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Epistemologia E Contexto Histórico Para Uma Neuropsicologia

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Epistemologia E Contexto Histórico Para Uma Neuropsicologia
Bruna Medeiros Freitas
O texto de Pinheiro (2005) vem retratar os avanços de estudos da neuropsicologia, na pré-história, por exemplo, ele cita que o cérebro do homo sapiens era menor e que a partir dele e a mente mudou, a consciência de si mudou conforme os aprendizado que era desenvolvido, suas vivencias, colaboravam para a maturação do cérebro. Na antiguidade retrata a cirurgia na Grécia onde eles consideravam Corpo e Alma e havia essa preocupação de manter a integridade do indivíduo. No Egito que encontraram um papiro sobre cirurgia, sobre o encéfalo, as meninges e o licor, o que ajudou muito neste desenvolvimento da neuropsicologia como o estudo que ela é hoje. 
A neuropsicologia que estudamos como proposta da disciplina é uma junção da psicologia e da neurologia e estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano. Sua principal área de atuação é a compreensão de lesões, malformações, alterações genéticas ou qualquer agravo que afete o sistema nervoso causando déficits em diversas áreas do comportamento e da cognição humana. É necessário entender o funcionamento do sistema nervoso central e suas influências sob o periférico. 
A neuropsicologia se embasa no conhecimento do funcionamento das diferentes áreas cerebrais, buscando correlacionar na medida do possível a função à região. Essa associação permite ao profissional compreender, por exemplo, qual pode ser a extensão da lesão e, ao analisar uma tomografia, estimar quais funções executivas podem estar sendo prejudicadas.
Ao longo do tempo, os estudiosos discutiram os níveis de existência do sistema nervoso, creditando, quase sempre, mais importância a um deles. Assim, a linguagem, a memória e a percepção (nível psicológico) seriam reduzidas a suas manifestações fisiológicas; a motricidade e as sensações (nível fisiológico) seriam reduzidas a suas manifestações celulares; e os fenômenos celulares a suas manifestações moleculares (nível bioquímico ou microfisiológico). (Pinheiro, 2005)
	Das funções executivas estudadas temos: a atenção é a capacidade para direcionar a consciência, por um período maior ou menor de tempo, para determinado objeto ou evento. A consciência é a capacidade para manter um organismo em estado de vigília, estando assim apto a desempenhar comportamentos motores, de comunicação e outros de forma voluntária. A consciência, neste sentido, é compreendida como a capacidade ou estado de "acordado", vigil, e não como uma instância moral de julgamento. A memória é a capacidade para reter e evocar informações. Existem vários tipos de memória, tais como operacionais ou de curto prazo, memória de longo prazo, declarativa ou consciente, não-declarativa ou inconsciente, anterógrada, retrógrada, visual, facial, auditiva (inclui verbal e musical), corporal ou cinestésica, dentre outras. 
A linguagem refere-se à capacidade de comunicação, especialmente na neuropsicologia e na psicologia cognitiva, a comunicação verbal. Possui diversos componentes que podem ser estudados, tais como o processamento fonológico, sintaxe e semântica e mesmo a capacidade de articulação das palavras. As alterações da linguagem, genericamente chamadas de afasias, são produtos de lesões cerebrais em áreas relacionadas com a linguagem.
Referência
PINHEIRO, Marta. Aspectos históricos da neuropsicologia: subsídios para a formação de educadores. Educ. rev.,  Curitiba ,  n. 25, p. 175-196,  June  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602005000100011&lng=en&nrm=iso>. access on  31  Mar.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.372.

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