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1 ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NORMA NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura 2 INSTRUMENTOS ESCALÍMETRO - destinado à marcação de medidas, na escala do desenho. Pode ser encontrado com duas gradações de escalas, mas a mais utilizada e recomendável em arquitetura é o que marca as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. LINHAS As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Os elementos em primeiro plano terão sempre linhas mais grossas e escuras, enquanto os do segundo e demais planos visualizados terão linhas menos intensas. O QUE QUERO DESTACAR 3 EXEMPLOS 1. Linhas de Contorno – CONTÍNUAS - GROSSA 2. Linhas Internas – CONTÍNUAS - FIRME 3. Linhas situadas além do plano do desenho – TRACEJADAS - FIRME 4. Linhas de projeção – TRAÇO E DOIS PONTOS - FIRME 5. Linhas de eixo ou coordenadas – TRAÇO E PONTO - FIRME 6. Linhas de cotas – CONTÍNUAS - FIRME 7. Linhas auxiliares – CONTÍNUAS – LEVE 8. Linhas de indicação e chamadas – CONTÍNUAS - FIRME FORMATOS E DIMENSÕES DOS PAPÉIS Padrão ISO Módulo de 1 m² Do formato A0 resultará os demais formatos de papéis: Referência X (mm) Y (mm) A0 841 1189 A1 594 841 A2 420 594 A3 297 420 A4 210 297 A5 148 210 4 ESCALA Escala é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto. EXEMPLO: escala 1:100 ou 1/100 Um projeto nesta escala, significa que o desenho estará 100 vezes menor que a verdadeira dimensão/grandeza. 5 Escalas recomendadas Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos; Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de apresentação que não necessitem ir para a obra. Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50. Plantas de locação e paisagismo. Também para desenhos de estudos que não necessitem de muitos detalhes; Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra; escala 1:200 e 1:250- Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas, localização, topografia, paisagismo e desenho urbano; Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de situação, paisagismo, urbanismo e topografia; Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo e zoneamento. CLASSIFICAÇÃO NUMÉRICAS REDUÇÃO AMPLIAÇÃO GRÁFICAS 6 COTAS São os números que correspondem às medidas reais no desenho. RECOMENDAÇÕES As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade de medida; As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm); As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota; Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões; As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota; 7 Quando a peça for muito grande deve-se interrompera peça e não a linha de cota: Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; Não traçar linha de cota como continuação de linhada figura; Evitar cálculos na obra. EXEMPLO: 8 EXEMPLOS DE REPRESENTAÇÃO 9 OUTROS ELEMENTOS - NÍVEL Colocados dos dois lados de uma diferença de nível; Evitar repetição de níveis próximos em planta; Não marcar sucessão de desníveis iguais (escada); Algarismos padronizados pela NBR; Escrita horizontal; Colocação do sinal + ou - antes da cota de nível; Indicação sempre em metros; Simbologia convencional: Em planta: Em corte: CORTE 10 EXEMPLO DE ESQUADRIAS NO CORTE EXEMPLO DE CORTE 11 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DO PROJETO NBR 6492 - Representação de projetos de arquitetura CARIMBO 12 CARIMBO O carimbo inferior direito das folhas de desenho deve ser reservado ao carimbo destinado à legenda de titulação e numeração dos desenhos. Elementos mínimos requeridos: a) identificação da empresa e do profissional responsável pelo projeto; b) identificação do cliente, nome do projeto ou do empreendimento; c) título do desenho; d) indicação sequencial do projeto (números ou letras); e) escalas; f) data; g) autoria do desenho e do projeto; h) indicação de revisão. 13 PLANTA DE SITUAÇÃO PLANTA DE SITUAÇÃO Planta que compreende o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos. Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do programa, assim como para a finalidade a que se destina. Tem por finalidade situar o imóvel/terreno em relação ao logradouro e demais terrenos que compõe a quadra. Elementos mínimos requeridos: Orientação geográfica (norte); Lotes confrontantes; Vias de acesso identificadas; Equipamentos urbanos identificados; Indicação da área a ser edificada; Escalas usuais 1:1000 / 1:500 Nota: Para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização do terreno. 14 PLANTA DE LOCAÇÃO 15 PLANTA DE LOCAÇÃO Tem por finalidade localizar a construção dentro do terreno. Elementos mínimos requeridos: Dimensões do lote; Indicação dos acessos internos; Demonstração dos recuos; Vagas de estacionamento; Cotas gerais e níveis principais; Eixo do projeto; Escalas usuais 1:100 / 1:200 / 1:250 16 PLANTA DE COBERTURA Tem por finalidade demonstrar elementos próprios da cobertura, como: Tipo de cobertura; Quantidade de águas; Posicionamento de calhas, cumeeiras etc; Declividade; Outros elementos relevantes. 17 IMPLANTAÇÃO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO Tem por finalidade demonstrar a implantação da edificação no terreno, com todos os elementos que caracterizam o terreno, elementos salientes, reentrantes, áreas e poços, equipamentos, acessos, além de todo elemento existente no passeio fronteiriço. Planta que compreende o projeto como um todo. Elementos mínimos requeridos: Dimensões do lote; Indicação dos acessos internos; Vagas de estacionamento; Cotas e níveis relevantes; Identificação de alguns ambientes próprios do entorno; Indicação de áreas verdes; 18 OUTRAS DEFINIÇÕES DA NBR Corte Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal. Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa. Fachada Representação gráfica de planos externos da edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas. Elevações Representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação. Detalhes ou ampliações Representação gráfica de todos os pormenores necessários, em escala adequada, para um perfeito entendimento do projeto e para possibilitar sua correta execução. 19 PLANTA BAIXA 20 ESCADAS ELEMENTOS DA ESCADA Piso é a parte horizontal do degrau (p) Espelhoé a parte vertical do degrau, perpendicular ao piso (h) Bocel é a saliência (balanço) do piso sobre o espelho (b) Banzo é a peça ou viga lateral de uma escada Patamar é o mesmo que o piso, só que com dimensões maiores, serve para descanso em escadas que vençam grandes alturas. Guarda-corpo: É o elemento que fica ao longo das escadas para a proteção para as pessoas. Corrimão: É um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve de apoio para que as pessoas se segurem ao subirem a escada. 21 CÁLCULO DE ESCADAS LEI DE BLONDELL 2h + p = 0,64 m Onde: h = espelho p = piso a ser determinado 0,64 = constante 22 O QUE É NECESSÁRIO? Conhecer: Pé-direito; Espessura do piso superior (laje). QUAIS SÃO OS LIMITES? ESPELHO ≤ 18 cm PISO ≥ 25 cm e ≤ 28 cm 23 Cálculo da quantidade de Espelhos 1. Pé direito + Laje = 280 cm + 20 cm = 300 cm Então, aplicamos a fórmula: N.E = H/E. I . Considerando: N.E = Número de espelhos H = Pé direito + Laje E. I = Espelho Ideal 24 N.E = 16,6 cm O número de espelhos desta escada seria de 16,6. Mas arredondamos para 17 espelhos e seguimos para o próximo cálculo Cálculo da Altura dos Espelhos Para calcularmos a altura dos espelhos, aplicamos a fórmula: H.E = H/N.E Considerando: N.E = Número de espelhos H = Pé direito + Laje H.E = Espelho Ideal 25 H.E = 300/17 H.E = 17,647 cm Cálculo do Número de Pisos Para calcularmos a altura dos espelhos, aplicamos a fórmula: N.P = N.E – 1 Considerando: N.E = Número de espelhos N.P = Número de pisos 26 N.P = 17 - 1 N.P = 16 Pisos Cálculo do Comprimento dos Pisos Seguindo a "Lei de Blondell " utilizamos a fórmula: 2E + 1P = 64cm Considerando: E = Espelhos P = Pisos 27 2E + 1P = 64cm P = 64 2 x 17,647 P = 28,7 cm
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