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Importância do Desenho Técnico e suas Aplicações na Sociedade Atual

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ATIVIDADE 01
01) Faça uma pesquisa e descreva qual a importância do desenho técnico desde o seu surgimento.
Resp: O desenho teve surgimento na pré-história com a necessidade de transmitir informações e ensinamentos, representados por pinturas nas paredes das cavernas. Por volta dos séculos XIV e XVI, durante o Renascentismo, surgiram os primeiros desenhos técnicos, os quais tinham um viés mais artístico do que conhecemos atualmente. Somente no século XVIII, com a criação da geometria descritiva, o desenho técnico foi se aperfeiçoando, ganhando detalhamento das ideias do homem, como o desenvolvimento de novas construções, ferramentas ou máquinas antigas. Atualmente o desenho técnico é utilizado em todos os ramos da indústria em projetos de engenharia e arquitetura, fornecendo todos os dados necessários para a produção dos produtos representados, tanto em projetos de edificações, quanto em peças mecânicas produzidas em serie, tem uma facilidade e rapidez de interpretação à precisão e detalhe da comunicação escrita, tem uma grande importância por está presente tanto na facilidade para comunicação quanto e na produtividade, fornecendo informações suficientes para uma fabricação ou qualquer outra representação final de um produto. Sendo assim, em uma realidade completamente globalizada, o poder do Desenho Técnico torna possível o gerenciamento e compartilhamento de conceitos em qualquer parte do mundo.
02) Quais as aplicações do desenho técnico na sociedade atual.
Resp.: 
· Comunicação dos projetos de engenharia e arquitetura com grande contribuição fundamental nas fases anteriores de criação e analise do mesmo. 
· Permite estudar e solucionar eficazmente estruturas, mecanismo e movimentos tridimensionais
· Tem o papel destacado como ferramenta não só artística, mas de apoio a objetos pertinentes a projetos, como por exemplo, de design e arquitetura, uma vez que suas características formais o elevaram e lhe conferiram a capacidade de bem relacionar a mão e a consciência, unindo na busca e construção de soluções para questões formais e comunicativas.
· Compõe e ordenar abstrações mentais para transfigura-las em formas perceptíveis ganhando concretude, e é por meio do processo intelectual que o concreto representado adquiriu novo sentido.
· Para uma empresa ajuda a impedir erros ou interferências quando há muitos integrantes em um mesmo projeto. 
· Para uma otimização na confecção dos Desenhos Técnicos, são usados softwares de modelagem 3D, como o SolidWorks e o Catia. Suas funcionalidades dispensam um Desenho Técnico feito à mão, excluindo a necessidade de materiais como o esquadro, escalímetro ou régua.
03) Faça uma pesquisa sobre as “simbologias utilizadas em projetos arquitetônicos”, utilizem como base os “ANEXOS da NBR 6492 (itens A1 até A16)”. Nesta pesquisa devem ser demonstradas as imagens e explicadas a sua utilização.
A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros. Assim, têm-se como benefícios da normalização: 
- a melhoria na comunicação entre fabricante e cliente; 
- a redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final; 
- a melhoria da qualidade do produto; 
- a utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra); 
- a uniformização da produção; 
- a facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico;
- a possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; 
- melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia; 
- redução do consumo de materiais e do desperdício; 
- padronização de equipamentos e componentes; 
- redução da variedade de produtos; 
- fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; 
- aumento de produtividade; 
- melhoria da qualidade; 
- controle de processos;
A NBR 6492 engloba varias definições fundamentais para a elaboração de um projeto arquitetônico, tais como:
· Planta de Situação
· Planta de locação ou Implantação
· Planta de edificação
· Corte
· Elevações
· Fachada
· Detalhes ou ampliações
· Escala
· Lista de Materiais
· Memorial justificativo
· Programa de Necessidades
· Discriminação técnica
· Especificação
· Orçamento
A1 – Linhas de Representação
Cada elemento do desenho necessita estar desenhado conforme seu respectivo layer de forma a atender a NBR 6492 e, qualquer pessoa que estiver com o projeto em mãos para uma análise poderá realizar a leitura e entender o que cada linha representa. Linhas de contorno – Contínuas
As espessuras das linhas variam em função da escala; usualmente adota-se: 
- LINHAS CONTÍNUAS GROSSAS: 0,6 ou 0,7 mm, linhas de contorno; 
- LINHAS CONTÍNUAS MÉDIAS: 0,4 ou 0,5 mm, linhas internas, linhas de indicação e chamada; 
- LINHAS CONTÍNUAS FINAS: 0,2 ou 0,3 mm, linhas internas, linhas de cota, linhas auxiliares; 
- LINHAS TRACEJADAS: 0,4 ou 0,5 mm, linhas situadas além do plano do desenho;
- LINHAS TRAÇO E PONTO: 0,2 ou 0,3 mm, linhas de eixo ou coordenadas.
A2 – Tipos de Letras e Números
A escrita deve ser sempre com letras em caixa alta (maiúsculas) e não inclinadas. Os números também devem ser grafados sem inclinação. Dimensão entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm. As alturas das letras e números devem ser definidas em função da escala do Desenho, sendo adotadas as alturas de; 
- 2 mm – régua 80 CL – pena 0,2 mm; 
- 2,5 mm – régua 100 CL – pena 0,3 mm; 
- 3,5 mm – régua 140 CL- pena 0,4 mm; 
- 4,5 mm – régua 175 CL – pena 0,8 mm.
Exemplo de tipos de letras e números:
A3 – Escalas: escala gráfica
A escolha da escala conforme a NBR 6492 é importante se ter em mente a redução futura do desenho, sendo que as mais utilizadas são: ½; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 E 1/500.
Exemplo de escala gráfica
A4 – Norte
A representação do Norte geográfico é também outro fator que deverá conter em um projeto arquitetônico, conforme dita a NBR 6492. Busca representar as posições do projeto para indicar o seu norte verdadeiro, onde (N) significa norte verdadeiro, (NM) norte magnético (NP) posição relativa entre os vários desenhos constituintes do projeto.
Exemplo de norte
A5 – Indicação de chamadas
O concreto aparente geralmente é usado em edifícios comerciais, residenciais,, viadutos entre outros, também podendo ser utilizados em áreas internas.
Exemplo de indicação de chamadas
A6 – Indicação gráfica de acessos
É a forma de demonstrar os acessos principais do projeto, sendo eles entrada e saída de um local ou acesso principal, por este motivo usamos as setas como um exemplo de indicação
Exemplo de indicação de acessos
A7 – Indicação do sentido de subida de escadas e rampas
Demonstra o sentido onde as escadas e rampas serão construídas em uma obra, usando o tamanho, a quantidade de degraus e a largura.
Exemplo de indicação de subida em escadas
A8 – Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos
Depende do tipo de telha escolhido na planta, será definida a inclinação do telhado, existindo modelos que suportam maiores inclinações e outras que já não suportam, por isso há uma norma regulamentadora, o caimento do piso dependerá do sentido que será a construção.
Exemplo de indicações de caimentos:
A9 – Cotas
As cotas deverão estar indicadas em metros para dimensões maiores do que 1 m, e em centímetros para dimensões menores do que 1 m. As cotas deverão também atender as seguintes indicações conforme NBR 6492:
· Deverão estar sempre fora do desenho, exceto quando isto não for possível;
· Linhas de chamadas deverão parar de 2 a 3 mm do ponto que está sendo dimensionado;
· Cifras deverãopossuir 3 mm de altura, e seu espaço com a linha de cota deverá ser de 1,5 mm;
· Quando não possível colocar a cota na dimensão que está sendo cotada, a cota deverá ser posta ao lado e seu local exato indicado com uma linha;
· Em cortes, somente cotas verticais deverão ser marcadas;
· Evite a duplicidade de cotas.
Exemplo de indicação de cotas
A10 – Cotas de nível
São informações precisas não só do nível do piso, mas também permite compreender a diferença de altura do piso antes e depois do revestimento de acabamento ser aplicado, em um projeto é comum que cada ambiente tem um tipo específico de piso, seja em função da atividade do ambiente, estética, de etc.
N.A. – Nível acabado;
 N.O. – Nível em osso.
Exemplos de cotas de nível
Exemplos de cotas de nível
A11 – Marcação de eixos
Indica o eixo de estrutura ou modulação espacial, utilizando sempre numeração nos eixos verticais do projeto e alfabeto nos eixos horizontais.
Exemplo de marcação de eixos
A12 – Marcação de cortes
Indica aonde deverá ser o corte, devendo ser suficientemente forte e clara para evitar dúvidas e mostrar imediatamente a onde ele se encontra.
Exemplo de marcação de cortes
A13 – Marcação de detalhes
É utilizada em projetos desenhados à mão livre, para especificar o detalhamento da obra, mostrando cada ponto do projeto.
Exemplo de marcação de detalhes
A14 – Numeração e títulos dos desenhos
É utilizada na indicação da metragem do projeto (largura e altura), e dos títulos dos desenhos, podendo localizar na construção do projeto onde se encontra as repartições e outros cômodos do projeto. EmEm cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser numerados a partir do nº 1 até “n”.
Exemplo de numeração e título de desenho
A15 – Indicação de fachadas e elevações
São elaboradas com o objetivo de fornecedor dados para execução da obra, antecipando a visualização externa da edificação projetada. As elevações devem ser indicadas nas plantas, em escalas convenientes, as portas deverá utilizar P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2, J3 e Jn.
Exemplo de indicação de fachada
A16 – DESIGNAÇÃO DE PORTAS E ESQUADRIAS
É a indicação das portas e janelas dentro do projeto.
Exemplo de designação de portas e esquadrilhas
04) Pesquise sobre os principais tipos de perspectivas (Isométrica, Cavaleira, Militar, Cônica). Explique como cada uma delas são desenhadas e exemplifique 
com um desenho feito à mão, utilizando as ferramentas de desenho técnico (réguas, esquadros, etc.). 
· Perspectiva Isométrica- Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida, ela representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a ideia de profundidade e relevo, é possível traçar uma perspectiva isométrica através de uma malha de retas desenhadas a partir de ângulos de 30º. As medidas ortogonais, retiradas das vistas ortogonais, são redesenhadas nos eixos x, y e z com os tamanhos indicados pelas cotas. As linhas inclinadas, que estão fora do tri-eixo ortogonal, não têm as mesmas medidas, com um traçado relativamente simples.
· Perspectiva cavaleira 45º - É um tipo de projeção cilíndrica obliqua, na qual o objeto tem uma face paralela ao quadro (plano de projeção). Ela é considerada um método de perspectiva rápida, em virtude da facilidade com que se pode obter o desenho de objetos de dimensões reduzidas, principalmente se este tiver superfícies planas. Este desenho possui um de seus lados 45º graus com uma linha horizontal e suas medidas nas direções da largura possui redução de 1/2 em relação ao tamanho real (profundidade).
· Perspectiva militar – Tipo de projeção oblíqua onde a soma dos ângulos em relação a horizontal do projeto é 90º graus, no desenho ilustrado foi utilizado angulação de 30º (direita) e 60º graus (esquerda do desenho), para sua construção todas as medidas do eixo z (altura) são reduzidas em 2/3 da realidade. Na prática é uma perspectiva onde os eixos x e formam entre si um ângulo reto. Para construí-la é necessário reduzir as medidas do eixo z (eixo das alturas) em 2/3.
· Perspectiva cônica – é um sistema de representação gráfica com base na projeção de um corpo tridimensional em um plano, através de linhas salientes que passam por um ponto; lugar a partir do qual o observador deve procura. Primeiro determina-se um ponto de fuga que encontrará todas as linhas da figura, conforme ilustração abaixo, dessa forma, desenha-se a face do objeto paralela com o plano de fundo de quadro projetando todas as linhas para o ponto de fuga. Essa perspectiva mostra o objeto semelhante como é visto pelo olho humano. O resultado final é uma representação no plano da visão realista obtida quando o olho está nesse ponto, lugar a partir do qual aumenta a sensação de estar dentro da imagem representada.
05) Explique sobre o que são: planta baixa, fachadas, cortes, plantas de situação e plantas de coberturas.
· Planta baixa – é a representação gráfica de uma construção onde cada ambiente é visto de cima, sem o telhado, é o desenho de uma construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à altura de 1,5m da base. Nela devem estar detalhadas em escala as medidas das paredes (comprimento e espessura), portas, janelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível. A partir da planta baixa são feitos os lançamentos dos demais projetos complementares de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a incêndio, sistema de proteção a descargas atmosféricas, sonorização, segurança, assim como o cálculo estrutural e de fundações de uma obra.
· Fachadas- é um desenho que representa graficamente as faces externas do edifício (frontal e lateral). As fachadas podem ser interpretadas como a representação daquilo que se almeja construir.
· Corte- é um recurso utilizado para análise e representação da estrutura interna de um objeto e seu funcionamento. Como o corte é imaginário e a peça não está de fato cortada, as outras vistas são representadas normalmente.
· Plantas de situação - É a representação gráfica do projeto arquitetônico que indica as dimensões do terreno (lote), a quadra, lotes vizinhos, orientação magnética (norte geográfico), rua s de acesso e opcionalmente pontos de referência. Essa representação vai localizar o terreno dentro de um perímetro urbano ou até mesmo rural, facilitando sua identificação junto aos órgãos públicos competentes na regularização e fiscalização da obra. Os dados fornecidos numa planta de situação devem necessariamente esta em acordo com a escritura pública do terreno, oficializando junto aos órgãos públicos o título de propriedade daquela área. A Planta de Situação abrange uma área relativamente grande, por isso, normalmente é desenhado em escalas pequenas, ex.: 1/500, 1/750, 1/1000, 1/2000 etc. 
· Planta de cobertura – é a representação da projeção superior da edificação em um plano horizonta, é tudo que enxergamos de cima para baixo, levando em conta o telhado e as informações de acabamentos e, sistema de recolhimento e escoamento das águas pluviais.
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