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ET 31 303 02 - Transformador de Potencial

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 1 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
SUMARIO 
1 FINALIDADE......................................................................................................................................... 2 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................... 2 
3 RESPONSABILIDADES ....................................................................................................................... 2 
4 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 3 
5 REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 4 
6 CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 5 
6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 5 
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS ........................................................................ 5 
7.1 Características Principais ....................................................................................................................... 5 
7.2 Características de Produção .................................................................................................................. 9 
7.3 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 14 
8 INSPEÇÕES E ENSAIOS ................................................................................................................... 16 
8.1 Ensaios ................................................................................................................................................ 16 
8.2 Exigências Adicionais ........................................................................................................................... 18 
8.3 Garantia .............................................................................................................................................. 19 
8.4 Aplicação ............................................................................................................................................. 19 
9 ANEXOS ............................................................................................................................................. 20 
9.1 Formulários ......................................................................................................................................... 20 
9.2 Desenhos ............................................................................................................................................. 24 
9.3 Tabela de Códigos ............................................................................................................................... 34 
9.4 Folha de Dados Transformador de Potencial ....................................................................................... 34 
 
10 CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................... 37 
11 APROVAÇÃO ..................................................................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 2 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
1 FINALIDADE 
Esta especificação padroniza as características mínimas exigíveis de transformadores de potencial 
para utilização nas subestações de energia e para medição de consumidores nas áreas de 
concessão da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da CELPA – Centrais Elétricas do 
Pará S/A, empresas do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de 
Concessionária, respeitando-se o que prescrevem as legislações oficiais, as normas da ABNT e 
os documentos técnicos em vigor no âmbito da Concessionária. 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Aplica-se à Gerência de Normas e Padrões, Gerência de Recuperação de Energia, Gerência de 
Expansão AT e Automação, Gerência de Manutenção e Expansão da Rede de Distribuição 
(CEMAR), à Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico de MT/BT (CELPA), à 
Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico, à Gerência de Operação do Sistema Elétrico, à 
Gerência de Serviço de Rede, Gerência de Suprimentos e Logística e na Gerência de 
Relacionamento com o Cliente nos âmbitos da CEMAR e da CELPA; 
Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/ fornecimento deste item na 
área de concessão no âmbito da CEMAR e da CELPA. 
3 RESPONSABILIDADES 
3.1 Gerência de Normas e Padrões 
Especificar e padronizar as características mínimas exigíveis de transformadores de potencial 
para utilização nas subestações de energia e para medição de consumidores da Concessionária, 
bem como coordenar o processo de revisão desta especificação. 
3.2 Gerência de Expansão AT e Automação, Gerência de Manutenção e Expansão RD 
(CEMAR), Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema de MT/BT (CELPA), Gerência de 
Manutenção (CELPA) e Gerência de Recuperação de Energia 
Solicitar e utilizar os transformadores de potencial para expansão e manutenção nos sistemas de 
72,5 e 145 kV, nas subestações de energia e medição de consumidores, bem como participar do 
processo de revisão desta especificação técnica. 
3.3 Gerência de Suprimentos e Logística 
Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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30/07/2016 3 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
3.4 Fabricante/Fornecedor 
Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica. 
4 DEFINIÇÕES 
4.1 Transformador de Potencial (TP) 
Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em derivação em um 
circuito elétrico, e reproduz, no seu circuito secundário, uma tensão proporcional ao seu circuito 
primário, com sua posição fasorial substancialmente mantida. Largamente usado em sistemas 
de potência, dedicado a diminuir a tensão do primário, sendo o secundário utilizado para 
alimentar instrumentos de medição, proteção ou controle. 
4.2 Zincagem por Imersão à Quente 
Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e 
complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão. 
4.3 Termos Técnicos 
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas mencionadas no 
item 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
O transformador de potencial deve ter projeto, fabricação, ensaios, transporte e recebimento de 
acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionadas a 
seguir, em suas últimas revisões: 
5.1 NBR 5034 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV. 
5.2 NBR 6323 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação. 
5.3 NBR 6855 – Transformador de potencial indutivo. 
5.4 NBR 6940 – Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão - Medição de descargas parciais. 
5.5 NBR 8158 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição 
de energiaelétrica – Especificação. 
5.6 NBR 10020 – Transformador de potencial de tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV - 
Características elétricas e construtivas. 
5.7 NBR 10443 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre 
superfícies rugosas - Método de ensaio. 
5.8 NBR 11003 – Tintas - Determinação da Aderência. 
5.9 NBR5458 - Transformador de potência – Terminologia. 
 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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30/07/2016 5 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
 
6 CONDIÇÕES GERAIS 
6.1 Generalidades 
Esta especificação compreende o fornecimento de Transformadores de Potencial, para 
instalação e uso exterior e interior, conforme características e exigências detalhadas a seguir e a 
realização dos ensaios de aceitação e de tipo, a critério da Concessionária; 
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorporar, tanto 
quanto possível, os melhoramentos que as técnicas modernas sugerem, mesmo quando não 
mencionamos nestas especificações; 
Cada projeto diferente deve ser descrito em todos os seus aspectos na Proposta; 
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem 
possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças correspondentes 
intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto e substituição de 
peças; 
O fabricante devera subsidiar à Concessionária nas ações quanto ao descarte dos materiais 
utilizados na fabricação dos equipamentos. 
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS 
7.1 Características Principais 
7.1.1 Tensão Máxima e Nível de Isolamento 
A tensão máxima e o nível de isolamento dos transformadores de potencial correspondem aos 
valores indicados a seguir: 
Tensão Máxima do 
equipamento Umax (kV eficaz) 
Tensão Suportável à Frequência 
Industrial durante 1 min (kV eficaz) 
Tensão Suportável Nominal de 
Impulso Atmosférico (kV crista) 
0,6 4 - 
15 34 95* ou 110 
36,2 70 150* ou 200 
72,5 140 350 
145 275 650 
(*) uso interno 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
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ET.31.303 02 
 
 
7.1.2 Grupo de ligações 
Os transformadores de potencial podem ser classificados dentre os seguintes grupos de 
ligação: 
a. Grupo de ligação 1: projetados para ligação entre fases; 
b. Grupo de ligação 2: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas eficazmente 
aterrados; 
c. Grupo de ligação 3: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas onde não se 
garante a eficácia do aterramento. 
A indicação do grupo de ligação deve ser feita no processo de aquisição. 
Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 15 kV a 36,2 kV, 
devem ser fornecidos com o terminal de neutro eletricamente ligado à carcaça. 
Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 72,5 kV a 145 kV, 
devem ser fornecidos com isolação reduzida no terminal de neutro, com bucha para tensão 
suportável à frequência industrial 19 kV. 
7.1.3 Frequência nominal 
A frequência nominal é 60Hz. 
7.1.4 Classe de exatidão e cargas nominais 
Os transformadores de potencial com dois enrolamentos secundários devem atender a carga 
simultânea equivalente à soma das cargas dos dois enrolamentos. Cada enrolamento deve 
estar dentro de sua classe de exatidão, nas condições abaixo: 
 Para tensões compreendidas na faixa de 90% a 110% da tensão nominal, com frequência 
nominal; 
 Para todos os valores de cargas nominais, desde vazio até a carga nominal especificada; 
 Para todos os valores de fator de potência indutivo da carga, medido no primário do 
transformador de potencial, compreendido entre 0,6 e 1,0. 
Para transformadores de potencial com enrolamento secundário provido de derivações, a 
classe de exatidão das derivações deve ser a mesma especificada para o enrolamento total. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
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As classes de exatidão e as cargas nominais padronizadas são as seguintes. 
a. Para proteção 
 Transformadores de potencial de classe de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,6P75; 
b. Para medição 
 Transformadores de potencial de classe de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,3P75; 
7.1.5 Potência térmica nominal 
Para transformadores de classe de tensão máxima de 15 kV e 36,2 kV, a potência térmica é 
padronizada conforme norma NBR 10020: 400VA. 
Para transformadores de classe de tensão máxima de 72,5 kV a 145 kV, a potência térmica 
deve ser calculada conforme norma NBR 10022, e atender ao seguinte valor mínimo: 400VA. 
7.1.6 Elevação de temperatura 
Os transformadores de potencial devem ser projetados conforme item 4.2.2 da norma NBR 
6855, para classe de elevação de temperatura "A", considerando-se as condições normais do 
item 4.1.1 da norma NBR 6855. 
7.1.7 Polaridade 
A polaridade dos transformadores de potencial deve ser subtrativa. As polaridades de todos os 
enrolamentos devem ser claramente indicadas no transformador e em todos os desenhos, 
inclusive na placa de identificação. A indicação da polaridade deve ser conforme norma NBR 
6855. 
7.1.8 Descargas Parciais 
Os transformadores de potencial em líquido isolante de classe de tensão máxima igual ou 
superior a 72,5 kV e os transformadores de potencial secos ou em massa isolante, com tensão 
igual ou superior a 7,2 kV, devem ser submetidos ao ensaio de descargas parciais, após a 
execução dos ensaios de tensão induzida e tensão suportável à frequência industrial. 
Os valores de ensaio e os níveis máximos de descargas parciais se encontram nas Tabelas 12 
e 13 da norma NBR 6855. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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O nível de descargas parciais, a ser considerado para o transformador de potencial, é o maior 
valor medido durante a aplicação da tensão de ensaio. 
Os transformadores de potencial de classe de tensão igual ou superior a 72,5 kV ou com 
isolamento em epóxi devem ser submetidos a ensaio de descargas parciais, conforme indicado 
na norma NBR 6855. 
7.1.9 Corona Visual 
Para os transformadores de potencial de classe de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV, 
o nível de tensão fase-terra de início e término de corona visual não deve ser inferior aos 
valores abaixo indicados: 
Tensão Máxima do 
equipamento Umax 
(kV eficaz) 
Tensão fase-terra para início e 
término de corona visual 
(kV eficaz) 
72,5 12,5; 16; 20; 31,5 
145 20; 31,5; 40 
7.1.10 Tensão de radiointerferência 
Para os transformadores de potencial de tensão de 145 kV, o nível máximo de tensão de 
radiointerferência não deve exceder a 500 µV referidos a 300Ώ ou 250µV referidos a 150 Ώ. A 
tensão de ensaio deve ser 1,1Umax/√3 (norma NBR 7876). 
7.1.11 Base de Estrutura de Concreto para Transformadores de Potencial 
Tensão Máxima 
(kV) 
Altura 
(mm) 
Esforço 
(daN) 
36,2 4150 100 
72,5 - 145 3200 600 
Nota 1. As alturas e esforços das bases das estruturas podem ser diferentes do especificado caso 
seja solicitado pela Concessionária. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
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ET.31.303 02 
 
 
7.2 Características de Produção 
7.2.1 Meio Isolante 
Os transformadores de potencial classe de tensão 15 kV e 34,5 kV, são obrigatoriamente do 
tipo seco, encapsulado emepóxi (resina cicloalifática). 
Os transformadores de potencial classe de tensão 72,5 kV a 145 kV, quando especificados 
para uso exterior, podem ser fornecidos com isolamento a óleo ou a seco em epóxi (resina 
cicloalifática). 
7.2.2 Núcleo 
O núcleo deve ser construído de chapa de aço silício de granulação orientada, laminadas a 
frio, de perdas reduzidas e de alta permeabilidade. 
A utilização de outros materiais está sujeita à aprovação prévia da Concessionária. 
7.2.3 Buchas 
As buchas devem ter características físicas e elétricas conforme prescrições da norma NBR 
5034. 
As buchas dos transformadores de potencial com tensão máxima até 36,2 kV para uso externo 
devem possuir Distância de Escoamento mínima de 31mm/kV. 
Os transformadores de potencial para classe de tensão 15 kV, uso externo, devem ser providos 
de buchas para 25 kV. 
7.2.4 Dispositivo para Içamento 
Os transformadores de potencial para uso exterior devem ser providos de olhais de içamento 
ou suportes tipo orelha com resistência mecânica adequada para o levantamento do 
equipamento totalmente montado. 
7.2.5 Fixação e Dimensões 
Os transformadores de potencial com classe tensão máxima até 36,2 kV para uso interno 
devem ser fornecidos para montagem em qualquer posição, e atender às condições definidas 
nas normas NBR 6855 e NBR 10020. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 10 de 37 
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Os transformadores de potencial para classe de tensões de 15 e 36,2 kV para uso externo 
devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana, e devem possuir 4 furos 
dispostos em base quadrado de 400mmx400mm conforme desenho 8.1 e em base para viga 
com 250mmx200mm. O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, uma sub-base, com as 
ferragens galvanizadas, inclusive parafusos, para adaptação ao padrão da Concessionária; 
Os transformadores de potencial para classes de tensões de 72,5 kV e 145 kV para uso 
externo devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana, e devem possuir 
furos de fixação conforme o padrão da Concessionária, como segue: 4 (quatro) furos de 
ø20mm dispostos em quadrado, de 700mmx700mm, conforme desenho 8.2. O fabricante deve 
fornecer, caso seja necessário, uma sub-base, com as ferragens galvanizadas, inclusive 
parafusos, para adaptação ao padrão da Concessionária. 
As estruturas de concretos podem ser fabricadas conforme desenho IV, com suas devidas 
ferragens e especificações. 
7.2.6 Terminais Primários 
Os terminais primários devem ser, obrigatoriamente, de cobre ou liga de cobre de alta 
condutividade, estanhados. 
a. Os terminais primários para transformadores de potencial até 36,2 kV para uso interno 
devem ser conforme norma NBR 10020. 
b. Os terminais primários para transformadores de potencial até 36,2 kV para uso externo, 
devem ser conforme figura 4 do anexo A da norma NBR 10020. Esses terminais devem 
possuir uma porca e uma arruela de pressão, em aço inoxidável ou latão estanhado. 
Para os transformadores de potencial classe 15 kV, uso exterior, os terminais primários 
devem ser providos de cobertura protetora removível para proteção de contato com 
animais. O modelo, inclusive características técnicas, da cobertura deve ser submetido 
previamente à aprovação da Concessionária. 
c. Os terminais primários para transformadores de potencial de 72,5 kV a 145 kV para uso 
externo devem ser do tipo barra chata, estanhado, com quatro furos padrão NEMA. 
Os transformadores com aplicação para medição de unidades consumidoras 
(transformadores com secundário somente para medição) devem ser fornecidos com 
conectores para interligação com os cabos de ligação, conforme indicados no Processo de 
Aquisição. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 11 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
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ET.31.303 02 
 
 
TENSÃO MÁXIMA USO TIPO DO CONECTOR 
15 kV a 36,2 kV Interior 
CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST 
CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST 
CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ¾",2N,CU EST 
72,5 kV a 145 kV Exterior 
CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL 
CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL 
7.2.7 Terminal de aterramento 
Os transformadores de potencial devem possuir terminal de aterramento, incluindo conector em 
liga de cobre de alta condutividade, próprio para ligação de cabo de cobre nu, de bitola 
variando entre 35 mm² a 120 mm². 
7.2.8 Caixa de terminais secundários 
Os terminais secundários do transformador de potencial para uso externo devem ser 
acessíveis em caixas metálicas à prova de tempo e poeira, para a qual convergem todas as 
ligações externas. 
A construção e as dimensões da caixa devem permitir fácil manutenção e acesso aos 
componentes, bem como, as conexões com os cabos externos, além de dispositivos de 
selagem (lacração através de selos de policarbonato). 
As caixas devem ser à prova de tempo e poeira. A tampa da caixa e eventuais chapas 
aparafusadas devem ser munidas em seus contornos de gaxetas de neoprene ou borracha, 
com a finalidade de evitar a penetração de água. 
Os cabos para as ligações externas devem ter acesso a caixa pela sua parte inferior, devendo 
ser prevista uma entrada rosqueada para cada núcleo, para eletroduto metálico flexível, de 
bitola 1 1/2" IPS, cujo terminal do eletroduto deverá vir acompanhado. 
Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com barreiras entre terminais adjacentes. 
Devem ser do tipo para permitir a conexão com terminais do tipo olhal, não sendo permitida a 
conexão do tipo prensar/ encaixe por pressão. Não são aceitos blocos em que o parafuso de 
fixação dos terminais entre em contato direto com os cabos, ou os prendam através de pressão 
de molas. 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 12 de 37 
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Os terminais devem ser fornecidos para utilização de cabos externos com bitola variando entre 
2,5 a 10 mm². 
7.2.9 Transformadores a óleo 
Os transformadores de potencial isolados a óleo devem obedecer ainda aos requisitos a seguir. 
a. Tanque 
As partes do transformador, que abrigam os enrolamentos e isolamentos internos, devem 
constituir-se em compartimentos hermeticamente vedados, projetados e fabricados para 
impedir a entrada de umidade ou ar, bem como o vazamento de óleo. O compartimento 
deve ser capaz de suportar a pressão plena, desenvolvida em seu interior, sob condições 
especificadas de operação e temperatura ambientes. 
b. Enchimento de óleo 
O enchimento dos transformadores em óleo isolante deve ser feito sob vácuo, de maneira 
a evitar a retenção da umidade e a formação de bolhas de ar no material isolante. Os 
transformadores de potencial com isolação a óleo devem ser fornecidos completos, prontos 
para operação. 
c. Câmara de expansão 
Deve haver uma câmara de expansão no topo do transformador para compensar variações 
de volume de óleo, devido a mudanças de temperatura. É permitido o tipo de câmara com 
nitrogênio pressurizado, desde que todas as juntas de vedação fiquem abaixo do nível de 
óleo. No entanto, é dado preferência ao tipo de câmara de compensação que trabalhe à 
pressão atmosférica, desde que se evite o contato entre o líquido isolante e o ar. 
d. Dispositivo de alívio de pressão 
Os transformadores devem possuir dispositivo de segurança a fim de evitar a 
fragmentação perigosa de porcelana. Caso a linha normal de fabricação não possua tal 
dispositivo, o Proponente deve descrever em detalhes o comportamento do equipamento 
em caso de ocorrência de um defeito interno.7.2.10 Galvanização e Pintura 
A estrutura-suporte, o tanque, a caixa de terminais secundários, e todas as demais peças de 
aço ou de ferro devem ser galvanizadas a quente. A galvanização deve obedecer às 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 13 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
prescrições das normas NBR 6323 e NBR 8158, e ter espessura média da película seca de 
120µm, não se admitindo pontos abaixo de 80µm. 
Opcionalmente, mediante consulta e sujeita à aprovação da Concessionária, pode ser utilizado 
pintura, ou aço inoxidável ou outro material que não necessite proteção adicional contra 
corrosão. 
Os processos de tratamento da chapa de aço e pintura opcional adotados pela Concessionária 
estão indicados a seguir. O Fornecedor pode apresentar outro processo de pintura, mediante 
consulta e sujeita à aprovação da Concessionária. Para quaisquer das alternativas, o 
Fornecedor deve detalhar na Proposta os materiais utilizados, processos, ensaios, normas, e o 
tempo de garantia, e cotar as opções disponíveis. 
Para quaisquer dos processos de tratamento e pintura ofertados, o fornecedor deve dar 
garantia por um período mínimo de 5 (cinco) anos contra corrosão, independente do local de 
instalação do equipamento. 
A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a 
espessura deve ser medida acima dos picos. 
Deve ser feito arredondamento em todas as bordas dos componentes a serem galvanizados ou 
pintados. 
Dobradiças e demais partes móveis, onde a galvanização ou a pintura pode descascar ou ser 
arranhada, devem ser constituídas de aço inoxidável, ou metal não ferroso, como latão ou 
bronze. Arruelas e pinos de dobradiças devem ser de aço inoxidável. 
a. Pintura Externa 
O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir: 
 Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 
µm; 
 Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da 
película seca de 60µm; 
 Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da 
película seca de 80 µm, na cor cinza claro notação Munsell N 6.5, semibrilho. 
A espessura mínima final da película seca deve ser de 220 µm. 
 
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Deve ser fornecida na proporção de 100 ml/transformador a tinta para retocar superfícies 
danificadas levemente durante o transporte. Caso se verifique que, no momento do 
recebimento, os transformadores apresentem danos na pintura exterior que exija a 
recuperação deste processo, os equipamentos devem ser devolvidos para o fabricante. 
b. Pintura Interna 
A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem 
ser removidas através de processo indicado acima. A pintura interna deve ser composta 
por uma demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de ácidos graxos com espessura 
de 40 µm. 
7.3 Identificação 
O transformador de potencial deve ser provido de uma placa de identificação, em aço inoxidável, 
com espessura mínima de 1 mm, instalada em posição bem visível com o transformador em 
posição normal de operação, próxima da caixa de ligação do secundário a fim de facilitar a 
visualização do operador numa possível troca de relação, com todas as informações abaixo 
gravadas de maneira indelével: 
a. Expressão "TRANSFORMADOR DE POTENCIAL"; 
b. Nome do fabricante; 
c. Fabricação (MÊS/ANO); 
d. Número de série (Nº); 
e. Tipo ou modelo (TIPO); 
f. Para interior ou para exterior (USO); 
g. Potência térmica nominal em VA; 
h. Tensões primárias-Up, ou secundárias-Us nominais em V e Relações Nominais - Rn; 
i. Exatidão, classe e carga (EXATIDÃO); 
j. Grupo de ligação; 
k. Massa total (M-total), em kg; 
l. Tipo e massa do líquido isolante; 
 
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m. Número do manual de instruções (MANUAL); 
n. Diagrama de ligações; 
o. Número do Pedido de Compra; 
p. Local de fabricação (cidade/país). 
 
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8 INSPEÇÕES E ENSAIOS 
8.1 Ensaios 
8.1.1 Ensaios de Tipo 
Os seguintes ensaios de tipo podem ser exigidos a critério exclusivo da Concessionária: 
a. Corrente de excitação e perdas em vazio; 
b. Resistência ôhmica dos enrolamentos e Impedância de curto-circuito; 
c. Tensão suportável de impulso atmosférico; 
d. Curto-circuito; 
e. Tensão de radiointerferência (equipamentos de tensão de 145 kV); 
f. Estanqueidade a quente; 
g. Elevação de temperatura; 
h. Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva. 
Se os ensaios de tipo forem exigidos pela Concessionária, os mesmos devem ser realizados 
conforme disposições das normas anteriormente citadas, em presença do Inspetor, em uma ou 
mais unidades de cada tipo de transformador de potencial, conforme indicado no Processo de 
Aquisição. Caso quaisquer das unidades ensaiadas acusem resultados insatisfatórios, a 
inspeção do lote deve ser suspensa até que o Fabricante apresente relatório circunstanciado 
das causas do defeito e das providencias tomadas. A Concessionária reserva-se o direito de 
assistir a abertura do equipamento e acompanhamento da análise do mesmo. 
No reinicio da inspeção, os ensaios de tipo especificados devem ser repetidos na unidade 
inicialmente ensaiada e em 2 (duas) outras unidades, sem ônus para a Concessionária. Caso 
alguma destas unidades não passe nos testes, todo o lote deve ser rejeitado. 
8.1.2 Ensaios de Aceitação 
São obrigatoriamente realizados em todos os transformadores de potencial a serem fornecidos, 
os ensaios de recebimento a seguir relacionados, na ordem indicada, em presença do Inspetor 
da Concessionária: 
 
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a. Tensão induzida; 
b. Tensão suportável à frequência industrial, a seco; 
c. Descargas parciais (quando aplicável); 
d. Polaridade; 
e. Exatidão; 
f. Fator de perdas dielétricas do isolamento; 
g. Estanqueidade a frio; 
h. Medição da resistência do isolamento; 
i. Inspeção visual e dimensional; 
j. Espessura e aderência da tinta. 
Nota 2. O fornecedor deve possuir e disponibilizar equipamentos, local apropriado e mão de obra 
para a correta execução destes ensaios. 
Nota 3. Os ensaios de aceitação devem ser realizados conforme disposto nas normas NBR 6855, 
NBR 6820 e NBR 8125, em todas as unidades do Processo de Aquisição, sendo rejeitadas 
individualmente as unidades que acusarem resultados insatisfatórios em quaisquer dos ensaios. 
Nota 4. Os ensaios de espessura e aderência da tinta (NBR 5380), relacionados acima, devem ser 
feitos como indicados a seguir: 
 Ensaio de espessura de película seca conforme a norma NBR 10443; 
 Ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em x, de acordo com a 
norma NBR 11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve ser conforme o 
código y1 da tabela 1 e o código x1 da tabela 2, respectivamente. 
Nota 5. A verificação dos dados de placa de identificação deve incluir a leitura da numeração 
patrimonial da Concessionária em código de barras com leitora apropriada para esta finalidade. 
8.1.3 Relatórios de Ensaios 
O Fabricante deve fornecer, apósexecução dos ensaios, 3 (três) cópias dos relatórios, com as 
seguintes informações: 
 
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a. Data e local dos ensaios; 
b. Nome da Concessionária e número e item do Processo de Aquisição; c) Nome do 
Fabricante e número de série do equipamento; d) Obra de destino; 
c. Número do código do equipamento (fornecido pela Concessionária na ocasião da análise 
dos desenhos). 
8.2 Exigências Adicionais 
São consideradas como complementares as apresentadas nos itens a seguir. 
8.2.1 Desenhos 
Independentemente dos desenhos apresentados com a proposta, o Fornecedor deve submeter 
à aprovação, no prazo de 30 (trinta) dias da aceitação, 1 (uma) cópia em meio magnético, e 3 
(três) cópias em papel, formato A3 e/ou A4 de cada um dos desenhos a seguir relacionados: 
a. Lista de desenhos; 
b. Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões, principais, furação de 
fixação, peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais; 
c. Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, material e 
acabamento; 
d. Desenhos e detalhes de montagem; 
e. Desenho com características técnicas do equipamento. 
São dispensados de apresentação para aprovação, os desenhos dimensionais de 
equipamentos de 15 a 36,2 kV padronizados pelas normas NBR 6855 e NBR 10020. Neste 
caso, o Fornecedor deve atender as condições constantes nesta norma e na respectiva norma 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, referentes a conexões, fixação, 
dimensões e demais características, prevalecendo, em caso de divergência, o estabelecido 
nesta norma da Concessionária. 
Os desenhos devem ser elaborados em "CAD" (DWG), e após aprovação deve ser fornecido 
original em formato DWG e PDF em CD. 
 
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8.3 Garantia 
Os transformadores de potencial devem ser garantidos por um período mínimo de 24 (vinte e 
quatro) meses da entrega no local de destino, exceto para acabamento e pintura. 
O período de garantia para acabamento e pintura, contra corrosão, é de 5 (cinco) anos da 
entrega no local de destino. 
8.4 Aplicação 
Utilizado em subestações de energia e em unidades consumidoras da Concessionária. 
 
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9 ANEXOS 
9.1 Formulários 
9.1.1 Formulário I - Características Técnicas Garantidas pelo Proponente 
COTAÇÃO 
ITEM 
PROPOSTA 
PROPONENTE 
DATA 
 
1 TIPO 
 
 
 
 
2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS 
2.1 Tensão Máxima do Equipamento (kV eficaz) 
2.2 Nível de Isolamento 
2.2.1 
Tensão suportável à frequência industrial a seco durante 1 minuto (kV 
eficaz) 
 
2.2.2 Idem, no enrolamento secundário (kV eficaz) 
2.2.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, onda plena (kV crista) 
2.2.4 Idem, com impulso cortado (kV crista) 
2.3 Grupo de Ligação: 
2.4 Número de enrolamentos secundários 
2.5 Relação nominal (ABNT) 
2.6 Tensões secundárias 
 
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2.7 Carga nominal e classe de exatidão (ABNT) 
2.7.1 Enrolamento secundário de medição 
2.7.2 Enrolamento secundário de proteção 
2.8 Potência térmica nominal (VA) 
2.9 Carga simultânea (quando aplicável) (VA) 
2.10 Classe de elevação de temperatura (temp. ambiente máxima de 40ºC) 
2.11 Descargas Parciais 
2.11.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz) 
2.11.2 Nível Máximo de Descargas Parciais (pC) 
2.12 Nível de Tensão Fase-terra de Corona Visual 
2.12.1 Início (kV eficaz) 
2.12.2 Término (kV eficaz) 
2.13 Tensão de Radiointerferência 
2.13.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz) 
2.13.2 Nível Máximo de Tensão de Radiointerferência (µV) 
2.14 Frequência Nominal (Hz) 
2.15 
Fator de Perdas Dielétricas do Isolamento (Para transformadores com 
classe de tensão máxima igual ou maior a 72,5 kV) 
 
 
3 OUTRAS CARACTERÍSTICAS 
3.1 Buchas 
3.1.1 Tipo 
3.1.2 Fabricante 
3.1.3 Distância de escoamento específica mm/kV) 
3.2 Câmara de expansão 
3.2.1 Tipo 
3.3 Tratamento das superfícies metálicas: 
3.3.1 Galvanização (m) 
 
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3.3.2 Pintura (descrição do sistema de pintura) 
3.4 Terminal Primário 
3.4.1 Tipo 
3.4.2 Material 
3.5 Peso total do equipamento (kgf) 
 
4 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
5 PRAZO DE ENTREGA (MESES) 
 
6 GARANTIA (MESES) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.1.2 Formulário II - Lista de Ensaios de Tipo 
COTAÇÃO 
ITEM 
PROPOSTA 
PROPONENTE 
DATA 
 
ITEM MATERIAL PREÇO (R$) 
1 Resistência ôhmica dos enrolamentos 
2 Corrente de excitação e perdas em vazio 
3 Impedância de curto-circuito 
4 Tensão suportável de impulso atmosférico 
5 Curto-circuito 
6 
Tensão de radiointerferência (transformadores de potencial de tensão 
máxima igual ou superior a 145kV) 
7 Estanqueidade a quente 
8 Elevação de temperatura 
9 Tensão suportável à freqüência industrial, sob chuva 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.2 Desenhos 
9.2.1 Desenho I – Estruturas de Suporte Transformadores de Potencial 15/36,2 kV 
 
 
 
 
 
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9.2.2 Desenho II – Estrutura de Suporte Transformadores de Potencial 72,5/145 kV 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.2.3 Desenho III – Fundação Estruturas Suporte Transformadores de Potencial 36,2 a 145 kV. 
 
 
Tensão Máxima 
(kV) 
FUNDAÇÃO (cm) 
Ø H H1 H2 H3 
36,2 a 145 60 100 75 10 15 
Nota 6. O poste só poderá ser assentado após a cura total da 1ª camada de concreto. 
Nota 7. O Topo da fundação deverá ser selado com uma camada de argamassa de cimento: Areia 
(1:3) e com as juntas tomadas com betume. 
 
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9.2.4 Desenho IV - Estruturas Suporte Transformadores de Potencial 
 
Figura 1 – Estrutura de Concreto – Elevação para Transformadores de Potencial de 
15/36,2 kV 
 
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Figura 2 – Estrutura de Concreto – Armação 15/36,2 kV 
 
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Nota 8. Dimensões em Centímetros Excetoonde houver outra indicação. 
Nota 9. Concreto fck=18 Mpa. 
Nota 10. Eletroduto de 1” com locação e Dimensões a serem definidas em obras. 
Nota 11. A locação do diâmetro e especificação dos chumbadores serão definidos de acordo com a 
especificação do fabricante. 
Nota 12. Aço CA-50ª. 
Nota 13. Volume do concreto Armado e Simples = M
3
 e Área de Forma = M
2
. 
 
Figura 3 – Detalhes Estrutura de Concreto Armado 15/36,2 kV 
 
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Figura 4 – Estrutura de Concreto – Elevação para Transformadores de Potencial de 72,5 kV 
 
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Figura 5 – Estrutura de Concreto – Elevação para Transformadores de Potencial de 145 kV 
 
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 Classe de Tensão 72,5 kV Classe de Tensão 145 kV 
 
 
 
 
Figura 6 – Estrutura de Concreto – Armação 
 
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Nota 14. Dimensões em centímetros, exceto onde houver outra indicação. 
Nota 15. Concreto fck=15 Mpa. 
Nota 16. Eletroduto de 1” com locação e Dimensões a serem definidas em obras. 
Nota 17. A locação do diâmetro e especificação dos chumbadores serão definidos de acordo com a 
especificação do fabricante. 
Nota 18. As dimensões A, B, C e D serão definidas de acordo com o desenho do fabricante do 
equipamento. 
Nota 19. Aço CA-50A. 
Nota 20. Volume do concreto Armado = 0,25 M
3
, Simples = 0,92 M
3
 e Área de Forma = 3,01 M
2
. 
Figura 7 – Detalhes Estrutura de Concreto Armado 72,5/145 kV 
 
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9.3 Tabelas de Códigos 
9.3.1 Tabela I - Código de Equipamentos 5 e 15 kV 
CÓDIGO BREVE DESCRIÇÃO 
102210006 TP 5KV 4160/115 
102210019 TP 11,5/13,8-115V 500VA P G1 EX 
102210008 TP 13,8KV/115 500VA G1 EX 
102210010 TP 13,8KV/115-115R3V 1000VA G1 EX 
102210011 TP 13,8KV/115V 400VA G1 EX 
102210012 TP 13,8KV/115V 400VA G2 EX 
102210013 TP 13,8KV/115V 400VA M/P G1 IN 
102210014 TP 13,8R3KV/115 400VA M/P G2 IN 
102210015 TP 13,8R3KV/115/115R3 500VA M/P G2 IN 
102210016 TP 13,8R3KV/115-115R3V 1000VA G2 EX 
102210001 TP 13,8R3KV/115V 400VA M G2 EX 
102210002 TP 13,8R3KV/115V 400VA M G2 IN 
102210017 TP 13,8R3KV-115/115R3-115/115R3V 1000VA 
102210018 TP 13,8R3KV-115V 500VA M/P G1 EX 
102210004 TP 15KV 170/1 
102210005 TP 15KV 350/1 
102210007 TP 15KV 600/1 
102210045 TP IND 15KV IN 13,8KV-115V 1KVA 
102210025 TP IND 15KV IN 13,8R3KV-115V 500VA 
102210045 TP IND 15KV IN 13,8KV-115V 1KVA 
102210025 TP IND 15KV IN 13,8R3KV-115V 500VA 
 
 
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9.3.2 Tabela II - Código de Equipamentos 
CÓDIGO BREVE DESCRIÇÃO 
102220004 TP 34,5KV-115V 500VA G1 EX 
102220001 TP 34,5R3KV/115V 400VA M G2 EXT 
102220002 TP 34,5R3KV/115V 400VA M G2 IN 
102220005 TP 34,5R3KV/115X115R3V 400VA M/P G2 EX 
102220006 TP 34,5R3KV-115/115R3V 1000VA M G2 EX 
102220007 TP 34,5R3KV-115V 400VA M G2 EX 
102220008 TP 34,5R3KV-115V 400VA M/P G2 IN 
102220009 TP 34,5R3KV-2X115/115R3V 400VA M/P G3 
102220003 TP 36KV 300/1 
102220010 TP IND 36,2KV EX 34,5R3KV-115/115R3V 
102220010 TP IND 36,2KV EX 34,5R3KV-115/115R3V 
102230002 TP 69R3KV/115-115R3V 400VA M/P G2 EX 
102230003 TP 69R3KV/115X115R3V 400VA M/P G2 EX 
102230004 TP 69R3KV-115/115R3 600VA M/P G2 EX 
102230005 TP 69R3KV-115/115R3V 1000VA M/P G2 EX 
102230006 TP 69R3KV-2X115/115R3V 500VA M G3 EX 
102230001 TP 72,5KV 300x600:1 400VA M G2 EX 
102240001 TP 138R3KV-115/115R3V 2500VA M/P G1 EX 
102240002 TP 138R3KV-3X115/115/R3V 1000VA M/P G3 E 
110200011 TP COMPENS TENSAO 4.180.121 ITB 
1005365 TRANSF,POT,EXT,145kV,MED/PRO,G2 
1006391 TRANSF,POT,EXT,72,5kV,MD,300x600:1,G2 
10007945 TRANSF,POT,EXT,72,5kV, 115/115 
10007929 TRANSF,POT,EXT,145kV, 115/115 
 
 
 
 
 
 
9.4 Folha de Dados Transformador de Potencial 
(*) Uso Interno 
 
ITEM CARACTERÍSTICAS 
Classe de Tensão 
0,6 kV 15 kV 36,2 kV 72,5 kV 145 kV 
Requerido Proposto Requerido Proposto Requerido Proposto Requerido Proposto Requerido Proposto 
1 Nível de Isolamento 
a) 
Tensão Suportável à Frequência 
Industrial durante 1 min (kV eficaz) 
4 34 70 140 275 
b) 
Tensão Suportável Nominal de Impulso 
Atmosférico (kV crista) 
- 95* ou 110 
150* ou 
200 
 350 650 
c) 
Tensão suportável nominal à frequência 
industrial no enrolamento secundário (kV) 
3 3 3 3 3 
d) 
Tensão Suportável Nominal de Impulso 
Atmosférico, onda cortada. 
- 121 187 385 605 
2 Descargas Parciais – (DP) em pC 
a) Isolamento Sólido - 50 50 - - 
b) Isolamento Líquido - 10 10 10 10 
3 Classe de Exatidão e Cargas Nominais 
a) Classe de Exatidão - Medição 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 
b) Classe de Exatidão - Proteção 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 
c) Cargas Nominais - C75 C75 C75 C75 
4 Elevação de Temperatura - No enrolamento (Método da Variação da Resistência) - NBR 6856 
a) No liquido isolante º C - 55 55 55 55 
b) Tipo seco º C - 115 115 - - 
5 Fator de Sobrecorrente Nominal 
a) Regime Contínuo - 1,2xIn 1,2xIn 1,2xIn 1,2xIn 
b) Em 30s (Grupo de Ligação 2) - 1,5xIn 1,5xIn 1,5xIn 1,5xIn 
6 Frequência Nominal 60 Hz 60 Hz 60 Hz 60 Hz 60 Hz 
7 Polaridade Subtrativa Subtrativa Subtrativa Subtrativa Subtrativa 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
Revisado em: Página: 
30/07/2016 37 de 37 
Título: TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 
Código: Revisão: 
ET.31.303 02 
 
 
10 CONTROLE DE REVISÕES 
REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL 
00 23/08/2013 - Emissão Inicial 
Jorge Alberto Oliveira 
Tavares 
01 02/10/14 Todos Revisão Geral 
Adriane B Brito 
Carlos H da Silva Vieira 
Francisco C M Ferreira 
Gabriel J A dos Santos 
Gilberto T Carrera 
Thays de M N Ferreira 
02 30/07/16 
7.1, 9.3 
e 9.4 
Características Principais, Tabelas de 
Códigos e Folha de Dados 
Gabriel J A dos 
Santos 
Gilberto T Carrera 
 
11 APROVAÇÃO 
ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES) 
Gabriel José Alves dos Santos - Gerência de Normas e Padrões 
Gilberto Teixeira Carrera – Gerência de Normas e Padrões 
Thays de Morais Nunes Ferreira - Gerência de Normas e Padrões 
APROVADOR (ES) 
 Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência de Normas e Padrões.