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Estudos Regionais do Brasil ( Amazônia, NE, CO) - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I
ESTUDOS REGIONAIS DO BRASIL
(AMAZÔNIA, NE, CO)
Profa. Ivy Ramirez
O conceito de Região na Geografia
 Compreensão do espaço.
 Historicidade.
 Em estudos regionais é importante entender 
as desigualdades no Brasil e no mundo.
 A contribuição desses estudos para a administração pública.
Estudos regionais no Brasil
 Nos primórdios da colonização, a preocupação era 
administrativa, ao mesmo tempo, havia a preocupação sobre 
como facilitar a obtenção dos recursos naturais.
 Surge, assim, a necessidade de dividir o imenso espaço.
Estudos regionais do Brasil – Histórico
 Assim, surge a ideia das Capitanias Hereditárias, para efetivar 
a administração e a obtenção de recursos.
 Após o Tratado de Tordesilhas, delimitou-se a área de 
influência portuguesa.
Estudos regionais do Brasil – Histórico
Fonte: livro-texto.
Continuando a história
 Os donatários = título atribuído àqueles que tomariam posse 
das terras das capitanias, poder do rei era delegado a eles.
 Os donatários, por sua vez, concediam pedaços de terras 
aos colonos para que as explorassem por meio da prática 
da agricultura. Tais pedaços de terra eram chamados 
de sesmarias.
Para o autor Moraes (2001, p. 108):
 “[...] a capitania hereditária foi uma tentativa do governo 
repassar para particulares uma instalação que implicava 
em altos custos.”
A evolução do processo de divisão
 Em decorrência dessas divisões, os colonos passaram a se 
organizar em núcleos de povoamento, os arraiais.
 Se esses núcleos evoluíam, mudavam de categoria e passavam 
a freguesias (paróquias) ligadas à igreja, constituindo um 
cartório eclesiástico e o padre passava a residir na igreja 
(padre colado).
 As freguesias, por sua vez, podiam ser elevadas à categoria de 
vilas ou cidades e instalava-se uma câmara municipal. Podiam 
também conter uma Comarca (responsável pela justiça).
As dificuldades administrativas 
 Os problemas enfrentados pelo governo português começam 
a surgir em gerenciar as capitanias.
 Problemas decorrentes das distâncias geográficas, 
dificuldade de navegação até essas áreas setentrionais 
do Brasil.
 No Sudeste surgem as Bandeiras, buscando metais preciosos 
e escravizar os indígenas, interiorizando a ocupação, o que 
muda a divisão interna.
As mudanças decorrentes
 A descoberta do ouro atraiu migrantes paulistas e outros 
para as “Minas Gerais”, gerando conflitos territoriais. 
Historicamente, cita-se a “Guerra dos Emboabas”.
 Em função dessa disputa, foi criada, em 1709, a capitania de 
São Paulo e Minas. Em 1711, a vila de São Paulo é elevada 
à categoria de cidade.
Transferência da capital e vice-reinado
 Em 1763, a capital da colônia é transferida da cidade de 
Salvador para a cidade do Rio de Janeiro.
 O Brasil é elevado à categoria de vice-reinado.
Transferência da capital e vice-reinado
Fonte: livro-texto.
A Independência (1822) e as mudanças
 Após a independência, as capitanias foram transformadas 
em províncias do Império do Brasil, em um total de 18.
 Em 1850, a província do Amazonas é desmembrada 
da província do Pará e em 1853, a comarca de Curitiba 
é elevada à província independente, denominada Paraná.
A Independência (1822) e as mudanças
Fonte: livro-texto.
Mapa da República dos Estados Unidos do Brasil de 1889
 A República é proclamada em 1889, as antigas províncias 
serão agora os estados, mantendo fronteiriços.
 O nome do Império do Brasil é mudado para Estados Unidos 
do Brasil, seguindo o modelo dos Estados Unidos de governo. 
 Assim, a 15 de novembro de 1889, é decretado que as 
províncias estariam unidas por uma federação.
Mapa da República dos Estados Unidos do Brasil de 1889
Fonte: livro-texto.
Interatividade
O processo de ocupação do território brasileiro, com tamanha 
extensão, resultou da necessidade administrativa de dividi-lo 
em partes, porém, não foram considerados, para tal divisão, os 
aspectos __________ de cada porção territorial. Qual palavra 
completa a frase?
a) históricos;
b) políticos;
c) geográficos;
d) científicos;
e) biológicos.
A divisão político-administrativa e a regionalização
 Após passar por uma série de propostas, o Brasil se 
constituiu em uma República Federativa, composta 
por 26 Estados e o Distrito Federal (Brasília).
Mas vamos relembrar como ocorreu essa evolução: 
 Em Geografia, o conceito de região, de forma genérica, 
associa-se à distinção de determinada área que a diferencia 
do seu entorno.
 Apresentamos diferentes conceitos que definem região.
O conceito de região
 Região natural = região é uma parte da superfície da Terra, 
cuja dimensão varia de acordo com escalas territoriais 
distintas e caracterizadas pela combinação ou interação 
dos elementos da natureza.
 A definição apresentada remonta ao século XIX e início do 
século XX, da teoria determinista.
 Alguns autores são adeptos de tal classificação, como 
Herbertson (1905). No Brasil, o Prof. Fábio Guimarães (1942).
Outras versões da definição de região
 A corrente Possibilista, por outro lado, define região sob 
o aspecto humanista, propondo uma divisão em 
“região humana”.
 Para a visão Possibilista, a definição de região geográfica 
consiste em relações harmoniosas entre os componentes 
humanos e os da natureza.
Vidal de La Blache
 Foi o geógrafo que introduziu a ideia de descrições regionais 
mais aprofundadas. Para ele, as paisagens de uma região 
resultam da superposição, ao longo da história, das 
influências humanas.
 Para La Blache, o papel do geógrafo é reconhecer, 
descrever e explicar as relações abordadas.
A Nova Geografia e as classes de regiões
 Para a Nova Geografia, a região constitui-se de um conjunto 
de lugares onde as diferenças internas entre eles são menores 
do que entre eles e outros lugares.
Assim, as regiões são:
 Homogênea = similaridade entre áreas.
 Funcional = relacionada à área de influência de um local 
sobre outro.
 Região polarizada = engloba as atividades de um local 
(Teoria de Perroux, 1967) e uma atividade atrai outras.
Outras regiões e a geografia crítica
 Região plano = espaço econômico, criado a partir de um 
plano.
A Geografia crítica considera região sob a ótica da articulação 
dos modos de produção, ou seja, uma visão marxista:
 a região é vista como “relações dialéticas entre formas 
espaciais e os processos históricos que modelam os grupos 
sociais [...] onde a organização espacial constitui parte 
integrante de uma dada sociedade” (CORREA, 1995, p. 21).
O discurso atual e a globalização
Permite várias análises:
 Regionalismo = direito à exclusão.
 Regionalismo = preservação da elite local.
 Globalização = manutenção das diferenças socioculturais.
 Globalização = criação de novas regiões (blocos de poder).
As propostas de regionalizar o Brasil
 A primeira proposta ocorre em 1913.
 Em 1970, nova divisão, adaptada em 1990, após alterações 
propostas pela Constituição de 1988.
 Observe a sequência de mapas:
As propostas de regionalizar o Brasil
Fonte: livro-texto.
Mapas de regionalização
 Em 1940, o IBGE, criado em 1934, quando as divisões 
regionais ganharam status científico, apresentou uma 
proposta considerando aspectos físicos e socioeconômicos.
Mapas de regionalização
Fonte: livro-texto.
Novas divisões do Brasil
 Em 1945 serão sete regiões: Norte, Nordeste Oriental, 
Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul.
Observe o mapa:
Novas divisões do Brasil
Fonte: livro-texto.
Novas divisões regionais do Brasil
 Em 1950, os territórios de Ponta Porã e Iguaçu são extintos,o Maranhão e o Piauí integram a região Nordeste. Em 1960 
é fundada Brasília, incorporada ao Centro-Oeste e em 1962 
o Acre é transformado em Estado e o território de Rio Branco 
passa a chamar-se Roraima.
Novas divisões regionais do Brasil
Fonte: livro-texto.
Outras divisões regionais
 A partir de 1970, a configuração atual é delineada, com a região 
Sudeste englobando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, 
Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebe Bahia 
e Sergipe, Goiás não dividido pertence ao Centro-Oeste.
 Em 1977, Mato Grosso é desmembrado em MT, capital Cuiabá, 
e Mato Grosso do Sul, capital Campo Grande.
 Veja o mapa da época:
Mapa dos anos 70
Fonte: livro-texto.
Interatividade
Qual das alternativas a seguir apresenta uma incorreção?
a) O Brasil apresenta hoje cinco regiões.
b) O Brasil nunca teve divisão regional anterior à existente hoje.
c) As propostas de regionalização tornaram-se mais científicas 
após a criação do IBGE.
d) Existem distintas propostas para a regionalização de um país.
e) A regionalização permite uma administração pública melhor.
A diversidade regional brasileira
 A proposta do IBGE e as macrorregiões.
 A perspectivas são histórico-temporais.
 Com ênfase na produção associada ao quadro natural e seus 
condicionantes, rede de comunicação e suas articulações.
As macrorregiões
Fonte: livro-texto.
As macrorregiões
 Região Centro-Oeste, formada pelos estados de Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal, com Brasília 
e as suas áreas administrativas constituindo a RIDE 
(Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno).
 Região Nordeste, que apresenta nove Estados: MA, PI, CE, 
RN, PB, PE, AL, SE e BA.
 Região Norte, formada por sete Estados: AC, AM, RR, RO, PA, 
AP, TO.
 Região Sudeste, com SP, MG, ES e RJ.
 Região Sul: PR, SC e RS.
Outras propostas
Em 1967, do Geógrafo Pedro Pinchas Geiger:
 Região geoeconômica Amazônia.
 Região geoeconômica Centro-Sul.
 Região geoeconômica Nordeste.
Regiões geoeconômicas
 Com grandes diversidades locais.
Fonte: livro-texto.
Outra visão
 A região pode ser entendida como unidade isolada, 
integrando um conjunto maior.
 Na obra O Brasil: território e sociedade no início do século XXI, 
Milton Santos e Maria Laura Silveira (1994) estabeleceram uma 
proposta de divisão regional, considerando a capacidade 
técnico-informacional para criar o conceito de 
“região concentrada”.
 O que é evidenciado nessa proposta é o dinamismo, 
uma medida de modernização pelos meios 
técnicos-científicos-informacionais.
Mapa informacional
Fonte: 
livro-texto.
Interatividade
Considerando-se a classificação regional de Milton Santos, 
qual seria a região mais dinâmica pelos critérios 
técnicos-científicos-informacionais?
a) Nordeste.
b) Centro-Oeste.
c) Sul.
d) Norte.
e) Concentrada Sudeste-Sul.
Outra proposta
 Existe ainda uma proposta de regionalização, considerando 
os tipos de uso do espaço, baseando-se no dinamismo 
regional e no desempenho das atividades agrícolas.
 Como o Brasil é um país agroindustrial, existe hoje uma 
desconcentração das atividades industriais, o que 
o diferencia de outros países da América Latina.
Tipos de uso do espaço
Fonte: 
livro-texto.
Dados importantes nos estudos regionais
 A diversidade da dimensão territorial. Observemos o gráfico e 
comparemos os dados apresentados.
Fonte: livro-texto.
Diferenciação demográfica
 Assim como os dados relativos ao território, temos as 
diferenças demográficas do Brasil.
Façamos a leitura do gráfico:
Fonte: livro-texto.
Outros indicadores regionais
 Observamos que em outros segmentos também 
as diferenças se expressam, como é o caso da Educação 
e da Saúde Pública.
Atente para os gráficos:
Fonte: livro-texto.
A economia nacional comparativa
 Se os indicadores de dimensão territorial e demográficos são 
diferentes, o mesmo ocorre com os dados econômicos, como 
podemos observar através do PIB e da distribuição salarial.
Fonte: livro-texto.
Proposta do governo
 Existe ainda uma classificação proposta pelo governo 
brasileiro de cadastrar os municípios com área total 
ou parcialmente localizada na zona costeira.
 O objetivo principal dessa divisão é a identificação das 
unidades político-administrativas localizadas na área de 
influência da zona costeira inserida no Plano Nacional de 
Gerenciamento Costeiro, integrado à Política Nacional 
do Meio Ambiente e de Recursos do Mar.
Interatividade
Várias propostas de regionalização foram apresentadas 
desde o período de colonização, mediante critérios diferentes. 
Assim, a atual divisão regional apresenta-se baseada em 
critérios:
a) apenas naturais;
b) estruturais;
c) políticos;
d) macrorregiões baseadas nos aspectos naturais, 
humanos e econômicos;
e) somente demográficos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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