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REVISTA 42 - SETEMBRO 2012

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REVISTA 
DO INSTITUTO 
HISTÓRICO E 
GEOGRÁFICO 
DO MARANHÃO 
Número 42 – SETEMBRO DE 2012 ISSN 1981-7770 
 
COLETANEA 
SEMINÁRIOS 4, 5, e 6 
 
A CIDADE DO MARANHÃO – UMA HISTÓRIA DE 400 ANOS 
 
 Brasão de João de Barros Brasão de Aires da Cunha Brasão de La Ravardiére 
 
 
 
 
Edição Eletrônica 
http://issuu.com/leovaz/docs/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revista do Instituto Histórico e Geográfico do 
Maranhão, v.1, n.1 (ago. 1926) - São Luís: IHGM, 
SETEMBRO DE 2012. 
 n. 42, setembro de 2012. Edição eletrônica 
http://issuu.com/leovaz/docs/ 
 ISSN: 1981-7770 
 
 1. História – Maranhão – Periódicos 
 2. Geografia – Maranhão - Periódicos 
 
 p. 415 
 
CDD: 918.21 
 CDU: 918.121 + 981.21 
 
 
ISSN 1981 – 7770 
 
REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E 
GEOGRÁFICO DO MARANHÃO 
 
N
O
 42 – SETEMBRO – 2012 
EDIÇÃO ELETRÔNICA 
 
Rua de Santa Rita, 230 – Centro - Edifício Prof. Antonio Lopes – 2º. Andar 
CEP – 65015.430 – SÃO LUÍS – MA 
Fone (0xx98) 3222-8464 - Fax (0xx98) 3232-4766 
E.mail: ihgm_ma@hotmail.com 
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Maranhao/100003343278385#!/groups/324308197653931/ 
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As idéias e opiniões emitidas em artigos ou notas assinadas são de responsabilidade 
dos respectivos autores. 
 
ENDEREÇO DAS EDIÇÕES ELETRÔNICAS 
http://issuu.com/leovaz/docs/ 
 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_01_-_1926b 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_02_-_1948 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_03_-_1951 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_04_-_1952 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_29_dez_2008 
http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm-30 
http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm_31_novembro_2009 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm__32_-_mar_o_2010 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_33_-_junho_2010 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_34_-_setembro_2010 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_35_-_dezembro_2010b 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_36_-_mar_o_2011b 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_37_-_junho_2011 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_38_-_setembro_2011 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_39_-_dezembro_2011b 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_40_-_mar_o_2012 
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_41_-_junho__2012 
 
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http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm_31_novembro_2009
http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm__32_-_mar_o_2010
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http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_36_-_mar_o_2011b
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http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_41_-_junho__2012
“PLANO EDITORIAL DO IHGM” 
1 
 
“I – O Plano Editorial do IHGM é destinado, exclusivamente para os seus associados, 
no sentido de: 
 
a) Defender e velar o patrimônio histórico e cultural do Maranhão; 
b) Estimular o estudo e cooperar na publicação prioritariamente, de questões 
sobre História, Geografia e Ciências afins referentes ao Brasil e, 
especialmente, ao Maranhão; 
c) Cooperar com os Poderes Públicos nas medidas que visem ao engrandecimento 
científico e cultural do Maranhão. 
 
II – O Plano Editorial usará o seu órgão especial – a REVISTA – para as publicações 
trimestrais de trabalhos previamente selecionados. 
 
III – Os Associados poderão usar o PLANO EDITORIAL nas publicações de outros 
gêneros como romances, peças teatrais, ensaios, críticas, versos, novelas, crônicas, 
contos e monografias, quando os referidos assuntos forem previamente escolhidos 
em concursos e promoções realizadas pelo IHGM. 
 
IV – Será estabelecido premio anunciado com antecipação, além de medalha de ‘honra 
ao mérito’, apoio e cobertura da solenidade de lançamentos da obra. 
 
V - As inscrições serão feitas de 1o. a 15 do primeiro mês de cada trimestre, com 
apresentação de original inédito, titulo da obra do nome do autor. 
 
VI – A Diretoria do IHGM designará anualmente por portaria três (3) membros de seu 
quadro de sócios efetivos com três (3) suplentes para comporem a Comissão de 
Leitura, sendo o julgamento por votação com parecer escrito considerado 
irrevogável. 
 Os suplentes serão, automaticamente, convocados pela ordem, quando houver 
impedimento de quaisquer dos membros efetivos da mencionada Comissão. 
 
VII – Os casos omissos serão decididos de comum acordo pela Diretoria do IHGM e 
pela Comissão de Leitura e, em ultima Instancia pela Assembléia Geral do IHGM. 
 
São Luís, 05 de outubro de 1984 
 
JOSÉ RIBAMAR SEGUINS 
Presidente do IHGM. 
 
 
 
 
1 SEGUINS, José de Ribamar. Plano Editorial do IHGM. In Rev. IHGM, São Luís, ano LIX, n. 07, 
dezembro de 1984, p. 83-84 
SUMÁRIO 
 
PLANO EDITORIAL DO IHGM 4 
SUMÁRIO 5 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
APRESENTAÇÃO 
10 
Diretoria – Gestão 2012/2014 13 
PLANO 21 DA GESTÃO Pe. ANTONIO VIEIRA PARA O 
BIÊNIO 2012-2014 
14 
CALENDÁRIO DE EVENTOS PARA 2012 
AGENDAMENTO DO CICLO DE PALESTRAS PARA 2012 
15 
15 
POSSES 16 
TELMA BONIFACIO DOS SANTOS REINALDO 
DISCURSO DE POSSE DA GESTÃO PE. ANTONIO VIEIRA NO DIA 01 
DE AGOSTO DE 2012 
16 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
ASSEMBLEIA GERAL DE POSSE NO IHGM 
20 
JOSEMAR RAPOSO 
POSSE DO PROFESSOR RAIMUNDO NONATO PALHANO NA 
CADEIRA DE Nº 39 
21 
RAIMUNDO PALHANO 
ELOGIO AO PATRONO - SABBAS DA COSTA E AS 
CIRCUNSTÂNCIAS DA HISTÓRIA SOCIAL DO MARANHÃO 
25 
ANTONIO NOBERTO 
DISCURSO EM RECEPÇÃO A JOSÉ JORGE LEITE SOARES QUE 
OCUPARÁ A CADEIRA DE Nº 34, PATRONEADA POR WILSON DA 
SILVA SOARES, NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO 
MARANHÃO 
38 
JOSÉ JORGE LEITE SOARES 
 DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA DE NO. 34, PATRONEADA 
POR WILSON DA SILVA SOARES EM 20 DE SETEMBRO DE 2012 
43 
EDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA 
DISCURSO EM RECEPÇÃO A SOFIANE LABIDI NO IHGM 
47 
SOFIANE LABIDI 
DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA N. 13, PATRONEADA POR 
RAIMUNDO JOSÉ DE SOUZA GAYOSO 
51 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
APRESENTAÇÃO DE ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA, NOVO 
OCUPANTE DA CADEIRA 10, PATRONEADA PELO PADRE JOSÉ 
DE MORAES, em 26 de setembro de 2012 
55 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA 
DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA NÚMERO 10, PATRONEADA 
POR JOSÉ XAVIER DE MORAES DA FONSECA PINTO - Padre 
Jesuíta José de Morais (1708-1777[?]) 
64 
ARTHUR ALMADA LIMA FILHO 
DISCURSO DE POSSE NO IHGM 
69 
 
 
IHGM NA MÍDIA 77 
TELMA BONIFACIO DOS SANTOS REINALDO CONVITE DA 
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE AO IHGM PARA APRESENTAR 
TRABALHO A RESPEITO DAS COMEMORAÇÕES DOS 400 ANOS 
DE SÃO LUÍS 
78 
MARDEN RAMALHO 
PROGRAMA 'EDUCAÇÃO É NOTÍCIA' RECEBE O PROFESSOR 
EUGES LIMA, DIRETOR DE CULTURA DO SINPROESEMMA E VICE 
PRESIDENTE DO IHGM 
79 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
Apresentação do Livro: PROCESSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO 
FÍSICA EM IMPERATRIZ-MA – seus personagens e sua trajetória de 
1973 a 2010, de MOISES CHARLES FERREIRA DOS SANTOS, 
Editora Ética, 2012. 
80 
ÁLVARO URUBATAN MELO 
ALCANTARENSESDEPOIS SÃO-BENTUENSES – II 
82 
ANTONIO NOBERTO 
ESTIVERAM NA FRANÇA EQUINOCIAL E / OU NOS SEUS 
ANTECEDENTES 
84 
NATALINO SALGADO FILHO 
DIVERSIDADE LOCAL COMO SOLUÇÃO GLOBAL 
86 
NATALINO SALGADO FILHO 
SBPC 2012: UM CENÁRIO DE MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES 
88 
AYMORÉ ALVIM 
AS ESTEARIAS DO ENCANTADO 
90 
ALDY MELLO 
RESUMO DE LIVRO: O ENCONTRO 
92 
JOAQUIM NAGIB HAICKEL 
A INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA DO MARANHÃO 
93 
TELMA BONIFACIO DOS SANTOS REINALDO 
QUEM QUER DOIS PERDE UM – COM OS PÉS NA ARGENTINA E A 
CABEÇA NO BRASIL 
95 
AYMORÉ DE CASTRO ALVIM 
OS BABAÇUAIS DE PINHEIRO 
97 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
ADESG NO MARANHÃO 
99 
MANOEL SANTOS NETO 
ALDY MELLO MANDA NOTÍCIAS DO TÚNEL DO TEMPO 
100 
JOAQUIM HAICKEL 
CONTOS, CRÔNICAS, POEMAS & OUTRAS PALAVRAS 
104 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
O MÚLTIPLO JOAQUIM HAICKEL 
106 
NATALINO SALGADO FILHO 
O LEGADO DE RENATO ARCHER E A SBPC 2012 
109 
AYMORÉ DE CASTRO ALVIM 
DE LONDRES AO RIO DE JANEIRO 
111 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
CONVITE AO PASSADO DE SÃO LUÍS 
113 
http://ihgm1.blogspot.com.br/2012/07/as-estearias-do-encantado1.html
http://colunas.imirante.com/platb/joaquimhaickel/2012/07/08/a-industria-cinematografica-do-maranhao/
http://feedproxy.google.com/~r/InstitutoHistricoEGeogrficoDoMaranho-ihgm/~3/mHejfivXidQ/aldy-mello-manda-noticias-do-tunel-do.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email
http://www.blogsoestado.com/joaquimhaickel/2012/08/05/contos-cronicas-poemas-outras-palavras/
http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/08/10/o-multiplo-joaquim-haickel/
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
ADVOGADO TEM O TÍTULO DE DOUTOR 
115 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA 
O PASSADO DEVE SERVIR PARA ALGUMA COISA 
117 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA 
TRIUNFO DO ESPÍRITO FESTIVO 
120 
ÁLVARO URUBATAN MELO 
CÔNEGO GREGÓRIO LUÍS DE BARROS - UM SANTO. 
122 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
20 DE AGOSTO - DIA DO MAÇOM 
124 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
LANÇAMENTO DO LIVRO: O NÁUFRAGO E A LINHA DO 
HORIZONTE: POESIAS 
125 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
Apresentação dos Anais do 24º ENAREL – ENCONTRO NACIONAL 
DE RECREAÇÃO E LAZER: “LAZER E DIVERSIDADE CULTURAL” 
São Luís, MA - 28 a 31 de agosto de 2012 
126 
ÁLVARO URUBATAN MELO 
OS FRUTOS DOS CAMPOS DE SÃO BENTO 
130 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
25 DE AGOSTO – FATOS HISTÓRICOS 
132 
JOAQUIM HAICKEL 
MEIA NOITE EM SÃO LUÍS 
133 
JOAQUIM HAICKEL 
MEU AMIGO ROBERTO DUAILIBE CASSAS GOMES 
135 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
WILSON PIRES FERRO 
SÃO LUÍS, HERDEIRA DA FRANÇA EQUINOCIAL 
137 
ANTONIO NOBERTO 
OS ARTÍFICES E OS DONOS DA FESTA 
141 
ANTONIO NOBERTO 
A Exposição “FRANÇA EQUINOCIAL PARA SEMPRE” e os quatro 
séculos da profecia do amor 
143 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
O FUNDADOR ESQUECIDO 
145 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
CONVITE AO PASSADO DE SÃO LUÍS 
147 
ESPECIAL SOBRE OS 400 ANOS DE SÃO LUÍS 149 
CRISTINA ROMANELLI 
PRESENTE DE GREGO 
150 
NATALINO SALGADO FILHO 
SÃO LUÍS: AS HOMENAGENS CONTINUAM 
153 
SAMARTONY MARTINS 
VIDA MISSIONÁRIA DE PADRE BRANDT É CONTADA EM LIVRO 
155 
JOAQUIM HAICKEL 
SAUDADE DE ANTONIO LOBO 
157 
NATALINO SALGADO FILHO 
TURISMO E HOTELARIA NO CONTEXTO DAS CIDADES CRIATIVAS 
159 
 
http://www.blogsoestado.com/joaquimhaickel/2012/09/08/meia-noite-em-sao-luis/
http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2012/09/15/especial-sobre-os-400-anos-de-sao-luis/
http://feedproxy.google.com/~r/InstitutoHistricoEGeogrficoDoMaranho-ihgm/~3/qRPsS9UXD2s/presente-de-grego_15.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email
http://www.blogsoestado.com/joaquimhaickel/2012/09/16/saudade-de-antonio-lobo/
NATALINO SALGADO FILHO 
ENSINO A DISTÂNCIA REVOLUCIONA A EDUCAÇÃO NO MUNDO 
161 
ÁLVARO URUBATAN MELO 
VICTOR LOBATO, O REVOLUCIONÁRIO 163 
CLENIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS 
O MULTICULTURALISMO E A ESCOLA 
165 
JOSEMAR RAPOSO 
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – IHGM – 80 ANOS 
177 
COLETÂNEAS DO CICLO DE ESTUDOS/DEBATES 
A CIDADE DO MARANHÃO – UMA HISTÓRIA DE 400 ANOS 
ANTONIO NOBERTO 
“FRANÇA EQUINOCIAL PARA SEMPRE” - UMA HISTÓRIA DE 400 
ANOS 
184 
PALÁCIO CRISTO REI RECEBE A EXPOSIÇÃO FRANÇA 
EQUINOCIAL PARA SEMPRE 
191 
ESPETÁCULO FRANÇA EQUINOCIAL ENCANTA PÚBLICO NA 
ABERTURA DE EXPOSIÇÃO NO MEMORIAL CRISTO REI 
193 
EDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA 
CANTO À CIDADE DE SÃO LUIS – MA PELOS SEUS 400 ANOS. 
195 
CLAUBER PEREIRA LIMA 
SÃO LUIS DO MARANHÃO EM SEUS 400 ANOS DE FUNDAÇÃO: 
ENTRE SONHOS, RUPTURAS E ASSIMILAÇÕES E O FAMOSO 
PECUAPÁ. 
199 
ALDY MELO 
COLONIZAÇÃO: da vontade do rei à fidelidade dos colonizadores 
213 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
QUEM HABITAVA UÇAGUABA/MIGANVILLE? 
221 
LUCIEN PROVENÇAL 
LES FRANÇAIS AU BRESIL, LA RAVARDIERE ET LA FRANCE 
EQUINOXIALE (1612 -1615) 
235 
JOAQUIM COSTA DE SOUZA FILHO 
O MITO DA “FUNDAÇÃO FRANCESA" DE SÃO LUÍS 
250 
ALBERTO PEREIRA MARTINS JÚNIOR 
UM PRÍNCIPE IRLANDÊS NAS TERRAS DO ITAPECURU 
256 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA 
A FUNDAÇÃO MÍTICA DE SÃO LUÍS 
260 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA E 
ADRIANA CAJADO COSTA 
MITO, IDEOLOGIA, SONHO E O ENIGMA DOS 400 ANOS. 
262 
JOÃO DIAS REZENDE FILHO 
SÃO LUÍS, REI DE FRANÇA. 
264 
ALEXANDRE FERNANDES CORRÊA 
TRIUNFO DO ESPÍRITO FESTIVO 
267 
EUGES SILVA DE LIMA 
PROJETO FRANÇA EQUINOCIAL: A TENTATIVA FRANCESA DE 
COLONIZAÇÃO DO MARANHÃO NO SÉCULO XVII 
269 
 
 
http://feedproxy.google.com/~r/InstitutoHistricoEGeogrficoDoMaranho-ihgm/~3/3i0wVPt_NS4/projeto-franca-equinocial_8244.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email
http://feedproxy.google.com/~r/InstitutoHistricoEGeogrficoDoMaranho-ihgm/~3/3i0wVPt_NS4/projeto-franca-equinocial_8244.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email
EUGES SILVA DE LIMA 
CATÓLICOS E HUGUENOTES: diversidade religiosa e duplicidade 
de comando na França Equinocial 
272 
SEMINÁRIO 4 – SÃO LUÍS FOI FUNDADA POR FRANCESES 
Conferencia Magna: 
JOSÉ CLAUDIO PAVÃO SANTANA 
"AS LEIS FUNDAMENTAIS DO MARANHÃO: DENSIDADE JURÍDICA 
E VALOR CONSTITUINTE. A CONTRIBUIÇÃO DA FRANÇA 
EQUINOCIAL AO CONSTITUCIONALISMO AMERICANO". 
279 
ANTONIO NOBERTO 
A FUNDAÇÃO DE SÃO LUÍS, O DNA DA CONTESTAÇÃO E 
OPORTUNIDADES 
286 
MARIA APARECIDA C. M. SANTOS 
HORÁCIO DE FIGUEIREDO LIMA NETO 
A ELABORAÇÃO DO DISCURSO DO MITO DA ATENAS 
BRASILEIRA PELO GRUPO MARANHENSE E A FORMAÇÃO DOS 
NOVOS ATENIENSES 
305 
JOSSILENE LOUZEIRO ALVES 
INCLUSÃO E LAZER PARA TODOS: conhecendo Centro Histórico 
São Luis 
309 
SEMINÁRIO 5 – SÃO LUÍS NÃO FOI FUNDADA POR FRANCESES 
Conferencia Magna: 
RAFAEL AGUIAR 
A CONSTRUÇÃO DO MITO DA FUNDAÇÃO FRANCESA DA CIDADE 
DE SÃO LUÍS: Uma Análise Historiográfica 
316 
EUGES LIMA 
A FUNDAÇÃO DE SÃO LUÍS: mitos e historiografia 
330 
JOYCE OLIVEIRA PEREIRA 
DANIEL BRUNO DE JESUS FERREIRA 
O MARANHÃO DOS NEERLANDESES: Discursos e causas da 
conquista de 1641 
340 
SEMINÁRIO 6 - SÃO LUÍS FOI FUNDADA POR QUEM? – CONCLUSÕES 
POSSÍVEIS 
 Conferencia Magna: 
ANA LUIZA ALMEIDA FERRO 
A FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO LUÍS: fatos e mitos 
352 
ALEXANDRE FERNANDES CORREA 
A FUNDAÇÃO MÍTICA DE CIDADES: Elementos para a ritanálise da 
Bigfesta dos 400 anos de São Luís. 
386 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
LANÇAMENTOS DE LIVROS NO PALÁCIO CRISTO REI 
392 
IV ENCONTRO GONÇALVINO 
DILERCY ADLER 
IV ENCONTO GONÇALVINO - SÃO LUIS – 05 DE SETEMBRO DE 
2012 
406 
DILERCY ARAGÃO ADLER 
AGRADECIMENTO À EPFA - MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS 
414 
 
http://ihgm1.blogspot.com.br/2012/09/catolicos-e-huguenotes-diversidade.html
http://ihgm1.blogspot.com.br/2012/09/catolicos-e-huguenotes-diversidade.html
APRESENTAÇÃO 
 
Mais um ciclo se encerrou 28 de julho último, com a posse – dia 1º de agosto – da 
nova Gestão da Profa. Dra. Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo. A nova gestão 
pretende retomar a questão do Estatuto Social, adequando-o aos novos tempos e à 
legislação pertinente, e em consequência, finalmente, a elaboração do Regimento 
Interno. 
Buscar soluções para a acessibilidade,com a instalação do elevador, e a 
desobstrução da rua. A colocação de placas nos logradouros nas proximidades da nossa 
sede, com a indicação da localização do IHGM, por se tratar de um local de pesquisa e 
interesse de pesquisadores locais e de outros estados, bem como de importância 
turística. 
Buscar meios, parcerias, financiamentos que garantam a publicação em papel da 
Revista do IHGM; assim como a organização do acervo da Biblioteca; a reforma do 
auditório; reorganizar a galeria de fotos dos fundadores dando destaque ao Patrono 
Antônio Lopes; a galeria de fotos dos ex-presidentes do IHGM; a pintura externa de 
todo o prédio. 
Instituir uma Comissão para organizar o aniversário de 90 anos do IHGM, com a 
criação de uma comenda do IHGM para agraciar instituições e pessoas que se destacam 
nos estudos históricos, geográficos e afins, bem como na pesquisa e produção da 
História do Maranhão; confecção de um broche com o símbolo do IHGM; 
Manter as palestras dos sócios efetivos com possibilidade de estendê-las a 
convidados locais com trabalhos produzidos na área de História, Geografia ou áreas 
afins. 
Discutir e entrar com a ação de reintegração de posse do prédio... 
Enfim, esses os planos da nova gestão. Oxalá se realize. 
Esperamos dar continuidade à periodicidade da Revista do IHGM, finalmente 
mantida nas duas ultimas gestões – com a Profa. Eneida Vieira da Silva Canedo. 
Realizamos os três últimos seminários do ciclo de estudos e debates “A Cidade do 
Maranhão: uma História de 400 anos”, quando contamos com o posicionamento de 
diversos sócios. Parece-nos que prevalece a tese de São Luis ser, efetivamente, “‘de 
fundação francesa”. 
As contribuições dos sócios – apresentadas nos três números dedicados aos 
Seminários dizem muito da importância dessa discussão. Fatos novos, e novas leituras, 
vieram à baila, num trabalho de ‘arqueologia literária’, esclarecendo alguns aspectos, 
aprofundando outros e – alvíssaras – confirmando aquilo que de há muito vínhamos 
pregando: Vinhais Velho efetivamente é o berço do Maranhão... 
O Antonio Noberto – junto com a Clores Holanda e a Joana Bittencourt 
coadjuvando - brindou-nos com uma magnífica exposição sobre a França Equinocial; 
sob a chancela do IHGM... 
Continuamos com o replicar das matérias publicadas por nossos sócios nos 
diversos jornais da cidade do Maranhão, e nos blogs mantidos em diversos veículos – 
IHGM na Mídia -; denota a contribuição do IHGM na disseminação da memória e da 
história do Maranhão. Contrariando certos comentários de algumas pessoas que se 
perguntam qual a contribuição do IHGM. Aí está, e em grande número, aparecendo em 
diversos veículos semanalmente. Difícil é dar conta de tantas contribuições, em tantas 
áreas distintas. O IHGM está vivo!!! 
Juntamos todos os trabalhos apresentados nesses últimos dois anos, sob a temática 
dos 400 anos de fundação de São Luis; trabalhos publicados na mídia, em nossa Revista 
do IHGM, e apresentados nos Seminários – seis, no total – e das Palestras mensais 
havidas em nosso soldalício. Cerca de 900 páginas. Esperamos publicar essa 
“Coletâneas do Seminário ‘A Cidade do Maranhão – uma História de 400 anos”. 
O que não podemos deixar de registrar são o descaso e o desconhecimento das 
nossas autoridades – e as Comissões de 400 anos criadas – da existência de uma 
entidade como o IHGM. Fomos, ao longo desses três últimos anos, consultados se 
poderáimos integrar essas diversas comissões – Estado, Prefeitura, Assembléia, UFMA, 
para ficarmos nas oficiais; aceito o convite, ficamos aguardando sua formalização, que 
não ocorreu. Apenas um ou outro portavoz do convite demonstraram insatisfação e 
incompreensão da não-formalização do convite... Ficamos por isso – convidado e 
depois desconvidado; não sabemos – aliás, sabemos, sim! o motivo desse agir... 
Mas independente de participar, ou não, dessas Comissões - que afinal não 
fizeram nada, mesmo, o IHGM deu sua resposta e realizou aquilo a que se propôs. Não 
houve divulgação por parte de nossas Midias, embora toda semana, e em algumas 
ocasiões, durante a semana, enviassemos um ‘press-realise’ a todos os jornais, TVs, e 
jornalistas. A exceção de um ou outro, em algumas raras ocasiões, publicaram o que se 
estava fazendo... Boicote? Nunca saberemos... 
O que, para nós que fazemos o IHGM, nada significa; apenas para que fique 
registrado, esse ‘desabafo’, pois foi muito o trabalho em selecionar os expositores, os 
contatos, os arranjos, o planejamento, e enfim, a realização do evento. O registro em 
nossa Revista, a organização da Coletânea... Fizemos nosso papel. E vamos continuar... 
pois com o diz o adágio popular, a caravana passa... 
Afinal, o IHGM nesses 87 anos de existência tem sobrevivido graças à teimosia 
de seus sócios. Pela primeira vez, em seus quase 90 anos de existência, terá seu quadro 
social – 60 cadeiras ocupadas. Finalmente!!! 
Esperamos que, com esse número, o IHGM possa contribuir, ainda mais, com o 
resgate da memória e da história, da geografia, e das ciências afins, para o futuro do 
Maranhão. 
Como diz meu amigo, ex-professor da UFMA, Dr. Pereira: oremos! 
 
 
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 
Editor da presente Edição 
 
 
 
 
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO 
 
Fundado em 20 de novembro de 1925, registrado no Conselho Nacional de Serviço Social sob no. 
80.578/75, de 14 de setembro de 1955 
 
Reconhecido de Utilidade Pública pela Lei Estadual no. 1.256, de 07 de abril de 1926 
 
Reconhecido de Utilidade Pública pela Lei Municipal no. 3.508, de junho de 1996 
 
Cartório Cantuária Azevedo – Registro Civil de Pessoas Jurídicas – reg. no. 180, registro em 
microfilme no. 31063, São Luís, 23 de agosto de 2007 
 
GESTÃO 2012/2014 
 
CHAPA: Pe. ANTONIO VIEIRA 
DIRETORIA 
Presidente: Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo 
Vice-Presidente: Euges Silva de Lima 
1ª. Secretaria: Clores Holanda da Silva 
2º. Secretario: Antonio José Noberto da Silva 
1º. Tesoureiro: Dilercy Aragão Adler 
2º. Tesoureiro: Aymoré Castro Alvim 
Diretor de Patrimônio: Álvaro Urubatan Melo 
Diretor de Divulgação: Manoel Santos Neto 
Conselho Fiscal 
Titulares : Raul Eduardo de Canedo Vieira da Silva 
 Maria Esterlina Melo Pereira 
 José Ribamar Fernandes 
Suplentes: Paulo Sérgio Castro 
 Osvaldo Pereira Rocha Pereira 
 Iva Souza da Silva 
 
 
 
PLANO 21 DA GESTÃO Pe. ANTONIO VIEIRA 
PARA O BIÊNIO 2012-2014 
 
1. Reelaborar o Estatuto atual para atualiza-lo frente às novas demandas sociais; 
2. Elaborar o Regimento Interno; 
3. Buscar soluções para a acessibilidade enquanto direito de todo cidadão/cidadã; 
4. Garantir meios para publicação em papel da Revista do IHGM; 
5. Climatização e organização do acervo da Biblioteca do IHGM; 
6. Elaboração de projeto para reforma do auditório através da captação de apoio e 
patrocínio; 
7. Instituir e reorganizar a galeria de fotos dos fundadores dando destaque ao Patrono 
Antônio Lopes; 
8. Escolher uma comissão par pensar e organizar o aniversário de 90 anos do IHGM; 
9. Convocar reunião com os confrades promotores e advogados para discutir e se 
informar acerca da ação de reintegração de posse do prédio; 
10. Solicitar junto a Prefeitura a colocação de Placas nos logradouros nas proximidades 
da nossa sede , com a indicação da localização do IHGM, por se tratar de um local 
de pesquisa e interesse de pesquisadores locais e de outros estados, bem como de 
importância turística; 
11. Instituir uma galeria de fotos dos ex-presidentes do IHGM; 
12. Negociar com órgãos competentes incluindo a IBIS que ocupa este prédio no andar 
térreo a pintura externa de todo o prédio; 
13. Colocação de placa com as siglas do IHGM na platibanda do lado da Rua Grande 
para identificação da instituição; 
14. Pensar na extensão do funcionamento para tempo integral; 
15. Criar uniforme padronizado para funcionário;16. Reorganizar a galeria de fotos dos atuais membros, de forma que tenha uma visão 
estética mais destacada; 
17. Confecção de um novo folder institucional; 
18. Criação de uma comenda do IHGM para agraciar instituições e pessoas que se 
destacam nos estudos históricos, geográficos e afins, bem como na pesquisa e 
produção da História do Maranhão; 
19.Confecção de um broche com o símbolo do IHGM; 
20. Organizar pelo menos trimestralmente um “café da manhã ou um chá das 5” para 
oportunizar o convívio entre os sócios e seus familiares. 
21. Manter as palestras dos sócios efetivos com possibilidade de estendê-las a 
convidados locais com trabalhos produzidos na área de História, Geografia ou áreas 
afins. 
São Luís Ilha do Maranhão em 01 de agosto de 2012 – ano dos 400 anos 
TELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO (Presidente) 
EUGES DA SILVA LIMA (Vice-Presidente) 
CALENDÁRIO DE EVENTOS PARA 2012 
1. Reuniões de Diretoria – Hora: início 16:30 horas 
2. Ciclo de Palestras – 19:00 horas 
3. Assembléia Geral Ordinária - Hora: início 16:30horas 
 
OUTUBRO 
10 Reunião de Diretoria 
24 CICLO DE PALESTRAS Washington Cantanhede 
31 ASSEMBLÉIA GERAL 
NOVEMBRO 
07 Reunião de Diretoria 
20 ASSEMBLÉIA GERAL 
TERÇA-FEIRA 
Aniversário do IHGM 
28 CICLO DE PALESTRAS Elisabeth Rodrigues 
DEZEMBRO 
03 ASSEMBLÉIA GERAL 
SEGUNDA-FEIRA – 
Aniversário do IHGM 
12 Reunião de Diretoria Confraternização Natalina 
20 CICLO DE PALESTRAS Revista 43 
 
AGENDAMENTO DO CICLO DE PALESTRAS PARA 2012 
MES DATA AGENDAMENTO 
OUTUBRO 24 
Expositor: WASHINGTON CANTANHEDE 
Tema/Título: A contribuição do Programa Memória do Ministério 
 Público do Maranhão para a historiografia 
NOVEMBRO 28 
Expositor: ELISABETH RODRIGUES 
Tema/Título 
DEZEMBRO 20 
Expositor: 
Tema/Título 
 
DISCURSO DE POSSE DA GESTÃO PE. ANTONIO 
VIEIRA PROFERIDO PELA PRESIDENTE PROFA. 
TELMA BONIFACIO DOS SANTOS REINALDO NO 
DIA 01 DE AGOSTO DE 2012 
 
Meus Caros Confrades e Confreiras presentes e ausentes nesse recinto; 
Caros Familiares de nossos confrades e confreiras; 
Convidados em Geral 
Meu muito obrigado por terem atendido ao nosso convite nesse dia memorável 
Senhoras e Senhores 
É com júbilo inenarrável que comungo com todos e todas nesse 01 de agosto de 
2012, ano dos 400 anos de fundação de nossa São Luís Ilha do Maranhão, nesse 
momento em que somos reconduzidos a mais um biênio de gestão juntamente com 
alguns membros de nosso staff da gestão anterior e mais alguns a que vem substituir aos 
que não quiseram continuar nessa jornada de mediar os rumos do IHGM. 
Esta foi uma experiência impar, prazerosa e ao mesmo tempo espinhosa, mas 
como nos legou o velho Marx, é do conflito entre os contrários que se gesta a síntese e 
esta são aqui representadas pelas nossas ações rotineiras em busca da preservação, da 
pesquisa e da produção da historia e da geografia de nosso estado do Maranhão como 
nos ensinou o nosso fundador Antônio Lopes. 
Nesse momento quero congratular-me com todos e todas pelos feitos positivos e 
pedir desculpas pelos não feitos, pois como todo ser humano têm falhas, e assim não 
poderíamos ser 100% bons, mas tentamos ser o melhor possível nesses dois anos que se 
foram e é por isso que em nosso Plano de Ação denominado 21- por ter esse numero 
traduzido em pontos focais para esse biênio - nos propomos resgatar os quatro pontos 
não atendidos na gestão anterior e mais alguns importantes e outros não tão importantes, 
mas que contribuíram para melhorar a nossa convivência nesse sodalício. 
Convivência essa que para nós deverá se pautar na concórdia, seriedade, justiça e 
paz a fim de que as dificuldades que certamente sempre iremos nos defrontar sejam 
como injeções de animo, vontade de acertar e prazer em fazer a historia e a geografia 
maranhense. Se conforme a vontade de nossos sócios fundadores somos imortais que 
essa imortalidade seja como a da mitologia grega, onde Hades é a figura de um deus, 
irmão de Zeus e Poseidón, que é o rei do mundo das sombras, aquele que dominava o 
mundo subterrâneo para onde se dirigiam as almas dos mortos quando estas separavam-
se dos corpos. Hades ajudou a destronar o poder absoluto do pai, Cronos, dividindo com 
Zeus o domínio do mundo. A Zeus coube o reino dos céus e da terra, a Poseidón todos 
os mares e a Hades, as profundezas terrestres. 
 Ao se separarem dos corpos, as almas, ao chegarem ao Hades, ainda 
seriam julgadas, sendo as piores delas destinadas a vagar pelo Tártaro (o pior lugar do 
Hades), e as boas almas destinadas aos Campos Elíseos, “lugar de temperatura amena, 
suaves brisas e constante felicidade”. (Coleção Mitologia Grega – Volume Primeiro – 
Abril Cultural, 2ª Ed. 1976). Aqueles que realmente acreditam nesse mito deverão 
dedicar suas vidas ao bem e preocupar-se em ocuparem um bom lugar no Hades, estes 
sim são imortais, pois suas boas ações os imortalizam. 
Parodiando a lenda grega vejo o IHGM como os Campos Elíseos, lugar mais 
agradável do Hades, de temperatura amena em antítese ao sol causticante do nosso 
verão, de suaves brisas, mesmo que seja com a ajuda dos springs de alguma 
multinacional, mas de constante felicidade por contribuir para a preservação da 
memória histórica do nosso país, do nosso estado e de nossa São Luís quatrocentona. 
Contamos com todos os Confrades e Confreiras nessa travessia, pois como nos 
disse Guimarães Rosa o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a 
gente é no meio da travessia e gostaríamos de encerrar dizendo que o mais importante e 
bonito, do mundo, é que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram 
terminadas - mas que elas vão sempre mudando. (Guimarães Rosa). 
Muito Obrigada! 
 
 
 
Profa. Eneida empossa a nova diretoria 
 
 
 
Promotora Ana Luiza e Reitor da UEMA, José Augusto Oliveira 
 
 
Vice pres. Euges Lima e Pres. Telma Bonifácio. 
 
 
Prof. Aymoré Alvim e Prof. Aldy Mello, ex-reitor da UFMA. 
ASSEMBLEIA GERAL DE POSSE NO IHGM 
 
OSVALDO PEREIRA ROCHA 
 
Aconteceu na tarde noite de 01 de agosto de 2012, Assembleia Geral 
Extraordinária no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM, sob a 
presidência de sua presidente, Professora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo e 
presentes os confrades e as confreiras que assinaram a respectiva lista, no livro próprio, 
em número legal, nos termos estatutários. 
Sua pauta constou de apreciação do Parecer do Conselho Fiscal, favorável à 
aprovação das contas da Diretoria, referentes ao exercício de 2011; posse da Diretoria e 
do Conselho Fiscal, eleitos para o biênio 2012/2014, em sua grande maioria reeleita, 
como é o caso da Presidente Telma e deste articulista, que foi reconduzido para o cargo 
de membro suplente do Conselho Fiscal do citado sodalício. 
Fizeram uso da palavra, na oportunidade, a confreira Eneida Vieira da Silva Ostria 
de Canedo, ex-presidente do IHGM, saudando a nova diretoria e o novo conselho fiscal, 
que convidou para a mesa diretora dos trabalhos todos os eleitos e enalteceu o trabalho 
de alguns confrades e confreiras, citando nominalmente este articulista que, segundo 
ela, muito tem colaborado com as administrações do Instituto em alusão e, ao final, 
declarou empossados os membros da diretoria e do conselho fiscal em referência. 
A Presidente Telma Andrade, que agradeceu a confiança em si depositada e em 
seus companheiros de diretoria e declarou que envidará todos os esforços para cumprir 
os planos de metas, apresentadas quando da eleição, sendo vivamente aplaudida. 
Em seguida, foi servido um excelente coquetel. 
A foto anexa diz um pouco mais do que foi o supracitado evento histórico e 
geográfico maranhense. 
 
POSSE DO PROFESSOR RAIMUNDO NONATO 
PALHANO NA CADEIRA DE Nº 39 
 
JOSEMAR RAPOSO 
 
Professora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo - Presidente do Instituto Histórico e 
Geográfico do Maranhão - IHGM 
 
Apresentaçãodo Empossando 
Raimundo Nonato Palhano Silva nasceu na cidade Caxias em 30 de agosto de 
1947, primeiro filho do casal Aracy Moura Palhano Silva natural de Codó e Pedro 
Nunes da Silva Vianense, ambos falecidos. Ela a sempre mãe dedicada à família e as 
atividades do lar. Ele ativo agente comercial, à época vendia mercadorias diversas, em 
várias cidades do interior maranhense, eram então os bravos caxeiros viajantes - os 
transportes rodo-ferroviário eram irregulares e limitados. 
Pelo lado materno descendente da família Palhano importantes exportadores de 
algodão e arroz, na cidade de Codó - segunda metade do século XIX. Esta conceituada 
família formou médicos e engenheiros onde atuaram no estado do Maranhão e fora dele, 
sobretudo em obras públicas na área da engenharia e do transporte ferroviário. 
Dessa união nasceu seu único filho irmão Ruy Palhano Silva, renomado médico 
psiquiatra, professor da Universidade Federal do Maranhão, Membro do Conselho 
Regional de Medicina, do Conselho Nacional Antidrogas, Academia Caxiense de 
Letras, e Ex Presidente da Academia Maranhense de Medicina. Sua tia mais velha Nair 
Palhano Barros irmã da mãe do empossando, a matriarca da família. Este sólido núcleo 
da familiar durou até o fim da vida das duas irmãs. Nair foi casada com o comerciante 
Ezíquio Barros, sobrinho do Ex Governador Eugênio Barros e mãe de Ezíquio Barros 
Filho, médico e político foi Presidente da União Maranhense de Estudantes, Diretor da 
União Nacional dos Estudantes - UNE, além dos mandatos de Vereador, Vice Prefeito e 
Prefeito Municipal da cidade de Caxias. Em 1954 sua família transferiu-se para São 
Luís a fim de oferecer melhores condições de educação para suas crianças. Este fato 
aconteceu graças ao estímulo do engenheiro e arquiteto Romeu Rosendo de Souza 
casado com Ezinair Barros de Souza filha de Nair e Carlos Alberto Duarte Ramos. Foi 
da conjugação desta circunstância familiar que Raimundo Palhano obteve a maternidade 
e a “inspiração humana para traçar sua caminhada pessoal, profissional e social, que 
culmina com a sua eleição para Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico – 
IHGM, em agosto de 2012”. 
O início dessa grande jornada aconteceu na cidade de Caxias, sua terra natal. Aos 
sete anos de idade muda para a cidade de São Luís, por decisão dos seus familiares. 
“Indagado sobre o que representou para sua vida, não hesita em considerá-la uma das 
mais saborosas páginas de sua existência, pois, até hoje, guarda lembranças 
inesquecíveis que o acompanharam para sempre”. 
Ainda sobre sua terra natal: “Enche-se de emoção ao relembrar a magia que era o 
Largo de São Benedito, defronte de sua casa, palco de brincadeiras e fantasias e da 
incomparável Festa em homenagem àquele Santo, que atraia para o lugar toda a 
população caxiense no mês de agosto e, principalmente, pelas canoinhas, carrosséis e 
trens fantasmas dos parques de diversão que eram instalados no período dos festejos”. 
Foi nesta época que manteve os primeiros contatos com o mundo da escola, suas 
professoras e colegas de turma. O jardim de infância o fez no grupo Escolar Gonçalves 
Dias, em sua terra natal, e as quatro séries iniciais do primário na Escola Modelo, nesta 
capital. Em 1961 ingressa no Colégio Maranhense onde concluiu o ginasial e iniciou o 
científico, finalizando-o em 1967, na Moderna Associação Brasileira de Ensino no Rio 
de Janeiro. Nesta cidade maravilhosa engaja-se em movimentos estudantis e pertenceu à 
Frente Unida dos Estudantes do Calabouço – FUEC*. Retorna para São Luís em 1968 e 
1969 é aprovado para as Faculdades de Direito e de Economia, optando pelo Curso de 
Ciências Econômicas. 
*Falando em Calabouço seu padrinho, neste sodalício, não resistiu aos 
inesquecíveis fatos e momentos, por ele vividos naquele famoso calabouço, 
popularmente conhecido como BIFE DE OURO, no período 1956/64, quer na condição 
de Presidente do Centro dos Estudantes Maranhense do Rio de Janeiro – CEM e de 
Presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Econômicas da 
Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. 
 
Síntese Curricular 
Nome: Raimundo Nonato Palhano Silva 
Endereço: Rua 39, Quadra 30, Edifício Portobello, Apto. 602 – Ponta D’Areia – São 
Luís-MA / CEP 65.077-370 
Filiação: Pedro Nunes e Silva e Aracy Moura Palhano Silva 
Nascimento: 30/08/1947 – Caxias – MA 
 
Formação Profissional e Acadêmica 
- Mestre em História, concentração em História Econômica da Urbanização e 
Industrialização, pela Universidade Federal Fluminense /RJ; 
- Graduação em Economia pela UFMA; 
- Especialização em Economia do Setor Público – Universidade Estadual de Campinas, 
UNICAMP; 
- Aperfeiçoamento em Sociedade e Política no Brasil Contemporânea – Instituto 
Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, IUPERT; 
- Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; 
-Diretor Estadual da Associação Nacional de Política e Administração da Educação; 
-Membro da Comissão Organizadora local da 47º Reunião Anual da SBPC; 
- Membro da Comissão Fiscal do SEBRAE-MA; 
- Presidente do Conselho Regional de Economia da 15º Região – MA; 
-Membro do Conselho Deliberativo da Escola de Gestão Pública do Maranhão; 
- Diretor Superintendente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais; 
- Titular do Grupo de Trabalho para o Planejamento Urbano de São Luís; 
-Chefe da Assessoria Técnica da Superintendência de Urbanismo e Planejamento da 
Prefeitura de São Luis; 
-Titular do Conselho Municipal de Saúde de Caxias-MA; 
Titular do Conselho Municipal de Assistência Social de Caxias-MA; 
- Chefe do Núcleo de Pesquisas do Departamento de Economia da UFMA; 
- Coordenador do Núcleo de Estudos Latino-Americano da UFMA; 
- Membro Titular do Conselho Universitário da UFMA; 
- Membro Titular do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFMA; 
- Membro Titular da Associação Nacional dos Pró-Reitores de Planejamento e 
Administração; 
- Diretor Acadêmico – Escola de Governantes do Estado do MA; 
- Presidente do Instituto do Homem – São Luís – MA; 
- Diretor Acadêmico da Faculdade Candido Mendes do Maranhão – FACEM; 
-Secretario de Educação do Município de Caxias; 
- Conselheiro Titular do Conselho Municipal de Assistência Social de Caxias – MA; 
- Membro titular do Fórum Nacional dos Pró–Reitores de Planejamento e 
Administração – FORPLAN 
-Professor aposentado da UFMA; Presidente do Instituto Maranhense de estudos 
socioeconômicos e cartográficos; Titular da Academia Caxiense de Letras; Instituto de 
Cidadão de São Luís – Câmara Regional de São Luís. 
-Aprovado em Concurso Publico Federal para o Cargo de Técnico em Assuntos 
Educacionais do MEC; Ingressou no Magistério Publico Federal também por Concurso 
Público. 
 
Pesquisa e Extensão 
Desde 1991 vem realizando pesquisas com destaque para as áreas de: 
- Historia do Brasil – República; 
- Política Publica; 
- Política e Planejamento Governamentais; 
- Economia Regional e Urbana; 
- Administração Educacional; 
-Planejamento e Avaliação Educacional; 
 
Produção Técnica Científica 
- Vários livros publicados além de inúmeros artigos em jornais e periódicos. Seu vasto 
Currículo já se encontra nos arquivos deste SODALÍCIO para consultas bibliográficas, 
a quem interessar posse. 
 
Títulos Honoríficos 
Possui vários títulos honoríficos dentre estes “Cidadão Ludoviscence – Câmara 
Municipal de São Luís”; 
Também homenageado, como Patrono ou Paraninfo concludente dos Cursos da UFMA; 
 
 
 
ELOGIO AO PATRONO: SABBAS DA COSTA E AS 
CIRCUNSTÂNCIAS DA HISTÓRIA SOCIAL DO 
MARANHÃO 
 
 
RAIMUNDO PALHANO 
Ao tomar posse no IHGM, em 27/08/2012, como Titular da Cadeira 39 
 
Exma. Sra. Presidente do IHGM, Dra. Telma Bonifácio Reinaldo, 
Senhoras e Senhores membros da mesa, 
Senhoras e Senhores, 
Estimadas e Estimados Confreiras e Confrades, 
Queridas e queridos familiares e amigos, os quais saúdo em nomede Aracy, amada 
esposa e companheira de 35 de anos de renascimentos, a quem dedico este discurso de 
posse, juntamente às minhas filhas Raissa, Alessia e Evelyn, orgulhos da minha vida; ao 
meu queridíssimo irmão Ruy, em quem me inspiro o tempo todo; e às minhas netinhas e 
netinho, em nome da Princesa Mariana, de quem sou súdito e aluno atento. 
 
A cerimônia inaugural solicita do novo sócio, em seu discurso de posse, pelo 
menos a evidenciação de dois requisitos básicos: realizar, com o melhor dos fôlegos, o 
elogio ao Patrono, cuja cadeira ocupará ao ser empossado; e explicitar o seu 
agradecimento pela distinção, na forma de como pretende colaborar para o 
desenvolvimento do Sodalício. 
Para atender a tais requisitos é necessário perscrutar a vida e a obra do Patrono, no 
caso Francisco Gaudêncio Sabbas da Costa, de preferência nas suas mais variadas 
latitudes e circunstâncias humanas, dentro dos limites inerentes a uma solenidade de 
posse acadêmica. 
Proclamo, de imediato, a minha alegria, desvanecimento e honra de passar a 
integrar o IHGM. Unir-se a uma Agremiação que fará em 20 de novembro próximo 87 
anos de existência reconhecida na história cultural maranhense é uma honra muito 
grande, sobretudo pelo expressivo repertório de feitos em favor do conhecimento 
científico, nos campos da História e da Geografia do Maranhão. 
Em seu Estatuto estão presentes os compromissos com a Memória e com a 
História do Maranhão e do País. No primeiro plano, a guarda de acervos documentais, a 
preservação do patrimônio histórico e cultural e a divulgação do esforço feito pelo 
Instituto para o cumprimento de sua missão. No segundo, o lugar da História, expresso 
nos desafios de conhecer e traduzir a dinâmica da formação social maranhense, suas 
especificidades, peculiaridades e complexidades desafiadoras. 
 
A CONTRIBUIÇÃO INTELECTUAL DE SABBAS DA COSTA. 
O elogio ao Patrono procurarei fazê-lo de forma refletida, sobretudo empenhado em 
estabelecer um diálogo respeitoso e crítico com o legado deixado como herança por 
Francisco Gaudêncio Sabbas da Costa, pouco conhecido das gerações atuais, patrono da 
Cadeira 39, que agora, com muita honra e responsabilidade, passo a ocupar. 
Motiva-me, sobretudo o desejo de situar historicamente a sua contribuição 
intelectual no contexto maranhense e, em especial, a sua relevância intrínseca, nas 
dimensões em que teve atuação destacada, principalmente no jornalismo e na literatura, 
nesta última atuando como cronista, romancista, dramaturgo e crítico teatral. 
Nascido em São Luís, no dia 25 de novembro do ano de 1829, e aqui falecido, em 
outubro de 1874, o escritor não teve vida longa, tendo perecido ainda jovem, aos 45 
anos. 
Sobre a sua genealogia e biografia pessoal apresento um rápido perfil, começando 
pelo fato conhecido de ter desposado a soprano italiana Margarida Pinelli Sachero, 
prima-donna da Companhia Lírica Marinangelli, da Itália. Nessa época, meados do 
século XIX, vinham da Europa para São Luís muitas companhias líricas, óperas, entre 
outras, com seus sopranos, prima-donnas e barítonos. Margarida era casada com 
Melchior Sachero, tenor italiano que faleceu em Belém, vítima de febre amarela, após 
temporada em São Luís, cidade onde Margarida conhecera Sabbas e fizera amizades, 
vindo então ali se radicar em decorrência do matrimônio com o teatrólogo maranhense. 
Sabe-se pouco sobre a trajetória profissional de Sabbas da Costa, além de suas 
atividades artísticas nas áreas da literatura e do jornalismo. Outro fato conhecido é que 
foi conferente nas Alfândegas de São Luís e Belém e que pertencera ao tronco familiar 
do português João Gualberto da Costa, conforme César Marques. 
Nascido em Lisboa em 1793, de ascendência nobre, João Gualberto instalou a 
primeira fábrica a vapor, de beneficiar arroz, no Maranhão, em 1817, denominada Feliz 
Empresa. Gualberto é considerado o primeiro industrial “adiantado” do Maranhão. Em 
1848 o seu irmão Francisco Gaudêncio da Costa entra para sócio do empreendimento. 
Outra atividade de Sabbas da Costa, no campo empresarial, refere-se à sua 
participação em Exposições mercantis. É conhecido o fato de o Maranhão ter se 
destacado na realização de Exposições. As primeiras Exposições Universais foram as de 
Londres(1851 e 1862) e Paris(1855 e 1867). A Exposição do Maranhão realizou-se em 
1871, denominada Festa Popular do Trabalho. O Patrono figura como um dos 
promotores da Exposição maranhense. A primeira Exposição Nacional só viria a 
acontecer em 1896. 
Sabbas integrou o primeiro Grupo Maranhense, cujo recorte temporal 
correspondeu ao período de 1832-1868, tendo o Romantismo como princípio estético. 
Dele fizeram parte os principais ícones da nova elite cultural local: Gonçalves Dias, 
Odorico Mendes, João Lisboa, Sotero dos Reis, Trajano Galvão, Belarmino de Matos, 
Sousândrade, Gentil Braga, Gomes de Sousa, Henriques Leal, César Marques, Candido 
Mendes, entre outros. 
Os Grupos iniciais tinham como características o fato de boa parte de seus 
representantes terem estudado fora. No país; em Salvador, Recife e Olinda e, na Europa; 
especialmente, em Lisboa, Coimbra, Paris e Londres, por isso tendo também, por bom 
tempo, os referidos representantes morado fora da Província. 
Fez parte, como posto em evidência, do mais expressivo ciclo literário e cultural 
do Maranhão, responsável pela constituição de uma plêiade de homens de letras e 
intelectuais sem similar em sua história social, independentemente do valor que se possa 
atribuir ao legado deixado como herança. 
Levantamentos, ainda incompletos, sobre a produção intelectual de Sabbas da 
Costa revelam as seguintes obras, tidas como as principais de sua lavra: (1)Francisco II 
ou a Liberdade na Itália, drama em 5 atos, 1861(1881); (2)Pedro V ou o Moço Velho, 
drama em 5 atos, 1862; (3)A Buena-Dicha, comédia em 2 atos, prólogo e epílogo, 1862; 
(4)O Escritor Público, comédia em 1 ato, 1862; (5)Garibaldi ou o seu Primeiro 
Amor(6)O Barão de Oyapock, drama em 3 atos e prólogo, 1863; (7)Beckman, drama 
histórico em 7 atos, 1866; (8)Anjo do Mal, drama, 1867; (9)Os Bacharéis, comédia em 
3 atos, 1870; (10)O Amor Fatal, (11)Rosina, romance; (12)Revolta, romance histórico; 
(13)Os Amigos, romance, em 25 capítulos; (14)Jovita, novela, em 3 capítulos; (15)Jacy 
A Lenda Maranhense, esboço de romance, em 14 capítulos. 
Outras obras publicadas em jornais da época também podem ser destacadas: (a)O 
Encontro; (b)Teatro de São Luís; (c)Como Nasce o Amor; (d)Simão Oceano; (e)A 
Madrugada; (f)Maria do Coração de Jesus; (g)O Baile; (h)O Dote; (i)O Adeus; (j)Não 
Brinques; (k)Sinfrônio; (l)O Homem do Mal; e (m)Encontro de Ronda com a Justiça; 
entre as que foram possível mapear. 
A produção literária de sua autoria mais conhecida destaca as obras Jacy, a 
respeito do extermínio de índios e suas lutas contra os opressores, principalmente os 
proprietários rurais; o romance Jovita, sobre uma jovem cearense que se inscreve no 
antigo Batalhão dos Voluntários do Piauí; o romance Os Amigos, que alguns também 
classificam como crônicas, nas quais aborda a situação do comércio, das casas de 
alimentação, suas leituras preferidas e aspectos da vida cultural maranhense. 
O drama Francisco II foi impresso em 1861, pela Tipografia Frias, uma das mais 
importantes da Província. Já no ano seguinte, Sabbas publica o drama D. Pedro V ou o 
Moço Velho. Em seguida, edita também duas outras obras, as comédias Escritor Público 
e A Buena-Dicha. 
Alguns anos depois, a Tipografia de Belarmino de Matos imprime duas de sua 
peças, no caso Barão do Oyapock e Garibaldi ou o seu Primeiro Amor. Barão do 
Oyapock trata dos conflitos de um homem de baixa condição social, que enriquece 
graças a um assassinato, roubos e outros crimes. Conseguiu ascender posições na escala 
social sem, contudo, introjetar em seu caráter sentimentos superiores. O seu filho, em 
razão disso, vivia empermanente tormento. Toda a ação gira em torno de um juiz 
corrupto e de um escravo revoltado que consegue envenenar o Barão. Os detalhes da 
descrição dos fatos levaram a critica da época, em tom irônico, a lamentar que o Autor 
não se tivesse filiado à escola Realista, então muito em evidência, dada a crueza da 
narrativa. 
Foi colaborador em A Casca da Caneleira, figurando, sob o pseudônimo de 
Golodron de Bivac, como um dos onze autores da obra, em 13 capítulos, todos os 
autores vinculados à escola Romântica, que também recorreram a pseudônimos. Trata-
se de uma novela coletiva maranhense, ou, para os autores, uma escrita para puro 
divertimento, um passatempo literário. Joaquim Serra e Gentil Braga, figuras 
respeitadas como folhetinistas, escreveram sob os pseudônimos de Pietro de 
Castellamares e Flávio Reimar, respectivamente. 
Boa parte da obra do Patrono foi publicada pelo Semanário Maranhense, 
periódico que, nos seus 54 números, divulgou a cultura maranhense, tendo como 
colaboradores quadros como Antonio Henriques Leal, Celso Magalhães, César 
Marques, Gentil Homem Almeida Braga, Joaquim Sousândrade, Joaquim Serra, Pedro 
Nunes Leal, Teófilo Dias, e outros tantos, todos notabilizados pela contribuição 
literária e cultural deixada para a posteridade. 
Para parte da crítica Sabbas foi um dos primeiros a introduzir o interesse pela 
literatura folhetinesca, como vinha acontecendo no Rio de Janeiro. Por isso, alguns 
epígonos o classificam como o fundador da novelística na Província, pois os outros 
prosadores de ficção virão somente após ele, sendo Gonçalves Dias a única exceção, 
posto que desde 1842 trabalhava na produção da sua Memórias de Agapito. Não há, 
todavia consenso sobre isso. Críticos há que não enxergam em Sabbas tal pioneirismo, 
pois consideram menor o valor de sua obra literária no aludido gênero. O romance Os 
Amigos, com 25 capítulos e a novela Jovita, com apenas 3 capítulos, são as obras que 
levaram Sabbas à condição de fundador da novelística e do folhetim na Província. 
Publicou novelas, folhetins e história do Teatro São Luís, mesmo dividindo 
opiniões entre os que apreciavam a sua arte e os que não o faziam. O drama de sua 
autoria Anjo do Mal foi elogiado por Joaquim Serra. Quem escrevia peças então eram 
Joaquim Serra, Gentil Homem, Celso Magalhães, Euclides Faria, Artur e Aluísio 
Azevedo, João Afonso Nascimento. Isto em meados do século XIX. 
Deve-se destacar, por oportuno, que Sabbas da Costa era também um dos que 
escreviam no Jornal de Timon(1852-1855), de João Francisco Lisboa, publicado pela 
Tipografia de Belarmino de Matos. 
A marca destacada de sua biografia intelectual liga-se ao teatro. Foi um dos 
precursores do teatro maranhense, antes de Artur Azevedo. Sua obra, no campo da 
dramaturgia, é das mais copiosas, incluindo-se aqui o seu trabalho de crítico teatral e 
animador cultural. 
Percebe-se no Autor uma peculiar identificação com a dramaturgia grega, pois 
seus textos parecem nitidamente escritos para serem representados por atores. Drama é 
uma palavra grega que significa ação, representação da ação. Tanto na tragédia, na 
comédia, no melodrama ou na farsa, para os gregos clássicos, o centro da ação é o 
conflito. Sua obra não escapa dessa influência. Os dramas produzidos por Sabbas 
ajudaram a reforçar a predileção local por peças altamente dramáticas e fortemente 
sentimentais. 
Nos meios culturais locais, em especial no ambiente teatral, vivia-se o apogeu do 
Melodrama, começando pelo romantismo de fundo burguês. Convém lembrar que até 
1847 os jornais eram omissos em assuntos de arte e dramaturgia: se limitavam a temas 
políticos e a publicação de atos governamentais. A partir da segunda metade dos anos 
mil e oitocentos a situação já estava completamente mudada. Espetáculos teatrais de 
caráter lúdico-religioso, sacro, comédias despontam no cenário artístico. 
 
CONTRIBUIÇÃO DO PATRONO À CULTURA MARANHENSE 
É pertinente a afirmação de que o mundo intelectual e literário maranhense no século 
XIX deveu muito aos periódicos e ao parque gráfico existente. Permitiram o 
escoamento da produção literária da Província, muitas de padrão discutível, diga-se, 
estimulada pela riqueza material de suas elites sociais e econômicas, e pelo 
investimento feito no refinamento educacional de seus descendentes. 
Convém destacar que até 1870 no Maranhão e no Brasil de um modo geral, o livro 
ainda não era o meio mais eficaz de difusão da cultura letrada. Os valores do processo 
civilizatório e a inculcação de tradições locais dependiam fortemente dos jornais e 
periódicos locais. 
Percebe-se assim que o modelo literário maranhense decorreu da fusão do 
jornalismo, principalmente político, com as letras e seus profissionais. Um jornalismo 
voltado para o cultivo das belas letras, sempre destacando a distinção cultural da 
Província. Colocava à disposição dos leitores contos, novelas, artigos historiográficos e 
econômicos, estes mais raramente; poemas, crônicas, crítica literária, preleções, cursos, 
entre outros. Traziam à luz a literatura e as ideias que circulavam, sobretudo em 
Portugal e na Europa. Deles emergiram o gosto literário, artístico e cultural-científico, 
além da simpatia pelo mundanismo. Não eram apenas espaços para o debate de questões 
políticas. Os periódicos maranhenses tentaram de toda maneira produzir um discurso de 
exaltação da inteligência local, na perspectiva de tornar-se contribuinte destacado no 
processo de construção da identidade e da cultura nacional, a partir da distinção cultural 
da Província. 
Além disso, outras variantes devem ser levadas em conta na definição desse pano 
de fundo histórico. No plano da formação social, o Maranhão do século XIX era 
heteronômico, recebendo de outrem as leis e procedimentos a serem seguidos; e 
exogênico, sendo uma sociedade originada e dependente de fatores externos. A 
exogenia não se limitava apenas à dependência ao mundo exterior. Do exterior 
provinham também as ideias com as quais se abastecia, traço este ainda presente na 
cultura local. Essa situação se agravava mais ainda pela instabilidade política. Ao longo 
dos 48 anos que vão de 1841 a 1889 estiveram à frente do governo, entre governadores 
e vices, quase cem mandatários. 
Vivia-se nitidamente o processo de construção de uma nova ordem social e 
política. Estavam em franca germinação as novas instituições sociais e políticas, 
associadas à constituição de uma nova camada dirigente e seus valores instituintes. 
Francisco Gaudêncio Sabbas da Costa e sua obra são produtos dessas 
circunstâncias materiais e subjetivas. Os aspectos constitutivos da ideologia dominante 
estão presentes em seus dramas, novelas, folhetins, crônicas e críticas teatrais. Em todas 
prevalecem a visão de mundo das elites, a pura e simples transposição da ideia do 
romantismo e do parnasianismo como alternativas à industrialização europeia; o 
naturalismo, o realismo. Em todos os lugares de sua contribuição a forte e fluente 
presença de uma construção intelectual e literária baseada, flagrantemente, na 
importação ideológica e cultural. 
Esse traço não diminui ou distingue a contribuição intelectual de Sabbas. Era 
comum no ambiente cultural e literário da época, sendo poucos aqueles que de fato 
erigiram um obra própria e diferenciada. O que interessa vai além de tudo isso: é 
qualificar em sua obra as linhas de contribuição para a formação social do Maranhão e 
para as instituições culturais gestadas. No caso específico de Sabbas destaca-se, 
sobretudo a sua contribuição no campo das artes e das letras, muito mais que na área de 
interesse do Instituto Histórico e Geográfico, ou seja, os campos dos estudos e dos 
conhecimentos científicos propriamente ditos. 
Em seu afamado livro Sessenta Anos de Jornalismo, 2ª Edição, publicado em 
1883 por Faro e Lino Editores, no Rio de Janeiro, Joaquim Serra destaca as principais 
virtudesde Sabbas da Costa. No capítulo sobre o ano de 1860 evidencia a contribuição 
do Autor no periódico Marmotinha, de José Mathias Alves Serrão. Um periódico de 
variedades que publicava artigos amenos, jocosos, crônicas locais e poesia. Serra, um 
jornalista rigoroso para os padrões existentes, descreve Sabbas como um infatigável 
trabalhador da cultura e das letras, colaborador assíduo de vários jornais e periódicos, 
nos quais se dedicava especialmente à crítica teatral, sem esquecer-se de destacar os 
romances que publicava em folhetins e depois em livros. Como bom agitador cultural e 
infatigável trabalhador das letras que o era, Sabbas nunca foi considerado, todavia uma 
unanimidade pela crítica. 
Em sua expressão maior, a crítica destaca como uma das mais consistentes 
contribuições de Sabbas o romance Os Amigos. Mesmo permanecendo a dúvida quanto 
ao valor literário da obra, destaca a sua importância pelas informações que reúne sobre a 
sociedade maranhense à época, sendo apontado como um vigoroso retrato da vida 
maranhense no século XIX, no que também se presta, possivelmente, para legitimar a 
condição de Patrono de uma cadeira no IHGM. 
Para escrever com mais segurança e conhecimento de causa o presente Elogio 
procurei também ler o máximo que pude partes da obra acessível do Autor, com o 
objetivo de formar um juízo mais pessoal sobre a mesma. Em Jacy, por exemplo, é 
claramente perceptível o seu propósito em mostrar que era “brasileiro” e que escrevia 
sobre o que seria a “cor maranhense”, ou seja, sobre as especificidades do que é 
inteiramente local. Um texto plenamente ufanista sobre o Maranhão e o Brasil, no qual 
se encantava com a imensidão de uma natureza santa e imaculada. Em sua narrativa a 
Província do Maranhão nada mais era do que “uma terra majestosa, sublime e 
amena...um prodigioso recanto do Brasil”. 
Em muitos dos seus textos é marcante o grau de detalhamento que emprega em 
suas narrativas. Em obras dramáticas, os conflitos são trabalhados com extremada 
minucia. O estatuto da escravidão e a visão do colonizador não são criticados 
explicitamente; ao contrário, são constantemente legitimados na composição dos tipos 
que formam a sua literatura. O poder do Senhorio reina absoluto e é tratado com 
naturalidade. O detalhamento dos conflitos contribuem muito para que se tenha uma 
visão precisa dos costumes, juízos de valor e preconceitos presentes na sociedade 
inclusiva. 
O dilema de Sabbas e de toda a sua geração, fonte primária do semióforo 
inventado de um Maranhão culto como os gregos clássicos, é não terem dado conta das 
questões que cindiam a sociedade maranhense oitocentista. 
Alheios a essas questões, atravessadas longitudinalmente pela tirania deprimente 
da escravidão de negros africanos, habitavam olimpos e parnasos imaginários, 
completamente distantes das pulsações de uma formação social em mutação e 
desconstrução. 
Foram poucos os que perceberam esse processo e se lançaram na ousadia de 
imaginar uma formação maranhense que pusesse fim às hetenomias e exogenias 
originais. As vozes de João Lisboa e Joaquim Serra foram fracas frente à algazarra dos 
poetas do Olimpo. Mesmo a grandiosa plêiade de notáveis de então, como Dias, 
Odorico, Lisboa, Sotero, Souzandrade na literatura e Gomes de Souza e Custódio Serrão 
nas ciências, não farão a ruptura com os mecanismos de invasão cultural e importação 
ideológica. 
Fragmentos do reacionarismo não desaparecerão facilmente, assim como a 
predominância de recorrências filosóficas flagrantemente piegas não deixarão de exist ir, 
provavelmente fatores retardatários da introdução modernista no Maranhão 
contemporâneo, inviabilizadoras do desabrochar local de um 1922 maranhense que não 
houve. 
As visões estéticas presentes no legado e no acervo cultural erudito maranhense 
ainda hoje suscitam dúvidas quanto à autenticidade “nacional” e contextual. 
 
EM QUE ESPERO CONTRIBUIR. 
Almejo corresponder à generosidade de terem me escolhido para compor os quadros 
desta Casa. Cheguei aqui por obra do acaso, ao ser convidado a queima roupa pelo 
Professor Josemar Raposo, em evento literário, nos pátios do Palácio Cristo Rei, 
relacionado ao lançamento de obra autoral de Aldy Mello de Araújo, agora confrade. 
Generosidade que prossegue e se expande no acolhimento da Presidente Telma 
Bonifácio Reinaldo aos pareceres favoráveis das confreiras Dilercy Adler e Madalena 
Neves, conhecidas por terem corações bem maiores que o permitido, projetados 
finalmente na homologação das ilustradas e ilustrados confreiras e confrades que 
atualmente dão vida a esta valorosa Instituição. 
Confesso o grande esforço que fiz para, em menos de seis meses, conhecer e me 
apresentar a Sabbas da Costa. Tomaram-me quase o tempo todo para que produzisse 
essa pequena homenagem, restando assim quase nenhum tempo para os encômios a 
Luís Alfredo Neto Guterres Soares, primeiro ocupante da Cadeira 39, na condição de 
sócio honorário, a mesma que passo a assumir agora, como fundador, decorrência da 
condição de Sócio Efetivo. Prometo também saldar essa dívida mais adiante, pois se 
trata de um estudioso da cultura e da realidade maranhense de grande valor, não 
cabendo assim quaisquer apreciações aligeiradas. 
O precocemente esquecido Olavo Correia Lima, um polemista nato, afirmava que 
a história maranhense era uma das mais descuradas do Brasil. Achava que dela pouco 
caso se fazia. A ideia do maranhense culto decorre de um mito deliberadamente 
inventado, no bojo de uma suposta ancestralidade francesa. A luta contra um passado 
imemorial que ainda hoje serve para reforçar mitos e estereótipos não deve ser 
descurada jamais, cabendo a este Instituto um papel proeminente nesse enfrentamento. 
Por força do descaso inexplicável do Maranhão com a sua história pensa-se, de 
modo geral, que se trata de um processo histórico linear. O desprezo com o patrimônio 
arqueológico pré-colonial é indescritível. Existem escavações no Maranhão que 
remontam a nove mil anos. Há um patrimônio arqueológico e antropológico pré-
colonial da Ilha e demais territórios que precisa ser pesquisado e traduzido amplamente. 
É mais do que urgente que se incentivem releituras da historia maranhense, sendo 
imprescindíveis para tanto a força de instituições vivas como universidades, institutos 
de pesquisa e de Institutos como o nosso. No surpreendente torrão maranhense gestou-
se um fenômeno extraordinário, que ainda hoje continua pedido para ser revirado de 
cabeça para baixo e passado a limpo: como foi possível, em uma sociedade de 
analfabetos e excluídos, se implantar um “Olimpo intelectual” com bagagem tão vasta, 
sofisticada e variada? 
Provavelmente a explicação da egossintonia que ainda hoje predomina na 
sociedade tenha origem nesse paradoxo secular. Por que a maioria aceita passivamente 
as desigualdades sociais, a falta de educação, a falta de ética, a falta de equidade? 
Como se explica uma Atenas indiferente ante o que foi a maior das infâmias da história 
nacional: o genocídio de milhões de índios e de negros africanos torturados e 
escravizados? 
Precisam-se construir novas subjetividades democráticas para uma melhor 
adequação ao mundo da diversidade que hoje impera. Não é mais possível repetir a 
façanha histórica ocorrida no período oitocentista de se erigir uma cultura tida como 
superior, pela erudição dos seus agentes, deixando de fora os dois principais temas do 
século XIX: a abolição e a democracia. Com toda a certeza, desse fato é possível 
encontrar as raízes históricas do atraso política, pois essa realidade produziu, entre 
outras coisas, um eleitorado incapacitado ao exercício do seu papel político, realidade 
ainda não superada, pois, ainda hoje, continua assombrando a sociedade atual. 
No diálogo que foi mantido com Francisco Gaudêncio Sabbas da Costa, percebeu-
se facilmente que em sua obra e na de seus contemporâneos, faltou um olhar atentopara 
perceber as distinções entre o processo de invasão cultural e o processo de transmissão 
cultural. O esforço de Sabbas em demonstrar que era brasileiro e que seus personagens 
refletiam a cultura local denotam isso. 
O Maranhão era português, demorou a aderir à independência e tinha em São Luís 
uma influente colônia lusitana, que controlava a economia, por meio do comércio. Esses 
vínculos orgânicos não se romperam com a Independência facilmente. Os habitantes da 
Província não passavam de meros espectadores do suposto mundo civilizado, sobretudo 
em relação à Europa e Portugal. O fenômeno da “portugalização” foi determinante no 
Maranhão. Orgulhavam-se as elites, em pleno final do século XIX, de terem sido 
colonizadas por europeus. Um despautério, na visão de alguns. São Luís nunca perdeu a 
condição de “arrabalde da américa”, e o Maranhão sempre foi uma “rochela de 
Portugal”, expressões de Antonio Vieira cunhada em meados do século XVII. 
Por isso é forte a figura do redentorismo no Maranhão. A atemporalidade da 
história do Maranhão sempre foi a forma preferida da narrativa dos dominantes. É uma 
história “para sempre”. Para seus cultuadores, a melhor forma de preservar a memória 
maranhense é encher o Maranhão de estátuas. Ainda hoje as interpretações sobre a 
história do Maranhão continuam atreladas a esse pretensioso pensamento intelectual. 
Era secundário o interesse em buscar entender as condições do espaço social 
maranhense e os seus desafios. 
Diante dessas reflexões finais surgem-me à frente as palavras amargas e, ao 
mesmo tempo, verdadeiras e esperançosas de Eduardo Galeano a respeito da América 
Latina: “somos caricaturas de modos de vida que nos impuseram e impõem de fora”. 
Nessa mesma linha, interpretando o Brasil e os seus dilemas, Milton Santos afirmava, 
com muita propriedade: “ainda não descobrimos as formas de pensar a partir do nosso 
modo de ser”. 
Todos os que formam esta Casa sabem e conhecem melhor do que eu os dilemas e 
desafios aqui levantados. Espero fazer parte dessa constelação e oferecer o melhor do 
meu trabalho. 
Uma última palavra, antes de encerrar e agradecer pela resignação com que me 
ouviram. Acredito firmemente, inspirando-me em Hanna Arendt, que não nascemos 
apenas para morrer. Nascemos para recomeçar. Sei também, conforme o célebre poema-
epitáfio de Jorge Luis Borges, que desde o nascimento “já somos a ausência que 
seremos”. O que não sei ainda é se seremos capazes de mudar o destino. Continuo 
acreditando, apesar de tudo. 
Arlete Machado, em momento de sublime inspiração, descreveu São Luís como 
uma ilha que se desfaz em salitre. Espero, do mais profundo dos meus sentimentos, que 
essa ameaça cruel não atinja os corações e mentes daqueles que lutam pela reinvenção 
das bases constitutivas da história maranhense, afastando para bem longe a ferrugem 
que decompôs as representações sobre o passado do Maranhão, mas que ainda hoje 
sobrevivem como caricaturas assustadoras em nossa realidade. 
Muito obrigado! 
POSSE DE JOSÉ JORGE LEITE SOARES E SOFIANI LABIDI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCURSO EM RECEPÇÃO A JOSÉ JORGE LEITE 
SOARES QUE OCUPARÁ A CADEIRA DE Nº 34, 
PATRONEADA POR WILSON DA SILVA SOARES, 
NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO 
MARANHÃO 
 
 
ANTONIO NOBERTO 
 
Excelentíssima Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, 
Senhora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo, em nome de quem cumprimento a mesa 
e demais autoridades. 
Caros confrades, caras confreiras; familiares, amigos e colegas de trabalho de José 
Jorge Leite Soares; companheiros e companheiras da Aliança Francesa de São Luís, 
fotógrafos, funcionários desta casa, amigos (as). Demais presentes, boa noite! 
Com o vosso beneplácito inicio este discurso fazendo um breve e justo elogio aos 
nossos confrades e nossas confreiras deste Instituto Histórico e Geográfico do 
Maranhão – IHGM, Instituição fundada há quase noventa anos por homens que 
conheciam profundamente a história e o tempo em que viviam e, por conta disto, 
souberam empreender e realizar em benefício da sociedade. Nossa Casa é formada por 
homens e mulheres de reconhecida contribuição acadêmico-literária. Em seus quadros 
encontramos escritores dedicados às mais diversas áreas do conhecimento e não 
somente ao estudo da história e da geografia do Maranhão. Temos muitos pares que, de 
tão idosos, andam com dificuldade, mas tem em comum o zelo, o respeito, a dedicação 
e o amor às letras e à vida acadêmico-literária. 
O ator Antonio Fagundes certa vez, sabiamente, disse que “a sociedade ocidental 
não se preparou para a velhice e nem para a morte”. Quando me deparo com cada 
confrade, cada confreira questiono-me sobre o que podemos fazer para que tanto 
conhecimento e dedicação pelas letras possa ter o mínimo de reconhecimento por parte 
da sociedade. Acredito que cada um de nós deste sodalício faz a mesma pergunta. Fica 
aqui, portanto, a singela homenagem e reconhecimento de toda a diretoria deste Instituto 
Histórico e Geográfico do Maranhão àqueles (as) que há tantos anos contribuem com 
esta Instituição cultural e com a promoção da cultura do estado do Maranhão. 
 
O DIPLOMATA 
Um dia nublado de junho. A barba bem feita, bigode alinhado, perfume discreto, 
um blazer claro com listras azuis verticais, um chapéu Panamá e um livro à mão direita, 
ele caminhava elegante e tranquilamente pelas ruas da Praia Grande. Sorrisos e 
saudações generosas aos conhecidos, abraços nos amigos e nos mais chegados. Aperto 
de mão a um feirante que o reconheceu em meio a tantos transeuntes. Era José Jorge, 
que, não obstante aos compromissos, apreciava as belezas do pomposo acervo colonial 
ludovicense. Não estava lá a negócio, bem que poderia, mas desta vez não. Apenas 
contemplava o Maranhão novecentista. Talvez visualizando aquele lugar repleto de 
pessoas, homens bem apresentados, sinhás, escravos conduzindo sinhazinhas nos 
palanquins. Todos com suas virtudes e defeitos, transitando com as roupas da época: 
saias rodadas talares, leques, fraques, sobrecasacas, chapéus, bengalas e jornal debaixo 
do braço. A final, quem vive a frente do seu tempo também tem a capacidade de 
visualizar e até viver os tempos anteriores, ainda que a regressão seja de cem anos ou 
mais. 
Foi este, confreiras e confrades, senhoras e senhores, o quadro que imaginei e 
visualizei do nosso empossando. Foi por entender que sua trajetória é uma obra de arte, 
que me decidi a este exórdio novelesco. Nada mais justo. A final, falamos de uma 
grande alma, que pelo conhecimento, disciplina e sensibilidade acumulados, consegue 
transcender tempos e épocas. O que lhe permitiu ser essa pessoa de valor, sábia e 
atenciosa. Um gentleman, cultivador de boas amizades, um homem circundado pelo 
poder. Por certo, já leu os manuais que preparam um cortesão de sucesso. Um diplomata 
na essência. Não é por acaso que galgou por duas vezes a glória do parlamento Estadual 
e foi secretário de estado por três vezes. Mas quem conhece apenas o José Jorge Leite 
Soares, diplomata, homem público e cônsul, está perdendo o melhor da festa. Nossos 
avôs diziam que “vida boa é a vida do vizinho”, e o dito se enquadra muito bem à 
história dele, pois quem o vê no auge do sucesso pode imaginar que o mundo sempre 
lhe sorriu ou que ele nasceu com alguma parte do corpo virada para o céu. Ledo 
engano! Nosso noviço sócio, como quase todos os vencedores, também teve seu “vale 
da sombra da morte”, pois Deus, que a tudo e a todos perscruta, na sua imensa 
sabedoria, não deixou de colocar à prova o jovem Zé Jorge. Hoje ele não gosta muito de 
ovo frito, o famoso “bife do olhão”, pois, ainda na adolescência, em Brasília, foi morar 
na casa de um parente. E como as coisas lá não iam muito bem, o magro cardápio 
sempre contava com o popular produto da galinha. Na verdade havia uma criativa 
variação: quando não era ovo frito ou cozido,era ovo mexido. Dormia em um cubículo, 
a cama tinha que desmontar pela manhã. Restava-lhe, então, mirar o alvo, o estudo, o 
futuro. A fé, companheira inseparável, a convicção daquilo que imaginava e desejava 
para si, juntava-se à esperança de dias melhores. Além delas, servia como ópio para 
fugir, ainda que por breves momentos, das dores daquela estrangeirice, escassez e 
solidão, as boas e revigorantes lembranças daqueles dias mágicos na Princesa da 
Baixada. Uma infância saudável, repleta de amigos, coleguinhas com quem dividiu o 
melhor da vida. Impagável caminhar de pés descalços, descompromissado. Como era 
boa a vida vagabunda! 
Foi a provinciana cidade de Pinheiro, na Baixada Maranhense, belo lugar de 
muitos alagados repletos de peixes, caças e aves, o berço do pequeno Zé Jorge. No 
bairro da Matriz, seu real lugar de nascimento, lembra com olhar saudoso daquela mesa 
de seis lugares, que lhe parecia gigante. Gostava de brincar e se esconder debaixo dela. 
Tinha apenas seis anos de idade. Das muitas imagens inesquecíveis, muito vivas até, 
relata-nos aquele período farto, o amontoado de melancias no Porto do rio Pericumã. 
Melancias que o pai cortava ao meio, cavava e depois fazia barquinhos. Ah, como era 
bom! Com a irmã, Ana Lourdes, ou com os amiguinhos brincava com carrinhos de 
madeira. Brincava na burra, o galamarte, aquele brinquedo formado por duas peças de 
madeira bruta. Uma enfiada ao chão sustentava outra que girava sobre a primeira. Com 
uma criança de cada lado, a burra girava até deixar seus brincantes tontos. Entre os 
muitos amigos de infância está o conhecido delegado Nordman Ribeiro. Lembra ainda 
de outras estripulias, como pular de galho em galho e outras atividades que 
proporcionavam plena sensação de liberdade! 
No futebol, nunca foi um Neymar, mas era “secura” (e quem nunca foi?). Debaixo 
do sol ardente do meio-dia jogava muita bola (não sei se em quantidade ou qualidade). 
A Curacanga, “a mulher com cabeça de fogo” era algo temido, pois os adultos gostavam 
de botar medo nas crianças. E quem quiser saber mais sobre esta lenda que permeia o 
imaginário da Baixada é só adquirir a excelente obra do José Jorge, lançada 
recentemente, inclusive, prefaciada pelo consagrado Mário Prata. 
Voltemos à infância... 
O pai, Orleans Mendes Soares, o Seu Orlico, era homem simples, foi carregador, 
era fumante e muito amigo de José Sarney. Cartesiano, sempre muito controlado para o 
lado de dinheiro. A mãe, Dona Diana Leite, era mulher ativa e virtuosa, de muitos 
predicados: costurava, fazia bolos, participava de blocos de carnaval. Fundou o bloco 
“Lá vem elas”. Hoje está com 84 anos de idade. Se hoje Zé Jorge compreende bem a 
finitude da vida material e, por conta disto, empreende e realiza, deve isso a ela, pois foi 
quem o ensinou a viver a vida. 
O pai do senador Sarney, desembargador Sarney Costa, é primo do Chico Leite, 
avô de Zé Jorge. Chico Leite estudou no Ceará e se tornou advogado. Os pais foram 
grandes incentivadores nos estudos do pequeno Zé Jorge, sendo os padres italianos 
decisivos no seu processo educativo. O Frei José Preciosa, por exemplo, foi quem o 
encaminhou para a área técnica, para a engenharia. 
A adolescência foi marcada pela mudança brusca de endereço. Não foi fácil sair 
da segurança dos pais na pacata Pinheiro para morar em São Paulo, onde iniciou o nível 
médio na Makenzie. Mas logo no início veio para Brasília, lá chegando, aos 14 anos, no 
período de efervescência política provocado pelo Golpe de 1964. O apego aos estudos 
rendeu-lhe a maior alegria, quando viu seu nome na lista dos aprovados para o curso de 
Engenharia Mecânica na UNB, isto aos 17 anos. Passou em 13º lugar. No ano seguinte, 
aos 18, corrigiu a timidez, quando se tornou professor de física no colégio chamado 
Elefante Branco. Só retorna ao Maranhão em 1986. 
 
A POLÍTICA 
Nunca teve um forte viés político, foi incentivado pelas circunstâncias, em 
especial, pelo avô, Chico Leite, que era político de esquerda e fazia reuniões secretas 
em casa. Zé Jorge nunca pensou entrar na política. Foram os amigos que o levaram a 
sair candidato a prefeito em Pinheiro. Mesmo sem conhecer muito bem os ciclos de São 
Luís foi candidato e se elegeu duas vezes a deputado estadual no Maranhão, depois 
suplente quando assumiu parte do mandato. Foi um verdadeiro sucesso, julgando que 
ele nunca havia freqüentado o ciclo político da capital maranhense, vez que saiu direto 
de Pinheiro para o eixo centro-sul. Somado a isto tem a decepção do seu primeiro 
discurso na CEMAR. Um mico! Pois, na ocasião, nervoso, repetidas vezes chamou de 
Teixeira o colega Fonseca. O que provocou muitas gargalhadas dos presentes. 
Nosso recepcionado tem o dom de transitar bem nas diversas linhas políticas. 
Possui uma rede de relacionamento muito boa, seja no meio político, acadêmico ou 
artístico. Seu curriculum é extenso e avalizador deste bom trânsito. O lado diplomata 
veio da boa criação dos pais e a influência dos padres. As três virtudes: o equilíbrio, o 
bom trânsito e a diplomacia, no entanto, são legados creditados em maior parte ao pai. 
José Jorge é um sommelier de mão cheia. Conhece tudo de vinho. No início do 
ano eu fobava à mesa dizendo que em maio, na França, me hospedaria na vinícola de 
um amigo, que havia me convidado para tomar um gostoso vinho Beaujolais. Zé Jorge, 
fazendo jus a fama de diplomata, baixou minha bola e me explicou que um Beaujolais é 
um vinho simples, não era uma Brastemp. Observou, no entanto, talvez para me 
consolar, que existem alguns bons Beaujolais. Mas o paladar do nosso amigo vai muito 
além das bebidas. Na cozinha é um mestre cuca, um verdadeiro chef de cuisine. Cada 
prato que prepara é um show. Neste sodalício vai disputar o primeiro lugar com o 
confrade Joaquim Haickel. Tais dotes revelam apuramento e refinamento do nosso 
homenageado. 
 
CURRÍCULO EXTENSO 
No mínimo invejável a trajetória de José Jorge Leite Soares. Um currículo que 
não deixa dúvida da dedicação, labor, vitória e sucesso do nosso cônsul honorário e 
agora confrade. 
Graduado em Dezembro de 1972 no Curso de Engenharia Mecânica pela 
Universidade de Brasília. Especializou-se no campo de conservação de energia, atuando 
como consultor do Instituto Brasileiro do Petróleo, do Conselho Nacional do Petróleo, 
do CEBRAE – Centro Brasileiro de Apoio a Pequena e Média Empresa e do CEAG – 
Centro de Assistência Gerencial do Estado do Rio de Janeiro. Exerceu atividades 
docentes nas Universidades Estadual do Maranhão, Federal de Pernambuco, Petróleo 
Brasileiro S/A – PETROBRÁS, Instituto Brasileiro do Petróleo-IBP e NTT/UFRJ – 
Núcleo de Treinamento Tecnológico. Foi executivo da Empresa Multinacional (Spirax 
Sarco), Diretor de Operações da Empresa Concessionária de Energia Elétrica 
(CEMAR). 
Na educação, entre outros, graduou-se pela Universidade de Brasília no curso de 
Engenharia Mecânica (1968-1972). Fez especialização na área de conservação de 
energia: Department of Energy. London-England, 1981; Spirax Sarco. Chelteham-
England, 1981; Nova Scotia Power Plant. Hallifax-Canadá, 1988; Energy Management 
Course. Fabrimetal-CIFoP. Brussels-Belgium, October and November-1989. Participou 
de cursos promovidos pela Dale Carnegie Training (The Leader In You, Leadership 
Training for Managers and Strategic Presentations Workshop), em São Luís-Maranhão 
(2000 e 2001). Entre 2003 e 2004 fez MBA em Gestão de Serviços Públicos. Fundação 
Getúlio Vargas/ISAN. São Luís-Maranhão. 
Foi professor da Faculdade de Engenharia Mecânica-UEMA, Disciplina Tempos e 
Movimentos e Instalações Industriais. Período de 1974/1975 e 1987/1989; Coordenador 
do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual do Maranhão. 1974/1975; 
Professor Auxiliar de Ensino da Universidade Federal de Pernambuco, Disciplina 
Instalações Industriais. 1977/1978; Palestrante do Instituto Brasileiro do Petróleo, 
Cursos de Distribuição

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