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Reconhecimento de Filhos no Direito Brasileiro

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FILIAÇÃO 
1. EVOLUÇÃO LEGISLATIVA 
LEI CARACTERÍSTICA 
Código Civil de 1916 
 
- Filhos legítimos – havidos no casamento 
- Filhos ilegítimos – havidos fora do casamento. Esses 
ainda poderiam ser: naturais ou espúrios. 
Os filhos espúrios não podiam ser reconhecidos (art. 
338 do CC 16) 
Legitimação - Os filhos naturais podiam ser 
legitimados se os pais se casassem 
Lei 4.737 de 27.09.1942 
Art. 1º permitiu o reconhecimento do filho havido fora do 
casamento depois do desquite 
Lei 883 de 27.10.1949 
Assegura, em seu artigo 1º, não apenas o reconhecimento por 
qualquer dos pais, uma vez ocorrida a dissolução da sociedade 
conjugal, mas também pelo filho, por meio de ação 
declaratória própria 
Lei 6.515/77 
Art. 51 acrescenta o parágrafo único ao art. 1º da Lei n. 883. 
Com a seguinte redação: “Ainda na vigência do casamento, 
qualquer dos cônjuges poderá reconhecer o filho havido fora 
do matrimônio, em testamento cerrado, aprovado antes ou 
depois do nascimento do filho, e, nessa parte, irrevogável.” 
Nota-se: qualquer dos cônjuges, por testamento cerrado, 
passou a ser habilitado para reconhecer o filho 
extramatrimonial. 
Art. 51 da Lei 6.515, n. 2, foi introduzida a igualdade 
hereditária entre filhos legítimos e ilegítimos, sendo que a 
estes era reservada, pelo artigo 2º da Lei 883, a título de 
amparo social, a metade da herança que viesse a receber o 
filho legítimo ou legitimado. 
Entende-se que a alteração do artigo 2º é extensiva ao filHos 
incestuosos. 
Lei 7.250 de 14.11.1984 Acrescentou o §2º ao art. 1º da Lei 883/49: “Mediante 
sentença transitada em julgado, o filho havido fora do 
matrimônio poderá ser reconhecido pelo cônjuge 
separado de fato há mais de cinco anos contínuos”. 
CRFB/88 Art. 227, §6º 
Lei 7.841 de 17.10.1989 
Revogou o artigo 358 do CC de 16 que proibia o 
reconhecimento dos filhos adulterinos e incestuosos. 
Conclusão: nenhum óbice coíbe o reconhecimento dos 
filhos em qualquer momento da vida dos pais. 
Lei 8.069 de 13.01.1990 (ECA) 
Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do 
casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e 
qualificações, proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação. 
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão 
ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou 
separadamente, no próprio termo do nascimento, por 
testamento, mediante escritura ou outro documento 
público, qualquer que seja a origem da filiação. 
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o 
nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se 
deixar descendentes.] 
2. CRITÉRIOS PARA ESTABELECIMENTO DA FILIAÇÃO 
CRITÉRIO JURÍDICO 
 
 LEI (art. 1597, CC) 
 
 PRESUNÇÃO PATER IS 
EST 
CRITÉRIO BIOLÓGICO 
 
 DNA 
 
 “VERDADE REAL” 
CRITÉRIO 
SOCIOAFETIVO 
 
 SOCIOAFETIVIDADE 
 
POSSE DO ESTADO DE 
FILHO (ESTADO DE 
FILHO AFETIVO) 
A POSSE DO ESTADO DE FILHO 
NOMEN TRACTUS FAMA 
3. RECONHECIMENTO 
VOLUNTÁRIO DOS FILHOS 
I - No registro do nascimento; 
II - Por escritura pública ou escrito particular, a ser 
arquivado em cartório; 
III - por testamento, ainda que incidentalmente 
manifestado; 
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, 
ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto 
único e principal do ato que o contém. 
ART. 1609,CC 
O 
RECONHECIMENTO 
VOLUNTÁRIO 
É IRREVOGÁVEL 
PODE SER FEITO 
PELOS PAIS 
CONJUNTA OU 
SEPARADAMENTE 
PODE PRECEDER O 
NASCIMENTO OU 
SER FEITO APÓS A 
MORTE DESDE QUE 
O FILHO TENHA 
DESCENDENTES 
**O RECONHECIMENTO 
DO FILHO MAIOR 
PRECISA DO SEU 
CONSENTIMENTO 
4. AVERIGUAÇÃO OFICIOSA DE PATERNIDADE 
MULHER 
COMPARECE 
AO CARTÓRIO 
E INDICA O 
SUPOSTO PAI 
JUIZ 
INTIMA O 
SUPOSTO 
PAI 
Oficial do 
Registro 
encaminha 
ao Juiz 
SUPOSTO 
PAI NEGA 
SUPOSTO 
PAI 
RECONHECE 
Juiz encaminha ao 
Cartório de 
Registro 
JUIZ 
REMETE 
OS 
AUTOS 
AO MP 
Substituto 
processual 
Art. 2º da Lei 
8.560/92 
 
*** Ver Provimento 
16 do CNJ 
5. RECONHECIMENTO FORÇADO 
 
 INVESTIGAÇÃO DE PARENTALIDADE 
LEGITIMIDADE 
ATIVA 
 
FILHO 
LEGITIMIDADE 
PASSIVA 
SUPOSTO 
PAI 
PROVA PERICIAL 
HEMATOLÓGICA 
DE DNA 
A RECUSA DO SUPOSTO PAI EM SE 
SUBMETER AO EXAME DE DNA 
GERA PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE 
EVOLUÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA ATÉ ART. 2º -A DA LEI 8.560/92 
SENTENÇA 
EFICÁCIA 
DECLARATÓRIA E 
CONSTITUTIVA 
EFICÁCIA SOMENTE 
DECLARATÓRIA 
Direito ao conhecimento de origem 
genética – Art. 48 da Lei 8.069/90 
(Estatuto da Criança e do Adolescente) 
RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA 
AÇÃO FUNDAMENTO LEGITIMIDADE PRAZO PRESCRICIONAL 
Ação negatória de 
paternidade 
Art. 1.601, CC Pai (marido da 
mãe) 
Imprescritível 
Ação vindicatória 
de estado 
contrário ao que 
resulta do registro 
de nascimento 
(ANULATÓRIA) 
Art. 1.604, CC Qualquer pessoa 
que tenha 
interesse 
jurídico 
Imprescritível 
 
Ação impugnatória 
de 
reconhecimento 
Art. 1.614, CC Filho Prescreve em 04 
anos a contar da 
maioridade ou 
emancipação 
Ação de 
investigação de 
paternidade 
Art. 27, do ECA Filho Imprescritível

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