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VOCAÇÃO INSTITUCIONAL DO PODER LEGISLATIVO

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Gabriel Garrido de Senna, matrícula nº 171007311.
Turma A noturno – Ciências Políticas
Fichamento crítico
ANDRADE, Luís Aureliano Gama. Vocação institucional do Poder Legislativo. Revista do legislativo, Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, n. 15, p. 15-18, jul./set. 1996.
VOCAÇÃO INSTITUCIONAL DO PODER LEGISLATIVO
O autor, Luis Aureliano G. Andrade, Professor do Departamento de Ciência Política da UFMG e consultor da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, visa com o seu artigo examinar os problemas do Poder Legislativo estadual (no caso, Minas Gerais) para fazer da avaliação de políticas públicas o carro chefe de sua atuação.
Na parte introdutória do seu artigo ele expõe que a crise da política afeta tanto as jovens, quanto as consolidadas democracias e afetam principalmente o Poder Legislativo por ser o símbolo e emblema do processo político democrático.
Com isso, para a superação desse ambiente de incertezas e frustrações, no que diz respeito ao Poder Legislativo, de acordo com autor será necessário mais que uma mera reiteração de seu papel ou mudanças estruturais. Segundo o autor, é preciso requerer dos atores públicos de relevo que revitalize e reforce o Legislativo. Diante isso, o autor analisará as dificuldades de atuação do Legislativo – do estado de Minas Gerais – como órgão avaliador de políticas públicas.
Num segundo momento, o autor enfatiza a relação entre as políticas e as não-políticas. O autor traduz política como sendo um mecanismo por meio do qual aspirações e reinvidicações vindas da sociedade ou do governo, dependem de apoio político suficiente e/ou adequado para serem aprovadas ou da falta dele para serem rejeitadas. Com isso, essa relação se configura num jogo de poder. 
Outra característica das políticas públicas, mencionada pelo autor, é a de envolver “intenções”, ou seja, objetivos que lhe dão intencionalidade. Entretanto, o autor constata que pode haver discrepância entre intenção e realização da política, visto que os propósitos podem não ser alcançados por inúmeros motivos. Por isso se faz necessário acompanhar e avaliar as políticas para que os programas públicos mal concebidos possam sofrer mudanças que permitam ajustar objetivos, repetir o que dá certo e descontinuar o que não logrou.
Na terceira parte, o Professor Luís Aureliano discorre sobre os obstáculos político-institucionais, que é onde se situa a maior dificuldade do Legislativo estadual em análise para realizar a função que lhe cabe, destacada pelo autor. O autor destaca os desequilíbrios institucionais entre o Legislativo e o Executivo, enfatizando o fator orçamentário o qual é componente fundamental no processo político de acompanhamento dos programas público e que por sua vez é meramente autorizativo.
Há ainda uma quarta e última parte, na qual o autor se refere aos obstáculos, agora, conceituais e operacionais. Luís Aureliano deixa claro que os objetivos das políticas precisam ser explicitados, e suas metas quantificadas. Assim, torna-se notória a necessidade do Legislativo desenvolver um sistema de indicadores para o acompanhamento e a avaliação das políticas e programas gorvenamentais. 
Bom, após essa breve apresentação acerca do artigo analisado, reservo esse espaço para expor minha opinião crítica. Acho que o Professor Luís Aureliano G. Andrade foi feliz na exploração do seu tema. É incontestável a importância destacada por ele acerca da avaliação e monitoramento das políticas públicas, haja vista que agrega qualidade ao gerenciamento de programas, planejamento de atividades, correção de distorções, aumento da eficiência de administração pública e melhorando a transparência governamental.
Creio que as questões abordadas pelo autor são presentes não só no meio estadual – limitado pelo Professor ao estado de Minas Gerais – mas, com toda certeza, em todo âmbito político nacional, tanto à importância que tem de ser dada ao acompanhamento e avaliação de políticas públicas, quanto às dificuldades encontradas no âmbito do Poder Legislativo para exercício de tal função.

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