filo_mito e razao

26/0 8/20 13 1 M i t o e R a z ã o Univ ersida de E stácio de Sá Disc iplina : Filosofia Profe ssora : Lia na Ximen es O q ue é um mit o? \u2022 É uma narrativa sob re a origem de algu ma coisa , c omo por exemplo: \u2013 dos astros, \u2013 da T erra, dos homen s, \u2013 das plan tas, \u2013 dos anim ais, \u2013 do fogo, \u2013 da água , \u2013 dos ventos, \u2013 do bem e do mal, \u2013 da sa úde e da doença, \u2013 da mor te, \u2013 dos instru mentos de traba lho, \u2013 das raças , \u2013 das guerra s, \u2013 do pod er , etc (Cha uí, 2000) Mit o \u201cO p ensamento mítico consis te em uma f orma pela qu al um p ovo e xplica aspec tos ess enc iais da r ealidade que vive: a origem do mund o, o func ionamento da nature z a e dos proce ssos natur ais e da origem de sse povo, b em como seu s valores básic os\u201d . \u201cO m ito car acteriz a -se sobretu do pelo modo que essas e xplicações são d adas, isto é , pelo tipo de d iscu rso que constitu i. \u201d (Mar condes, 2004) Mit o \u2022 \u201cP a ra os gregos, m it o é um discur so pronun ciado ou pr ofe rido p ara ouvi nte s que rece bem com o ver dadei ra a n arr a ti va, porque confi am naqu ele que narra; é uma narr ativa f eita em públ ico, base ada, portant o, na autoridad e e confiabi lid ade da pes soa do narr ador . \u2022 E essa autoridad e vem do f a to de que ele ou tes temun hou d iret amente o que está narran do ou recebeu a narr a ti va de quem teste munhou os aconteciment os narrados. \u201d Chauí, 2000 :30 Mit os \u2022 O p róprio termo my thos significa um tipo be m esp ecial de discur so, o dis cur so fictício ou imaginário. \u2022 As le ndas ou narrativas míticas não são pr odutos de um autor ou autores, mas parte da tr a diç ã o cultu ral o u folclórica d e um povo. \u2022 Origem cron oló gic a inde terminada \u2022 Forma d e transmissão é basicamen te o ral. (Mar condes, 2004) Quem narra o mit o? \u2022 Que m narra o mito? \u2013 O poeta-r apsodo . \u2013 Acredita-se que o poeta é um esc olhido dos deuses, que lhe mostra m os acont ecimentos passa dos e permitem que el e veja a ori gem de todos os seres e de todas as coisas par a que possa tr ansmiti-la aos ouvintes. \u2013 Sua pala vra - o mito - é sagra da por que v em de uma revelação di vina. \u2013 O mito é, poi s, incontestá vel e inqu est ionáv el. (Cha uí, 2000: 32) 26/0 8/20 13 2 P oet as que escr ever am sobre os mi tos \u2022 P oetas c omo Homer o, que escr eveu Ilíada e Odissé ia e Hesíodo , qu e escr eveu T eogonia são as princip ais fontes de conhe cimen to sobre os mitos gr egos, mas na verd ade não são autore s des tes mitos. \u2022 Eles siste ma tiz aram poeticamen te essas histórias recolhid as das tradições dos povo s gre gos. (Mar condes, 2004) Seres da mit olo gia greg a \u2022 Deuses - engloba os que nascer a m imortais, titãs (se res semi-hu manos e sem idivinos), mon stros, ninf as... \u2022 Daímones - intermediários en tre deu ses e home ns. Deu ses me nores, espíri tos de he róis d o passado e também pr oteto res e inspirado res pesso ais de cada indivíduo. \u2022 Heróis ou se mid e use s - filhos de um deu s e um mortal, consider a do s seme lhantes aos de uses, al guns ap ós a morte eram divi niz ados. \u2022 Homen s . Caract erísti c as dos Mit os \u2022 Orig em na tr adição or al dos povos. \u2022 O mito não se justifica, n ão se fun damen ta, nem se presta ao question amento , à crítica. \u2022 O mito pressupõ e adesão , aceitaçã o dos indivíduos. \u2022 Apelo ao sobren atural, ao m istério, ao sagrado , a magia. \u2022 Sacerdote s, rituais e or áculos servem como intermed iár ios en tre o mun do humano e o mu ndo divino. \u2022 Pretend e e xplicar a realidade, mas recorre a uma e xpli cação sobrenatur al ou divina. (Mar condes, 2004) Outr as car acte ríst icas da Narr ati va míti ca \u2022 Consid er ando- se a narrat iva mítica a p artir da mitologia greg a , des tac am-se como prin cipais caracterí sti cas: \u2013 antr opomo rfiz ação das div indades; \u2013 car áter genealógi co; \u2013 guerr a ou alia nça en tre divindades; \u2013 recompen sa ou c astigos à obediência ou desobed iência às divindades; \u2013 superpos ição de temporal idades e narr ativa s ; \u2013 remissão ao tempo imemorial; \u2013 car áter fabuloso. Mit os \u2022 Como os mitos sobre a o rig em do mu ndo são genealogias, d iz-se qu e são cosmogonias e t eog onias. \u2022 Cosmogonia \u2013 Gonia que r diz er: geração , nascime nto a partir da conc epção sexual e do parto. \u2013 Cosmos quer diz er mundo ordenad o e organizado. \u2013 Cos mogonia \uf0e0 narr ativa so bre o nascimento e a org anização do mundo , a parti r de f orças g er ador as (pai e mãe) divinas. \u2022 T eogonia \uf0e0 a na rr ati va da origem dos deuses , a partir de seu s pais e antepass ados. Genealog ia \u2022 A narração da origem é, assim, u ma Genealogia. \u2022 Genealogia \uf0e0 narrativa da geração dos seres , das coisas, das qualidad es , p o r o utr o s ser e s, que são se us pais ou ante passados. 26/0 8/20 13 3 Mit ologia \u2022 Um c o nju nto mais ou menos org aniz a do de mitos d e um país ou r egião, de um povo ou de uma cu ltura. \u2022 Conjun to de mito s característicos d e uma dete rminada cultur a ou tradiç ão. Consciên cia Míti ca \u2022 Consider a nd o -se a cons ciên cia mítica e xpress a pela mitologia gr ega, destacam-se como princ ipais características: \u2013 car áter coletivo; \u2013 car áter dogmático; \u2013 f orma de compreensão da origem e dos f atos da realidade ta nto natura l, como social e individual a partir de divindades. Função dos Mit os \u2022 Função didát ica ent re os g regos p o r meio d e tr ansmis são d e v alores da cultu ra; \u2022 f orma ção coletiv a de determin ada concepção de vida; \u2022 pr o du zir com pre ens ão para orig em de f enômenos natur a is e sociais (Cosmo; vida e morte; fe rtil idad e ; técni c a; artef a tos, etc.); \u2022 just ifi car o pres ent e a p artir d e passad o imemorial; \u2022 just ifi cativa de ritos s ociais, d ent re outr as. Como o mito na rr a a origem do mundo e d e t udo o qu e nele exi st e? \u2022 Encon trand o o pai e a mãe das coisas e dos ser es, isto é , tudo o qu e existe de corre de re lações se xuais entr e for ças divinas pessoais. \u2022 Encon trand o uma rivalidade ou uma aliança entr e os deuse s que f az surg ir alguma coisa no mun do. \u2022 Encon trand o a s r ecompe nsas o u c astigos que os d euse s dão a qu em os d esobed ece o u a que m o s obed ece . (Cha uí, 2000: 33) Exemplo de Narr ativa Mítica \u2013 R e lacionamento entre f orç as sobrenatur ais \u2022 Mito narr a a origem do amor , isto é, o nascimento do deu s Eros (que con hece mos mai s com o nome de Cupido ): \u2022 Houve uma grande festa entre os deu ses. \u2022 T odos for am convidados, meno s a deus a P enúria, sempr e miser ável e faminta. \u2022 Quando a fes ta acabou, P enúria veio , com eu os restos e dormiu com o deu s P oros (o astuto engenhoso ). \u2022 Dessa re lação sexual, nasce u Eros (ou Cup ido), que, como sua mãe, es tá sempre faminto , sede nto e miser ável, mas, como seu pai, tem mil astúcias par a se sati sf azer e se faz er a mado . \u2022 Po r isso, qu ando Ero s fe re alguém com sua flec ha, ess e al guém se apaix ona e logo se sente f aminto e s ed ento de amor , inv enta as túcias par a ser am ado e s atisf eito, fi cando or a m altr apilho e semimorto, ora rico e che io de vida . (Cha uí, 2000: 33) Exemplo de Narra tiv a Mítica: Ali ança s ou Guerra s \u2022 O poeta Homero, na Ilíada, qu e narr a a guerra de T róia, explica por que, em certas batal has, os troianos er am v it oriosos e, em outra s, a vitória cabia aos gregos. \u2022 Os deuses esta vam divididos, alguns a f avor de um lado e outros a f avor do outro. \u2022 A cada vez, o rei dos deu ses, Zeus, ficava com um dos partidos, ali ava-se com um grupo e fazi a um dos lados - ou os troianos ou os gregos - venc er uma bata lha. \u2022 A causa da guerra, aliá s, foi uma rivali dade entre a s d eusas. Elas aparecera m em son ho para o príncipe troiano Pa r is, o ferecendo a el e seu s dons e ele escolheu a deu sa do amor , Afrodite. \u2022 As outr as deu sas, enciumadas, o fiz eram r aptar a grega Helena, mulher do genera l grego Menelau, e isso deu i nício à guerra entre os humanos . 26/0 8/20 13 4 Exe mplo de Narr ativ a Mítica: Recompensas ou Cast igos \u2022 Um titã, Pr om eteu , mais ami go dos homen s d o que dos deuses, roubo u uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os h umanos. \u2022 Prometeu f o i castigad o (amarr ad o num rochedo par a que as aves d e r ap ina, eternamente, devorassem seu fígado). Qual foi o castigo dos h omens? \u2022 Os deuses fi z eram uma mulh er encanta dora, P and ora , a quem f oi entregue uma cai xa que con teria coisas mar avi lhosa s, mas nun ca deveria ser a berta. \u2022 P a ndo r a f oi envia da aos huma nos e, cheia de curiosid ade e querendo da r a eles as ma r a vilha s, abri u a c ai xa. Dela saíram todas a s desgr a ças, do enças, pestes, guerr a s e,sobretud o, a m orte. \u2022 Explica -s e, assim, a origem do s males no mund o. Alguns dos deuses da mit o logia gr eg a \u2022 Z eus \u2022 Her a \u2022 Apolo \u2022 Afrodite Z eus \u2022 Deus dos t rovões, sen hor do Oli m po, er a filh o de Cronos e Ré ia. Deus d o céu. \u2022 Z eus tinh a o poder dos fe nômenos atmo sf éricos e f azia relâmpagos e tr o vões e com sua m ão direi ta lança va a chuv a, podia us a r s ua for ça como des trui dora, mas t a mbém m anda va chuv as par a as plantações. \u2022 Z eus é o deu s que dá ao homem o cam in ho da raz ã o e t ambém ens ina que o ver dade ir o conhecimen to é obtid o apenas a partir da dor . Hera \u2022 Deus a d o casamento, das mães e das f a míli a s. \u2022 Governa va Olimpo ao l a do d o seu marido o Ze us. \u2022 Tinh a a f ama de s er ciumenta co m raz ão, pois Z eus er a mui to in fie l . \u2022 Her a dur a nt e mui to te mpo não s ó per segui a a s amantes, mas também os fi lhos que Z eus teve f ora do ca samen to. E sempre f oi conside rad a a de usa pr otetora das mul here s casadas. Outro s deuses da Gr écia An tiga \u2022 Apolo - É c onsider a do o de us da juventu de e da lu z, identific ado primord ialmente como uma divind ade solar . \u2022 Afrodite \u2013 de usa do amor , da belez a e do se xo. \u2022 Hermes - mensage iro dos deus es, re pre senta va o comérc io e as comunic ações. \u2022 Ate na - de usa da sabed oria e da sere nidade . Protetor a da cidad e de Aten as. Início da fi loso fia greg a \u2022 P ensame nto filosófico su rge no século VI a.C. , mas n ão rompe com o pen samento mítico de forma completa e imediata. \u2022 A influênc ia do mito permane ce em algumas esc olas filosóficas. \u2022 O mito so br evive, ainda qu e mud e de fun ção, vai passand o a ser mais parte da trad ição cultu ral do pov o g reg o do que uma forma de e xplicaç ão da r ealidade. 26/0 8/20 13 5 Mito Filosofia Narra tiva sob re com o as coisas eram ou tinham sido no pas sado imemo rial, longínq uo e fab uloso. Exp lica como e por que, no p assa do, no pres ente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo) , a s coisas são como são . Narra tiva sob re a origem através de genealogias e rivalid ades ou alia nças en tre força s divin as s obren aturais e pers onalizadas. Exp lica a produ ção n atural da s coisa s po r elementos e c au sas natur ais e Imp essoa is. Narrativa que contém o fabu loso, o incomp reensível, con tradições. Explicação deve s er c oerente, lógica e racion al. Autorid ade da exp licação d e escolhidos pelos deus es. A autorida de da exp licação n ão vem da pess oa d o filó sofo, ma s da raz ão, qu e é a mesm a em todos os s eres h uman os. Início da fi loso fia greg a \u2022 Sur giam perg untas com o: \u2013 De onde vêm os seres ? Par a on de vão, quando desaparecem? \u2013 Por que se tr ansformam? \u2013 Por que se di ferenciam u ns \u2013 dos ou tr os? \u2013 Mas t ambém, por que tudo pa rece repetir-se? \u2022 For a m per guntas c omo essas que o s primei ros fil ósofos fiz er am e para elas buscar am res postas. Início da fi loso fia greg a \u2022 As explic ações da religião, das tradições e dos mitos já não satisf aziam a os que inte rroga vam sobre as causas da m ud a nça, da perman ência, da repe tição, da desaparição e do re ssur gimen to de todos os ser es. \u2022 Haviam perd i do forç a e xplicativa, não con v enciam nem satisfaziam a quem desejav a conh ece r a verd ade sobre o mun do. Import ância do mito par a a P sicologia \u2022 \u201cPsicologia Analítica\u201d . Imp ortância do mito na obra de Carl Gustav Jung. \u2022 P odemos verifica r que em suas obras os personagens mitológicos são f ontes de compree nsão para o ente ndimento dos proce ssos humanos, pois são manif estações dos arquétipos em si . \u2022 Na psicologia analítica e xistem ví nculo s com os mitos para estudos dos ar qué tipos, te ndo em vista que o inconsciente fala atra vés da linguag em simbólica, a imagem ar que típica, podemos entend ê- la a partir dos mitos. Psi colog ia Analítica de Jung \u2022 A her ança psi cológica uni v er sal é denominad a por Jung de i nconscien te cole tivo. \u2022 Os c onte údos do inconsci ent e co le tiv o são den ominados de arqué tip os (tipos a r caicos) que sur gem na c onsci ência como imagen s simbólicas (sí mbolo). \u2022 A tr avés da co ncep ção de incons cient e colet ivo, Jung c oncebe que todos os homens compartil ham de um conh eciment o arqu etí pico uni ver sal. Psi cologi a Anal ítica d e Ju ng \u2022 P ara tanto o analist a d eve t er um conhe ciment o amplo acerca da origem e d o sen tido dos símbolos, par a assi m, faze r analogias en tre os mitos arcaicos e o materi al o níri co do p acient e. \u2022 O e stu do do materi al m it ológico, prese nte na his tória da humani dade, é fun damental par a um olhar ma is pr ofundo d o ser hu mano. \u2022 Iss o se deve ao f ato do mit o e xpres sar es tórias simbóli c as que tr a ns mitem i m agen s s ign ifi cativas , que t ratam das ver dades dos h om en s d e todos os tempos. Cortes, 2013 - http:// www.jung- rj.com . b r/ arquivos/font es_simb olicas. pdf 26/0 8/20 13 6 Mit o do Herói \u2022 O arqu éti po do her ó i é a lg o muito pres ent e na conte m p o r aneid ade. Nos fi lmes, novelas , li v r os, etc, as sag as her oicas sã o a todo temp o co nt adas e recont ad as, o que demonstr a seu aspecto est rutu rador da psiq ué. \u2022 O arqu éti po do herói está assoc iad o ao s ritos de pass agem, fun damentai s par a estrutu ração da consciên cia, atravé s do herói que m at a o monstr o, como no mit o de P ers eu que mata a Medus a. (Cor tes, 2013) Mit o de P erseu e da Medu sa \u2022 P er seu é incu mbido de traz er par a o rei P olide ctes, seu padras to, a cabeça de Me dusa, ser monstru oso co m cabelos de se rpente . \u2022 Esta, por tr ansf o rmar e m ped ra todos que a olham, repre sen ta o arqu éti po da mãe devor adora e su a influ ênci a reg ress iv a que apris iona seu s fi lhos. \u2022 O h er ói rep resen ta a n aturez a humana, q ue muitas veze s em sua imperf eição, é dom in ado pel a vai dade, pel o orgul ho. (Cor tes, 2013) Mit o de P erseu e da Medusa \u2022 No mito em questão , Pe rse u foi vitor ioso graç as à ajud a de Aten a, Hade s e He r mes, seu s deu ses tutelares . \u2013 At ena deu a ele um escudo tão bem polido, que podia se ver o reflex o ao olhar para ele. \u2013 Hades lhe deu um capa cete qu e torna in visível quem o usa. \u2013 Hermes deu a ele suas sandálias aladas, objetos que f oram definitivos par a a vitória de Pers eu. (Cor tes, 2013) Mit o de Per seu e d a Medusa \u2022 O es cudo de A tena, semel hante a um es pelho , foi o in stru mento fundamen tal no confr ont o com a Medus a, uma vez que simboliz a a refl ex ã o, aspe cto necessári o a Pe rs eu. \u2022 A tena repre sen ta a mãe su peri or ou es piri tual que auxilia s e u fil ho na passagem da inf ância par a a vi da adul ta. \u2022 Ass im, podemos pe rceber no mito de P erse u os dois a sp ectos do a rqu étipo materno: dev orad o r (Medu sa) e o tr a ns f orm ador (A ten a). (Cor tes, 2013) Mit o e Filoso fia \u2022 Diverso s locais da Grécia (país onde a filosofia surg iu) serviam co mo portos e entrep ostos co merciais . \u2022 Nesses l ocais conviviam d iferen tes culturas de forma harmoniosa, pois os interesses comerciai s contribuíam para um cli ma m aior de tolerância. \u2022 Uma p ossível exp licaçã o é que o caráter universal dos mitos teri a se enfr aque cid o no encontro com dife r ente s tradiçõe s, revelando assi m sua origem cultural. \u2022 Isso contribuiri a para o surgimen to do pensamento da escola de Mileto e dos fil óso fo s posteriores. \u2022 Documentário Deuse s e Deusas : \u2022 ht tp://w ww . y o utube .co m /watch?v=52x1ve AdYM o \u2022 ht tp://w ww . y o utube .co m /watch?v=ofcKTY vKA Y o \u2022 ht tp://w ww . y o utube .co m /watch?v=A5Y_EId pcqE

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