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* Prof. Milton César Costa Campos Humaitá – AM 2009 UFAM UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE AGRICULTURA E AMBIENTE CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA Gênese, Morfologia e Classificação do Solo * Propõem-se em estudar os íons e as suas reações dentro do solo. QUÍMICA DO SOLO * 1. Composição Química do Solo Fase Sólida Solução do Solo Natureza e tipos de rochas, grau de intemperismo, constituição orgânica etc… * 1. Composição Química do Solo Fragmentos do material de origem Horizonte A com acúmulo de M. O. Horizonte B com maior expressão de desenvolvimento pedogenético Material de origem se intemperizando * Tabela 1. Composição química dos solos. * Tabela 2. Relação entre materiais de origem e minerais do solo. * 2. Composição química das frações granulométricas Fração areia: Solos pouco intemperizados: quartzo e fragmentos de materiais de origem Solos muito intemperizados: quartzo Fração silte: Solos pouco intemperizados: fragmentos de materiais de origem; Solos muito intemperizados: microagregados; Fração argila: Solos pouco intemperizados: argilas 2:1, argilas1:1 e óxidos; Solos muito intemperizados: argilas 1:1 e óxidos; * 3. Fração coloidal do solo: natureza e composição Os materiais adquirem propriedades particulares, relacionadas ao aumento relativo da superfície específica e ao pequeno tamanho das partículas. Colóides são materiais de qualquer natureza com tamanho inferior a 2 μm. * 3. Fração coloidal do solo: natureza e composição * 3. Fração coloidal do solo: natureza e composição Representação em forma de diagrama de um cristal de argila silicatada, suas inumeráveis cargas negativas e seu “enxame” de cátions adsorvidos. COMPOSTOS INORGÂNICOS * 3. Fração coloidal do solo: natureza e composição Adsorção de cátions pelos colóides húmicos COMPOSTOS ORGÂNICOS * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Orgânicos Colóides Inorgânicos Materia Orgânica FAH, FH, FAF Argilas Silicatadas Óxidos de Fe e Al * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos a) Argilas Silicatadas Tetraedro de Silício Octaedro de Alumínio * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos a) Argilas Silicatadas: Argilas do Tipo 2:1 São constituídas de duas camadas de tetraedros de silício entremeadas por uma de octaedros de alumínio. a – grande superfície específicas; b – predominância de cargas permanentes; c – elevada capacidade de trocar cátions; d – elevada capacidade de absorver água. * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos a) Argilas Silicatadas: Argilas do Tipo 2:1 1) Grupo das Esmectitas: Montmorilonita Al+++ Fe++ ou Mg++ * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos a) Argilas Silicatadas: Argilas do Tipo 2:1 2) Grupo da Vermiculita Si++++ Al+++ 3) Grupo das Micas: Muscovita e Biotita * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos a) Argilas Silicatadas: Argilas do Tipo 1:1 1) Grupo das Caulinitas * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Inorgânicos b) Óxidos e Hidróxidos de Fe e Al 1) Hematita (Fe2O3) 2) Goethita (FeOOH) 3) Ferridrita 4) Gibbsita (Al(OH)3) * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Orgânicos Estrutura de um ácido húmico (C308H335O90N5, 738 átomos) * 4. Composição química, estrutura e surgimento de cargas em colóides do solo Colóides Orgânicos Humina. Fração insolúvel. b) Ácidos Húmicos. Fração solúvel em meio alcalino. c) Ácidos Fúlvicos. Fração solúvel em meio ácido e alcalino. Agregado Gomas de origem biológica * 4. Formação de cargas no solo Colóides Inorgânicos Substituição Isomórfica b) Bordas Quebradas c) Sítios de troca bloqueados Email: mcesarsolos@gmail.com * 4. Formação de cargas no solo Colóides Inorgânicos Efeito do pH nas cargas dos óxidos de alumínio no solo Cargas dependentes de pH nas argilas * 4. Formação de cargas no solo Colóides Orgânicos pH Baixo pH Alto Formação de cargas elétricas em colóides orgânicos do solo * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA ADSORÇÃO: é o acúmulo de um determinado elemento ou substância sólida e a solução adjacente Adsorbato: material que se acumula em uma interface; Adsorvente: é a superfície sólida na qual o adsorbato se acumula; Adsorvito: é o ion ou molécula em solução que tem o potencial de ser adsorvido; * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Não específica: interação entre os íons e as superfícies das partículas é de natureza eletrostática, os íons são retidos por forças físicas (van der Walls). b) Específica: fenômeno de elevada afinidade, envolvendo mecanismos de troca entre metais e ligantes da superfície dos colóides por meio de ligações iônicas e covalentes. COMPLEXOS DE ESFERA EXTERNA COMPLEXOS DE ESFERA INTERNA * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Ligações eletrovalentes x Ligações covalentes Covalente: ligação com compartilhamento de elétrons Covalente-Coordenada: ligação compartilhada com apenas uma espécie iônica. Óxidos de Fe, Mn e Al – Compostos Amorfos * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Ânions (CTA): cargas positivas * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Ânions (CTA): cargas positivas O tipo de carga é função de: Teor e tipo de minerais de argila (1:1 e 2:1); Área de superfície específica; Presença de óxidos e hidróxidos de Fe e Al; Teor de matéria orgânica; pH. * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Ânions (CTA): cargas positivas Princípios básicos que caracterizam a CTA a. Especificidade. b. Influência das características da superfície e do ânion. c. Não obedece à estequiometria, velocidade e reversibilidade. * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC): cargas negativas Princípios básicos que caracterizam a CTC Estequiométrica; Velocidade; Independência de temperatura; Reversibilidade. * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Fatores que afetam a CTC Força trocadora do cátion; Efeito do cátion complementar; c) Natureza do material coloidal; d) Efeito de diluição x valência; e) Efeito do ânion e ação das massas. * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Seqüência de preferência de troca de cátions para uma mesma concentração: Série liotrópica (Russel & Russel, 1973). Ba2+>Sr2+>Ca2+>Mg2+>Cs2+>Rb+>K+>Na+>Li+ * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo São utilizadas em interpretações e em cálculos de necessidades de corretivos e de fertilizantes. Soma de bases (S); CTC efetiva (t); CTC potencial (T) a pH 7,0; Atividade da fração argila ; Índice de saturação por bases (V); Saturação por alumínio (m); Acidez trocável e acidez potencial; Percentagem de sódio trocável (PST); * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo Soma de Bases (S): Soma dos cátions trocáveis no complexo de troca, com exceção do H+ e Al3+. S = Ca2++Mg2++K++Na+...(cmolcdm-3 ou cmolckg-1) CTC efetiva (t) : Corresponde a CTC ao pH atual do solo; t= S + Al3+ ........... (cmolcdm-3 ou cmolckg-1) * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo CTC potencial (T): Corresponde à CTC que o solo pode alcançar a pH 7,0 T=S + Al3++H+........... (cmolcdm-3 ou cmolckg-1) * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo Atividade da fração argila: Fornece uma idéia da CTC da fração argila, possibilitando inferir sobre a mineralogia do solo, pois os argilominerais 2:1 apresentam maior CTC e os argilominerais 1:1 e os óxidos de Fe e Al apresentam menor. * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo CTC (argila) = T cmolckg-1 x 1000.................(cmoc kg-1) Argila (g kg-1) Se CTC (argila) ≥ 27 cmolckg-1: Argila de atividade alta (Ta): Predominam minerais com alta CTC (argilominerais 2:1) Se CTC (argila) < 27 cmolckg-1: Argila de atividade baixa (Tb): predominam minerais com baixa CTC (caulinita, óxidos) * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo Saturação por Bases (V): Proporção das bases ocupando o complexo sortivo do solo (T) V= (S/T) x 100.........................................................(%) Eutrófico (≥50%) x Distrófico (<50%) * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo Saturação por Alumínio (m): Proporção do alumínio em relação a som de bases mais o alumínio, ou seja, do valor t. m= (Al3+/S + Al3+) x 100........................................(%) Álico (≥50%) x Não-Álico (<50%) * 5. Interações colóide/solução: fenômenos de adsorção e troca de ânions e cátions ADSORÇÃO E TROCA IÔNICA Capacidade de Troca de Cátions (CTC) Características da CTC do Solo Saturação por sódio (PST): Proporção do sódio (Na+) em relação ao complexo de troca, ou CTC potencial (T) PST= (Na+/T) x 100................................................ (%) Sódico (≥15%) x Não-Sódico (<15%) * REAÇÃO DO SOLO Importância Disponibilidade de elementos essenciais às plantas; Problemas de toxidez de Al e Mn; Desenvolvimento de microrganismos do solo Necessidade de calagem Conceito ácido-base De acordo com a definição de Brönsted-Lowry, de 1923, ácido é uma espécie química que doa prótons HA + H2O A- + H+ (H3O+) Acidez potencial + Acidez ativa * REAÇÃO DO SOLO CONCEITO ÁCIDO-BASE Entende por base toda substância capaz de receber prótons da água dando origem ao íon oxidrila NH3 + H2O NH4+ + HO- Os solos apresentam uma reação ácida, neutra ou alcalina. A fonte de acidez do solo deve-se a presença de “grupos ácidos” com diferentes capacidades de ceder prótons. Segundo Brönsted-Lowry, a força de ácido (grandeza de sua ionização) é caracterizada pela sua tendência em doar prótons, sendo classificadas como forte (HCl), moderado ou fraco. * REAÇÃO DO SOLO “A fração coloidal do solo, carregada negativamente, comporta-se como um ânion de um ácido fraco, cujo potencial de reposição de H+ para solução é muito superior à sua atividade nessa solução”. ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO Remoção de bases A remoção de cátions de caráter básico do solo pela lixiviação, erosão, e pelas culturas, resulta no aumento de formas trocáveis de H+ e de Al3+ no complexo sortivo (CTC efetiva). Al3+ + 6 H2O Al(OH)3 + 3H3O+ * REAÇÃO DO SOLO Grupos ácidos da Matéria Orgânica do solo As moléculas orgânicas apresentam radicais ácidos de superfície como é o caso dos grupos carboxílicos e fenólicos. Tais grupos dissociam-se liberando prótons (H+) na solução do solo, de acordo com as reações: R – COOH + H2O R – COO- + H3O+ R – OH + H2O R – O- + H3O+ De modo geral, os grupos carboxílicos são ácidos mais fortes do que os fenólicos. ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO * REAÇÃO DO SOLO Argilominerais silicatados e não silicatados Os grupos estruturais Si-OH e Al-OH expostos nas superfícies dos minerais de argila silicatada, assim como os grupos Al-OH e Fe-OH nos oxihidróxidos de Fe e Al contribuem para a geração de acidez. ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO Si ] OH + H2O Si ] O- + H3O+ Al ] OH + H2O Al ] O- + H3O+ * (a) íons H+ (H3O+) trocáveis que se dissociam da superfície do argilomineral e que são neutralizados a pH baixo (4,0). ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO (b) íons Al3+ trocáveis que passam à solução do solo e são neutralizados a valores de pH entre 4,0 e 5,5. K K K * REAÇÃO DO SOLO Ácidos solúveis e mineralização da matéria orgânica ORIGEM DA ACIDEZ DO SOLO NH4+ + 2O2 NO3- + 2H+ + H2O H2O + S + 3/2O2 SO4- + 2H+ CO2 + H2O H+ + HCO3- * REAÇÃO DO SOLO COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS A relação de equilíbrio ácido-base tem comportamento semelhante a um ácido fraco, cujo potencial de reposição de H+ para solução é muito superior à sua atividade nessa solução. Acidez ativa: Corresponde ao hidrogênio presente na solução do solo, é a menor fração da acidez do solo. Determinada pela leitura de pH do solo. * REAÇÃO DO SOLO COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Acidez Ativa pH = log (1/ (H+)) ou pH= – log (H+) Onde: (H+) = concentração (atividade) de íons H+ em mol L-1 Quanto maior o pH, menor a atividade do H+ na solução do solo; A escala do pH é logarítmica; * REAÇÃO DO SOLO COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Acidez trocável: Refere-se ao alumínio trocável e inclui a quantidade de Al3++H+ adsorvidos às micelas em forma eletrovalente. Acidez não trocável: É constituída de H+ de ligação covalente associado à carga negativa variável e aos polímeros de alumínio. * COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Acidez potencial = Acidez trocável + acidez não-trocável. * REAÇÃO DO SOLO COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Poder tampão A capacidade tampão da acidez dos solos é determinada pelas características da CTC, sendo definida como a "resistência que os solos apresentam a mudanças de pH". O poder tampão, também pode ser definido como sendo a quantidade de base necessária para elevar em uma unidade o pH do solo. Quanto maior a acidez potencial maior será o poder tampão do solo. * PODER TAMPÃO Necessidade de calcário do solo A = 6,5 t ha-1 Necessidade de calcário do solo B= 2,8 t ha-1 * COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Efeitos nocivos da acidez A elevada acidez de grande parte dos solos tropicais condiciona uma alta atividade do Al na solução do solo, deficiência de Ca, Mg e P, além da toxidez por Mn. Sintomas de toxicidade do Al3+ no sistema radicular: Raízes caracteristicamente curtas e grossas; Inibição do crescimento e coloração escura; Raízes laterais engrossadas e pequena formação de pêlos radiculares; Predisposição da planta injuriada a infecções por fungos. * COMPONENTES DA ACIDEZ E CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS Como efeitos citológicos, pode-se observar: Inibição da divisão celular, com a conseqüente inibição do alongamento celular; Ruptura das células do periciclo. Classificação de solos conforme o pH (EMBRAPA, 1999) * CORREÇÃO DA ACIDEZ Consiste na aplicação no solo de materiais que neutralizam a acidez, ou seja, uso de materiais de reação básica (OH-) e que tem em comum Ca+Mg = CALAGEM. Material corretivo, um sal, que seja capaz de suprir um cátion, preferencialmente um nutriente e um ânion com capacidade de retirar prótons do meio (H+), portanto deve ser proveniente de um ácido fraco. * CORREÇÃO DA ACIDEZ Princípios da Calagem A calagem está fundamentada no fenômeno de troca catiônica: Onde: MX = um sal que cede ao solo seu cátion. X = ânion tem que ser um ácido fraco, receber prótons. * CORREÇÃO DA ACIDEZ Muitos materiais podem ter capacidade de promover a troca iônica, mas, para serem corretivos, necessitam de: b) produto da reação: após a troca, deve formar-se HX. a) efetuar a reação: o cátion (M) do sal deve trocar com H+, Al3+ e outros cátions trocáveis de caráter ácido e de dissociar parte de H+. Não haverá correção da acidez * CORREÇÃO DA ACIDEZ c) elemento essencial: M deve ser um nutriente. Assim, além de efetuar a correção da acidez do solo, estar-se-á fornecendo um nutriente às plantas. Ba não é nutriente... Ca é nutriente... * CORREÇÃO DA ACIDEZ REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO * CORREÇÃO DA ACIDEZ REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO * CORREÇÃO DA ACIDEZ Efeitos Benéficos da Calagem Correção da acidez do solo; Insolubilização de elementos tóxicos (Al e Mn); Aumento dos teores de Ca e Mg; Estímulo da atividade microbiana; Melhoria das propriedades físicas; Maior desenvolvimento radicular. * CORREÇÃO DA ACIDEZ Determinação da Necessidade de Calagem Necessidade de calagem (NC) “quantidade de corretivo de acidez necessária para neutralizar a acidez do solo, de uma condição inicial de alta acidez até um nível desejado”. Método da Curva de Incubação com CaCO3 Amostras de solo são incubadas com doses crescentes de carbonato de cálcio (CaCO3); Umidade mantida na capacidade de campo (CC) ou 80% da CC; Leitura do pH após o período de incubação (45 a 90 dias); Construção das curvas de calibração. * CORREÇÃO DA ACIDEZ b) Método do Al e Ca+Mg trocáveis Neste método, a calagem deve ser suficiente para neutralizar o Al trocável e assegurar teores adequados de Ca e Mg no solo, sendo o valor de pH de interesse secundário. Onde: Y (1 a 3) = variável com a textura do solo; X (1 a 3) = variável com a exigência da cultura. Y = 1, para solos arenosos (<15% de argila); Y = 2, para solos de textura média (15 a 35% de argila); Y = 3, para solos argilosos (>35% de argila); X = 1, para eucalipto; X = 2, para a maioria das culturas; X = 3, para cafeeiro e outras culturas exigentes em Ca e Mg. t.ha-1 * CORREÇÃO DA ACIDEZ c) Método da saturação de bases Onde: T = CTC potencial (cmolcdm-3); Va = saturação de bases atual do solo; Ve = saturação de bases desejada para a cultura. t ha-1 * CORREÇÃO DA ACIDEZ Quantidade de Calcário a ser Aplicada Quantidade de calcário (QC) (CaCO3) a ser usada deve considerar: Percentagem da superfície a ser coberta pela calagem (sc); Profundidade na qual será incorporado o calcário (p); Poder relativo de neutralização total (PRNT) do calcário; QC = NC (sc/100) (p/20) (100/PRNT) * CORREÇÃO DA ACIDEZ Por exemplo: Quantidade de calcário = QC ? PRNT = 90%; NC = 6 t ha-1; sc = área a ser corrigida em faixas de 75%; p = profundidade de incorporação de 8 cm; QC = 6 (75/100) (8/20) (100/90) = 2,0 t ha-1 QC = NC (sc/100) (p/20) (100/PRNT) * CORREÇÃO DA ACIDEZ Época e modo de aplicação do calcário Aplicado dois a três meses antes do plantio; Distribuído uniformemente sobre a superfície do solo; Incorporado com arado e grade. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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