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Lista de Exercícios_História do Pensamento Econômico - Joel

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Lista de Exercícios
Disciplina: Economia no Agronegócio
Conteúdo: História do Pensamento Econômico
Professor: Joel dos Santos Brandão
Aluno: Jhenyffer Welly Lustoza de Lima
Período: 4º Data: 18/04/2019
1. O mercantilismo correspondeu a:
X a) um conjunto de práticas e ideias econômicas baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica, de defesa de seus interesses coloniais.
2. Mercantilismo é um termo que foi criado pelos economistas alemães da segunda metade do século XIX para denominar o conjunto de práticas econômicas dos Estados europeus nos séculos XVI e XVII. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma característica do mercantilismo.
a) Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações pelas exportações.
b) Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e fiscais rígidas.
c) Crença em que a acumulação de metais preciosos era a principal forma de enriquecimento dos Estados.
X d) Aplicação de capitais excedentes em outros países para aumentar a oferta de matérias-primas necessárias à industrialização.
e) Exploração de domínios localizados em outros continentes, com o objetivo de complementar a economia metropolitana.
3. No contexto do mercantilismo, o que significava o Exclusivo Colonial?
a) significava a determinação de que a metrópole não poderia intervir naquilo que era produzido na Colônia.
b) significava que as práticas comerciais só poderiam ser efetivamente exercidas nos domínios das Colônias.
c) significava que as práticas de exploração de matérias-primas não poderiam exceder os limites de uma pequena quantidade por semana.
d) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia atender ao consumo de quem nela vivia.
X e) significava a determinação de que aquilo que era produzido na Colônia só poderia ser explorado pela metrópole que sobre ela tinha domínio.
4. Cite os principais dogmas do Mercantilismo.
Resposta: Os principais pensamentos mercantis são apresentados na forma de dogmas pertencentes à escola mercantilista. Podem-se descrever quatro grandes princípios básicos (metalismo, nacionalismo, colonialismo e população numerosa).
5. O que significa a expressão “medo dos bens” que caracterizou o período mercantilista?
O medo dos bens foi a relutância a importação e a ênfase em exportação fazia com que o acumulo de preciosidades aumentasse uma vez que o que era consumido viria do prorpio pais em questão.
6. Associe o pensamento mercantilista ao autor.
	I. Gerard Malynes
	( III ) Uma nação só poderia se tornar mais rica à custa de outra, pois o volume de comércio, no número de navios envolvidos no comércio e a produção de bens manufaturados eram todos relativamente fixos.
	II. Charles Davenant
	( IV ) “A roupa deve ser mais barata quando um carda, outro fia e outro tece (...) do que quando todas as operações acima são realizadas de maneira desajeitada pela mesma mão.”
	III. Jean Baptiste Colbert
	( I ) Mais dinheiro em um país elevaria os preços e estimularia o comércio.
	IV. William Petty
	( II ) “É do interesse de todas as nações comerciais, quaisquer que sejam, que seu consumo interno seja pequeno, de crescimento barato e externo e que seus próprios produtos manufaturados sejam vendidos nos mercados principais e gastos no exterior, já que, com o que é consumido em casa, um perde apenas o que o outro ganha e a nação em geral não fica mais rica”.
7. Assinale a opção em que se encontra corretamente identificado um dos preceitos fundamentais da Fisiocracia:
a) "O ouro e a prata suprem as necessidades de todos os homens."
b) "Os meios ordinários, portanto, para aumentar nossa riqueza e tesouro são o comércio exterior."
X c) "Que o soberano e a nação jamais se esqueçam de que a terra é a única fonte de riqueza e de que a agricultura é que a multiplica."
d) "Todo comércio consiste em diminuir os direitos de entrada das mercadorias que servem às manufaturas interiores (...)"
e) "As manufaturas produzirão benefícios em dinheiro, o que é o único fim do comércio e o único meio de aumentar a grandeza e o poderio do Estado."
8. A frase “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même” (“Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo), atribuída a Vincent de Gournay, é considerada o emblema da fisiocracia. Essa frase sugere que:
a) o mundo precisa ser governado pelas forças da natureza em todas as instâncias. O homem não deve interferir na ordem natural do mundo.
b) o autor defende a posição intervencionista da economia mercantilista.
c) a iniciativa privada é nociva à economia.
X d) a livre iniciativa das pessoas e a livre ação dentro do mercado garantem o bom funcionamento do economia.
e) não há liberdade no êxito da economia, portanto os homens não devem se preocupar com o futuro do mundo e “deixá-lo passar”.
9. Os posicionamentos dos autores fisiocratas, como Quesnay e Mirabeau, eram fortemente críticos, em se tratando da política econômica mercantilista, que havia sido formulada pelo Estado Absolutista. Um dos pontos principais da crítica fisiocrata ao mercantilismo consistia na intervenção que o Estado Absolutista exercia no âmbito da vida econômica. Uma das facetas desse comportamento do Estado absolutista era:
a) o cooperativismo
b) o taylorismo
c) o comunismo
d) o liberalismo
X e) o protecionismo
10. Associe o pensamento fisiocrático ao autor.
	I. François Quesnay
	(I ) Defendia um imposto sobre a nobreza, a liberdade de todas as pessoas de escolher sua profissão, a educação universal, a liberdade religiosa e a criação de um banco central.
	II. Anne Robert Jacques Turgot
	( II ) Mostrou o fluxo circular de bens e dinheiro em uma economia ideal por meio do Tableau Economique.
11. Relacione as principais características da escola clássica.
A escola clássica foi influenciada pelo iluminismo, entre o sec. XVII e XVIII, e teve como figura central o inglês Jonh Locke que acreditava que cada homem tinha uma propriedade em cada pessoa e a esta ninguém tinha direito senão ele mesmo. Neste principio, Locke fundanenta grande parte da teoria clássica e o liberalismo atual. No iluminismo surgiram duas cor rentes de interpretação econômica, a 
 fisiocracia – criticava as ideias mercantilistas e enxergava a terra como fonte única de riqueza, e a liberal - voltado para a macroeconomia e para a política econômica.
12. Economia passou por várias fases e ciclos econômicos onde o pensamento da escola clássica representada por Adam Smith (1776) tinha como base a não interferência do Estado na Economia. Diante do exposto, podemos afirmar que:
( ) Adam Smith era contra as práticas capitalista da época, tinha-as como desnecessárias e abusivas.
( ) Adam Smith era contrário as ideias Keynesianas de divisão do trabalho.
( X ) Adam Smith é um teórico clássico que defende o capitalismo, mas sem a interferência do Estado na Economia, onde a mesma se autorregula, em que o mercado dará a resposta no que se refere aos preços dos produtos.
( ) Adam Smith teve o seu papel na história econômica como o continuador da obra clássica escrita por Karl Marx, O capital, onde Karl Marx defendia o capitalismo em sua totalidade, mesmo que tardio.
( ) Adam Smith propõe uma Economia única fundamentada em partilha dos fatores de produção.
13. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira e depois assinale a alternativa correta.
	1. Thomas Malthus 
2. Jean Baptiste Say 
3. Adam Smith 
4. David Ricardo
	( 4 ) Foi o idealizador da chamada Teoria das Vantagens Comparativas, que constituiitem de suma importância na teoria do Comércio Internacional, e que propunha que o comércio entre países dependeria de dotações relativas de fatores de produção. 
( 3 ) Postulava que o papel do Estado na Economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e à criação e manutenção de obras e instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e, conseqüentemente na prática econômica. 
( 2) Criador da Lei que diz que: “A oferta cria a sua própria demanda”, ou seja, que o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, e que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. 
(1 ) Foi o primeiro a sistematizar uma teoria geral sobre a população que dizia que a causa de todos os males da sociedade reside no excesso populacional. Afirmava que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética e o crescimento da população crescia em progressão geométrica, ou seja, o potencial da população.
( X) 4, 3, 2, 1 
( ) 1, 4, 3, 2 
( ) 4, 2, 3, 1 
( ) 2, 1, 4, 3 
( ) 3, 2, 1, 4
14. Explique a diferença entre valor de uso e valor de troca a partir do paradoxo água-diamante.
A água, sendo necessária para a vida, vale muito pouco, mas os diamantes, não tendo qualquer utilidade, valem imenso dinheiro. A explicação do paradoxo é dada, então, pelas leis do mercado. O preço de um pr oduto depende da sua escassez e não do seu valor de uso . Ou seja, um bem cuja utilidade é universal e imensamente superior a qualquer outro bem não ter quase nenhum valor em troca de outro bem não é um referencial adequado para determinar o valor. Então, apenas o trabalho pode ser a medida mais correta e concreta – porque mensurar utilidade e satisfação é muito subjetivo – par a estipular o valor de todos os bens, cuja medida seria dada pelo tempo de trabalho necessário à produção dos mesmos. o valor dos bens seja determinado pelo trabalho, há bens cujo valor é influenciado pela sua escassez. E a água é um desses bens , que está transitando da abundância para escassez
15. O que significa preço natural na visão de Adam Smith?
Preço natural é o valor dos produtos, tendo por base o custo de sua produção, somandao-se o trabalho, lucro e renda presentes no processo produtivo.
16. Explique, por meio de um exemplo, a teoria das vantagens comparativas de Ricardo, fazendo a distinção entre vantagem absoluta e relativa.
Vantagens comparativas – Ex. Cada trabalhador na Rússia produz 18kg de milho por ano, enquanto que na Inglaterra esta relação é de 20kg. Já no que se refere ao arroz, a Inglaterra mantém a superioridade na produção, sendo que cada t rabalhador produz 10kg desta mercadoria ao ano, enquanto que na Rússia temos apenas 6kg/ano. Dessa forma, a Inglaterra apresenta uma vantagem absoluta na produção de ar roz e uma vantagem absoluta também na produção de trigo, mas r epare que na produção deste bem (milho), há uma vantagem absoluta menor, pois de 18 a 20 temos uma variação porcentual de 11,11% enquanto que a variação de 6 a 10 ( arroz) é de 66,66%. David Ricardo sugere, 
 neste caso, que a Inglaterra venda o excedente de arroz para a Rússia, enquanto esta, por sua vez, termina por vender seu excedente de milho para a Inglaterra. Vantagem absoluta – ex. Digamos que cada trabalhador na Rússia seja capaz de produzir 30kg de trigo por ano enquanto que, na Inglaterra, essa capacidade caia para 20kg/trabalhador. Já no cenário relacionado ao aço, cada trabalhador na Rússia é capaz de produzir 6kg ao ano, ao mesmo tempo e m que na Inglaterra este número passa para 10kg no mesmo período. Dessa forma, de acordo com a teoria da vantagem absoluta de Smith a Rússia deveria se especializar na produção de trigo e a Inglaterra na produção de aço, trocando assim, entre si, os excedentes de produção. Dessa forma, ambos os países sairiam ganhando.
17. Bentham argumentou que a riqueza é uma medida de felicidade, mas tem uma utilidade marginal decrescente à medida que aumenta:
A partir desse texto de Bentham, explique o comportamento das curvas de Utilidade Total e Utilidade Marginal.
A utilidade total de um bem cresce quando se consome maiores quantidades dele, mas seu incremento da utilidade marginal é cada vez menor. O consumidor tem satisfação com um bem, mas a unidade seguinte já não lhe proporciona tanto prazer como a anterior.
18. Explique a Lei dos Mercados de Say e aponte suas fragilidades.
Say, dizia simplesmente que haveria demanda suficiente , para absorver a produção corrente, qualquer que seja o nível dest. Esse resultado é obtido a partir da adoção das seguintes premissas (cf. Lipkin, 1990): “Produzir é querer comprar”, “Produzir é poder comprar”. „Em outr as palavras, a Lei de Say 
 pressupõe que os requisitos par a a existência de demanda efetiva pelas mercadorias– o desejo e a capacidade de comprar– se acham implícitos no próprio ato produção das mesmas.
19. Estabeleça as diferenças entre os diversos tipos de socialismo: socialismo utópico, socialismo de Estado, socialismo cristão, socialismo marxista e comunismo.
Socialismo Utópico - refere-se aos seus primeiros pensadores, citados acima, que f icaram conhecidos como socialistas utópicos. Essa denominação tem a ver com o fato de tais pensadores acreditarem na total transformação da sociedade de forma pacífica, sem a neces sidade da l uta armada, que seria promovida pela luta de classes e pela revolução proletária. O socialismo de Estado - intervém de maneira permanente e eficiente na realização das atividades econômicas e sociais e controla os preços e os salários dos trabalhadores. A intervenção do Estado é importante para garantir a igualdade de oportunidades e meios de produção para todos os cidadãos. O socialismo Cristão - é o que mais se aproxima do modelo de sociedade que preze pel o amor, caridade e demais ensinamentos de Jesus, ao passo que o modelo de organização capitalista valoriza princípios opostos ao cristianismo como acumulo de capital e meios de produção, de modo que a fé demanda uma opção consciente pelo socialismo. O socialismo marxista e comunismo - Marx acreditava que o capitalismo era uma etapa histórica necessária no caminho par a o comunismo, um sistema que of erece, teoricamente, direitos iguais para todos os membros de um estado comunista através da abolição do capital e bens pessoais. No entanto, o marxismo defende um governo central forte, enquanto algumas formas de comunismo, incluindo o comunismo anarquista, pedem a abolição total de todo o governo. Além disso, a obra de Marx foca fortemente na estratificação de classe e chama por um mundo se m divisões de classes, al go que pode não ter sido realizado na prática comunista real.
20. Marx utilizou conceitos de Hegel e Feuerbach na formulação de sua teoria. Explique o significado do termo Materialismo Histórico Dialético cunhado por Marx. (https://www.marxists.org/portugues/stalin/1938/09/mat-dia-hist.htm)
A tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e política.
21. Qual a teoria do valor formulado por Marx da teoria do valor de Ricardo e Smith?
Smith e Ricardo ao tomarem o trabalho como base do valor não perceberam a dupla função que ele tem: a de ser origem do valor do produtoe a do trabalho como mercadoria. Com Marx, o conceito clássico do valor-trabalho se transforma, pois o autor demonstra como é a capacidade de trabalho que dá valor a mercadoria, ou seja, a quantidade de trabalho necessário à produção das 
 mesmas. Marx inicia sua obra diferenciando valor de uso e valor de troca para, em seguida, definir o próprio trabalho.
22. Diferencie mais-valia absoluta da mais-valia relativa.
Mais-valia absoluta é um modo de incrementar a produção do ex cedente a ser apropriado pelo capitalista. Consiste na intensificação do ritmo de trabalho, através de um a série de controles impostos aos operários, que incluem da mais sever a vigilância a todos os seus atos na unidade produtiva até a cronometra gem e determinação d os movimentos necessári os à realização das suas tarefas. Mais-valia relativa remete para o aumento da prod utividade através de proc essos tecnológicos avançados. Isso significa que novas máquinas melhoram o processo de produção, sendo que é possível produzir mais bens em menos te mpo, aumentando o lucro. Desta forma, o salário do trabalhador fica pa go em ainda me nos dias. As duas mais -valias conferem lucro aos empregadores através de formas diferentes: a mais -valia absoluta através da ex tensão das horas de trabalho (mantendo o mesm o salário), e nquanto a mais -valia relativa reduz o valor da força de trabalho.
23. Enumere as principais ideias da escola marginalista.
Foco na margem: Lucro 
Comportamento econômico racional
Ênfase na microeconomia: 
A ênfase na livre- concorrência 
Teoria do preço orientado pela demanda 
Enfoque no equilíbrio 
Funções de terra e bens de capital 
Mínimo envolvimento do governo
24. Explique o paradoxo da água-diamante na visão dos marginalistas.
As mercadorias abundantes serão baratas, mesmo se forem essenciais à vida, pois, a utilidade marginal a cada acréscimo de unidade delas é pequena, j á mercadorias escassas, serão caras, pois cada uni dade adicional traz grande satisfação, dessa forma ele terá maior disposição para pagar. Para os marginalistas não é a utilidade total que importa mas sim a satisfação acrescentada a partir do momento que consumimos a próxima unidade.
25. Quais as principais diferenças entre os primeiros marginalistas e os neoclássicos (p. 273 do livro de Brue)?
Primeira: pensamento neoclássico salientava a oferta e demanda, para orientar os preços dos bens, serviços e recursos do mercado, os marginalistas reforçava a demanda. Segundo: muitos neoclássicos demonstravam int eresse no papel da moeda na economia do que os antigos marginalistas. Terceiro: os ec. Neoclássicos expandiram u ma marginal para estrutura de mercado, além da livre -concorrência, do monopólio e duopólio.
26. Vilfreto Pareto (1848 – 1923) é considerado o criador da “nova” economia do bem-estar. Explique o estado de bem-estar máximo ou ótimo de Pareto.
O “ótimo de Pareto” ocorrerá, quando existe uma si tuação (A) onde ao se sair dela, para que “um ganhe”, pelo menos “um perde”, necessariamente. Desta forma, uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação de um agente, sem degradar a situação de qualquer outro agente econômico. Existem três condições que necessitam ser preenchidas para que uma economia poss a ser considerada Pareto Eficiente: Eficiência nas trocas, Eficiência na produção, Eficiência no mix de produtos .
27. Explique a diferença entre custo marginal privado e custo marginal social (p. 398).
O custo marginal privado de uma mercadoria ou de um se rviço é a despesa que o produtor tem ao fabricar mais de uma uni dade; o custo marginal social é a despesa ou o prejuízo que a sociedade tem como consequência de produzir essa unidade do produto. Da mesma for ma, o beneficio marginal privado de uma mercadoria é medido pela satisfação extra que ela proporciona ao comprador; o beneficio marginal social é a satisfação extra que a sociedade obtém com a produção da unidade extra. Essas diferenças são significativas porque os at os de produção e consumo podem i mpor cust os ou benefícios em partes diferentes do produtor e do consumidor. Esses custos e benefícios externos, ou externalidades, espalhados sobre outras partes, são as vezes chamados de "efeitos Por exemp lo, Pigou afirmava que as faíscas do motor em uma linha férrea podem causar danos as florestas e plantações vizinhas, sem que seus proprietários sejam compensados pelo dano. Os custos sociais (internos mais externos) são maiores que os custos privados (int ernos) da linha férrea; o produto liquido marginal privado excede a produção liquida social. Da mesma forma, um e mpresário que constrói uma fabrica em u ma área residencial destrói em demasia o valor da propriedade das outras pessoas. O aumento da venda de bebidas alcoólicas lucrativo para o fabricante da bebida e para o cervejeiro, dizia Pigou, mas há custos externos quando mais policiamento e prisões se tornam necessários.
28. Explique os conceitos de externalidade positiva e negativa segundo Pigou.
Externalidades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros que não são t omadas em conta por quem toma a decisão. 
 Geralmente, refere-se à produção ou consumo de bens ou serviços sobre terceiros, que não estão diretamente envolvidos com a atividade. Ela pode ter natureza negativa, quando gera custos para os demais agentes (poluição atmosférica, de recursos hídricos, poluição sonora, sinistralidade rodoviária, congestionamento, etc.), ou natureza positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, ( por exe mplo, i nvestimentos privados em infra -estrutura e tecnologia, ou investigação).
29. O pensamento de Keynes contemplava sugestões que aprovavam a intervenção do governo na economia em situações específicas. Assinale, entre os momentos citados abaixo, o que caracteriza essa necessidade de intervenção. 
( X ) Em momentos em que o setor privado não é capaz de, sozinho, reverter o desemprego. 
( ) Em situações em que o setor privado dá sinais de se internacionalizar. 
( ) A partir da solicitação do setor privado. Em momentos em que se pretenda crescer a economia do país. 
( ) A constatação da fragilidade tecnológica das empresas privadas.
30. Quais os principais dogmas da escola keynesiana?
Orientação pela demanda, Ênfase na macroeconomia, Orientação pela demanda, Instabilidade na economia, Inflexibilidade nos salários e nos preços Políticas fiscais e monetárias ativas.
31. Cite os principais dogmas da Escola de Chicago.
Comportamento ideal: Reforçam o principio neoclássico de que as pessoas tendem a maximizar seu bem-estar; isto é, elas se comprometem a oti mizar o comportamento no momento de sua s decisões. A unidade econômica básica e o individuo. Os indivíduos organizam-se em unidades maiores — famílias, grupos de i nteresses políticos, organizações de negócios — como uma maneira de obter ganhos com a especialização e a troca. As pessoa s fazem escolhas racionais, para reduzir a incerteza a tomada de decisões e feita pela busca de informações.  Preços e sa lários controlados tendem a ser uma boa estimativa dos preços e salários da concorrência em longo prazo: Os preços e os salários refletem custos de oportunidade para a sociedade na margem. As divergências entre preços reais e os da concorrência provocadospor monopólio ou monopódio são, em geral, irrelevantes. Orientação matemática. A escola de Chicago confia muito na teorização matemática (diferentemente dos neo-austriacos, por exemplo), utilizando o método de equilíbrio marshallino e a abordagem de equilíbrio geral de Walras. As verificações empíricas são reforçadas, mas, às vezes, deixadas a outros. Rejeição do keynesianismo. A economia é auto ajustável e reguladora, com pequenas flutuações auto restritivas. Recessões e depressões profundas são resultantes de política s monetárias 
 inadequadas, e não de mudanças autônomas nos gastos. As mudanças no estoque de moeda provocam mudanças diretas no produto interno bruto nominal, em vez de operar exclusivamente por meio de taxas de juros. A política fiscal é geralmente ineficiente, a menos que seja acompanhada por alterações na oferta de moeda, e, em último caso, é impotente na presença d as expectativas racionais. A teoria da inflação provocada pelos vendedores' ou pelos custos é errônea, pois a inflação é sempre um fenômeno monetário. Governo limitado. O governo é inerentemente ineficiente como um agente para atingir os objetivos que podem ser satisfeitos por meio de t rocas privadas. Os oficiais do governo têm objetivos próprios, que procuram aperfeiçoar e que, inevitavelmente, desviam boa parte dos recursos a sua disposição para objetivos diferentes daqueles que beneficiam os pagadores d e impostos. Em vez de se concentrar no interesse público o controle do governo normalmente beneficia aqueles que buscam o cont role ou aqueles que apr endem a dispor deles em vantagem própria.

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