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6
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 1 
Linha do Tempo Tradicional 
• Idade Antiga – Invasões bárbaras 
 
• Idade Média – Tomada de Constantinopla 
 
• Idade Moderna – Revolução Francesa 
 
• Idade Contemporânea 
 
2 
O trabalho do historiador 
• Fontes primárias (documento, objeto, 
imagem produzidos no período que está 
sendo estudado) 
 
• Fontes secundárias (documentos, objetos, 
imagens que citam ou referenciam as fontes 
originais) 
 
3 
Dificuldades do historiador 
da Antiguidade 
• Escassez de fontes primárias; 
 
• Natureza da documentação (obras literárias, 
vestígios arqueológicos ...); 
 
• Impossibilidade de trabalhar a História oral; 
 
• Estado de conservação das fontes; 
 
• Ausência de qualquer tipo de fonte. 
 4 
OCIDENTE versus ORIENTE 
Áreas do mundo grego versus Resto 
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OCIDENTE versus ORIENTE 
Áreas do Império Romano versus 
Resto do mundo 
6 
OCIDENTE versus ORIENTE 
Áreas cristãs versus Áreas islâmicas 
7 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 1 
9 
 
Estudo de Caso 
 A História é uma ciência em construção... 
 
Podemos conhecer a verdade histórica ou 
apenas possibilidades de verdade? 
 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 2 
• A Grécia na Antiguidade nunca formou uma 
unidade política. Era formada por POLEIS 
(cidades-estado). 
 
• Os gregos se identificavam e criavam uma 
alteridade com os que não possuíam as 
mesmas características. Esses eram os 
BÁRBAROS. 
 
2 
O que era a Grécia na Antiguidade? 
Pré-Homérico 
(2200 – 1200 a.C) 
Período Homérico 
(1200 – 800 a.C) 
Período Arcaico 
(800 – 500 a.C) 
Período Clássico 
(500 – 400 a.C) 
Divisão da História Grega 
Divisão do território grego 
• Grécia Continental 
ou (Ática) 
 
• Grécia Peninsular 
ou (Peloponeso) 
 
• Grécia Insular 
 
4 
Ocupação do território grego 
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Período Pré - Homérico 
• Civilização Minoica: (XX a.C – XV a.C) – 
Baseada na Ilha de Creta. Seu nome deve-
se ao rei mítico,Minos que teria governado 
o local. Temos poucas informações sobre 
esse período. Começou a ser conhecida a 
partir das escavações do britânico Sir 
Arthur Evans. 
 
6 
Período Pré - Homérico 
7 
Período Micênico 
• Civilização Micênica (XV a.C – XII a.C) – 
Adotaram diversos aspectos da cultura 
minoica. 
 
• Nome dado pelo pesquisador Heinrich 
Schliemann com base nas pesquisas do 
sítio de Micenas, na região do Peloponeso. 
 
• Nesse período teria ocorrido a Guerra de 
Troia. 
 8 
Homero existiu? 
• Ilíada e Odisseia – epopeias 
(séculos IX-VIII a.C) 
 
• Homero ou Homeros ? 
 
• Aedo – Rapsodo (intervalo entre a forma 
falada e escrita das epopeias) 
 
• Presença de interpolações e elementos 
alheios ao período retratado. 
 9 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 2 
11 
Estudo de Caso 
• É possível a utilização de literatura para o 
estudo da História? É possível confiar em 
seus dados? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 3 
• Unidade política básica da Grécia; traduzida 
como cidade-estado. 
 
• As poleis gregas eram independentes umas 
das outras, rivalizando-se, inclusive. Eram 
culturalmente “aparentadas”. 
2 
A Pólis 
Período Arcaico (VIII – VI a.C) 
• Modelo político predominante nas poleis: a 
MONARQUIA. 
 
• O monarca era conhecido como BASILEU. 
 
• Foi criado um conselho chamado 
AREÓPAGO onde os aristocratas se 
reuniam. 
3 
ARISTOCRACIA 
(governo dos belos e bem nascidos) 
• No século VII a.C, o BASILEU torna-se um 
dentre os funcionários nomeados 
anualmente, os nove ARKHONTES. 
 
• Insatisfações internas levaram as POLEIS 
gregas à fundação de colônias, as 
APOIKIAS. 
4 
ARISTOCRACIA 
(governo dos belos e bem nascidos) 
Áreas ocupadas: 
 
• Jônia, costa da Ásia Menor e do Mar Negro 
(século VIII e VII a.C.); 
 
• áreas do Mediterrâneo (século VII – VI 
a.C.): a ilha da Sicília, o sul da Itália, o sul 
da França e da Espanha e o norte da África 
 
5 
Colonização Grega 
6 
Legisladores Atenienses 
• Drácon (621 - 620 a.C.): Código Draconiano 
regularizou os procedimentos que tratam do 
assassinato e, em certa medida, limitou os 
poderes da família de um morto, no que 
dizia respeito ao seu direito de vingança. 
7 
Legisladores Atenienses 
• Sólon (594 - 593 a.C.): aliviou a pressão das 
dívidas que levavam à escravidão 
(SEISÁKHTEIA); 
 
• Definiu quatro classes com base na riqueza 
agrícola (pentacossiomedinos, zeugitas, 
tetes e hippeis); 
 
• Instituição de um Conselho popular (BOULÉ). 
8 
Tirania – O governo de um só homem 
• 561 - 560 a.C./ 555 – 528 a.C.: Pisístrato - 
herói militar, ganhou o apoio popular e 
tomou o poder em Atenas. 
 
• Os aristocratas atenienses solicitam ajuda 
de Esparta para derrubar o tirano. O 
vitorioso dessa contenda foi Clístenes, que 
empreendeu uma série de reformas. 
 
 
9 
Legisladores Atenienses – 
A volta da aristocracia 
Clístenes 
 
• ISONOMIA: todos os cidadãos passaram a 
ser considerados iguais perante a lei. 
 
• Implantou ainda a participação direta do 
povo, a partir do comparecimento na 
Assembleia - ECCLÉSIA, que votava nas 
leis preparadas pela BULÉ ou Conselho dos 
500. 
 10 
Legisladores Atenienses – 
A volta da aristocracia 
Clístenes: a justiça era distribuída pela Heliae. 
 
• OSTRACISMO: exílio forçado dos maus 
cidadãos. Para isso, o nome do indivíduo 
era escrito em um pedaço de argila 
chamado ostrakon. Costume prevaleceu 
até o final do século V a.C.. 
 
11 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 3 
13 
Estudo de Caso 
A democracia foi um projeto ou um acaso? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 4 
Religiosidade no Mundo Grego 
• Baseada na MITOLOGIA 
 
• Os gregos eram POLITEÍSTAS. 
 
• Deuses eram seres humanos superlativados. 
 
• Eram ATHANATOI. 
 
• Os gregos acreditavam também em semideuses. 
 
• O templo era a morada dos deuses. 
2 
• O ápice do Teatro grego foi no Período Clássico 
(século V a.C). Possuía múltiplas funções: 
1) Entretenimento. 
2) Festa religiosa (homenagem ao deus Dioniso) 
3) Ensinamento de condutas aos cidadãos. 
4) Interação social. 
• Trágicos: Ésquilo, Sófocles e Eurípides. 
• Comediógrafos foram: Aristófanes e Menandro. 
 
3 
Literatura e Teatro 
Matemática 
• PITÁGORAS: sugeriu que o 
número está no centro da 
realidade. 
• Criador de um Teorema: a 
soma do quadrado dos 
catetos é igual ao 
quadrado da hipotenusa. 
 
4 
Matemática 
• TALES DE MILETO: Matemático e filósofo. 
Considerava a água a substância primordial. 
• Seu teorema teria sido 
usado para a medição 
das pirâmides. 
5 
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Medicina 
• HIPÓCRATES: defensor de uma medicina 
mais racional. Fundou uma “escola” de 
medicina e escreveu alguns tratados como 
SOBRE A DOENÇA SAGRADA. 
• Para ele, as doenças eram resolvidas a 
partir do equilíbrio entre os elementos que 
compunham o corpo, os chamados 
humores. 
 
6 
História 
• História (significa pesquisa, indagação). 
• Heródoto: descreveu os fatos das Guerras 
Médicas. Foi considerado o Pai da História. 
Os indícios devem ser, na medida do 
possível, verificados por indagações e 
pesquisas. 
• Tucídides: narrou a História da Guerra do 
Peloponeso. Priorizou os aspectos militares 
e políticos da guerra. 
 7 
8 
• Teria surgido no século VI, na ESCOLA DE 
MILETO. Destacaram-se nomes como 
Anaximandro, Anaxímenes, Tales de Mileto e 
Pitágoras. 
• No século V surgiram os SOFISTAS. 
Consideravam o homem e não mundo físico 
como centro do debate intelectual. Um dos 
principais nomes era Protágoras. “O homem é a 
medida de todas as coisas”. 
 
Filosofia (Amor à sabedoria) 
9 
• Ciência e Filosofia passaram a seguir 
caminhos distintos. Surge a chamada 
ESCOLA SOCRÁTICA. 
• SÓCRATES: Não deixou seu pensamento 
sob forma escrita. 
• Foi condenado a tomar cicuta em 399 a.C, 
acusado de corromper a juventude. 
• Desenvolveu uma técnica chamada de 
Maiêutica (parto) 
Filosofia (Amor à sabedoria) 
10 
• PLATÃO: Discípulo de Sócrates. Fundou a 
ACADEMIA. Fazia sérias críticas à 
democracia e afirmava existir um mundo 
perfeito, o mundo da ideias. 
• ARISTÓTELES: Defendia o escravismo. Em 
343, tornou-se preceptor de Alexandre, o 
Grande. De volta a Atenas, em 335, 
Aristóteles fundou sua escola, O LICEU ou 
ESCOLA PERIPATÉTICA. 
 
Filosofia (Amor à sabedoria) 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 4 
12 
Por que os elementos da cultura grega foram 
tão preservados? O que é Helenismo? 
Estudo de Caso 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 5 
 
Esparta 
 • Comunidade localizada na região da Lacônia. 
 
• A partir do século VI a. C. adotou a 
Oligarquia como forma política. 
 
• Subordinou os povos da região do 
Peloponeso. Eram duas formas de 
dominação: Periecos e Hilotas. 
 
• Educação militarista. 
 
 
2 
 
Estrutura Política de Esparta 
 
3 
DIARQUIA 
GERÚSIA 
(CONSELHO DOS 
ANCIÃOS 
EFORATO 
ÁPELA 
As Guerras Médicas (499- 479 a.C) 
• Conflito envolvendo as poleis gregas e o ImpérioPersa. 
• A razão do conflito foi a disputa pelo domínio da 
região da Jônia, na Ásia Menor. 
• Para combater os inimigos persas, os gregos se 
uniram em uma coligação conhecida como Liga 
de Delos. 
• Várias batalhas se desenvolveram na região. 
Dentre elas citamos: Maratona, Termópilas, 
Salamina e Plateia 
4 
Guerras médicas 
5 
 
Guerra do Peloponeso 
(431-404 a.C) 
 • Conflito originado pela rivalidade entre Atenas e 
Esparta. 
• Essa rivalidade nasce ainda no contexto das 
Guerras Médicas e se acelera com a hegemonia 
ateniense sobre várias comunidades da região. 
• Esparta cria uma coligação chamada Liga do 
Peloponeso para se opor à Liga de Delos. 
• Em 404 a. C, Atenas se rende e o mundo grego 
passa a ser alvo do expansionismo macedônio. 
 
6 
 
Guerra do Peloponeso 
(431-404 a.C) 
 
7 
Expansão Macedônia 
• A Macedônia ganha notoriedade durante o 
período tebano em que as tradicionais cidades-
estados estavam enfraquecidas, empobrecidas e 
precisavam do apoio militar de Felipe. 
 
• Felipe mandou nobres para serem educados no 
mundo grego. 
 
• 336 a C, Alexandre sobe ao poder em 
substituição ao pai e continua a expansão 
macedônia. 
 
8 
Expansão Macedônia 
9 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 5 
11 
Estudo de Caso 
• O mundo grego entrou em colapso. Esse 
colapso foi proporcionado apenas por 
fatores externos? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 6 
Origem mitológica x Origem 
arqueológica 
- Origem mitológica 
narrada pelo historiador 
Tito Lívio. 
- Datação mítica muito 
posterior ao que a 
Arqueologia aponta. 
- Mito relaciona 
personagens como Ares 
(Marte) e seus filhos, 
Rômulo e Remo. 
2 
Etruscos 
- Durante séculos, Roma teria sido dominada por 
seus vizinhos do norte, os etruscos. 
 
- Os gregos, colonizadores do sul da Itália, 
precisavam de cobre e ferro dos etruscos. Em 
troca, davam a eles vasos pintados cheios de 
âmbar, estanho e chumbo. 
 
- Roma teria sido influenciada, de tempos em 
tempos, por essa ou aquela cidade etrusca. 
 
3 
Evolução da história romana 
 
 
 
4 
VIII – VI a.C. VI – I a.C. I a.C. – V d. C. 
MONARQUIA 
ETRUSCA 
REPÚBLICA IMPÉRIO 
Estrutura Política da 
República Romana 
5 
REX (REI) 
SENADO 
ASSEMBLEIA CURIATA 
 
República Romana 
 
- Na maior parte dos séculos seguintes, Roma 
testemunhou as chamadas guerras defensivas, 
ou seja, guerras com o objetivo de proteção 
fronteiriça. 
 
- Ao adotar essa política, os romanos, pouco a 
pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, 
sabinos e seus antigos opressores, os etruscos. 
 
6 
Sociedade Romana 
-Oposição entre duas camadas: PATRÍCIOS e 
PLEBEUS. 
 
-Os patrícios se diziam herdeiros dos fundadores 
de Roma. 
 
- Os plebeus eram a massa da população. 
Desfavorecidos economicamente e sem direitos 
políticos. 
 
-A relação de patronagem mediava a relação entre 
membros dessas duas camadas. 
 7 
Sociedade Romana 
O que era a relação de patronagem? Uma relação 
envolvendo dois indivíduos: o patrício e o cliente. O 
cliente era um homem livre que se colocou sob 
proteção do outro, o patrono, ajudando-o a ter êxito 
na vida pública. Em troca, o patrono defendia os 
negócios dos clientes e lhes dava apoio financeiro e 
jurídico. Esse vínculo garantia uma certa 
estabilidade social. 
8 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 6 
10 
Estudo de Caso 
• Podemos comparar a relação de 
patronagem à compra de votos moderna? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 7 
Roma Republicana 
• Segundo Tito Lívio, Roma livrou-se do 
domínio etrusco no século VI a.C. 
 
• Na maior parte dos séculos seguintes, 
Roma testemunhou as chamadas guerras 
defensivas. 
 
• Ao adotar essa política, os romanos, pouco 
a pouco, dominaram os latinos, os équos, 
volscos, sabinos e seus antigos opressores, 
os etruscos. 
 2 
Estrutura Política de Roma 
3 
CÔNSULES 
SENADO 
CENSORES EDIS QUESTORES PRETORES 
ASSEMBLEIA 
CENTURIATA 
TRIBUNO 
DA PLEBE 
 
Luta entre patrícios e plebeus 
 • Os plebeus, voltando da guerra com suas terras 
arruinadas, endividaram-se e transformavam-se 
em um homem atado (nexus); um homem reduzido 
à servidão. 
 
• 494 a. C – Criação do cargo de TRIBUNO 
DA PLEBE. 
 
• 451 a. C – LEI DAS XII TÁBUAS 
 
• 445 a. C – LEI CANULEIA 
 
• 376 a. C – LEI LICÍNIA SEXTIA 
4 
 
O expansionismo territorial romano 
 • Com o passar dos séculos, os romanos passaram 
a empreender conquistas além da península. 
 
• Nesse processo, seus interesses comerciais 
esbarraram nos projetos de Cartago (antiga 
colônia fenícia, situada no norte da África). 
 
• O resultado foram as chamadas Guerras Púnicas, 
três conflitos, ocorridos entre o final do século III 
a.C e II a.C. 
 
5 
Primeira Guerra Púnica 
(264 - 241 a.C) 
6 
Segunda Guerra Púnica 
(218 - 201 a.C) 
7 
Terceira Guerra Púnica 
(149 - 146 a.C) 
8 
Resultado dos conflitos 
• O resultado das Guerras Púnicas foi a 
destruição de Cartago e consolidação de 
Roma como senhora do Mar Mediterrâneo 
que passou a ser denominado Mare 
Nostrum. 
9 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 7 
11 
 
Estudo de caso 
 Ao observarmos as conquistas romanas, 
imaginamos seu exército como uma máquina 
invencível. Será que esse dado corresponde 
à realidade? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 8 
O expansionismo romano e suas 
consequências 
1) Aumento do número de escravos. 
2) Aumento do afluxo de riquezas. 
3) Aumento do ager publicus (terras públicas). 
4) Surgimento de uma nova camada social 
(ORDO EQUESTRE – Cavaleiros) … 
5) Êxodo rural. 
6) Crescente profissionalização do exército. 
2 
 
A crise da República - Fatores 
 1) Crise agrária: os irmãos Graco, Tibério e Caio, 
tribunos da plebe propuseram uma série de 
reformas. 
 
• Em 133 a.C, Tibério Graco propõe a distribuição 
do ager publicus. 
 
• Em 123 a.C, Caio Graco continua a ideia do irmão 
e consegue a aprovação da Lei Frumentária 
(subsídio para o trigo). 
 
3 
• 2) Disputa dos generais pelo poder: com a 
crescente profissionalização do exército, surgem 
disputas entre os generais que os comandavam. 
 
• O general Mario estabelece um pagamento 
regular aos soldados e propõe a distribuição 
de terras aos soldados após anos de batalha. 
 
• O general Sula dá um golpe de Estado e reverte 
as ações dos Gracos. Aumenta a instabilidade 
política. 
4 
A crise da República - Fatores 
• Os Triunviratos 
 
• PRIMEIRO TRIUNVIRATO (59 - 53 a.C): 
Pompeu, Crasso, Caio Júlio César. 
 
• SEGUNDO TRIUNVIRATO (43 – 33 a.C): 
Otaviano, Marco Antônio de Lépido. 
 
5 
 
A crise da República - Fatores 
 
O Principado 
• Otaviano assume após derrotar seu adversário, 
Marco Antonio. 
 
• Seu governo é marcado pela estabilidade. 
É o início do período conhecido como Principado 
(início do Alto Império). 
 
• Ele negocia com os senadores e, gradualmente, 
retira prerrogativas do Senado. 
 
• Tem início a Pax Romana. 
 
• Otaviano angaria vários títulos: Princeps, Augustus, 
Imperator, ... 
6 
• O Pão e Circo (Panis et Circenses) 
 
• Prática disseminada no Império de oferecimento 
de espetáculos públicos e distribuição de grãos 
pelo Estado para apaziguar a população. 
 
7 
O Principado 
História Antiga 
Ocidental 
FernandaMattos 
Atividade 8 
9 
 
Estudo de Caso 
 A Política do Pão e Circo ganhou força ao 
longo Império. Para a população, esse tipo 
de prática é realmente benéfica? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 9 
A religiosidade no mundo romano 
• Os romanos tinham sua religião baseada na 
fides (fidelidade) entre os homens e os deuses. 
• Essa fidelidade-confiança depositada pelos 
homens em seus deuses poderia ser assegurada 
através de rituais. 
• O chefe da família (pater familiae) controlava, 
entre outras coisas, o culto doméstico. Os 
deuses domésticos, deuses lares, eram 
cultuados diariamente, a cada refeição. 
• A religiosidade era vivenciada cotidianamente. 
 
2 
A religiosidade romana 
• As divindades romanas, no início, não foram 
imaginadas como seres individualizados; eram 
potências. 
• Os romanos não cultivaram o hábito, tão peculiar 
dos gregos, de personificá-los, dar-lhes formas 
humanas, criar-lhes imagens e tão pouco atribuir-
lhes uma mitologia. 
• Isso muda após o crescente contato com outros 
povos promovido pelo expansionismo territorial. 
3 
Direito Romano 
• Estabelecem a tradição do direito positivado 
(escrito) a partir da Lei das XII Tábuas 
(século V a.C). 
• Se antes tudo estava nas mãos do 
Pontifices Maximus, a partir de então, os 
tribunais seculares tornaram-se regra. 
 
4 
Literatura na República Romana 
• Poeta Névio (270-201 a.C). Escreveu obras 
patrióticas, das quais só sobreviveram 
fragmentos, sobretudo relacionados às Guerras 
Púnicas. Redigiu também algumas comédias, 
mas nesse gênero foi sobreposto por Plauto. 
• Plauto: Deixou vinte e uma peças completas, 
mas sabemos, por referências indiretas, que 
produziu mais de cem obras. O modelo por ele 
utilizado era o da Comédia Nova grega. 
• Sua obra é o clássico exemplo do 
CONTAMINATIO. 
5 
Arquitetura na República 
• Com o considerável aumento de riquezas Roma 
começou um processo de edificações. 
• A influência do Helenismo era evidente na criação 
de grande pórticos e basílicas. Posteriormente, 
essas basílicas foram reconstruídas adotando 
uma solução tipicamente romana, os arcos 
redondos. 
• Os romanos estabeleceram uma nova 
transformação, os arcos monumentais ou 
comemorativos, isolados de qualquer outra 
construção. 
6 
Arco de Constantino 
7 
Basílica Romana 
8 
Arquitetura na República 
9 
• Os aquedutos, por exemplo, se difundiram. Em 
144 a.C., foi criado em Roma, o Acqua Marcia. 
Abastecia a cidade a partir de uma fonte distante 
em torno de 50km. 
• Os aquedutos representavam a preocupação 
romana com obras públicas sólidas e utilitárias. O 
abastecimento de água foi muito empregado 
também em termas, banhos públicos e 
chafarizes, para melhorar as condições da 
cidade. 
• Com o aumento do território houve a 
preocupação em expandir a malha viária. 
 
Aqueduto Romano 
10 
Arquitetura na República 
11 
• A Cloaca Máxima: Começou a ser construída 
ainda no período etrusco, mas sua conclusão 
data da República. Através dessa obra, era 
drenado o lixo e as águas residuais da cidade 
para o rio Tibre em direção ao Mar Tirreno. 
• O grande labirinto se espalhava pelos 
subterrâneos de toda a capital, recolhendo seus 
detritos de casa em casa através de pequenos 
túneis, compondo um complexo sistema com 
galerias maiores . Ela foi conservada e 
aprimorada ao longo de todo o Império. 
 
Cloaca Romana 
12 
A Arquitetura no Império 
13 
• A imagem da capital mudou, bem como do 
resto das cidades do império. 
• As termas eram ambientes de prestação de 
serviços a ambos os sexos em separado; 
com banhos em atmosfera aquecida (à 
romana) e banhos frios em piscinas. 
• Os teatros e os anfiteatros romanos 
apareceram pela primeira vez no final do 
período republicano. 
 
Termas Romanas 
14 
A Arquitetura no Império 
15 
• Os teatros romanos foram construídos sobre uma 
estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, 
puderam ser instalados no coração das cidades. 
• Os teatros romanos também seguiram a tradição 
helênica, mas buscaram outra solução através 
dos anfiteatros, cujo exemplo máximo é o 
Coliseu, com capacidade de sessenta mil 
pessoas. 
• Os circos, por sua vez, representam uma versão 
dos estádios gregos, com pista alongada e 
tribunas laterais para o público, serviam a 
realização de corridas de carros tracionados por 
dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrigas). 
 
O Coliseu 
16 
Circo Romano 
17 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 9 
19 
Estudo de Caso 
O desenvolvimento cultural romano beneficiou 
a todos ou atingiu apenas a elite? 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Aula 10 
Baixo Império – A Crise Do Século III 
• Com a diminuição do ritmo de conquistas o 
Império começou a sofrer uma série de 
consequências: 
 
1) Diminuição do afluxo de riquezas para Roma. 
2) Aceleramento do déficit público. 
3) Problemas relacionados à mão-de-obra escrava. 
4) Dificuldades para a defesa – Primeiras incursões 
dos povos germânicos nos LIMES (fronteiras). 
5) Disputas pelo poder. 
6) Crescente corrupção nas províncias. 
 2 
Tentativas de minimização da crise: 
1) Formação da Tetrarquia (284): Diocleciano 
estabelece a Tetrarquia. Dois Augustos nos 
centros e nas cidades mais importantes e dois 
Césares nas fronteiras mais problemáticas como 
líderes militares. 
2) Divisão do Império (395): Teodósio subdivide o 
Império em duas partes. Império Romano do 
Ocidente (Roma-Milão-Ravena), sob a liderança 
de Honório/ Estilicão e Império Romano do 
Oriente (Constantinopla), sob a liderança de 
Arcádio/ Rufino. 
3 
 
Divisão do Império 
 
4 
 
O Cristianismo e Sua Oficialização 
 
• Dois grandes grupos missionários: os 
liderados por Tiago e suas missões judaicas 
e judeu-romano Paulo, que estrutura a 
chamada missão gentílica. 
• Crescimento nas classes médias romanas, 
pois não era um credo judaico, mas um 
misto de religiões messiânicas e uma nova 
ordem. 
5 
O Cristianismo e Sua Oficialização 
• Constantino: 313 – Edito de Milão ou Edito 
de Tolerância. Acabava com qualquer tipo 
de perseguição ao Cristianismo. Deu ao 
Cristianismo o estatuto de legitimidade, 
semelhante ao Politeísmo. 
• Teodósio: 395 – Oficialização do 
Cristianismo como religião do Império. 
 
 
 
6 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Atividade 10 
Estudo de Caso: 
É correto compreender a desagregação do 
Império Romano como resultado apenas das 
invasões germânicas? 
8 
História Antiga 
Ocidental 
Fernanda Mattos 
Revisão 1 
Atividade 1 
A Antiguidade é um período mais difícil de 
estudar que os outros? Quais as 
especificidades no estudo da História Antiga? 
2 
Atividade 2 
O processo de formação políade não é uniforme. 
Cada comunidade assume um modelo político 
distinto. Aristóteles, ao observar a diversidade 
surgida a partir do século VIII a.C identifica os 
chamados modelos perfeitos e imperfeitos. Dentre 
os perfeitos, podemos destacar: 
 
a)monarquia, tirania, oligarquia. 
b)aristocracia, oligarquia, tirania 
c)aristocracia, monarquia, democracia. 
d)oligarquia, tirania, demagogia. 
3 
Atividade 3 
Resultado de um longo processo de reformas a 
democracia surgiu em Atenas. Sobre ela podemos 
afirmar que: 
a)Ocorreu a partir da ascensão de Clístenes ao 
poder, que aliado a ex-escravos derrotou os 
aristocratas. 
b)serviu para atender aos interesses políticos da 
nova elite dos mercadores, e preservar certosprivilégios da antiga aristocracia, como o latifúndio e 
a escravidão 
c)serviu como forma de promover maior 
desenvolvimento da cidade, equiparando-se 
agricultura e comércio. 
d)foi criada devido às pretensões da elite agrária, em 
fazer de Atenas cidade hegemônica. 4 
Atividade 4 
Ao pensarmos na educação ateniense em 
comparação com o modelo espartano, podemos 
afirmar que: 
a)Os atenienses davam ênfase à formação 
intelectual e física do homem, enquanto os 
espartanos, privilegiavam a formação militar. 
b)Em Atenas desenvolveu-se o militarismo e em 
Esparta a xenofobia. 
c)Os espartanos valorizavam o militarismo e o 
desenvolvimento da cidadania. 
d)O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu 
a instituição da democracia e o fim da escravidão. 
5 
Atividade 5 
As diferenças políticas e econômicas entre 
espartanos e atenienses resultaram em um 
conflito armado denominado: 
 
a)Guerras Médicas 
b)Guerras Púnicas 
c)Guerra do Peloponeso 
d)invasão macedônica 
 
6 
Atividade 6 
A cultura no mundo grego nos deixou uma herança 
muito significativa. Dentre os elementos mais 
citados está a contribuição da Filosofia. Como era o 
método de obtenção de conhecimento criado por 
Sócrates? 
7

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