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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISE AMBIENTAL RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATÓRIAL DISCIPLINA: Saúde ambiental DOCENTE: Prof.ª Dr. Ivoneide Silva DISCENTES: Amélia Gouveia; Luana Picanço; Marcelle Barbosa; Marcos Cabral; Suany Gomes Tema: Vetores biológicos de patógenos Belém – Pá 2019 Introdução A prática aliada a reflexão teórica dos estudos relacionados a “saúde e ambiente”, buscam articular os reflexos do desenvolvimento econômico e social, ao da produção, do ambiente e da saúde, exigem cada vez mais uma perspectiva de aprendizado e entendimentos sobre as relações do homem com o ambiente. Diante disso, faz-se necessário que sejam realizados estudos afins de se conhecer os aspectos das correlações ambientais e de saúde que acontecem entre a humanidade, saber quais os fatores que influenciam e como proceder de forma correta para que existam um ambiente saudável e de qualidade para todos os envolvidos neste ciclo. Objetivo Capacitar o aluno o reconhecimento morfológico de flebotomíneos e culicídeos; apresentar formas de acondicionamento e montagem dos exemplares e possibilitar a experiência de triagem de material de campo coletado com CDC. Materiais utilizados Para que a aula prática acontecesse, foram utilizados matérias prontos fornecidos pela professora da disciplina, Dr. Ivoneide Silva e sua assistente laboratorial. Os materiais utilizados foram: lupas, lâminas e coleções entomológicas. Apresentação e Desenvolvimento 4.1 Flebotomíneos processo de clarificação para preparação de lâmina. SUBSTÂNCIAS REAGENTES hidróxido de potássio 10% (24 h a 48h) para clarificar e amolecer a quitina; Neutralização com ácido acético 10%, sendo colocado e retirado rapidamente da solução, e após acrescentar ácido acético 100%, durante 15 minutos. DESIDRATAÇÃO: álcool 70% cada 15 min. alcool 80% cada 15 min. alcool 90% cada 15 min. alcool 100% cada 15 min. Figura 1: Demonstração dos reagentes do processo de clarificação. DIAFINIZAÇÃO 24h em eugenol para conservar e amolecer Figura 2: Placa de toc, com diafinização de flebotominío. Este processo consiste em submeter os flebotomíneos em uma sequência de soluções químicas diversas (Figura 1), tendo como finalidade, possibilitar a visualização das estruturas morfológicas externas e internas), que são utilizadas na identificação da espécie Visualização de macho e fêmea nas lâminas. Figura 3: imagem de flebotonineo macho (esquerda) e fêmea (direita). Nos machos a probóscide (aparelho bucal) é mais curta e atrofiada, ao contrário das fêmeas que tem a probóscide mais longa e adaptada para picar a pele de vertebrados e sugar o sangue. Esse dimorfismo se expressa ainda nas fêmeas, cuja cabeça apresenta internamente, na região mais ventral, um conjunto de estruturas quitinizadas chamadas cibário, também associado à hematofagia. 4.3 Visualização de flebotomíneos em triangulo entomológico Figura 4: Imagem de fêmea de flebotomineo (esquerda) e macho (direita) em triângulo entomológico. 4.3 Culicídeos 4.3.1 Visualização das fases de desenvolvimento ,ovo , larva pupa, adulto. Figura 5: Fase de desenvolvimento do Aedes Aegypti. A Imagem das fases de desenvolvimentos disposta a cima, da esquerda pra direita, respectivamente as fases de ovo, pupa e larva , onde na fase adulta o macho apresenta antenas plumosas e a fêmea raça, antenas diferenciadas. A subfamília Toxorhynchitinae se diferencia das outras Subfamílias por ter a larva de porte grande com listra na região cefálica. O Culicinae e Anophelinae se diferenciam pelo sifão respiratório, que no Anophelinae está ausente, o que os obriga a nadar paralelamente à água, e em Culicinae está presente, o que os permite formar um ângulo de 45°, em média, com a lâmina de água. 4.3.2 Comparação de larvas de culicídeos e anofelino Figura 6: Fase larval de culicídeos e anofelinos. Os Culex possuem sifões longos, já as larvas de Aedes têm sifões curtos. Os Culex por suavez possuem cabeças e tórax mais largos. Os Anopheles são caracterizados por não apresentarem sifões, e para sua locomoção ficam em posição horizontal junto à superfície da água. 4.3.3 Identificar macho e femea adultoFigura 7: macho de anófele. Figura 8: Fêmea de culícideo. Figura 9: Macho de culicídeo. Figura 10: Fêmea de anófele. Triagem do material do CDC 5.1 separação de culicídeos Figura 11: Triagem e separação de culicídeos (CDC). O grupo se reunião para realizar a triagem dos culicideos, sobre a supervisão da orientadora. No entanto, podemos constatar certas dificiculdades para se fazer a seleção da especie, isso ocorreu pela falta de conhecimento das carcteristicas morfologicas e taxonomicas individuais, necessaria para seleção, identicação e realização do trabalho. Identificação de exemplares das três subfamílias de culicídeos utilizando a chave dicotômica de Consoli e Lourenço de Oliveira, 1994. Cite as principais características morfológicas que distinguem as três subfamílias entre si. Toxorhynchitinae: Possui probocite curvada para baixo e para tras, clipeo mais largo que longo. Culicinae: Fêmeas com palpos muito mais curtos que a probócite, margem posterior do escutelo trilobada nos dois sexos com o primeiro tergito abdominal com escamas. Anophelinae: Fêmeas com palpos de comprimento semelhantes ao da probócite, margem posterior do escutelo arredondada (exceto no gênero), primeiro tergito abdominal sem escamas. 6. Visualização dos principais gêneros de culicideos. Anopheles Meigem Aedeomyia theobald Culex Linnaeus Sabethes robineau- Desvoid.