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H is tó ria A n tig a O ci de n ta l Fe rn an da M at to s R ev is ão 2 A tiv id ad e 1 A fu n da çã o de R o m a e st á lig a da a o po vo e tru sc o . Em qu e n ív e l s e da va a re la çã o e n tre ro m a n o s e e tru sc o s? 2 A tiv id ad e 2 O po vo ro m a n o é co n he ci do pe lo be lic is m o e a co n qu is ta te rr ito ria l. Es se e xp a n si o n is m o tro u xe u m a sé rie de co n se qu ên ci a s. Va m o s re le m br a r co m o te ve in íc io e ss e pr o ce ss o e su a s ca ra ct e rís tic a s ? 3 A tiv id ad e 3 Sã o as pe ct o s im po rt an te s da cu ltu ra e da re lig iã o ro m an a: a )re a liz a çã o de Jo go s O lím pi co s e re lig iã o m o n o te ís ta (m e sm o a n te s do cr is tia n is m o ). b)U til iz a çã o de e le m e n to s da cu ltu ra gr e ga e e m pr e go de rit u a is m o n o te ís ta s de sd e o sé cu lo IV a . C c)D e pr e ci a çã o da cu ltu ra gr e ga e re lig iã o ba se a da e m cu lto s xa m ân ic o s. d)u til iz a çã o de m ito s e di vi n da de s po lit e ís ta s. In flu ên ci a de o u tro s po vo s e ra be m re ce bi da , pr in ci pa lm e n te de e le m e n to s gr e go s. 4 A tiv id ad e 4 Co m o po de m o s ca ra ct er iz ar a po lít ic a do pã o - e- ci rc o ad o ta da du ra n te o Im pé rio R o m an o ? a )um a po lít ic a pr o m o vi da pe lo im pe ra do r ro m a n o pa ra a rr e ca da r m a is im po st os . b)p o lít ic a do s se n a do re s ro m a n o s pa ra a u m e n ta r o ci rc u la çã o de pã o e o u tro s a lim e n to s co m ta xa s m e n o re s c)d is tri bu içã o de a lim e n to s (pr in ci pa lm e n te pã o ) e di ve rs ão co m o fo rm a do im pe ra do r a gr a da r a o s m a is po br e s, di m in u in do a s te n sõ e s so ci a is d)p o lít ic a pr o m o vi da pe lo s ce n so re s ro m a n o s co m o bje tiv o de lim ita r a di ve rs ão e m R o m a . 5 A tiv id ad e 5 So br e a de sa gr eg aç ão do Im pé rio R o m an o , é v er da de iro af irm ar qu e: a )O Im pé rio R o m a n o e n tro u e m cr is e po rq u e o s so ld a do s ro m a n o s co m e ça ra m a e xi gi r so ld o s m a is si gn ific a tiv o s, o qu e ge ra pr o bl e m a s n a de fe sa . b)A cr is e do Im pé rio R o m a n o fo i m o tiv a da po r vá rio s fa to re s: co rr u pç ão , pr o bl e m a s n o e xé rc ito , di m in u içã o do rit m o de co n qu is ta s e pr e se n ça do s po vo s ge rm ân ic o s n a s re gi õe s de fro n te ira s. c)A cr is e do Im pé rio R o m a n o o co rr e u e xc lu si va m e n te e m fu n çã o da in va sã o de po vo s ge rm ân ic o s. d)O Im pé rio R o m a n o e n tro u e m cr is e po is o Im pe ra do r di vi di u a s te rr a s, o qu e e n fra qu e ce u o s do is la do s. 6 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 1 Linha do Tempo Tradicional • Idade Antiga – Invasões bárbaras • Idade Média – Tomada de Constantinopla • Idade Moderna – Revolução Francesa • Idade Contemporânea 2 O trabalho do historiador • Fontes primárias (documento, objeto, imagem produzidos no período que está sendo estudado) • Fontes secundárias (documentos, objetos, imagens que citam ou referenciam as fontes originais) 3 Dificuldades do historiador da Antiguidade • Escassez de fontes primárias; • Natureza da documentação (obras literárias, vestígios arqueológicos ...); • Impossibilidade de trabalhar a História oral; • Estado de conservação das fontes; • Ausência de qualquer tipo de fonte. 4 OCIDENTE versus ORIENTE Áreas do mundo grego versus Resto do mundo 5 h tt p :/ /g re c ia o n te m h o je .b lo g s p o t. c o m .b r OCIDENTE versus ORIENTE Áreas do Império Romano versus Resto do mundo 6 OCIDENTE versus ORIENTE Áreas cristãs versus Áreas islâmicas 7 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 1 9 Estudo de Caso A História é uma ciência em construção... Podemos conhecer a verdade histórica ou apenas possibilidades de verdade? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 2 • A Grécia na Antiguidade nunca formou uma unidade política. Era formada por POLEIS (cidades-estado). • Os gregos se identificavam e criavam uma alteridade com os que não possuíam as mesmas características. Esses eram os BÁRBAROS. 2 O que era a Grécia na Antiguidade? Pré-Homérico (2200 – 1200 a.C) Período Homérico (1200 – 800 a.C) Período Arcaico (800 – 500 a.C) Período Clássico (500 – 400 a.C) Divisão da História Grega Divisão do território grego • Grécia Continental ou (Ática) • Grécia Peninsular ou (Peloponeso) • Grécia Insular 4 Ocupação do território grego 5 ht tp :// fa ze nd oh is to ria no va .b lo gs po t.c om .b r Período Pré - Homérico • Civilização Minoica: (XX a.C – XV a.C) – Baseada na Ilha de Creta. Seu nome deve- se ao rei mítico,Minos que teria governado o local. Temos poucas informações sobre esse período. Começou a ser conhecida a partir das escavações do britânico Sir Arthur Evans. 6 Período Pré - Homérico 7 Período Micênico • Civilização Micênica (XV a.C – XII a.C) – Adotaram diversos aspectos da cultura minoica. • Nome dado pelo pesquisador Heinrich Schliemann com base nas pesquisas do sítio de Micenas, na região do Peloponeso. • Nesse período teria ocorrido a Guerra de Troia. 8 Homero existiu? • Ilíada e Odisseia – epopeias (séculos IX-VIII a.C) • Homero ou Homeros ? • Aedo – Rapsodo (intervalo entre a forma falada e escrita das epopeias) • Presença de interpolações e elementos alheios ao período retratado. 9 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 2 11 Estudo de Caso • É possível a utilização de literatura para o estudo da História? É possível confiar em seus dados? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 3 • Unidade política básica da Grécia; traduzida como cidade-estado. • As poleis gregas eram independentes umas das outras, rivalizando-se, inclusive. Eram culturalmente “aparentadas”. 2 A Pólis Período Arcaico (VIII – VI a.C) • Modelo político predominante nas poleis: a MONARQUIA. • O monarca era conhecido como BASILEU. • Foi criado um conselho chamado AREÓPAGO onde os aristocratas se reuniam. 3 ARISTOCRACIA (governo dos belos e bem nascidos) • No século VII a.C, o BASILEU torna-se um dentre os funcionários nomeados anualmente, os nove ARKHONTES. • Insatisfações internas levaram as POLEIS gregas à fundação de colônias, as APOIKIAS. 4 ARISTOCRACIA (governo dos belos e bem nascidos) Áreas ocupadas: • Jônia, costa da Ásia Menor e do Mar Negro (século VIII e VII a.C.); • áreas do Mediterrâneo (século VII – VI a.C.): a ilha da Sicília, o sul da Itália, o sul da França e da Espanha e o norte da África 5 Colonização Grega 6 Legisladores Atenienses • Drácon (621 - 620 a.C.): Código Draconiano regularizou os procedimentos que tratam do assassinato e, em certa medida, limitou os poderes da família de um morto, no que dizia respeito ao seu direito de vingança. 7 Legisladores Atenienses • Sólon (594 - 593 a.C.): aliviou a pressão das dívidas que levavam à escravidão (SEISÁKHTEIA); • Definiu quatro classes com base na riqueza agrícola (pentacossiomedinos, zeugitas, tetes e hippeis); • Instituição de um Conselho popular (BOULÉ). 8 Tirania – O governo de um só homem • 561 - 560 a.C./ 555 – 528 a.C.: Pisístrato - herói militar, ganhou o apoio popular e tomou o poder em Atenas. • Os aristocratas atenienses solicitam ajuda de Esparta para derrubar o tirano. O vitorioso dessa contenda foi Clístenes, que empreendeu uma série de reformas. 9 Legisladores Atenienses – A volta da aristocracia Clístenes • ISONOMIA: todos os cidadãos passaram a ser considerados iguais perante a lei. • Implantou ainda a participação direta do povo, a partir do comparecimento na Assembleia - ECCLÉSIA, que votava nas leis preparadas pela BULÉ ou Conselho dos 500. 10 Legisladores Atenienses – A volta da aristocracia Clístenes: a justiça era distribuída pela Heliae. • OSTRACISMO: exílio forçado dos maus cidadãos. Para isso, o nome do indivíduo era escrito em um pedaço de argila chamado ostrakon. Costume prevaleceu até o final do século V a.C.. 11 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 3 13 Estudo de Caso A democracia foi um projeto ou um acaso? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 4 Religiosidade no Mundo Grego • Baseada na MITOLOGIA • Os gregos eram POLITEÍSTAS. • Deuses eram seres humanos superlativados. • Eram ATHANATOI. • Os gregos acreditavam também em semideuses. • O templo era a morada dos deuses. 2 • O ápice do Teatro grego foi no Período Clássico (século V a.C). Possuía múltiplas funções: 1) Entretenimento. 2) Festa religiosa (homenagem ao deus Dioniso) 3) Ensinamento de condutas aos cidadãos. 4) Interação social. • Trágicos: Ésquilo, Sófocles e Eurípides. • Comediógrafos foram: Aristófanes e Menandro. 3 Literatura e Teatro Matemática • PITÁGORAS: sugeriu que o número está no centro da realidade. • Criador de um Teorema: a soma do quadrado dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. 4 Matemática • TALES DE MILETO: Matemático e filósofo. Considerava a água a substância primordial. • Seu teorema teria sido usado para a medição das pirâmides. 5 A B C A’ B’ C’ a b c r r’ Medicina • HIPÓCRATES: defensor de uma medicina mais racional. Fundou uma “escola” de medicina e escreveu alguns tratados como SOBRE A DOENÇA SAGRADA. • Para ele, as doenças eram resolvidas a partir do equilíbrio entre os elementos que compunham o corpo, os chamados humores. 6 História • História (significa pesquisa, indagação). • Heródoto: descreveu os fatos das Guerras Médicas. Foi considerado o Pai da História. Os indícios devem ser, na medida do possível, verificados por indagações e pesquisas. • Tucídides: narrou a História da Guerra do Peloponeso. Priorizou os aspectos militares e políticos da guerra. 7 8 • Teria surgido no século VI, na ESCOLA DE MILETO. Destacaram-se nomes como Anaximandro, Anaxímenes, Tales de Mileto e Pitágoras. • No século V surgiram os SOFISTAS. Consideravam o homem e não mundo físico como centro do debate intelectual. Um dos principais nomes era Protágoras. “O homem é a medida de todas as coisas”. Filosofia (Amor à sabedoria) 9 • Ciência e Filosofia passaram a seguir caminhos distintos. Surge a chamada ESCOLA SOCRÁTICA. • SÓCRATES: Não deixou seu pensamento sob forma escrita. • Foi condenado a tomar cicuta em 399 a.C, acusado de corromper a juventude. • Desenvolveu uma técnica chamada de Maiêutica (parto) Filosofia (Amor à sabedoria) 10 • PLATÃO: Discípulo de Sócrates. Fundou a ACADEMIA. Fazia sérias críticas à democracia e afirmava existir um mundo perfeito, o mundo da ideias. • ARISTÓTELES: Defendia o escravismo. Em 343, tornou-se preceptor de Alexandre, o Grande. De volta a Atenas, em 335, Aristóteles fundou sua escola, O LICEU ou ESCOLA PERIPATÉTICA. Filosofia (Amor à sabedoria) História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 4 12 Por que os elementos da cultura grega foram tão preservados? O que é Helenismo? Estudo de Caso História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 5 Esparta • Comunidade localizada na região da Lacônia. • A partir do século VI a. C. adotou a Oligarquia como forma política. • Subordinou os povos da região do Peloponeso. Eram duas formas de dominação: Periecos e Hilotas. • Educação militarista. 2 Estrutura Política de Esparta 3 DIARQUIA GERÚSIA (CONSELHO DOS ANCIÃOS EFORATO ÁPELA As Guerras Médicas (499- 479 a.C) • Conflito envolvendo as poleis gregas e o ImpérioPersa. • A razão do conflito foi a disputa pelo domínio da região da Jônia, na Ásia Menor. • Para combater os inimigos persas, os gregos se uniram em uma coligação conhecida como Liga de Delos. • Várias batalhas se desenvolveram na região. Dentre elas citamos: Maratona, Termópilas, Salamina e Plateia 4 Guerras médicas 5 Guerra do Peloponeso (431-404 a.C) • Conflito originado pela rivalidade entre Atenas e Esparta. • Essa rivalidade nasce ainda no contexto das Guerras Médicas e se acelera com a hegemonia ateniense sobre várias comunidades da região. • Esparta cria uma coligação chamada Liga do Peloponeso para se opor à Liga de Delos. • Em 404 a. C, Atenas se rende e o mundo grego passa a ser alvo do expansionismo macedônio. 6 Guerra do Peloponeso (431-404 a.C) 7 Expansão Macedônia • A Macedônia ganha notoriedade durante o período tebano em que as tradicionais cidades- estados estavam enfraquecidas, empobrecidas e precisavam do apoio militar de Felipe. • Felipe mandou nobres para serem educados no mundo grego. • 336 a C, Alexandre sobe ao poder em substituição ao pai e continua a expansão macedônia. 8 Expansão Macedônia 9 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 5 11 Estudo de Caso • O mundo grego entrou em colapso. Esse colapso foi proporcionado apenas por fatores externos? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 6 Origem mitológica x Origem arqueológica - Origem mitológica narrada pelo historiador Tito Lívio. - Datação mítica muito posterior ao que a Arqueologia aponta. - Mito relaciona personagens como Ares (Marte) e seus filhos, Rômulo e Remo. 2 Etruscos - Durante séculos, Roma teria sido dominada por seus vizinhos do norte, os etruscos. - Os gregos, colonizadores do sul da Itália, precisavam de cobre e ferro dos etruscos. Em troca, davam a eles vasos pintados cheios de âmbar, estanho e chumbo. - Roma teria sido influenciada, de tempos em tempos, por essa ou aquela cidade etrusca. 3 Evolução da história romana 4 VIII – VI a.C. VI – I a.C. I a.C. – V d. C. MONARQUIA ETRUSCA REPÚBLICA IMPÉRIO Estrutura Política da República Romana 5 REX (REI) SENADO ASSEMBLEIA CURIATA República Romana - Na maior parte dos séculos seguintes, Roma testemunhou as chamadas guerras defensivas, ou seja, guerras com o objetivo de proteção fronteiriça. - Ao adotar essa política, os romanos, pouco a pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, sabinos e seus antigos opressores, os etruscos. 6 Sociedade Romana -Oposição entre duas camadas: PATRÍCIOS e PLEBEUS. -Os patrícios se diziam herdeiros dos fundadores de Roma. - Os plebeus eram a massa da população. Desfavorecidos economicamente e sem direitos políticos. -A relação de patronagem mediava a relação entre membros dessas duas camadas. 7 Sociedade Romana O que era a relação de patronagem? Uma relação envolvendo dois indivíduos: o patrício e o cliente. O cliente era um homem livre que se colocou sob proteção do outro, o patrono, ajudando-o a ter êxito na vida pública. Em troca, o patrono defendia os negócios dos clientes e lhes dava apoio financeiro e jurídico. Esse vínculo garantia uma certa estabilidade social. 8 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 6 10 Estudo de Caso • Podemos comparar a relação de patronagem à compra de votos moderna? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 7 Roma Republicana • Segundo Tito Lívio, Roma livrou-se do domínio etrusco no século VI a.C. • Na maior parte dos séculos seguintes, Roma testemunhou as chamadas guerras defensivas. • Ao adotar essa política, os romanos, pouco a pouco, dominaram os latinos, os équos, volscos, sabinos e seus antigos opressores, os etruscos. 2 Estrutura Política de Roma 3 CÔNSULES SENADO CENSORES EDIS QUESTORES PRETORES ASSEMBLEIA CENTURIATA TRIBUNO DA PLEBE Luta entre patrícios e plebeus • Os plebeus, voltando da guerra com suas terras arruinadas, endividaram-se e transformavam-se em um homem atado (nexus); um homem reduzido à servidão. • 494 a. C – Criação do cargo de TRIBUNO DA PLEBE. • 451 a. C – LEI DAS XII TÁBUAS • 445 a. C – LEI CANULEIA • 376 a. C – LEI LICÍNIA SEXTIA 4 O expansionismo territorial romano • Com o passar dos séculos, os romanos passaram a empreender conquistas além da península. • Nesse processo, seus interesses comerciais esbarraram nos projetos de Cartago (antiga colônia fenícia, situada no norte da África). • O resultado foram as chamadas Guerras Púnicas, três conflitos, ocorridos entre o final do século III a.C e II a.C. 5 Primeira Guerra Púnica (264 - 241 a.C) 6 Segunda Guerra Púnica (218 - 201 a.C) 7 Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a.C) 8 Resultado dos conflitos • O resultado das Guerras Púnicas foi a destruição de Cartago e consolidação de Roma como senhora do Mar Mediterrâneo que passou a ser denominado Mare Nostrum. 9 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 7 11 Estudo de caso Ao observarmos as conquistas romanas, imaginamos seu exército como uma máquina invencível. Será que esse dado corresponde à realidade? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 8 O expansionismo romano e suas consequências 1) Aumento do número de escravos. 2) Aumento do afluxo de riquezas. 3) Aumento do ager publicus (terras públicas). 4) Surgimento de uma nova camada social (ORDO EQUESTRE – Cavaleiros) … 5) Êxodo rural. 6) Crescente profissionalização do exército. 2 A crise da República - Fatores 1) Crise agrária: os irmãos Graco, Tibério e Caio, tribunos da plebe propuseram uma série de reformas. • Em 133 a.C, Tibério Graco propõe a distribuição do ager publicus. • Em 123 a.C, Caio Graco continua a ideia do irmão e consegue a aprovação da Lei Frumentária (subsídio para o trigo). 3 • 2) Disputa dos generais pelo poder: com a crescente profissionalização do exército, surgem disputas entre os generais que os comandavam. • O general Mario estabelece um pagamento regular aos soldados e propõe a distribuição de terras aos soldados após anos de batalha. • O general Sula dá um golpe de Estado e reverte as ações dos Gracos. Aumenta a instabilidade política. 4 A crise da República - Fatores • Os Triunviratos • PRIMEIRO TRIUNVIRATO (59 - 53 a.C): Pompeu, Crasso, Caio Júlio César. • SEGUNDO TRIUNVIRATO (43 – 33 a.C): Otaviano, Marco Antônio de Lépido. 5 A crise da República - Fatores O Principado • Otaviano assume após derrotar seu adversário, Marco Antonio. • Seu governo é marcado pela estabilidade. É o início do período conhecido como Principado (início do Alto Império). • Ele negocia com os senadores e, gradualmente, retira prerrogativas do Senado. • Tem início a Pax Romana. • Otaviano angaria vários títulos: Princeps, Augustus, Imperator, ... 6 • O Pão e Circo (Panis et Circenses) • Prática disseminada no Império de oferecimento de espetáculos públicos e distribuição de grãos pelo Estado para apaziguar a população. 7 O Principado História Antiga Ocidental FernandaMattos Atividade 8 9 Estudo de Caso A Política do Pão e Circo ganhou força ao longo Império. Para a população, esse tipo de prática é realmente benéfica? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 9 A religiosidade no mundo romano • Os romanos tinham sua religião baseada na fides (fidelidade) entre os homens e os deuses. • Essa fidelidade-confiança depositada pelos homens em seus deuses poderia ser assegurada através de rituais. • O chefe da família (pater familiae) controlava, entre outras coisas, o culto doméstico. Os deuses domésticos, deuses lares, eram cultuados diariamente, a cada refeição. • A religiosidade era vivenciada cotidianamente. 2 A religiosidade romana • As divindades romanas, no início, não foram imaginadas como seres individualizados; eram potências. • Os romanos não cultivaram o hábito, tão peculiar dos gregos, de personificá-los, dar-lhes formas humanas, criar-lhes imagens e tão pouco atribuir- lhes uma mitologia. • Isso muda após o crescente contato com outros povos promovido pelo expansionismo territorial. 3 Direito Romano • Estabelecem a tradição do direito positivado (escrito) a partir da Lei das XII Tábuas (século V a.C). • Se antes tudo estava nas mãos do Pontifices Maximus, a partir de então, os tribunais seculares tornaram-se regra. 4 Literatura na República Romana • Poeta Névio (270-201 a.C). Escreveu obras patrióticas, das quais só sobreviveram fragmentos, sobretudo relacionados às Guerras Púnicas. Redigiu também algumas comédias, mas nesse gênero foi sobreposto por Plauto. • Plauto: Deixou vinte e uma peças completas, mas sabemos, por referências indiretas, que produziu mais de cem obras. O modelo por ele utilizado era o da Comédia Nova grega. • Sua obra é o clássico exemplo do CONTAMINATIO. 5 Arquitetura na República • Com o considerável aumento de riquezas Roma começou um processo de edificações. • A influência do Helenismo era evidente na criação de grande pórticos e basílicas. Posteriormente, essas basílicas foram reconstruídas adotando uma solução tipicamente romana, os arcos redondos. • Os romanos estabeleceram uma nova transformação, os arcos monumentais ou comemorativos, isolados de qualquer outra construção. 6 Arco de Constantino 7 Basílica Romana 8 Arquitetura na República 9 • Os aquedutos, por exemplo, se difundiram. Em 144 a.C., foi criado em Roma, o Acqua Marcia. Abastecia a cidade a partir de uma fonte distante em torno de 50km. • Os aquedutos representavam a preocupação romana com obras públicas sólidas e utilitárias. O abastecimento de água foi muito empregado também em termas, banhos públicos e chafarizes, para melhorar as condições da cidade. • Com o aumento do território houve a preocupação em expandir a malha viária. Aqueduto Romano 10 Arquitetura na República 11 • A Cloaca Máxima: Começou a ser construída ainda no período etrusco, mas sua conclusão data da República. Através dessa obra, era drenado o lixo e as águas residuais da cidade para o rio Tibre em direção ao Mar Tirreno. • O grande labirinto se espalhava pelos subterrâneos de toda a capital, recolhendo seus detritos de casa em casa através de pequenos túneis, compondo um complexo sistema com galerias maiores . Ela foi conservada e aprimorada ao longo de todo o Império. Cloaca Romana 12 A Arquitetura no Império 13 • A imagem da capital mudou, bem como do resto das cidades do império. • As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos em separado; com banhos em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios em piscinas. • Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Termas Romanas 14 A Arquitetura no Império 15 • Os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. • Os teatros romanos também seguiram a tradição helênica, mas buscaram outra solução através dos anfiteatros, cujo exemplo máximo é o Coliseu, com capacidade de sessenta mil pessoas. • Os circos, por sua vez, representam uma versão dos estádios gregos, com pista alongada e tribunas laterais para o público, serviam a realização de corridas de carros tracionados por dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrigas). O Coliseu 16 Circo Romano 17 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 9 19 Estudo de Caso O desenvolvimento cultural romano beneficiou a todos ou atingiu apenas a elite? História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Aula 10 Baixo Império – A Crise Do Século III • Com a diminuição do ritmo de conquistas o Império começou a sofrer uma série de consequências: 1) Diminuição do afluxo de riquezas para Roma. 2) Aceleramento do déficit público. 3) Problemas relacionados à mão-de-obra escrava. 4) Dificuldades para a defesa – Primeiras incursões dos povos germânicos nos LIMES (fronteiras). 5) Disputas pelo poder. 6) Crescente corrupção nas províncias. 2 Tentativas de minimização da crise: 1) Formação da Tetrarquia (284): Diocleciano estabelece a Tetrarquia. Dois Augustos nos centros e nas cidades mais importantes e dois Césares nas fronteiras mais problemáticas como líderes militares. 2) Divisão do Império (395): Teodósio subdivide o Império em duas partes. Império Romano do Ocidente (Roma-Milão-Ravena), sob a liderança de Honório/ Estilicão e Império Romano do Oriente (Constantinopla), sob a liderança de Arcádio/ Rufino. 3 Divisão do Império 4 O Cristianismo e Sua Oficialização • Dois grandes grupos missionários: os liderados por Tiago e suas missões judaicas e judeu-romano Paulo, que estrutura a chamada missão gentílica. • Crescimento nas classes médias romanas, pois não era um credo judaico, mas um misto de religiões messiânicas e uma nova ordem. 5 O Cristianismo e Sua Oficialização • Constantino: 313 – Edito de Milão ou Edito de Tolerância. Acabava com qualquer tipo de perseguição ao Cristianismo. Deu ao Cristianismo o estatuto de legitimidade, semelhante ao Politeísmo. • Teodósio: 395 – Oficialização do Cristianismo como religião do Império. 6 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Atividade 10 Estudo de Caso: É correto compreender a desagregação do Império Romano como resultado apenas das invasões germânicas? 8 História Antiga Ocidental Fernanda Mattos Revisão 1 Atividade 1 A Antiguidade é um período mais difícil de estudar que os outros? Quais as especificidades no estudo da História Antiga? 2 Atividade 2 O processo de formação políade não é uniforme. Cada comunidade assume um modelo político distinto. Aristóteles, ao observar a diversidade surgida a partir do século VIII a.C identifica os chamados modelos perfeitos e imperfeitos. Dentre os perfeitos, podemos destacar: a)monarquia, tirania, oligarquia. b)aristocracia, oligarquia, tirania c)aristocracia, monarquia, democracia. d)oligarquia, tirania, demagogia. 3 Atividade 3 Resultado de um longo processo de reformas a democracia surgiu em Atenas. Sobre ela podemos afirmar que: a)Ocorreu a partir da ascensão de Clístenes ao poder, que aliado a ex-escravos derrotou os aristocratas. b)serviu para atender aos interesses políticos da nova elite dos mercadores, e preservar certosprivilégios da antiga aristocracia, como o latifúndio e a escravidão c)serviu como forma de promover maior desenvolvimento da cidade, equiparando-se agricultura e comércio. d)foi criada devido às pretensões da elite agrária, em fazer de Atenas cidade hegemônica. 4 Atividade 4 Ao pensarmos na educação ateniense em comparação com o modelo espartano, podemos afirmar que: a)Os atenienses davam ênfase à formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos, privilegiavam a formação militar. b)Em Atenas desenvolveu-se o militarismo e em Esparta a xenofobia. c)Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania. d)O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da democracia e o fim da escravidão. 5 Atividade 5 As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses resultaram em um conflito armado denominado: a)Guerras Médicas b)Guerras Púnicas c)Guerra do Peloponeso d)invasão macedônica 6 Atividade 6 A cultura no mundo grego nos deixou uma herança muito significativa. Dentre os elementos mais citados está a contribuição da Filosofia. Como era o método de obtenção de conhecimento criado por Sócrates? 7
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