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Aula 01 Introdução a Biossegurança e Riscos

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DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
Perigo 
 
Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, 
doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a 
combinação destes. 
 
 PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o 
desconhecido ou mal conhecido. 
DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
Risco 
 
 Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de um 
determinado evento perigoso. 
RISCO: 
 
 é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que 
temos como prevenir. 
TIPOS DE RISCOS 
1. Riscos de acidentes 
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua 
integridade, e seu bem estar físico e psíquico. 
Ex:as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, 
arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. 
 
2. Riscos ergonômicos 
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, 
causando desconforto ou afetando sua saúde. Ex: o levantamento de peso, ritmo 
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. 
 
3. Riscos físicos 
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar 
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações 
ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. 
 
 
 
4. Riscos químicos 
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que 
possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, pele ou por ingestão. 
Nas formas de poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela 
natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo. 
 
5. Riscos biológicos 
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, 
entre outros. 
TIPOS DE RISCOS 
RISCO ACIDENTE 
Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física 
ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e 
equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; 
animais peçonhentos; armazenamento inadequado. 
 
Arranjo físico deficiente - É resultante de: prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas e 
equipamentos; má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares. 
 
Máquinas e equipamentos sem proteção - Máquinas obsoletas; máquinas sem proteção em pontos de 
transmissão e de operação; comando de liga/desliga fora do alcance do operador; máquinas e equipamentos 
com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou não fornecido. 
 
Ferramentas inadequadas ou defeituosas - Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de 
ferramentas adequadas; falta de manutenção. 
 
Eletricidade - Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento 
elétrico; falta de manutenção. 
 
Incêndio ou explosão - Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte 
inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica; falta de sinalização; falta de 
equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos. 
 
 
RISCO ACIDENTE 
RISCO ERGONÔMICO 
“Ergonomia” ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o 
homem e seu ambiente de trabalho e definida pela Organização Internacional do Trabalho - OIT como "A 
aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para 
alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em 
termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho". 
“Cos” ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, 
proporcionando-lhe desconforto ou doença. 
 
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de 
produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e 
repetitividade, imposição de rotina intensa. 
 
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do 
trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, 
saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, 
diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, 
problemas de coluna, etc. 
 
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as 
condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria 
no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, 
melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura 
adequada, etc. 
 
 
RISCO ERGONÔMICO 
RISCO FÍSICO 
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: 
- ruídos; 
- temperaturas excessivas; 
- vibrações; 
- pressões anormais; 
- radiações; 
- umidade. 
RISCO QUÍMICO 
O risco químico é a probabilidade de sofrer agravo a que determinado indivíduo está exposto ao 
manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde. 
 
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar 
no organismo do trabalhador principalmente pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, 
neblinas, nevoas ou vapores, ou pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser 
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão 
RISCO QUÍMICO 
RISCO QUÍMICO 
 
Danos físicos e danos à saúde: 
 
 
- Irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causados 
por incêndio ou explosão; 
 
- Exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e 
olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do 
sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer. 
RISCO BIOLÓGICO 
● São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, 
protozoários, fungos e bacilos. 
 - tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. 
 
● Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a 
manipulação de: 
 - Agentes patogênicos selvagens; 
 - Agentes patogênicos atenuados; 
 - Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação; 
 - Amostras biológicas; 
 - Culturas e manipulações celulares (transfecção, infecção); 
 - Animais. 
 
RISCO BIOLÓGICO 
• Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o 
manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, lactobacilos); 
 
• Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade 
e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella 
pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes; fungos - Candida albicans; 
parasitas - Plasmodium, Schistosoma); 
 
• Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado 
para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves e nem sempre 
há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella, Chlamydiapsittaci, 
Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, 
dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitos - Echinococcus, 
Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi); 
 
• Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o manipulador e para a 
comunidade, não existe tratamento e os riscos em caso de propagação são bastante 
graves (ex.: vírus de febres hemorrágicas). 
SIMBOLOGIA 
Baixa e alta temperatura Forte campo magnético 
Eletrocussão Radiações não ionizantes 
Substâncias radioativas 
Raios laser 
Riscos Físicos 
Estufas 
Muflas 
Autoclave 
Mensurando os Riscos- Rotulagem 
Diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA 704 — mas também conhecido 
como diamante do perigo ou diamante de risco; 
 
Simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios 
 
Losangos que expressam tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por 
uma cor (branco, azul, amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, 
risco à saúde, inflamabilidade e reatividade. 
Mensurando os Riscos- Rotulagem 
Riscos à Saúde 
4 - Letal 
3 - Muito Perigoso 
2 - Perigoso 
1 - Risco Leve 
0 - Material Normal 
Riscos Específicos 
OX - Oxidante 
ACID - Ácido 
ALK - Álcali (Base) 
COR - Corrosivo 
W - Não misture com água 
Inflamabilidade 
4 - Abaixo de 23ºC 
3 - Abaixo de 38ºC 
2 - Abaixo de 93ºC 
1 - Acima de 93ºC 
0 - Não queima 
Reatividade 
4 - Pode explodir 
3 - Pode explodir com choque 
mecânico ou calor 
2 - Reação química violenta 
1 - Instável se aquecido 
0 - Estável 
DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
“Ciência voltada para o controle e minimização de 
riscos advindos da prática de diferentes tecnologias 
em laboratório ou aplicadas ao meio ambiente, 
assegurando o avanço dos processos tecnológicos e 
protegendo a saúde humana, animal e o meio 
ambiente” 
 
 (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) 
DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
BIOSSEGURANÇA 
Método Científico 
Critérios de Segurança 
Nível de Consciência do 
Risco 
DEFINIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 
Nível de Consciência do Risco: 
 
 
 - 1: laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos 
pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de 
desenho. 
 
 - 2: laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe 
de risco 2. 
Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalar. 
 
 - 3: laboratório com manipulação de microrganismos da classe de risco 3 ou para 
manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da 
classe de risco 2. 
 
 - 4: laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de 
microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além 
de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras 
áreas. 
 
Regulamentação da Biossegurança No Brasil 
• 1995 – LEI 8.974 estabelece regras para o trabalho com DNA/RNA 
recombinante no Brasil, incluindo a pesquisa, produção e comercialização de 
OGMs de modo a proteger a saúde do homem, animais e meio ambiente. 
 
• 1995 – Decreto 1.752 – formaliza a Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança – CTNBio e define suas competências no âmbito do Ministério 
da ciência e Tecnologia. 
 
• 2002 – Comissão de Biossegurança em Saúde 
1995 – Lei Brasileira de Biossegurança – Lei 8.974/95 
Princípios de Biossegurança 
• A biossegurança define as condições sobre as quais os agentes infecciosos/ 
químicos/ físicos devem ser manipulados e contidos de forma segura; 
 
• Técnicas e práticas de laboratório - Treinamentos e atualizações em 
relação a Biossegurança. 
 
• Equipamentos de segurança- Uso correto de Equipamentos de proteção 
individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). 
 
• Design do laboratório- Portaria normativas. 
Princípios de Biossegurança 
PREVENÇÃO 
 1 - A falta de uma cultura prevencionista tem sido o principal 
obstáculo para as pessoas agirem com precaução nos locais de 
trabalho. 
 
2 - Falta de treinamento. 
 
 
• O fator humano é a principal causa de acidentes em laboratórios e 
por isso o principal esforço deve ser concentrado na sua educação, 
visto que alguns trabalhadores tendem a menosprezar os riscos, 
levando em consideração apenas a execução do experimento. 
 
• Assim a educação em biossegurança que levará a informação e 
treinamentos valerá mais que uma parafernália de EPIs e EPCs se 
estes não forem usados corretamente. 
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Recomendado 
 x 
Obrigatório 
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Obrigada. 
Tudo tem seu apogeu e seu declínio. 
É natural que seja assim, todavia, 
quando tudo parece convergir para 
o que supomos: o nada, eis que a 
vida ressurge, triunfante. Novas 
folhas, novas flores e infinita 
bênçãos. 
(Chico Xavier) 
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