 
grupo de marcadores, e não apenas 
uma única substância (SIMÕES, 1999).
• MARCADOR FITOQUÍMICO: substân-
cia contida no vegetal, ou parte deste, 
que o caracteriza fitoquimicamente. 
Nem sempre o marcador fitoquímico 
é também o marcador farmacológico. 
Exemplos: cáscara sagrada = marca-
dor fitoquímico e farmacológico per-
tencem à mesma classe (antraquino-
nas); Peumus boldus = o marcador fi-
toquímico é a boldina (alcaloide) e os 
marcadores farmacológicos para as 
atividades colerética e colagoga são 
os terpenos (SIMÕES, 1999).
• PRINCÍPIO ATIVO: substância ou con-
junto de substâncias quimicamente 
definidas responsáveis pela ação far-
macológica das drogas vegetais (SI-
MÕES, 1999).
Unidade 2 • Fitoterápicos40/173
Para saber mais
Os óleos fixos vegetais são obtidos dos frutos ou apenas das sementes e são ricos em triglicerídeos (fração sa-
ponificável). A fração insaponificável é heterogênea e nela encontramos: esqualeno, fitosteróis, provitaminas 
e vitaminas lipossolúveis, principalmente as vitaminas A e E. É uma fração muito importante para a cosméti-
ca, e muitos dos óleos utilizados têm valor exatamente por conter essa fração.
Link
No link a seguir, você encontrará informações interessantes sobre permeação, penetração e absorção trans-
dérmica de ativos cosméticos na pele. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/novo/eventos-no-
ticias/saf/resumo-23.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2017.
Unidade 2 • Fitoterápicos41/173
3. Ações Terapêuticas dos principais Fitocosméticos
3.1 Arnica
É usada em formulações para prevenção e tratamento de microvarizes e em produtos cosmiátri-
cos.
3.2 Castanha-da-índia
“Os extratos são obtidos das sementes de Aesculus hippocastanum (Hipocastanaceae). Contém 
saponinas triterpênicas (escina), taninos, flavonoides (quercetina e canferol) e heterosídeos 
Obtido dos capítulos florais de Arnica montana (Compositae), o extrato contém 
ácidos orgânicos, carotenoides, flavonoides, óleo essencial, saponinas e taninos, 
entre outras substâncias. Tem ação adstringente, anti-inflamatória, antisséptica, 
funcionando como descongestionante e estimulante celular (SIMÕES, 1999, p. 
234).
Unidade 2 • Fitoterápicos42/173
cumarínicos (esculosídeo)” (SIMÕES, 1999, 
p. 236). Tem ação antivaricosa e é utilizada 
no tratamento de varizes, microvarizes, he-
morroidas e edema oriundos da estase ve-
nosa.
3.3 Cavalinha
Os extratos são obtidos das partes aére-
as de Equisetum arvensi (Equisetaceae), que 
contêm compostos solúveis de silício, tani-
nos, saponinas (equisetonina), flavonoides 
(isoquercetina, campferol), alcaloides (nico-
tina, palustrina e outros), vitamina minerais 
(Ca, Mg, Na, F, Mn, S, P, Cl, K etc.). Tem ação 
diurética, hemostática, anti-inflamatória 
e remineralizante. É usada no tratamen-
to de distúrbios geniturinários e respirató-
rios. Algumas preparações têm sido usadas 
no tratamento de doenças cardiovascula-
res (aterosclerose e hipertensão arterial) e 
reumáticas. Também é utilizada como su-
plemento remineralizante. Os extratos são 
empregados em produtos dermatológicos 
e cosméticos por sua ação cicatrizante (SI-
MÕES, 1999).
3.4 Hamamélis
Os extratos são obtidos da casca e das fo-
lhas de Hamamelis virginiana (Hamamelida-
ceae). Contém taninos, saponinas, flavo-
noides (quercetol, campferol, glicosídeos 
flavonídicos do campferol), mucilagens e 
resinas, entre outras substâncias. Tem ação 
adstringente, hemostática, vasoconstritora, 
Unidade 2 • Fitoterápicos43/173
tonicovascular e anti-hemorrágica. É usa-
do em afecções do sistema vascular veno-
so, como varizes, flebites e hemorroidas, e 
também como antidiarreico. O extrato e a 
água de hamamélis são indicados em pro-
dutos cosméticos e cosmiátricos para pes-
soas com pele mista e oleosa, bem como 
em loções adstringentes e tônicas (SIMÕES, 
1999, p. 243).
3.5 Hera
Os extratos são obtidos das folhas de Hede-
ra helix (Araliaceae), que contêm saponinas 
triterpênicas (a-hederina e hederacosídeo), 
rutina, emetina, carotenoides e α-tocoferol, 
entre outras substâncias. Tem ação anti-in-
flamatória, cicatrizante, antivaricosa e anti-
celulítica. É usada em formulações de anti-
varicosos tópicos e de produtos cosméticos 
e cosmiátricos para celulite (SIMÕES, 1999, 
p. 245).
3.6 Calêndula
É obtida das flores de Calendula officinalis 
(Asteraceae), ricas em flavonoides, triter-
penos, taninos, ácido salicílico, esqualeno 
e óleosessenciais, entre outros compostos. 
Tem ação anti-inflamatória, antiséptica, 
adstringente, cicatrizante, emoliente e ati-
vadora da circulação. Em cosmiatria, o seu 
uso é indicado em formulações antirrugas, 
em formulações para atenuação de cicatri-
zes e em produtos para pessoas com pele 
sensível (SIMÕES, 1999, p. 244).
Unidade 2 • Fitoterápicos44/173
3.7 Camomila
“Os extratos são obtidos dos capítulos flo-
rais de Matricaria chamomila (Compositae), 
contêm azuleno, α-bisabolol, cumarinas 
(umbeliferona e metilumbeliferona) e fla-
vonoides (apigenol, luteolina e quercetina), 
entre outras substâncias” (SIMÕES, 1999, 
p. 245). A camomila pode ser usada em for-
mulações de uso interno, porque tem ação 
antiespasmódica, carminativa e calmante 
suave. Os extratos de camomila também 
podem ser utilizados em produtos derma-
tológicos e cosméticos por sua ação tópica 
anti-inflamatória, antialérgica, desconges-
tionante e refrescante.
3.8 Óleo de melaleuca
“É obtido das folhas e dos ramos terminais 
de uma árvore australiana, Melaleuca alte-
mifolia (Myrtaceae), conhecida por tea tree. 
Contém α-pineno, terpenos, limoneno e ci-
neol, entre outros constituintes” (SIMÕES, 
1999). Tem ação antifúngica, antisséptica 
e cicatrizante, não apresenta propriedades 
irritantes ou corrosivas para os tecidos.
3.9 Maçã e pepino
Utilizados na cosmética como antirrugas. 
As rugas são um fenômeno natural em ra-
zão do envelhecimento da pele e da perda 
da elasticidade da epiderme. Seu apareci-
mento pode ser retardado associando-se fi-
tocosméticos com dieta à base de produtos 
naturais, sono restaurador e vida regrada.
Unidade 2 • Fitoterápicos45/173
3.10 Cenoura
“O óleo é obtido por extração de Daucus ca-
rota (Umbelliferae), rico em β-caroteno. Sua 
ação deve-se principalmente ao fato de 
conter elementos provitamina A” (SIMÕES, 
1999, p. 245). Seu princípio ativo é rapida-
mente absorvido pela pele e tem ação tópi-
ca emoliente e calmante, além disso, é fre-
quentemente usado em bronzeadores.
3.11 Urucum
“Do urucum (Bixa orelIana, Bixaceae), obtém-
-se um pó do revestimento das sementes, 
usado como corante de alimentos (mantei-
ga, margarina, queijos e massas)” (SIMÕES, 
1999, p. 241). Dissolvido em óleos, é atual-
mente usado em formulações de bronzea-
dores, já que seu pigmento serve como filtro 
solar para a porção ultravioleta, mais insa-
lubre à pele humana.
3.12 Copaíba
“É utilizado o óleo-resina extraído do cau-
le de Copaifera sp. (Leguminoseae). Contém 
ácido copaíbico, ésteres, resinoides, óleo 
essencial: β-cariofileno, α-humuleno, β-bi-
saboleno e sesquiterpenos” (SIMÕES, 1999, 
p. 243). Sua utilização é cicatrizante e antis-
séptica, além de anti-inflamatória, expec-
torante, diurética e emoliente.
Unidade 2 • Fitoterápicos46/173
3.13 Mutamba
As cascas de Guazuma ulmifolia (Sterculiace-
ae) são utilizadas por conterem alcaloides 
isoquinólicos, saponinas triterpênicas, tani-
nos e amido. A mutamba utilizada como ci-
catrizante de feridas e úlceras, dermatoses, 
bronquite, asma, tosse, pneumonia e outras 
afecções do aparelho respiratório. Também 
é usada em tratamentos de queda de cabe-
lo, caspa, seborreia e afecções parasitárias 
do couro cabeludo (SIMÕES, 1999).
3.14 Jojoba
Seu óleo é extraído das sementes de Sim-
mondsia ehinensis e Simmondsia ealiforniea 
(Buxaceae). Diversamente dos outros óleos 
vegetais e animais, não é composto de tri-
glicérides, e sim de ésteres de ácidos graxos 
com álcoois graxos, razão pela qual é co-
nhecida como “cera líquida”. Tem aprovei-
tamento em produtos cosméticos e cosmi-
átricos, nas concentrações de 1 a 5%, como 
emoliente, principalmente para pessoas 
com pele seca e sensível. Pode ser usado em 
cosméticos como matéria-prima substituta 
do espermacete; como emoliente e sobre-
-engordurante para pele seca e sensível; 
como condicionador para cabelos secos, 
entre outros usos. Na indústria farmacêuti-
ca, é utilizado como agente antiespumante 
no processo fermentativo da produção de 
alguns antibióticos (SIMÕES, 1999).
Unidade 2 • Fitoterápicos47/173
3.15 Óleo de amêndoas
Obtido das sementes de Prunus dulcis (Ro-
saceae), tem propriedades nutritivas, hidra-
tantes e emolientes. É empregado em cos-
méticos já há muito tempo; em cosmiatria, 
é especialmente utilizado nos cremes e lo-
ções para prevenção de estrias gravídicas 
(SIMÕES, 1999).
3.16 Óleo de macadâmia
Obtido das nozes de Macadamia ternifolia, é 
a maior fonte vegetal de ácido palmitolei-
co (25%) e rico em ácido oleico (40%). Tem 
ação emoliente e hidratante. É usado em 
produtos cosméticos e cosmiátricos para 
massagem e antienvelhecimento. Também 
utilizado na forma de microcápsulas de ágar 
com óleo de macadâmia, nas concentrações 
de 5 a 10% (SIMÕES, 1999, p. 247).
3.17 Andiroba
É utilizado o óleo extraído das sementes de 
Carapa guianensis (Meliaceae), que contém 
ácido mirístico, ácidos palmítico, oleico e li-
noleico. Atua como suavizante contra pica-
das de insetos e em feridas.
3.18 Citronela
É utilizado o óleo essencial de Cymbopogon 
sp. (Gramineae). Contém citronelal, citral, 
geranial, neral, isovaleraldeído, decilalde-
ído, cetonas, álcoois como geraniol, nerol, 
metileptenol, farnesol, terpenos, como de-
penteno e mirceno. Contém, ainda, triter-
Unidade 2 • Fitoterápicos48/173
penoides (cimbopogonol e cimbopagona). 
O óleo é usado contra picadas de insetos e 
feridas” (SIMÕES, 1999).
3.19 Chá verde
Vários produtos cosméticos contêm o ex-
trato de chá verde, que apresenta proprie-
dades anti-inflamatórias, antioxidantes que 
evitam a ação de radicais livres, antienve-
lhecimento. Proporciona ao organismo um 
aumento no metabolismo e tem ação anti-
cancerígena.
Para saber mais
Óleos essenciais e óleos resinas são substâncias 
vegetais que acompanham a fração oleosa. Em-
bora se assemelhem ao material lipídico, dife-
renciam-se destes em vários aspectos: são des-
tiláveis com vapor d’água, dotados de aroma e 
apresentam estrutura química bem diferente. São 
extraídos de várias partes da planta: caule, folhas 
e flores. Os principais exemplos são: óleo de copa-
íba, óleo de bétula e óleo de melaleuca.
Unidade 2 • Fitoterápicos49/173
Link
No próximo link, você encontrará um artigo cien-
tífico sobre os benefícios do óleo de melaleuca 
no tratamento da acne Grau III – uma revisão da 
literatura. Disponível em: <http://periodicos.
unincor.br/index.php/revistaunincor/arti-
cle/view/2008>. Acesso em: 13 dez. 2017.
Unidade 2 • Fitoterápicos50/173
Glossário
FDA: sigla para Food and Drug Administration, que significa Administração de Comidas e Remé-
dios. FDA é um órgão do governo dos Estados Unidos, criado em 1862 com a função de controlar 
os alimentos e medicamentos, por meio de diversos testes e pesquisas.
Fitoterápico ou fitomedicamento: produto medicamentoso que contém, na sua formulação, 
um ou mais produtos derivados de vegetais em sua forma bruta, ou seja, extratos, tinturas ou pó, 
como princípio ativo.
Princípio ativo: substância ou conjunto de substâncias quimicamente definidas responsáveis 
pela ação farmacológica das drogas vegetais.
Questão
reflexão
?
para
51/173
Prezado aluno,
Conforme visto, a fitocosmética está crescendo mundial-
mente a cada dia. Muitas pessoas buscam tratamentos 
“mais naturais”. Dessa forma, é de grande importância 
sua compreensão e assimilação da importância da fito-
terapia na cosmetologia, pois, com essa grande ascensão 
de mercado, produtos novos surgem diariamente. Para 
essa atividade de reflexão, a proposta é que você escolha 
cinco fitocosméticos de uso na cosmetologia e na cos-
miatria e realize uma breve revisão bibliográfica de cada 
um deles, nas quais deve conter: nome, princípios ativos 
encontrados e sua ação terapêutica.
Bom trabalho!
52/173
Considerações Finais 
• Vimos que fitoterapia é o termo utilizado para se referir à terapêutica que 
utiliza os medicamentos cujos princípios ativos são advindos de plantas ou 
derivados vegetais e que têm a sua origemno conhecimento e no uso po-
pular (DE PASQUALE, 1984).
• A fitocosmética é o segmento da ciência cosmetológica que se dedica ao 
estudo e à aplicação dos extratos e princípios ativos obtidos dos vegetais 
em proveito de higiene, estética, correção e manutenção de um estado 
normal e sadio da pele.
• Muitos fitocosméticos surgem no mercado diariamente, e é de suma im-
portância estar sempre se atualizando.
Unidade 2 • Fitoterápicos53/173
Referências 
ALVES, A. C. S. et al. Aspectos botânicos, químicos, farmacológicos e terapêuticos do Hypericum 
perforatum L. Rev. Bras. Plantas Med. Botucatu, v. 16, n. 3, p. 593-606, 2014.
BACCOLI, B. C.; REIS, D. A. dos; SCIANI, M. D.; CARVALHO, A. A. Os benefícios do óleo de melaleuca 
na acne grau II e III: uma revisão de literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde. Três 
Corações, v. 13, n. 1, p. 536-547, 2015. Disponível em: <http://periodicos.unincor.br/index.php/
revistaunincor/article/view/2008>. Acesso em: 13 dez. 2017.
BAUMANN, L. Dermatologia cosmética – princípios e práticas. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 
2004.
DE PASQUALE, A. Pharmacognosy: oldest modern science. Journal of Ethnopharmacology. [S.l.], 
v. 11, p. 1-6, 1984.
FITOTERAPIA e terapias complementares. Disponível em: <www.fitoterapia.com.br>. Acesso em: 
19 set. 2017.
HERNANDEZ, M; MERCIER-FRESNEL, M. M. Manual de cosmetologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Revin-
ter, 1999.
REBELLO, T. Guia de produtos cosméticos. 8. ed. São Paulo: Editora Senac, 2004.
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/2008
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/2008
http://www.fitoterapia.com.br
Unidade 2 • Fitoterápicos54/173
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. 
Farmacogonosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999.
STOCCO, L. S.; SILVA, S. F.; FARIA, L. G. Permeação cutânea. In: Simpósio de Assistência Farmacêu-
tica, II, 2014, São Paulo. Resumos... São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2014. Disponí-
vel em: <http://www.saocamilo-sp.br/novo/eventos-noticias/saf/resumo-23.pdf>. Acesso em: 12 
dez. 2017.
55/173
Assista a suas aulas
Aula 2 - Tema: Permeação e Absorção Cutânea. 
Bloco I
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Aula 2 - Tema: Permeação e Absorção Cutânea. 
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f4bb0ac0c0acad999bb25031455aa05e>.
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56/173
1. Óleo que é obtido das sementes de Prunus dulcis (Rosaceae) e apresenta 
propriedades nutritiva, hidratante e emoliente. Há muito tempo, é empregado 
em cosméticos, tendo especial aplicação em cosmiatria nos cremes e loções 
para prevenção de estrias gravídicas.
A afirmação se refere ao:
a) Óleo de rícino.
b) Óleo de amêndoas.
c) Óleo de papoula.
d) Óleo de soja.
e) Óleo de melaleuca.
Questão 1
57/173
2. Os extratos da hamamélis são obtidos da casca e das folhas de Hama-
melis virginiana (Hamamelidaceae). Contêm taninos, saponinas, flavonoides 
(quercetol, campferol, glicosídeos flavonídicos do campferol), mucilagens 
e resinas, entre outras substâncias. A hamamélis apresenta inúmeras ações 
em produtos cosméticos, porém a principal delas é a ação:
Questão 2
a) Hidratante.
b) Calmante.
c) Adstringente.
d) Esfoliante.
e) Bronzeadora.
58/173
3. A jojoba tem aplicação em produtos cosméticos e cosmiátricos, nas con-
centrações de 1 a 5%, como emoliente, principalmente para pessoas com 
pele seca e sensível. Também é usada em cosméticos, como matéria-pri-
ma substituta do espermacete; como emoliente e sobre-engordurante para 
pele seca e sensível; e também pode ser usada como agente condicionador, 
principalmente em cabelos:
Questão 3
a) Secos.
b) Oleosos.
c) Mistos.
d) Sensíveis.
e) Desidratados.
59/173
4. O fitocosmético que, quando dissolvido em óleos, é atualmente usado em 
formulações de bronzeadores, uma vez que o principal pigmento carotenoídi-
co que ele contém, a bixina, serve como filtro solar para a porção ultravioleta, 
mais deletéria à pele humana em exposições demoradas ao sol, é o(a):
Questão 4
a) Andiroba.
b) Castanha-da-índia.
c) Alantoína.
d) Urucum.
e) Melaleuca.
60/173
5. Hoje em dia, o mercado de fitoterapia vem crescendo muito mundialmen-
te. A busca por produtos naturais para tratamentos de estética e beleza tem 
se alavancado muito rápido. As rugas são sinais de envelhecimento, porém 
é possível minimizá-las com o uso de qual dos fitocosméticos citados a se-
guir?
Questão 5
a) Laranja.
b) Limão.
c) Pepino.
d) Andiroba.
e) Citronela.
61/173
Gabarito
1. Resposta: B.
O óleo de amêndoas é empregado em cos-
méticos já há muito tempo; em cosmiatria, 
é especialmente utilizado nos cremes e lo-
ções para prevenção de estrias gravídicas.
2. Resposta: C.
O extrato e a água de hamamélis são indica-
dos em produtos cosméticos e cosmiátricos 
para pessoas com pele mista e oleosa, bem 
como em loções adstringentes e tônicas.
3. Resposta: A.
O Óleo de Jojoba é emoliente, umectante e 
cicatrizante. É doador de brilho aos cabelos, 
restaurador, estimulante do crescimento e 
indicado no tratamento de caspa. É extre-
mamente indicado para tratar cabelos se-
cos.
4. Resposta: D.
O urucum é atualmente usado em formula-
ções de bronzeadores, dissolvido em óleo, 
já que seu pigmento serve como filtro solar 
para a porção ultravioleta, mais insalubre à 
pele humana (SIMÕES, 1999).
5. Resposta: C.
O pepino e a maçã são utilizados na cos-
mética como antirrugas, que podem ter seu 
aparecimento retardado, associando-se fi-
tocosméticos com dieta à base de produtos 
naturais, sono restaurador e vida regrada.
62/173
Unidade 3
Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos
Objetivos
1. Identificar, caracterizar e reconhecer os 
cosmecêuticos.
2. Identificar, caracterizar e reconhecer os 
nutricosméticos.
3. Identificar, reconhecer e caracterizar os 
neurocosméticos.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos63/173
Introdução
A palavra cosmético deriva do grego Kos-
mein, que significa organizar, adornar, glo-
rificar, homenagear ou ornamentar har-
moniosamente. Desde a antiguidade, os 
cosméticos já são muito utilizados para o 
tratamento do corpo. Naquela época, utili-
zavam-se óleos, fragrâncias, sabões e eram 
feitas pinturas no rosto e corpo utilizando 
produtos vegetais.
A utilização dos cosméticos é tão antiga 
quanto a própria civilização. Desde os tem-
pos mais remotos, o homem se preocupou 
com o tratamento de seu corpo. O uso de 
bálsamos, óleos, fragrâncias, sabões e até 
mesmo pinturas de rosto e corpo, por meio 
de substâncias vegetais e minerais, faziam 
parte dos hábitos dos povos antigos (GUIR-
RO; GUIRRO, 2004).
Segundo a Anvisa (BRASIL, 2005), que es-
tabelece normas para esses produtos, cos-
méticos são substâncias ou preparados que 
se destinam a serem utilizados em contato 
com as partes superficiais do corpo huma-
no (epiderme, anexos cutâneos, como pelos 
e unhas, lábios e órgãos genitais externos), 
ou com os dentes e mucosas bucais, com a 
finalidade de limpar, perfumar ou proteger, 
para mantê-los em bom estado,modificar 
seu aspecto ou corrigir os odores corporais, 
sem ação ou fins terapêuticos.
A indústria química tem se especializado, 
cada vez mais notadamente, no setor de 
cosméticos, em que o conceito de beleza 
vem se ampliando pela conjugação e utili-
zação de princípios ativos saudáveis ao cor-
po, bem-estar físico, psicológico e espiritual 
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos64/173
das pessoas.
Em resumo, cosmetologia é a parte da ci-
ência que trata da preparação, estocagem 
e aplicação de produtos cosméticos, bem 
como das regras que conduzem essas ati-
vidades, sejam elas de natureza física, quí-
mica, biológica ou microbiológica. Outro 
termo em vigor atualmente são os cosme-
cêuticos, que são intermediários entre os 
cosméticos e os medicamentos.
1. Cosmecêuticos
Cosméticos com propriedades farmacoló-
gicas não só para embelezar, mas para tra-
tar problemas específicos, utilizados com a 
finalidade cosmética. Sua importância está 
relacionada à maior atratividade física que 
uma aparência cutânea melhorada pode 
trazer, bem como aos benefícios psicológi-
cos pronunciados. A aparência afeta as in-
terações sociais de um indivíduo, seu status 
no trabalho, sua autoimagem e apresenta 
reflexos até mesmo na sua saúde e longe-
vidade.
Tratamentos tópicos (cosmecêuticos) para 
esse fim têm a grande vantagem de não se-
rem invasivos, portanto são o tratamento 
de escolha da maioria dos pacientes. Para 
compreendermos melhor a ação desses 
cosmecêuticos, vale ressaltar a diferenças 
entre cosméticos e medicamentos:
• Cosméticos: produtos aplicados no 
corpo humano para promover limpe-
za, beleza ou alterar a aparência, como 
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos65/173
hidratantes, perfumes, maquiagem, 
esmaltes, xampus, tinturas capilares, 
cremes dentais, desodorantes, etc. 
Não necessitam de registro no FDA.
• Medicamentos: produtos utilizados 
com a intenção de diagnóstico, cura, 
alívio, tratamento ou prevenção de 
doenças, sujeitos a regulamentações 
mais rigorosas e estudos que demons-
trem segurança, eficácia e que os be-
nefícios superam os riscos.
Os cosmecêuticos têm várias característi-
cas de extrema importância:
• Utilizados sobre a pele, agem por meio 
de ativos que alteram a biologia da 
parte cutânea.
• Melhoram o aspecto da pele, pois con-
têm os ativos para manter a pele sau-
dável.
• Os cosmecêuticos não necessitam de 
revisão pela Food and Drug Administra-
tion (FDA), e a palavra cosmecêutico 
não está reconhecida pelo decreto fe-
deral Food, Drug and Cosmetic.
• São ativos testados quanto à questão 
da segurança, mas não é obrigatório 
determinar todos os ativos que cau-
sam benefícios.
• O fabricante dos cosmecêuticos não 
pode alegar que ervas, vitaminas, ex-
tratos botânicos penetrem além das 
camadas superficiais da pele ou ainda 
que tenham efeitos de medicamentos.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos66/173
• Quando se fala em rotulagem, não 
é necessária a divisão de ativos por 
classes.
Hoje em dia, existem vários produtos clas-
sificados como cosmecêuticos, entre eles, 
podemos citar: os retinoides, alguns hi-
dratantes, os alfa-hidroxiácidos (AHA’s), 
os antioxidantes, os extratos botânicos, os 
extratos minerais, os vasodilatoadores, os 
cosméticos usados contra o fotoenvelheci-
mento, os fotoprotetores, os peptídeos etc.
Para saber mais
O profundo embasamento científico dado à in-
dústria cosmética após os anos 1930 possibilitou 
a descoberta de vários princípios ativos e, conse-
quentemente, o desenvolvimento de uma gama 
incontável de novos produtos. Vale ressaltar a 
contribuição de materiais como conservantes, 
estabilizantes e tensoativos, que têm proporcio-
nado o desenvolvimento de novos produtos cos-
méticos.
Link
Acesse o link para obter mais informações a res-
peito do panorama do setor de higiene pessoal, 
perfumaria e cosméticos. Disponível em: <ht-
tps://www.abihpec.org.br/wp-content/
uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-
-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf>. 
Acesso em: 13 dez. 2017.
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos67/173
Vamos conhecer um pouco mais sobre os 
hidratantes, os retinoides, os hidroxiácidos 
e os antioxidantes que têm função de 
cosmecêuticos.
1.1 Hidratantes
A barreira de permeabilidade cutânea está 
localizada na pele e é dividida pelas cama-
das lamelares, que apresentam colesterol, 
ácidos graxos livres e ceramidas. As fórmu-
las que contêm lipídeos muito semelhan-
tes aos da pele auxiliam em uma cascata 
de eventos fisiológicos nos queratinócitos, 
normalizando a pele danificada. A água, 
quando aplicada à pele, pode causar a eli-
minação das citocinas, que são moléculas 
pró-inflamatórias, alterando, dessa forma, 
a estrutura da pele sob algumas condições. 
Hidratantes podem ser chamados cosme-
cêuticos quando deixam a pele mais sua-
ve, flexível e aumentam sua hidratação, por 
exemplo, aqueles com ácidos graxos essen-
ciais.
1.2 Retinoides
Derivados da vitamina A, atuam como antio-
xidantes e ativam genes e proteínas. Quan-
do apresentam a função de antioxidantes, 
removem os radicais peroxila, tiram o oxi-
gênio e são sensibilizadores. Têm função de 
hormônios quando ativam genes nucleares.
Os retinoides inibem a peroxidação dos lipí-
deos, aumentam os níveis de vitamina E na 
pele e ativam alguns fatores de crescimen-
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos68/173
to. Dessa forma, estimulam mitoses e dife-
renciação celular. Ainda na pele, reduzem 
rugas, clareiam manchas hiperpigmentadas 
e tornam a superfície dérmica mais suave.
1.3 Hidroxiácidos
Os principais exemplos são: ácido glicólico, 
ácido lático, ácido cítrico, ácido mandélico, 
ácido málico e ácido tartárico.
A principal função desses produtos é mini-
mizar os sinais de envelhecimento cutâneo, 
pois aumentam o desprendimento dérmi-
co, melhoram a ação das fibras de elastina 
e colágeno, fazendo com que a pele pareça 
mais suave e mais uniforme.
Quando se utiliza esses produtos, é acon-
selhável a aplicação de protetores solares, 
pois esses ativos têm efeitos ácidos sobre a 
pele.
1.4 Antioxidantes
Responsáveis pela proteção da pele, que 
continuamente fica exposta a radiação UV, 
medicamentos, calor/frio e oxigênio reati-
vo, como a vitamina C.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos69/173
2. Nutricosméticos e Nutracêuti-
cos
Os nutricosméticos, também chamados 
nutracêuticos, são conhecidos pelo concei-
to de “beleza de fora para dentro”, ou seja, 
o uso de dieta e de alguns suplementos via 
oral para promoção de benefícios na apa-
rência física (DRAELOS, 2010).
Nas últimas décadas, a expectativa de vida 
da população tem aumentado, principal-
mente pela evolução de cuidados médicos 
e alimentares das pessoas. Segundo o Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), a população idosa brasileira está em 
alto crescimento.
Para saber mais
O nome cosmecêutico descreve os cosméticos 
cujos ingredientes são bioativos, ou seja, sua efi-
cácia foi medida e provada por meio de vários 
estudos. Esses produtos têm propriedades tera-
pêuticas, de combate a doenças ou problemas 
estéticos. Utilizam ativos cuja interação com o 
organismo é maior (pois são absorvidos pelas 
células, enquanto que os cosméticos são apenas 
permeáveis) e comprovada e podem ser prescri-
tos em formulações médicas individuais. Servem 
como uma ponte entre os produtos de cuidados 
pessoais e farmacêuticos.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos70/173Entretanto, o que fica evidente é que hábi-
tos de vida estão confirmando ou não essas 
estimativas, uma vez que, a cada dia que 
passa, a exposição ao sol é mais intensa e 
o estresse imposto pelo mundo moderno 
provoca alterações nas estruturas celulares, 
que, somadas aos desequilíbrios da matriz 
extracelular, aceleram o envelhecimento e 
geram um organismo debilitado que, com 
certeza, não chegará à expectativa de vida 
estimada.
Um estilo de vida mais adequado, assim 
como uma alimentação focada nas necessi-
dades de cada indivíduo, podem ser conside-
rados ações fundamentais para a qualidade 
de vida aceitável. Alimentação frequente, 
rica em vitaminas, sais minerais, proteínas, 
ácidos graxos e carboidratos é mandatória 
para suprir as reais necessidades de cada 
pessoa. É claro que não podemos esquecer 
os prebióticos e probióticos, considerados 
alimentos auxiliares na manutenção das 
funções intestinais, assim como na absor-
ção de micronutrientes dedicados ao bom 
funcionamento das atividades bioquímicas 
do organismo.
Link
Leia o artigo que fala sobre os benefícios dos 
neurocosméticos na terceira idade. Disponí-
vel em: <http://www3.sp.senac.br/hotsi-
tes/blogs/InterfacEHS/wp-content/uplo-
ads/2016/12/4_v112.pdf>. Acesso em: 21 out. 
2017.
http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2016/12/4_v112.pdf
http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2016/12/4_v112.pdf
http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2016/12/4_v112.pdf
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos71/173
A biodiversidade vegetal trabalha tanto na 
manutenção como na recuperação da saú-
de, por seus efeitos benéficos no equilíbrio 
das funções bioquímicas e fisiológicas do 
organismo humano. A cada dia, descobri-
mos novas moléculas, em produtos de ori-
gem vegetal, que demonstram benefícios 
funcionais no organismo, mas precisamos 
ter paciência, pois as pesquisas, em muitos 
casos, não são conclusivas estatisticamen-
te. Por outro lado, a legislação brasileira 
deve acompanhar essa evolução de forma 
rápida e globalizada.
Sabe-se que o aspecto envelhecido da pele 
parece ocorrer com o decréscimo da síntese 
de colágeno e/ou com o aumento da pro-
teólise; em contrapartida, uma formulação 
dietética contendo colágeno é segura e efi-
caz para o tratamento do envelhecimento 
facial em mulheres.
Já os polifenóis do chá verde têm proprie-
dades anti-inflamatórias e anticarcinogê-
nicas, efeitos que se correlacionam com as 
propriedades antioxidantes destes produ-
tos. As vitaminas são essenciais para o cres-
cimento, o desenvolvimento e a manuten-
ção da saúde e são obtidas de fonte dieté-
tica, pois não são produzidas pelos tecidos.
Quanto aos minerais, os mais utilizados em 
suplementos são: magnésio, cálcio, man-
ganês, potássio, ferro, zinco, selênio, cobre, 
cromo e vanádio. Os aminoácidos conside-
rados essenciais são: valina, leucina, isoleu-
cina, lisina, histidina, fenilalanina, triptofa-
no, treonina e metionina.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos72/173
Os ácidos graxos poli-insaturados são 
ômega-3 e ômega-6 e estão presentes em 
determinados alimentos. Eles diminuem o 
nível do colesterol no sangue e são benéfi-
cos contra os processos de arteriosclerose e 
trombose.
3 Neurocosméticos
As pesquisas mais recentes na área de cos-
mética demonstraram o papel das endorfi-
nas na vitalidade, beleza e radiância da pele. 
Conhecidas como “hormônios da felicida-
de”, tratam-se de moléculas produzidas 
Para saber mais
Com o passar dos anos, a aplicação dos alimen-
tos na promoção da saúde do organismo tem sido 
cada vez mais frequente, o que levou os órgãos 
reguladores internacionais a desenvolverem re-
gras quanto aos benefícios propostos nas rotula-
gens dos produtos alimentícios.
Link
Para saber mais sobre a ação dos nutricosméticos 
em produtos cosméticos, leia o artigo científico O 
benefício do uso de nutricosméticos em tratamentos 
estéticos associados ao uso de produtos cosméti-
cos. Disponível em: <http://siaibib01.univali.br/
pdf/Amanda%20Cabral,%20Sara%20Benatti.
pdf. > Acesso em: 21 out. 2017.
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda Cabral, Sara Benatti.pdf
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda Cabral, Sara Benatti.pdf
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda Cabral, Sara Benatti.pdf
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos73/173
pelo organismo (em especial pela hipófise e 
pelo hipotálamo), cuja ação está relacionada 
com a modulação do humor, com analgesia 
endógena, a melhora da performance geral 
do organismo e a sensação de bem-estar. 
A produção de endorfinas ocorre mediante 
estímulos endógenos ou exógenos. Destes 
últimos, os mais conhecidos são a ingestão 
de chocolate, a prática de exercícios físicos 
e a exposição ao sol.
São comuns os comentários de que uma 
pessoa feliz apresenta boa aparência, pele 
viçosa e radiante. E esse fato é um dos fun-
damentos que levaram à pesquisa sobre o 
papel das endorfinas na pele. Os resultados 
de estudos recentes sobre esse assunto são 
surpreendentes e podem ajudar a explicar 
por que a pele fica tão bonita quando es-
tamos felizes: a pele tem receptores de en-
dorfinas, chamados receptores opioides; as 
endorfinas interagem com esses receptores 
e exercem importantes efeitos, são capazes 
de estimular a proliferação de fibroblastos, 
promover a migração de queratinócitos e 
acalmar a pele, melhorando sua aparência 
como um todo.
As pesquisas sobre o papel das endorfinas 
na pele estimularam o surgimento de um 
novo conceito, uma nova tendência na der-
matologia e cosmetologia: a neurocosméti-
ca.
Trata-se da evolução da era da cosméti-
ca sensorial. Ela é baseada na aplicação de 
substâncias que atuam no organismo de 
forma semelhante aos neuromediadores 
endógenos, exercendo efeitos benéficos 
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos74/173
para a saúde e a beleza da pele, dos cabelos 
e dos anexos cutâneos. A neurocosmética 
explora os aspectos fisiológicos da felicida-
de, ou seja, pesquisa e busca amenizar os 
efeitos positivos que o estado de felicidade 
e bem-estar causa na pele e nas estruturas 
relacionadas. O fundamento desse novo 
conceito está na observação inegável de 
que “se você se sente bem, você tem uma 
boa aparência e vice-versa”.
Conhecidos os efeitos benéficos das endor-
finas sobre a pele, logo se imaginaram as 
aplicações que essas substâncias podem ter 
em produtos dermocosméticos. Porém, as 
legislações sanitárias europeias e brasilei-
ras não permitem o emprego de hormônios 
em cosméticos, dessa forma, a aplicação de 
endorfinas nesse tipo de produto torna-se 
inviável.
Como se sabe, a pele é ricamente inerva-
da. Portanto, as fibras nervosas estão inti-
mamente ligadas com as células cutâneas 
(queratinócitos, células imunes, fibroblas-
tos, adipócitos etc.), contribuindo para a 
homeostase do tecido. Muitas fibras sen-
sitivas se encontram na camada superficial 
da epiderme. Assim, os ingredientes cos-
méticos podem acessar facilmente o siste-
ma nervoso sensorial. Essa camada é a que 
sofre maior exposição ao estresse ambien-
tal, como a poluição, a radiação ultraviole-
ta, o vento, o calor ou o frio.
Assim, a homeostase é mantida por meio de 
processos biológicos: tanto as células ner-
vosas produzem mediadores, que atingem 
alvos específicos na superfície das células 
cutâneas, quanto os mediadores produzi-
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos75/173
dos por elas regulam as funções metabóli-
cas das células nervosas.
Já os queratinócitos da camada basal pro-
duzem NGF (Nerve Growth Factor) ou fator de 
crescimento neuronal, responsável pela so-
brevivência e bom funcionamento da célula 
neuronal. O NGF é capaz de proteger tam-
bém queratinócitos e melanócitos da apop-
tose induzida pela radiação ultravioleta.
Os fatores endógenos e exógenos causam 
danos irreparáveis ao sistema nervoso cutâ-neo. Assim, quando mais cedo forem inicia-
das a proteção e a estimulação, por mais 
tempo o organismo continuará em equilí-
brio. O NGF é responsável pela manutenção 
da resposta sensorial, ele participa dos pro-
cessos inflamatórios por regulação da sín-
tese de neuropeptídios pós-inflamatórios.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos76/173
Glossário
Queratinócitos: Células que produzem queratina, situadas na epiderme.
Endorfinas: hormônios neuronais produzidos pela glândula hipófise, responsáveis pelas sensa-
ções de bem-estar.
Retinoides: derivados da vitamina A, atuam como antioxidantes e ativam genes e proteínas.
Questão
reflexão
?
para
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Prezado aluno,
Conforme visto, os cosmecêuticos, nutricosméticos e 
neurocosméticos são consequências de avanços tecno-
lógicos na área da cosmetologia que muito têm auxilia-
do a alavancar as pesquisas cosmiátricas. Dessa forma, 
produtos e inovações cosmetológicos surgem diaria-
mente. Pesquise mais sobre os cosmecêuticos e elabore 
um relatório com as principais ações e usos tópicos des-
ses produtos.
Bom trabalho!
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Considerações Finais
• Cosmecêuticos são cosméticos com propriedades farmacológicas não só 
para embelezar, mas para tratar problemas específicos ou medicamentos 
utilizados com a finalidade cosmética.
• Os nutricosméticos, também chamados nutracêuticos, são conhecidos pelo 
conceito de “beleza de fora para dentro”, ou seja, o uso de dieta e alguns 
suplementos orais para promoção de benefícios na aparência física.
• Os neurocosméticos são conhecidos como “hormônios da felicidade”, tra-
tam-se de moléculas produzidas pelo organismo, cuja ação está relaciona-
da com a modulação do humor, analgesia endógena, a melhora da perfor-
mance geral do organismo e com a sensação de bem-estar.
• A homeostase é mantida por meio de processos biológicos: tanto as células 
nervosas produzem mediadores que atingem alvos específicos na superfície 
das células cutâneas, quanto os mediadores produzidos pelas células cutâ-
neas regulam as funções metabólicas das células nervosas.
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos79/173
Referências 
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Panorama do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. São Paulo, 2014. Disponível 
em: <https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 211, de 14 
de julho de 2005. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/legislacao/?inheritRedirect=true#/
visualizar/27564>. Acesso em: 22 dez. 2017.
CABRAL, A. C.; BENATTI, S.; FRANÇA, A. J. von B. du V. O benefício do uso de nutricosméticos em 
tratamentos estéticos associados ao uso de produtos cosméticos. Disponível em: <http://siai-
bib01.univali.br/pdf/Amanda%20Cabral,%20Sara%20Benatti.pdf.> Acesso em: 21 out. 2017.
DRAELOS, Z. D. Nutrition and enhancing youthful-appearing skin. Clinics in Dermatology. 28, 
400-408, 2010.
GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. J. Fisioterapia dermatofuncional: fundamentos, recursos e pato-
logias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004.
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
https://www.abihpec.org.br/wp-content/uploads/2014/04/2014-PANORAMA-DO-SETOR-PORTUGU%C3%8AS-07-MAI.pdf
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda Cabral, Sara Benatti.pdf
http://siaibib01.univali.br/pdf/Amanda Cabral, Sara Benatti.pdf
Unidade 3 • Cosmecêuticos, Nutricosméticos e Neurocosméticos80/173
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeções e estimativas da população do Bra-
sil e das Unidades da Federação. Disponível em: <www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>. 
Acesso em: 13 dez. 2017.
IWAMOTO, J. D. R. Neurocosméticos: a cosmetologia a favor do bem-estar na terceira idade. In-
terfacRHS – Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade. São Paulo, v. 11, n. 2, dez. 2016.
LAWRENSE, N. Dermatologic Clinics, 18 (1), 99-113, jan. 2000.
MAIO, M. Tratado de medicina estética. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011. p. 1.405-1.406, vol. III.
11 RABE, J. H et al. Tissue-specific accelerated aging in nucleotide excision repair deficiency, 
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REIS, A. D. F., SILVESTRIM, M. B.; SILVA, D. da. Nanotecnologia aplicada a cosméticos: avaliação 
da rotulagem de cosméticos com nanotecnologia. Disponível em: <http://siaibib01.univali.br/pdf/
Anne%20Desirre%20Reis,%20Marcela%20Silvestrim.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2017.
SOUZA, V. M Ativos dermatológicos, volumes 1 a 4: guia de ativos dermatológicos utilizados 
na farmácia de manipulação para médicos e farmacêuticos. São Paulo: Pharmabooks, 2009. p. 
381-382.
http://siaibib01.univali.br/pdf/Anne Desirre Reis, Marcela Silvestrim.pdf
http://siaibib01.univali.br/pdf/Anne Desirre Reis, Marcela Silvestrim.pdf
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Assista a suas aulas
Aula 3 - Tema: Veículos Utilizados para os Tra-
tamentos Estéticos com Recursos Terapêuticos 
Manuais e com o uso da Eletroterapia. Bloco I
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
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c66f73c580a3bdf7e69885a5193ffe60>.
Aula 3 - Tema: Veículos Utilizados para os Tra-
tamentos Estéticos com Recursos Terapêuticos 
Manuais e com o uso da Eletroterapia. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
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1d/08382e5973627c23e4d93317f6b2c80f>.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/c66f73c580a3bdf7e69885a5193ffe60
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1. Os nutricosméticos são um avanço tecnológico na área da cosmetologia, 
e seus estudos estão gerando muitos resultados positivos na manutenção 
da beleza.
Dentre as alternativas a seguir, qual define melhor os estudos na área de nutricosméticos?
a) a) Estudo de moléculas sensoriais que interagem com a pele, modificando seu aspecto.
b) b) Estudo de medicamentos que são tratados como cosméticos.
c) c) Estudo da encapsulação de moléculas ativas para que melhor sejam absorvidas pelo teci-
do dérmico.
d) d) Estudo dos alimentos e dos mecanismos pelos quais o organismo os utiliza para promo-
ção de benefícios na aparência física.
e) e) Estudo de aspectos fisiológicos da pele e sua interação com os princípios ativos à base de 
vitamina A.
Questão 1
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2. Em relação aos cosmecêuticos, uma das vantagens atribuídas a eles, em 
sua aplicação, é o fato de:
a) Apresentarem baixa permeabilidade cutânea.
b) Não serem comedogênicos.
c) Não serem invasivos.
d) Não serem abrasivos.
e) Apresentarem muitas moléculas de água em sua formulação.
Questão 2
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3. Hoje em dia, muitas tecnologias cosméticas vêm surgindo por meio de 
pesquisas e análises científicas, tudo para melhorar a ação dos princípios 
ativos sobre a pele. A nanotecnologia surgiu no Brasil na década de 1980 e 
é uma inovação de extrema importância para a indústria cosmética brasilei-
ra, porém, e como tudo tem suas desvantagens, essa tecnologia ainda tem 
__________________ para as indústrias farmacêuticas.
Complete corretamente a sentença com a alternativa correta:
a) Seu custo muito elevado.
b) Moléculas abrasivas para a pele.
c) Falta de identificação de alguns ativos.
d) Moléculas que causam degradação celular.
e) Ativos desconhecidos

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