Estudos demográficos ( Censo, IDH, Gini, PEA, Migrações) - Slides de Aula - Unidade I

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UNIDADE I 
 
 
 
 
 
ESTUDOS DEMOGRÁFICOS 
(CENSO, IDH, GINI, PEA, MIGRAÇÕES) 
 
 
 
 
Profa. Ivy Ramirez 
 
Formação da população brasileira 
 
 A sociedade brasileira dependeu de uma organização 
socioeconômica. 
 Até 1534 = não é possível falar nessa organização. 
 A economia agrícola era para subsistência, além de coleta, 
caça, pesca. 
 Base inicial da colonização = exploração nômade de pau- 
brasil na Mata Atlântica. 
 Após 1530 a ocupação passa a ser agrícola sedentária, com 
sistema baseado em capitanias hereditárias e sesmarias 
 Propriedade latifundiária (casa grande, capela, senzala, casa 
do engenho). 
População 
 A sociedade da época compunha-se de : 
 Senhores de engenho, homens brancos com menos posses, 
homens livres, mestiços, vendedores e pequenos proprietários, 
além dos índios e dos escravos. 
 Os núcleos sociais do engenho cresceram e se formou uma 
classe urbana – a burguesia, representada por negociantes 
portugueses, mais liberais. 
 Em Minas Gerais surgiram também os senhores de lavras, 
melhor preparados intelectualmente nos moldes europeus 
(à la francesa). 
 
Diversidade étnica e miscigenação 
Falamos em um Brasil multiétnico, constituído pelos grupos: 
 Índio = origem paleoasiática (amarelo); 
 Branco = origem europeia, principalmente 
o atlantomediterrâneo, entre outros (germanos, eslavos); 
 Negros = principalmente Bantos e Sudaneses; 
 Asiáticos = do Oriente Médio (judeus, árabes, sírios, iranianos) 
da Ásia de Monções (indianos, paquistaneses) do Extremo 
Oriente (chineses, coreanos, japoneses), mais recentes: Séc. XX. 
 
 
Questão das minorias 
 Problema de regularização e disputas 
Indígena 
reservas 
RR-Raposa 
Serra do 
Sol 
Negro – Quilombos 
Palmares Fundação 
Cultural (Ministério da 
Cultura) 
Miscigenação da população 
 Cruzamento de diferentes tipos étnicos: 
 Brancos + indígenas = caboclo, caiçara, capiau, mameluco 
 Brancos + negros = mulatos 
 Negros + índios = cafuzo 
 Branco + japonês = ainocô 
 Sendo: caiçara (litoral paulista); caboclo (Amazônia); capiau 
(Minas Gerais); caipira (interior de São Paulo); gaúcho (Rio 
Grande do Sul); sertanejo (interior do Nordeste). 
 
 Destaque para a obra de Gilberto Freyre: “Casa Grande & 
Senzala”, menciona o modelo étnico do Brasil. 
Interatividade 
O caboclo brasileiro é um tipo singular, que resulta de distintas 
mestiçagens, entre brancos, negros, índios e orientais. 
Assinale a alternativa que não caracteriza um exemplo de 
mestiçagem entre branco e índio: 
a) Caipira (interior de São Paulo). 
b) Sertanejo (interior do Nordeste). 
c) Capiau (Minas Gerais). 
d) Caboclo (Amazônia). 
e) Cafuzo (Centro Oeste). 
Estrutura da população por cor da pele 
 2010 dados censitários: 
 
 Brancos: 47,3% 
 Negros: 7,6% 
 Pardos: 43,1% 
 Indígena: 0,43% 
 Amarelos: 2,1% 
 
 
 
População do Brasil no contexto mundial 
 País populoso, mas fracamente povoado 
 Populoso = população absoluta. Ex.: 202 milhões de hab. 
 Fracamente povoado = baixa densidade demográfica ou 
população relativa. Ex.: 26 hab. por km² 
 
Países populosos: 
 China, Índia, EUA, Indonésia 
 Unidades federativas brasileiras mais populosas: 
 SP, MG, RJ 
 Maiores densidades demográficas: DF, RJ, SP, AL 
Distribuição da população por região 
Notamos que a distribuição é irregular: 
Região norte 8,5% 
Região Sul 14,3% 
Região Nordeste 27,8% 
Sudeste 42,0% 
Centro Oeste 7,4% 
População 2014. 
 
 O Centro- Sul do Brasil é mais populoso, o que está 
relacionado ao seu desenvolvimento socioeconômico. 
 O Centro- Sul, compreende ( o Sudeste, o Sul e parte do 
Centro- Oeste) 
O choque das civilizações 
Da obra de Samuel Huntington 
 
Relações internacionais 
Classifica oito civilizações 
Ocidental, latino-americana, ortodoxa, árabe-muçulmana, 
africana, budista e confucionista, xintoísta, hinduísta 
 
E avalia possíveis conflitos 
Ele discute as identidades culturais e religiosas dos povos, que 
seriam as fontes de conflitos no mundo pós Guerra Fria. 
 
 
 
 
 
Crescimento populacional 
 Natural ou vegetativo 
 Corresponde a: TX de Nat. – Taxa de Mort. 
 Existe, ainda, o saldo Imigratório = Taxa de Imigração – Taxa 
de Emigração 
 Ex.: após 1888, acentua-se a vinda de europeus para o Brasil. 
 
 
Lembrete 
 A taxa de natalidade é calculada dividindo-se o número de 
nascimentos em determinado ano pelo número de habitantes 
existentes no território. 
 
 Por exemplo: 
 País com 150.697.361 habitantes, 
 Registrou em determinado ano 3.554.149 nascimentos 
 3.554.149 x 1000 = 23,6 por mil 
 150.697.361 
 
Taxa de mortalidade infantil 
 Expressa o número de óbitos de bebês com menos de 1 ano 
de idade, por grupo de mil nascidos em 1 ano. 
 Continua em declínio no Brasil 
 Aumentou a expectativa de vida 
 Razões: medicina preventiva, pré-natal, alimentação, 
saneamento básico, higiene 
Taxa de fecundidade 
 Definida como a correspondência entre o número de filhos por 
mulher até o final da idade fértil (entre 15 aos 35 anos), 
em média. 
Houve uma grande variação no Brasil: 
 
 De 6 filhos (década de 60) para 1,78 filhos por casal em 2010. 
Interatividade 
Aponte entre as alternativas, aquela que se constitui em uma 
razão importante para a redução da taxa de natalidade no Brasil, 
como contribuição exclusivamente da mulher. 
a) Maior uso de preservativos. 
b) Planejamento familiar. 
c) Maior orientação sexual. 
d) Inserção no mercado de trabalho. 
e) Casamentos mais tardios. 
 
Mudanças sociais 
 Distribuição de renda 
 Continua concentrada, embora o rendimento dos mais pobres 
tenha crescido 
 Educação e alfabetização 
 Redução das desigualdades dos municípios brasileiros (36%) 
Teorias demográficas 
 O que são? 
 O Brasil tem política demográfica? 
 O que diz a Constituição? 
Teoria malthusiana 
 1798 – Inglaterra 
 Economista e sacerdote anglicano Thomas Robert Malthus 
 Relação entre crescimento populacional e os meios de 
subsistência 
 PG e PA 
 Método proposto para redução da natalidade = Sujeição Moral 
Teoria malthusiana 
Contestações: 
 População não cresceu geometricamente 
 Não preconizou o desenvolvimento científico e tecnológico 
 Emancipação feminina 
 As barreiras naturais, segundo ele, impedem o crescimento da 
população (catástrofes) 
 A questão da miséria (vingança da natureza para ele). 
 
“ A provação da virtude está em resistir a todas as tentações do 
mal”. Cit. Malthus, 1996, p. 382 (livro-texto). 
 Interatividade 
“As espécies de plantas e as raças dos animais retraem-se ante 
a imensa lei restritiva. E a raça humana não pode, mesmo por 
qualquer esforço de raciocínio, dela escapar. Entre as plantas 
e os animais, seus efeitos são perda de sementes, doenças 
e morte prematura; entre a humanidade, miséria e males”. 
A visão malthusiana extrapolada nos leva a concluir que: 
a) é preciso ampliar a vida das espécies. 
b) é imperioso controlar o crescimento dentro de limites. 
c) não se pode controlar o crescimento. 
d) somente as guerras controlariam o crescimento. 
e) jamais poderíamos controlar o crescimento. 
Teoria Neomalthusiana 
 Após a segunda Guerra Mundial – queda nas taxas de 
mortalidade em países subdesenvolvidos promove aumento 
da população. 
 Os neomalthusianos responsabilizariam essa condição de 
subdesenvolvimento ao elevado crescimento populacional. 
 Crianças e jovens elevariam os custos sociais e 
comprometeriam a produção de alimentos. 
 Daí a necessidade de programas rígidos para controle da 
natalidade. 
Teoria reformista ou marxista 
 Considerama miséria como a principal responsável pelo 
crescimento populacional. 
 São necessárias amplas reformas socioeconômicas para 
melhorar o padrão de vida. 
 Com mais urbanização, educação e renda a população 
promoveria mais controle, mediante planejamento familiar. 
Teoria da transição demográfica 
 Considera o crescimento populacional fundamentado em 
taxas de natalidade, mortalidade, fecundidade e crescimento 
vegetativo. 
 Teoria considerada limitada, não contempla dados dos 
movimentos migratórios e os distintos padrões socioculturais. 
 Data a partir de 1929 ao longo da década de 40. 
 Fases: pré-industrial (equilíbrio demográfico), baixos índices 
de crescimento vegetativo. 
 Transicional (redução da mortalidade) mas a natalidade 
mantém-se alta. 
 Evoluída (transição completa) equilíbrio (reduz nat./mortal.). 
Pegada Ecológica 
 Conceito que associa disponibilidade de terras para produção 
e o consequente abastecimento relativo à população. 
Economistas ambientais e a classificação: 
 Terra bioprodutiva = para colheita, pastoreio, madeiras 
 Mar bioprodutivo = pesca, extrativismo 
 Terra de energia = florestas e mar para absorção de carbono 
 Terra construída = para edificações, estradas 
 Terra de biodiversidade = preservação ambiental 
Interatividade 
A Pegada Ecológica não é apenas uma nova forma de trabalhar 
as questões ambientais, é também uma ferramenta de leitura e 
interpretação da realidade, pela qual podemos enxergar: 
a) a desigualdade e injustiça na apropriação de terras. 
b) a igualdade entre países ricos e pobres. 
c) a apropriação ideal dos países ricos. 
d) a pobreza ambiental dos países pobres. 
e) a facilidade em construir um caminho ambiental ideal. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
	Slide Number 1
	�Formação da população brasileira�
	População
	Diversidade étnica e miscigenação
	Questão das minorias
	Miscigenação da população
	Interatividade
	Resposta
	Estrutura da população por cor da pele
	População do Brasil no contexto mundial
	Distribuição da população por região
	O choque das civilizações
	Crescimento populacional
	Lembrete
	Taxa de mortalidade infantil
	Taxa de fecundidade
	Interatividade
	Resposta
	Mudanças sociais
	Teorias demográficas
	Teoria malthusiana
	Teoria malthusiana 
	 Interatividade
	Resposta
	Teoria Neomalthusiana
	Teoria reformista ou marxista
	Teoria da transição demográfica
	Pegada Ecológica 
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 31