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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
O que é teoria?
Segundo Caravantes, Panno e Kloecenter (2005, p. 39), teoria é a tentativa de associar e integrar dados coletados por meio da experimentação e observação em um sistema explanatório compreensível. Ou seja, teoria é a rede de conexões entre conceitos, juntamente com as regras de correspondência, integrando os conceitos com a realidade percebida.
Quais as duas formas de abordagem que se dá a busca de uma teoria?
abordagem indutiva: começa com a análise de observações específicas e depois procura generalizar para inferências mais amplas;
abordagem dedutiva: inicia com uma rede de conceitos inter-relacionados e então procura chegar a conclusões específicas sobre a realidade observada.
Ambas as abordagens são utilizadas no campo da Teoria Geral da Administração (TGA).
Qual o objetivo da Teoria?
As teorias se justificam pela capacidade de explicar a realidade e, principalmente, pela aplicação prática na solução de problemas administrativos, então, o pensamento teórico sobrepõe-se, completa e aperfeiçoa a perspectiva prática.
Desta forma, podemos afirmar que a teoria dá suporte à prática, principalmente no que tange às atividades administrativas nas organizações, ainda que as primeiras teorias administrativas tenham sido baseadas na prática.
Defina organização.
De acordo com Chiavenato (2011), organização é uma instituição constituída com a finalidade de oferecer produtos e/ou serviços para pessoas e/ou outras organizações. Ou seja, de maneira mais ampla, é qualquer tipo de agrupamento de pessoas que trabalham, de forma estruturada, na busca de resultados comuns.
O termo organização engloba quais instituições?
o termo organização abrange as empresas lucrativas em geral, fundações, autarquias, bancos, cooperativas, universidades, organizações não governamentais (ONGs) e até organizações ilegais, que, apesar de estarem fora da lei, também utilizam conceitos, abordagens, métodos e técnicas administrativas. Claro, práticas estas condenáveis.
Defina administração.
Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas da organização.
De maneira sucinta, administração é o ato de administrar, ou seja, exercer (cargo, emprego, ofício), governar, reger (negócios particulares ou públicos).
De acordo com Chiavenato (2011), cite as características da administração.
ocorre exclusivamente dentro de organizações;
requer fazer as coisas por meio das pessoas;
requer lidar simultaneamente com situações múltiplas e complexas, muitas vezes inesperadas e potencialmente conflitivas;
o administrador deve continuamente buscar, localizar e aproveitar novas oportunidades de negócios;
o administrador precisa saber reunir simultaneamente conceitos e ação.
Qual o objetivo da administração?
Então, podemos afirmar que a tarefa da Administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos.
Quais são as funções administrativas?
o administrador executa suas atividades por meio das funções administrativas, que na atualidade são: planejamento, organização, direção e controle.
planejamento: determinação de objetivos e metas para o desempenho organizacional futuro, e decisão das tarefas e dos recursos utilizados para alcance daqueles objetivos, ou seja, diz respeito às implicações das decisões tomadas no presente para um futuro próximo;
organização: processo de designação de tarefas, de agrupamento de tarefas em departamentos e alocação de recursos para os departamentos;
direção: envolve os estilos de liderança e de direção na influência para que outras pessoas realizem suas tarefas de modo a alcançar os objetivos estabelecidos, envolvendo energização, ativação e persuasão dessas pessoas;
controle: demonstra a compatibilidade entre objetivos esperados e resultados alcançados, ou seja, função que se encarrega de comparar o desempenho atual com os padrões predeterminados, isto é, com o planejado.
Segundo Chiavenato (2011), em relação ao conceito de Administração, podemos perceber que é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. Defina eficiência e eficácia organizacional.
eficiência: significa fazer bem e corretamente. O trabalho eficiente é um trabalho bem executado, ou seja, a ênfase está no processo ou nos meios para atingir um objetivo;
eficácia: significa atingir objetivos e resultados. Um trabalho eficaz é proveitoso e bem-sucedido, ou seja, a ênfase está nos resultados, dependendo pouco dos meios.
O que são recursos? 
São meios que o administrador dispõe para atingir os objetivos, como pessoas, informação, conhecimento, espaço, tempo, dinheiro, instalações etc.
Cite as influências de filósofos na administração.
Sócrates (470 a.C.-399 a.C.): expôs o seu ponto de vista sobre a Administração como sendo uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C.-347 a.C.): discípulo de Sócrates, preocupou-se profundamente com os problemas políticos inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego (democracia e administração dos negócios públicos).
Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.): discípulo de Platão, com algumas divergências, impulsionou a Filosofia e a Lógica, distinguindo monarquia (contrapartida: tirania), aristocracia (contrapartida: oligarquia) e democracia (contrapartida: anarquia). 
Thomas Hobbes (1588-1679): defendia um governo absoluto em virtude de seu pessimismo em relação à humanidade.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): desenvolveu a teoria do Contrato Social – o Estado surge de um acordo de vontades, por meio do reconhecimento da autoridade, um conjunto de regras, de regimes políticos e governantes.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895): propõem uma teoria econômica do Estado e estudos sobre poder.
Adam Smith (1723-1790): considerado o fundador da economia clássica, cuja ideia central é a competição. “A mão invisível que governa o mercado”. O único papel do governo (além de garantir a lei e a ordem) é intervir na economia somente quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias (quando não há competição livre).
Além dos pensadores, muitas das civilizações antigas também exerceram um papel importante e tiveram influência maior ou menor nos conceitos administrativos, cite.
egípcios (3100 a.C.): durante a construção das pirâmides, praticavam ações que legitimavam as teorias administrativas, pois possuíam cultura de planejamento, tratamento impessoal, controle de materiais, formalidade na comunicação, comando e divisão de tarefas;
sumérios (3000 a.C.): implantaram o controle de estoques e criaram a administração pública, além de livros primitivos de contabilidade;
chineses (séc. XXIV a.C.): estão relacionados à burocracia estatal, à importância das pessoas baseadas no mérito, ao concurso público, além do legado deixado por Sun Tzu e sua obra “A arte da guerra”;
babilônios (2000 a.C.): adotaram sistemas de cores para controles, códigos de conduta, remuneração variável;
assírios (séc. XIV a.C.): implementaram princípios de logística;
romanos (séc. VIII a.C.): implantaram a delegação de poder, a administração central, o planejamento e controle das finanças públicas, além de propiciarem o surgimento das empresas privadas;
gregos (séc. V a.C.): implementaram a administração participativa, ética, os princípios de qualidade e o método aristotélico.
Quais as principais características da Revolução Industrial, que influenciou significativamente na administração moderna?
A partir de 1776, com o aperfeiçoamento da máquina a vapor por James Watt e sua aplicação à produção, uma nova concepção de trabalhomodificou a concepção e a estrutura social e comercial da época, a partir das seguintes mudanças:
substituição do artesão pelo operário especializado;
sistema de produção fabril;
crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração pública;
surgimento dos sindicatos;
administração consolida-se como área de conhecimento.
A Revolução Industrial ocorreu em duas etapas, esquematizada a seguir:
1780 a 1860 – Primeira etapa da Revolução Industrial (revolução do carvão e do ferro):
mecanização da indústria e da agricultura;
aplicação da força motriz à indústria;
desenvolvimento do sistema fabril;
forte aceleramento dos transportes e das comunicações.
1860 a 1914 – Segunda etapa da Revolução Industrial (revolução do aço e da eletricidade):
substituição do ferro pelo aço;
substituição do vapor pela eletricidade;
desenvolvimento de máquinas automáticas;
especialização do operário;
crescente domínio da indústria pela ciência;
transformações nos transportes e nas comunicações;
novas formas de organização capitalista;
expansão da industrialização.
Qual foi a influência da igreja católica nas organizações?
Com o tempo, houve transferência das instituições dos Estados para as instituições eclesiásticas (Igreja Católica) e militares. Nesse caminho, a Igreja foi estruturando sua organização, hierarquia e autoridade. Hoje, ela tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que pode operar seus interesses em todo o mundo por meio de um único líder, o Papa.
Esse modelo serviu de exemplo para muitas organizações, que adotaram normas administrativas similares às utilizadas pela Igreja Católica.
Qual foi a influência da organização militar?
Além da organização da Igreja Católica, também a militar influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. Como exemplo disso, podemos citar a estrutura linear, que tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da Era Medieval.
Defina estrutura linear.
A estrutura linear é baseada sob os seguintes aspectos: o princípio da unidade de comando – cada subordinado só pode ter um superior, é o núcleo central de todas as organizações militares; a escala hierárquica – os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade, como na atualidade (cabo, sargento, tenente etc.); e o princípio da direção – que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer.
Onde nossa disciplina de TGA começará a estudar a administração?
R: Nos tempos em que essa passou a ser tratada como ciência. iniciaremos nossos estudos pela Abordagem Clássica, didaticamente composta por:
Administração Científica, de Taylor;
Teoria Clássica, ou Administrativa, de Fayol.
o que deu origem à Abordagem Clássica da Administração?
Suas origens são decorrentes das consequências geradas pela Revolução Industrial, e podem ser resumidas em dois fatos genéricos: o crescimento acelerado e desorganizado das empresas e a necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações.
OBSERVAÇÃO: Em termos de desenvolvimento das teorias da administração, em suas obras, autores como Chiavenato (2011), Ribeiro (2009) e Andrade e Amboni (2011) têm a mesma linha de pensamento, qual seja, de que a Abordagem Clássica é a mais antiga, a partir da qual surgiu a Administração Científica.
Como a Administração Científica de Taylor é conhecida?
R: É conhecida como Sistema de Taylor, Gerência Científica, Organização Científica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho.
Quando ocorreu o início da teoria da administração cientifica?
R: A Teoria da Administração Científica foi iniciada na segunda metade do século XVIII, e sua abordagem básica é a ênfase colocada nas tarefas, conforme vários autores, como Ribeiro (2009).
Quem é considerado fundador dessa teoria?
R: Taylor é considerado o fundador da moderna TGA. Teve inúmeros seguidores, como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth, e provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época.
O que Taylor fez? 
R: Sua preocupação original foi eliminar o “fantasma” do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
O que é vadiagem sistemática?
Na época, vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Como os patrões pagavam pouco, os operários reduziam o ritmo de produção, pois nada os impulsionavam a produzir mais. Isso levou Taylor a estudar o problema. A partir desses, observou que a produção de cada operário era de somente um terço, denominando tal ineficiência de vadiagem sistemática.
Como o ritmo de produção poderia ser aumentado?
Para Taylor, o problema da “preguiça” poderia ser superado com uma administração capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem padrões preestabelecidos. No entanto, não obteve resultados muito satisfatórios, o que o motivou a ampliar seus estudos adotando uma sistemática racional.
Quais as duas fases dos estudos de Taylor?
R: A primeira, de forma analítica, com o livro “Shop management” (“Administração de oficinas”), publicado em 1903, sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time study).
A segunda, de forma construtiva, com a publicação do livro “Principles of scientific management” (“Princípios de Administração Científica”), publicado em 1911, que foi inspirado pela conclusão de que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa, a qual tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. 
Observação: Dessa forma, desenvolveu seus estudos sobre a Administração Geral, a qual denominou Administração Científica, mas sem deixar sua preocupação quanto à tarefa do operário de lado.
De acordo com Chiavenato (2011), citando Taylor, quais os três males que as indústrias de sua época sofriam?
vadiagens sistemáticas dos operários, que reduziam a produção acerca de um terço da que seria normal;
desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização;
falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho.
Quais as três causas determinantes da “vadiagem no trabalho”?
o engano disseminado entre os trabalhadores de que o maior rendimento do homem e da máquina provoca desemprego de operários; 
o sistema defeituoso de administração que forçava os operários à ociosidade no trabalho, a fim de proteger seus interesses pessoais;
os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas, com os quais o operário desperdiçava grande parte de seu esforço e tempo.
O que Taylor fez para sanar esses três males?
R: Taylor idealizou a Scientific Management, difundido sob os nomes de Administração Científica, Sistema de Taylor, Gerência Científica, Organização Científica no Trabalho e Organização Racional do Trabalho (CHIAVENATO, 2011).
Quais os objetivos do Scientific Management?
R: É uma evolução e não uma teoria, tendo como ingredientes 75% de análise e 25% de bom-senso, ou seja, a implantação da Administração Científica deve ser gradual e obedecer a um período de quatro a cinco anos, para evitar alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízo aos patrões.
Quais as principais ideias da Administração científica de Taylor?
R: Podemos resumir como uma combinação de ciência em lugar de empirismo; harmonia em vez de discórdia; cooperação e não individualismo; rendimento máximo em lugar de produção reduzida; e desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade.
Observação importante global até aqui:
Podemos observar que os principais estudiosos da Abordagem clássica tratavam seus funcionários como “máquinas”, pois eles estavam preocupados com a eficiência e a eficácia da produtividade (tarefas e estrutura). Posteriormente, vamosver que os estudiosos da Abordagem Humanista começam a dar importância para as questões humanas e de grupos sociais. Sabemos que essas ênfases (mecanicista e/ou humanista) ainda existem nos dias atuais de nossas empresas.
Como Taylor buscou aperfeiçoar os métodos produtivos?
R: Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos outros funcionários mais antigos. Obviamente, isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa, com tempos, ferramentas e métodos questionáveis para uma boa produtividade. Foi assim que Taylor buscou aperfeiçoar os métodos produtivos por meio de uma análise científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de deixar a critério pessoal de cada operário.
O que é a organização racional do trabalho?
R:  A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de organização racional do trabalho (ORT).
O que fundamentou a ORT?
análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos;
estudo da fadiga humana;
divisão do trabalho e especialização do operário;
desenho de cargos e de tarefas;
incentivos salariais e prêmios de produção;
conceito de Homo economicus;
condições ambientais de trabalho;
padronização.
Qual o instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos operários?
R: O instrumento básico era o estudo de tempos e movimentos (motion-time study). O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa.
Como se encontra o tempo padrão?
R: A determinação do tempo médio que um operário comum levaria para a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. Para esse tempo médio, eram adicionados os tempos elementares e mortos (esperas, tempos de saída do operário da linha para suas necessidades pessoais etc.), para resultar o chamado tempo padrão.
Quais as finalidades do estudo dos movimentos?
evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa;
executar o mais economicamente possível, do ponto de vista fisiológico, os movimentos úteis;
dar aos movimentos uma seriação apropriada (princípios de economia de movimentos).
Quais os princípios de economia de movimentos classificados para redução da fadiga proposto por Frank B. Gilbreth?
relativos ao uso do corpo humano;
relativos ao arranjo material do local de trabalho;
relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento.
Qual o proposito da divisão do trabalho?
R: Reflexo do estudo dos tempos e movimentos – a divisão do trabalho e a especialização do operário teve o propósito de elevar sua produtividade.
Qual o propósito da especialização do trabalho?
Cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa ou de tarefas simples e elementares para ajustar-se aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método.
Quais as mudanças ocorreram com essa divisão e especialização?
R: O operário perdeu a liberdade e a iniciativa de estabelecer a sua maneira de trabalhar e passou a ser confinado à execução automática (mecanicista) e repetitiva de uma operação ou tarefa manual, simples, e padronizada durante toda sua jornada de trabalho.
Defina desenho dos cargos.
R: Foi a primeira tentativa de definir e estabelecer racionalmente cargos e tarefas. Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais cargos existentes. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas.
Quais os objetivos dos incentivos salariais?
R: Estímulo salarial adicional, como prêmios de produção, para que os operários ultrapassem o tempo padrão. A ideia básica era a de que a remuneração baseada no tempo (salário mensal, diário ou por hora) não estimula ninguém a trabalhar mais e deve ser substituída por remuneração baseada na produção de cada operário (salário por peça, por exemplo): o operário que produz pouco ganha pouco e o que produz mais ganha na proporção de sua produção.
Qual o conceito Homo Economicus?
R: Segundo esse conceito, toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em outros termos, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de dinheiro para viver. Assim, as recompensas salariais e os prêmios de produção (e o salário baseado na produção) influenciam os esforços individuais do trabalho, fazendo com que o trabalhador desenvolva o máximo de produção. Uma vez selecionado cientificamente o trabalhador, ensinado o método de trabalho e condicionada sua remuneração à eficiência, este passaria a produzir o máximo dentro de sua capacidade física.
Como era essa visão do homem? 
Essa visão estreita da natureza humana – o homem econômico – não se limitava a ver o homem como um empregado por dinheiro. Pior ainda: via no operário da época um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas e que deveria ser controlado por meio do trabalho racionalizado e do tempo padrão.
Do que depende a eficiência no trabalho?
R: A eficiência depende não somente do método de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições de trabalho que garantam o bem-estar físico do trabalhador e diminuam a fadiga. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto, entre outros.
Qual a importância da padronização de métodos e maquinas?
R: A padronização dos métodos e processos de trabalho, das máquinas e dos equipamentos, das ferramentas e dos instrumentos de trabalho, das matérias-primas e dos componentes, tem o intuito de reduzir a variabilidade e a diversidade no processo produtivo e, daí eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.
O que é Supervisão Funcional?
R: A especialização do operário deve ser acompanhada da especialização do supervisor e não de uma centralização da autoridade. Taylor propunha a chamada supervisão funcional, que nada mais é do que a existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e que tem autoridade funcional (relativa somente a sua especialidade) sobre os mesmos subordinados.
Quais as premissas básicas dos estudos de tempos e movimentos?
R: Tem como premissa básica que todo trabalho pode e deve ter uma forma de ser aperfeiçoado, auxiliando em duas situações aflitivas para o empregado: a do tempo e a do esforço.
Além disso, de acordo com Ribeiro (2009), o conceito do estudo de tempos e movimentos visa racionalizar o trabalho e alcançar a otimização da relação tempo-esforço, procurando identificar os melhores movimentos e tempos na execução de uma tarefa.
O que a Administração Científica pede na implantação dos estudos de tempos e movimentos?
R: Em primeiro lugar, investigação cuidadosa de cada modificação sofrida pelo mesmo instrumento ainda durante a aplicação dos conhecimentos empíricos; depois, estuda o tempo para verificar a velocidade que cada um pôde alcançar e, reunindo em um instrumento multiplicável todas as boas características identificadas pelo estudo, permite ao operário trabalhar com maior agilidade e facilidade do que antes.
Qual é o resultado do estudo de tempos e movimentos? 
mais economia;
menor cansaço;
maior bem-estar e, como consequência, benefício para todos, tendo como vantagens trabalho racionalizado; maior produtividade; menor fadiga.
Qual a relação entre a organização racional do trabalho e a administração cientifica?
R: A organização racional do trabalho (ORT) acabou gerando os princípios da Administração Científica.
Observação:
Como vimos, a preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao administradorlevou os engenheiros da Administração Científica a pensar que tais princípios pudessem ser aplicados a todas as situações possíveis.
Cada autor estabeleceu seus próprios princípios de administração, quais são os mais importantes?
Princípios da Administração Científica de Taylor.
Princípios da Eficiência de Emerson.
Princípios Básicos de Ford.
Princípio da Exceção.
Quais os princípios da Administração Científica de Taylor?
R: a. Princípio de Planejamento: substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e atuação empírico-prática por métodos baseados em procedimentos científicos, ou seja, substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método de trabalho.
b. Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparar também máquinas e equipamentos por meio do arranjo físico e disposição racional das ferramentas e dos materiais.
c. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que este está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para execução seja a melhor possível.
d. Princípio da Execução: distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Quais os princípios da eficiência de Emerson?
R: a. traçar um plano bem definido, de acordo com os objetivos;
b. estabelecer o predomínio de bom-senso;
c. oferecer orientação e supervisão competentes;
d. manter disciplina;
e. impor honestidade nos acordos, justiça social;
f. manter registros precisos, imediatos e adequados;
g. oferecer remuneração proporcional ao trabalho;
h. fixar normas padronizadas para as condições de trabalho;
i. fixar normas padronizadas para o trabalho em si;
j. fixar normas padronizadas para as operações;
k. estabelecer instruções precisas;
l. oferecer incentivos ao pessoal para aumentar o rendimento e a eficiência.
Como podemos observar, os princípios de Emerson eram muito arrojados para a época.
Quais os princípios básicos de Ford?
Princípio de Intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração, com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima, e a rápida colocação do produto no mercado.
Princípio de Economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio desse princípio, conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos a sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários.
Princípio de Produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período de trabalho por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais em um mesmo período de tempo e o empresário ter maior produção.
Qual é o princípio da Exceção?
R: O princípio da exceção é a adoção de um sistema de controle operacional simples e baseado não no desempenho médio, mas na verificação das exceções ou dos desvios dos padrões normais. Ou seja, em outros termos, tudo o que ocorre dentro dos padrões normais não deve ocupar demasiado a atenção do administrador, deve prioritariamente verificar as ocorrências que se afastem dos padrões, ou seja, as exceções, para que sejam corrigidas. Tanto os desvios positivos quanto negativos que fogem dos padrões normais devem ser rapidamente identificados e localizados para a tomada de providências.
Daí o princípio da exceção, segundo o qual as decisões mais frequentes devem ser transformadas em rotina e delegadas aos subordinados, deixando os problemas mais sérios e importantes para os superiores.
Note que essa foi a forma pela qual Taylor concebeu a delegação que se tornaria depois um princípio de organização amplamente aceito.
Resumo da 1ª unidade:
R: Conforme estudado, Taylor difundiu considerações de administração como ciência, a separação entre quem pensa e quem faz, o conceito do Homo economicus, a supervisão funcional, a ênfase na tarefa, o princípio da exceção, entre outros.
Foi possível saber que Taylor teve alguns seguidores, dos quais podemos destacar o casal Gilbreth, com seus estudos de tempos e movimentos, de fadiga, da organização racional do trabalho; além da filosofia de Ford, com a produção em massa, preços baixos, altos salários e organização eficiente do trabalho, destacando-se aí a rapidez e simplicidade de fabricação, apresentando ao mundo o maior exemplo de administração eficiente que a história conhece.
Portanto, diante disso, é possível concluir até aqui que Taylor, com sua Administração Científica, buscou, por meio da ênfase na tarefa, aumentar a eficácia da empresa, ou seja, aumentar os resultados de produtividade e da eficiência no nível operacional.
Qual a contribuições para a Administração Científica do casal Gilbreth, Frank B. Gilbreth e sua assistente e esposa Lillian Gilbreth?
R: Enfatizaram o estudo dos movimentos em detrimento do estudo dos tempos. desenvolveram técnicas para evitar o desperdício de tempo e movimento. Estabeleceram padrões, racionalizando tarefas de produção e, consequentemente, aumentando a produção. Eles tinham preocupação também com a redução da fadiga, propondo o redesenho do ambiente de trabalho, a redução das horas diárias e a implementação ou o aumento de dias de descanso remunerado.
Qual a contribuições para a Administração Científica de Gantt?
Gantt criou o controle gráfico de produção, com o objetivo de acompanhar diariamente os fluxos de produção. A técnica popularizou-se no mundo todo, tornando-se a mais importante das técnicas de planejamento e controle utilizada até os dias de hoje e conhecida como o Gráfico de Gantt.
Qual a contribuições para a Administração Científica de Munsterberg?
Ele é considerado o criador da psicologia industrial. Ampliando as ideias de Taylor, ele começou a realizar pesquisas visando a aplicação da psicologia na indústria propondo:
ajudar a encontrar os homens mais capacitados para o trabalho;
definir as condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da produção;
produzir na mente humana as influências desejadas do interesse da administração.
 
Além disso, desenvolveu alguns dos primeiros testes de seleção de pessoal em grandes empresas. A partir daí, a psicologia industrial começa a se estabelecer como um importante ramo da administração.
Qual a contribuições para a Administração Científica de Henry Ford?
Fundou a Ford Motor Company. Sua ideia: popularizar um produto que antes era artesanal e destinado a milionários. Ou seja, vender carros a preços populares e com assistência técnica garantida, revolucionando a estratégia comercial da época com o famoso modelo de carro Ford T.
Entre 1905 e 1910, Ford promoveu a grande inovação do século: a produção em massa. Embora não tenha inventado o automóvel nem mesmo a linha de montagem, note que Ford inovou na organização do trabalho com a produção de maior número de produtos acabados e com maior garantia de qualidade, e pelo menor custo possível.
Ford estabeleceu o salário mínimo de cinco dólares por dia e jornada diária de oito horas – isso em uma época em que a jornada de trabalho variava entre dez e doze horas.
Utilizou um sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado; e de concentração horizontal, por meio de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias.
Como a racionalização da produção foi propícia à linha de montagem, permitindo a produção em massa?
Na produção em série, ou em massa, o produto é padronizado, bem como o maquinário, o material, a mão de obra e o desenho, o que proporcionava (e ainda proporciona) um custo mínimo. Daí a produção em grandes quantidades, cuja condição precedente é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial, na outra ponta.
Perceba, portanto, que a condição-chave da produção em massa é a simplicidade,suportada pelos seguintes aspectos:
a progressão do produto por meio do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua;
o trabalho é entregue ao trabalhador, em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo;
as operações são analisadas em seus elementos constituintes.
 
Ford adotou três princípios básicos para obter a eficiência em seus processos produtivos, quais são?
 princípio de intensificação: diminuição do tempo de duração como emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado;
princípio de economicidade: redução ao mínimo do volume do estoque da matéria-prima em transformação;
princípio de produtividade: aumento da capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem.
 
Como Ford apresentou ao mundo o maior exemplo de administração eficiente individual que a história conhece?
Com sua filosofia de produção em massa, preços baixos, altos salários e organização eficiente do trabalho, destacando-se aí a rapidez e simplicidade de fabricação.
Qual a consequência imediata da Administração Científica?
Contribuiu com a redução de custo dos produtos finais, com o aumento do salário dos trabalhadores e com uma especialização no tipo da mão de obra. Entretanto, a obra de Taylor e seus seguidores são suscetíveis de críticas, as quais não devem diminuir o mérito dos pioneiros da nascente Teoria da Administração.
Quais as principais críticas à Administração Científica?
Mecanicismo da Administração Científica: A administração Científica deu pouca atenção ao elemento humano e concebeu a organização como “um arranjo rígido e estático de peças”, ou seja, como uma máquina deu às organizações um enfoque mecanicista. Daí a denominação “Teoria da Máquina” dada à Administração Científica.
Superespecialização do operário: na busca da eficiência, a Administração Científica pregou a especialização do operário por meio da divisão e da subdivisão de toda operação em seus elementos constitutivos. O ponto frágil dessas formas de organização de tarefas é que elas privam os operários da satisfação no trabalho, e, o que é pior, violam a dignidade humana.
Visão microscópica do homem: a Administração Científica faz referência a cada empregado individualmente, ignorando que o trabalhador é um ser humano e social. 
Ausência de comprovação científica: a Administração Científica é criticada por pretender criar uma ciência sem apresentar comprovação científica das suas proposições e princípios. 
Abordagem incompleta da organização: a Administração Científica é considerada incompleta, parcial e inacabada, por estar restrita apenas à organização formal, ou seja, aos aspectos formais da organização, omitindo a organização informal e os seus aspectos humanos. Essa perspectiva incompleta ignora a vida social interna dos participantes da organização, que são tomados como indivíduos isolados e arranjados de acordo com suas habilidades pessoais e demandas da tarefa a serem executadas. 
Limitação do campo de aplicação: as observações de Taylor e seus seguidores foram restritas aos problemas de produção localizados na fábrica, não considerando os demais aspectos da vida de uma empresa, como, por exemplo, aspectos financeiros, comerciais, humanos etc.
Abordagem prescritiva e normativa: a Administração Científica se caracteriza pela preocupação em prescrever princípios normativos que devem ser aplicados como receituário em todas as circunstâncias para que o administrador possa ser bem-sucedido, ou seja, ela nos apresenta uma padronização para a resolução de problemas. A crítica formulada a essa perspectiva é que ela visualiza como deveria funcionar a organização em vez de explicar seu funcionamento.
Abordagem de sistema fechado: a abordagem de Taylor visualiza as empresas como se elas existissem no vácuo, ou como se fossem entidades autônomas, absolutas e totalmente fechadas a qualquer influência vinda de fora. Ou seja, a Administração Científica possui uma abordagem fechada, sem se levar em conta a influência do meio ambiente em que ela está situada.
Quais as origens da Teoria CLÁSSICA da administração?
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos, em 1916, surgia, na França, difundindo-se rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da Administração.
Qual a principal diferença entre a Teoria científica e a teoria clássica da administração?
A Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, no entanto, a Teoria Clássica tinha ênfase na estrutura, ou seja, estava focada no arranjo dos processos e das funções dentro de uma empresa, obedecendo a sua interdependência, no que a organização deveria possuir para ser eficiente.
Qual o objetivo de ambas as teorias?
É a busca pela eficiência das organizações. Na Administração Científica, essa eficiência era alcançada por meio da racionalização do trabalho do operário somada à eficiência individual. Já na Teoria Clássica, a eficiência parte do todo organizacional e da sua estrutura; para garanti-la, devemos levar em conta todas as partes envolvidas, sejam elas órgãos (como seções, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas).
Como a teoria clássica da administração complementou a Teoria científica?
A microabordagem da Administração Científica no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional pela Teoria Clássica. 
Quem foi Fayol, o fundador da Teoria Clássica?
Fayol foi um engenheiro francês que partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor. Esteve sob a forte influência da tumultuada segunda década do século XX, devido à Primeira Guerra Mundial, que envolvia países da Europa e dos Estados Unidos em operações militares conjuntas.
Por que Fayol foi considerado umas das maiores contribuições para o gerenciamento na administração?
Pois em sua obra, instituiu as funções básicas da empresa: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, de contabilidade e de administração. Entre as funções administrativas de Fayol, estão: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Sua obra mostra a possibilidade de formar administradores e criar o ensino formal de administração. Por isso, ao lado de Taylor, é importante que você registre que Fayol também é considerado o pai da Administração.
Quais as 6 funções básicas que toda empresa que Fayol difundiu em sua Teoria Clássica, ou administrativa?
Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
Funções comerciais: relacionadas com a compra, venda e permutação.
Funções financeiras: relacionadas com a captação e a boa gerência de capitais.
Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
Funções contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções.
Para Fayol, qual o conceito de Administração?
É definido como o ato de administrar por meio de processos ou atividades, estipulando-os em: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
Quais as funções universais da administração na visão de Fayol?
a. Previsão: envolve a avaliação do futuro e o aprovisionamento em função dele.
b. Organização: proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento da empresa e pode ser dividida em organização material e organização social.
c. Comando: leva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o máximo retorno de todos os empregados no interesse dos aspectos globais.
d. Coordenação: harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu trabalho e sucesso. Ela sincroniza coisas e ações em suas proporções certas e adapta os meiosaos fins.
e. Controle: consiste na verificação para certificar se todas as coisas ocorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas e os erros no sentido de retificá-los e prevenir a recorrência.
Para Fayol, qual a diferença entre administração e organização?
Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O conceito amplo e compreensivo de administração como um conjunto de processos entrosados e unificados abrange aspectos que a organização por si só não envolve, tais como os da previsão, comando e controle. A organização, por sua vez, abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada.
Quais os dois significados que a palavra organização pode ser usada? 
Organização como uma unidade ou entidade social: as pessoas interagem entre si para alcançar objetivos específicos. Nesse sentido, a palavra organização denota qualquer empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. As empresas constituem um exemplo de organização social.
Organização como função administrativa e parte do processo administrativo (como a previsão, o comando, a coordenação e o controle): nesse sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles e atribuições de cada um deles.
Quais os 14 princípios gerais da administração apresentados por Fayol? 
Divisão de trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
Autoridade e responsabilidade: a autoridade é direito que os superiores têm para dar ordens, as quais, a princípio devem ser obedecidas. Já a responsabilidade, por sua vez, é o que mantém o equilíbrio desse poder. Ou seja, o administrador deve balizar as suas ordens com responsabilidade para que essas possam ser cumpridas.
Disciplina: depende da obediência, da aplicação, da energia, do comportamento e do respeito aos acordos estabelecidos (essencial para o progresso).
Unidade de comando: o empregado deve receber ordens de somente um superior.
Unidade de direção: apenas um rumo e um plano para um grupo de atividades, tendo os mesmos objetivos. Isto é, a organização toda deve caminhar em direção a um objetivo comum, numa direção comum.
Subordinação do interesse individual ao interesse geral: o interesse do empregado não deve prevalecer sobre o interesse da organização.
Remuneração do pessoal: remuneração justa e satisfatória.
Centralização: refere-se à concentração de autoridade no topo da hierarquia organizacional. É essencial para a empresa e uma consequência natural.
Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.
Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. Para Fayol, todos os empregados deveriam ser tratados o mais “igualmente” possível.
Estabilidade do pessoal no cargo: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, melhor será para a empresa.
Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. Os administradores deveriam encorajar a iniciativa do trabalhador.
Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
Como a teoria clássica se relaciona com a organização?
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concepções antigas de organizações tradicionais, rígidas e hierarquizadas (como a organização militar e eclesiástica). 
Para Urwick, a concepção da organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem, além do inter-relacionamento entre essas partes, segue uma cadeia de comando, ou uma linha de autoridade, também denominada de cadeia escalar, baseada no princípio da unidade de comando, ou seja, cada empregado deve se reportar a um só superior.
Como ocorre a divisão do trabalho e a especialização?
A divisão do trabalho constitui a base da organização, a qual conduz à especialização e à diferenciação das tarefas. A ideia básica era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas deste, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos, das seções, das unidades ou dos departamentos que compõem a organização. 
Quais as direções, que de acordo com a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode ter?
verticalmente, segundo os níveis de autoridade e responsabilidade da escala hierárquica;
horizontalmente: segundo os diferentes tipos de atividades da organização (departamentalização).
Como a coordenação foi incluída nos elementos da administração?
Fayol incluiu a coordenação como um dos elementos da Administração, enquanto outros autores clássicos, como Gulick e Mooney, a incluem nos princípios de administração. Para Fayol, a coordenação deve ser baseada em uma real comunhão de interesses. A coordenação indica que há um alvo ou objetivo a alcançar, o qual deve guiar os atos de todos.
Como se caracteriza a organização LINEAR?
A organização linear é um tipo de estrutura organizacional que apresenta uma forma piramidal. Nela, ocorre a supervisão linear (ou autoridade linear), baseada na unidade de comando e que é o oposto da supervisão funcional proposta pela Administração Científica. Na organização linear, os órgãos de linha, ou seja, os órgãos que compõem a organização, seguem rigidamente o princípio escalar (autoridade de comando). Porém, para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente a suas atividades, tornam-se necessários outros órgãos prestadores de serviços especializados, estranhos às atividades dos órgãos de linha.
O que são os órgãos de staff ou de assessoria?
Denominados órgãos de staff ou de assessoria – fornecem aos órgãos de linha serviços, conselhos, recomendações, assessoria e consultoria, itens que os órgãos de linha não têm condições de prover por si próprios. Diante disso, precisamos entender que os serviços staff ou assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha, mas simplesmente oferecidos.
Quais as principais críticas da Teoria Clássica?
abordagem simplificada da organização formal;
ausência de trabalhos experimentais;
extremo racionalismo da concepção da administração;
teoria da Administração;
abordagem incompleta da organização;
abordagem de sistema fechado.
Por que uma das críticas é a abordagem simplificada da organização formal?
Os principais autores clássicos, como Taylor e Fayol, concebem a organização apenas em termos lógicos, formais, rígidos e abstratos, sem considerar o seu conteúdo psicológico e social com a devida importância, ou seja, desconsiderando as pessoas e os grupos sociais. Restringem-se apenas à organização formal, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais as organizações devem ser construídas e aos quais todas devem obedecer. Nesse sentido, são prescritivos e normativos: como o administrador deve conduzir todas as situações e quais os princípios gerais que deve seguir para obter a máxima eficiência.
Por que uma das críticas é a ausência de trabalhos experimentais?
A Teoria Clássica foi baseada predominantemente no empirismo, ou seja, em um conjunto de conhecimentos adquiridos só pela prática e não por comprovações científicas de fato.
Por que uma das críticas é o extremo racionalismo da concepção da administração?
O extremo racionalismo da Teoria Clássica dá-se pela preocupação dos autores clássicos com a apresentação racional e lógica das suas proposições,sacrificando a clareza de suas ideias, busca a eficiência do ponto de vista técnico e econômico; em outros termos, a organização é um meio para atingir a eficiência máxima sob o aspecto técnico econômico. Abstracionismo e o formalismo são criticados por levarem a análise da administração à superficialidade e à falta de realismo. A insistência sobre a concepção da administração como um conjunto de princípios universalmente aplicáveis provocou a denominação Escola Universalista. Alguns autores preferem, pelo espírito pragmático e utilitarista, a denominação Teoria pragmática.
Por que uma das críticas é a teoria da administração?
Podemos resumir em uma frase: a organização deve ser arranjada tal qual uma máquina. Os modelos administrativos de Taylor e Fayol correspondem à divisão mecanicista do trabalho, em que o parcelamento de tarefas é o resumo do sistema. Essa abordagem mecânica, lógica e determinística da organização foi o principal fator que conduziu erradamente os clássicos à busca de Ciência da administração.
Por que uma das críticas é a abordagem incompleta da organização?
Como na Administração Científica de Taylor, a Teoria Clássica também só se preocupou com a organização formal, descuidando-se da organização informal. A preocupação com a forma e a ênfase na estrutura levou a exageros. Apesar de a teoria da organização formal não ignorar os problemas humanos da organização, ela não conseguia dar um tratamento sistemático à interação entre as pessoas e entre os grupos sociais informais.
Por que uma das críticas é a abordagem de sistema fechado?
Como aconteceu na Administração Científica, a Teoria Clássica tratou a organização como se ela fosse um sistema fechado composto por poucas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis, e que, de alguns aspectos que podem ser manipulados por meio de princípios gerais e universais de administração, como os postulados pelas teorias. No entanto, sabemos que as organizações são sistemas abertos, ou seja, sofrem uma forte influência do ambiente externo a elas. Essas influências não estão prescritas na Teoria Clássica.
Quais as principais distinções da Administração Científica proposta por Taylor, e da Teoria Clássica proposta por Fayol?
Quais as principais semelhanças da Administração Científica proposta por Taylor, e da Teoria Clássica proposta por Fayol?
Podemos concluir que as duas teorias são bastante semelhantes, uma mais focada nas tarefas e a outra na estrutura, mas ambas buscaram atingir resultados por meio da eficiência organizacional. Entretanto, perceba que nenhuma delas deu a devida atenção aos fatores humanos e sociais, e foi isso que gerou o início da Abordagem humanística da administração.
Quais as origens da abordagem humanística da administração?
A Abordagem Humanística da administração, também conhecida como Perspectiva humanística. Os estudiosos caracterizam essa abordagem pelos movimentos que se intitulam por possuir um “enfoque no elemento humano” (psicologia) e um “enfoque no comportamento coletivo” (sociologia). As principais bases desses movimentos estão no entendimento de que a abordagem clássica enfatiza os princípios e métodos formais da administração, numa concepção em que o ser humano era apenas um dos vários elementos necessários ao alcance da eficiência administrativa – produtividade ou rendimento. Além disso, a motivação maior era econômica e técnica.
Qual é a ênfase da abordagem humanística da administração?
 Como o próprio nome diz, essa abordagem tem ênfase no elemento humano e nas motivações de toda espécie e natureza. Isto é, diferentemente das teorias anteriores, a motivação não é apenas econômica e técnica.
O que foras as Teorias de transição?
Já em meio à Teoria Clássica e antecipando-se à Teoria das Relações Humanas, surgiram autores que, apesar de defenderem os princípios clássicos, iniciaram uma revisão de críticas e reformularam as bases da teoria administrativa principalmente nos aspectos psicológicos e sociológicos.
Cite alguns estudiosos que tiveram maior expressão na transição da abordagem clássica para a abordagem humanística.
a. Hugo Mustenberg (1863-1916): foi o introdutor da psicologia aplicada nas organizações e do uso de testes de seleção de pessoal.
b. Ordway Tead (1860-1933): foi o pioneiro a tratar da liderança democrática na administração.
c. Mary Parker Follett (1868-1933): introduziu a corrente psicológica na Administração, concentrado seus estudos em Filosofia, História, Política e Direito. Foi muito contemplada quando rejeitou qualquer fórmula universal ou única, introduzindo a lei da situação: é a situação concreta que deve determinar o que é certo e o que é errado. Toda decisão é um momento de um processo e se torna importante conhecer o contexto desse processo, ou seja, uma pessoa não deve dar ordens a outra pessoa, mas ambas devem concordar em receber ordens da situação. Em síntese, as principais contribuições da filosofia de Follett para nós são:
• redução de conflitos por meio de uma integração de interesses;
• obediência à lei da situação para a integração do trabalho; e
• elaboração de processos psicológicos básicos para a integração dos indivíduos no grupo de trabalho.
d. Chester Irving Barnard (1886-1961): introduziu a teoria da cooperação na organização. Como as pessoas têm limitações pessoais – biológicas, físicas e psicológicas – elas precisam superá-las por meio do trabalho conjunto. A noção do conceito de sistema cooperativo vinha da necessidade de os seres humanos cooperarem entre si, levando as pessoas a constituírem grupos sociais. Um grupo, para existir, necessita de:
• interação entre duas ou mais pessoas;
• desejo e a disposição para cooperar;
• existência de objetivos comuns.
RESUMO: Relembrando, vimos algumas considerações e críticas à Administração Científica de Taylor, dentre elas o enfoque mecanicista, a superespecialização do operário, a visão microscópica do homem, a pouca comprovação científica em uma abordagem incompleta, a limitação de aplicação e a abordagem prescritiva e normativa. Vimos que enquanto a Administração Científica de Taylor era desenvolvida na América, paralelamente estava sendo criada a Administração clássica, ou teoria administrativa de Fayol, na Europa.
A de Taylor dava ênfase às tarefas, já a de Fayol focava na estrutura e na organização. Focando na estrutura e na busca de tornar a Administração uma ciência, estudamos a tentativa de Fayol quando determinou as funções básicas da empresa: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas, esta a mais importante na concepção do autor. Tão importante era essa função que Fayol determinou as atividades inerentes a ela, que são: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Foram expostos também os 14 princípios gerais de administração, como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização. Toda teoria sofre críticas e com Taylor não foi diferente. Dentre elas, podemos relatar algumas, como: a organização é um simples mecanismo, empirismo, racionalismo extremado, o homem é visto como mais um elemento da máquina, empresas vistas como sistemas fechados, abordagem incompleta da organização – formal versus informal, dentre outras. Diante dessas críticas, a abordagem clássica começou a ser questionada por estudiosos como Follett e Barnard que, apesar de ferrenhos seguidores, começaram a perceber a importância do homem (psicológico) e dos grupos (sociológico) nas organizações. Neste contexto, surge a Escola de transição que posteriormente deu embasamentos para uma nova abordagem – a abordagem humanística da administração.
Como se caracteriza a Teoria das relações humanas?
Os aspectos organizacionais para a Teoria das Relações Humanas se concentram no homem e em seu grupo social, isto é, a preocupação passa dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. O movimento das relações humanas foi um esforço combinado entre teóricos e práticos para deixar os gerentesmais sensíveis às necessidades dos empregados. 
Quais as circunstâncias especiais que ocorreram durante a primeira metade do século XX para que surgisse a teoria das relações humanas?
• as contribuições da Teoria de Transição, como as de Follett, Barnard e Munsterberg;
• a necessidade de humanizar e democratizar a Administração;
• o desenvolvimento das ciências humanas, como a filosofia e psicologia;
• o enfraquecimento do sindicalismo após a grande depressão econômica de 1929; 
• as conclusões da Experiência de Hawthorne, de Elton Mayo.
Quem foi Elton Mayo e o que ele fez?
George Elton Mayo (1880-1949) é considerado o mais importante precursor da Teoria das Relações Humanas, Mayo foi responsável pela coordenação e realização da famosa Experiência de Hawthorne, a qual desencadeou uma série de descobertas sobre o comportamento humano e a produtividade no trabalho
O que foi a Experiência de Hawthorne?
O objetivo inicial era estudar a relação entre a intensidade de iluminação e a eficiência dos operários, tendo a produção como medida para avaliação. Essa experiência teve quatro fases:
• 1ª fase: os estudos da iluminação;
• 2ª fase: os estudos da sala de montagem de relés;
• 3ª fase: o programa de entrevistas;
• 4ª fase: os estudos da sala de observação de montagem de terminais.
Quais as características da 1ª fase, os estudos da iluminação?
Foi realizada com a intenção de verificar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade no trabalho, pois, até aquela época, as teorias organizacionais consideravam que os trabalhadores eram motivados somente por fatores externos, como a parte econômica ou os elementos do ambiente, por exemplo. Os pesquisadores da experiência de iluminação esperavam que a produtividade crescesse com o aumento dos níveis de iluminação, ou seja, a hipótese era: com o aumento da luminosidade, a produtividade cresceria e, com a diminuição, reduziria. Logo, a pretensão era determinar qual o melhor nível de iluminação por meio dos experimentos.
O experimento, nessa fase, não conseguiu provar que a intensidade de iluminação – forte ou fraca – tem relação com a produtividade. Isto é, os experimentos não tiveram muito sucesso no seu propósito básico: determinação da relação entre esforço e iluminação. Contudo, provavelmente tiveram um efeito mais profundo sobre a evolução da Teoria das Organizações do que quaisquer outros experimentos anteriores, pois, a partir deles, os pesquisadores começaram a perceber a importância das pessoas quando são submetidas a um agrupamento com determinada finalidade, como a simples separação dos grupos para um teste.
Quais as características da 2ª fase, os estudos da sala de montagem de relés?
Com base nas descobertas dos estudos de iluminação da primeira fase dos experimentos – a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico –, os pesquisadores decidiram isolar um pequeno grupo de trabalhadores numa sala especial, de modo que seu comportamento pudesse ser sistemático e cuidadosamente estudado.
Para a experiência, foi selecionado o grupo de montagem de relés, o qual foi constituído da mesma forma que o arranjo original do departamento da fábrica. Desde o princípio não existia uma neutralidade entre os componentes do grupo, pois duas operadoras de produção se destacavam pelo relacionamento amigável que possuíam entre si e com as outras operadoras. Além disso, foi colocado um observador na sala de teste, cuja função era manter registros precisos de tudo o que ocorria, bem como criar e manter um clima amigável na sala.
O principal objetivo dos estudos da sala de montagem de relés era verificar quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade do empregado. Para isso, o estudo foi organizado em várias etapas, cada uma representando uma condição específica de trabalho.
Ao final dessa fase os pesquisadores concluíram que as funcionárias gostavam do trabalho porque a supervisão era mais branda, permitindo-lhes trabalhar com menos ansiedade e com mais liberdade em um ambiente mais amistoso, pois ali não se tinha receio de seu supervisor, aumentando assim a satisfação pelo trabalho. Outro ponto observado foi o desenvolvimento social do grupo com o surgimento de lideranças e objetivos comuns. Os resultados desses experimentos foram tão importantes que geraram uma série de decorrências, entre elas mais duas fases de experimentação.
Quais as características da 3ª fase: o programa de entrevistas?
Com base nas decorrências dos testes na sala de montagem de relés, ficou visível que o comportamento do supervisor amigável e atencioso, representado pelo observador, era um ponto importante para o moral dos empregados e para a sua produtividade. Entretanto, pouco se sabia, naquela ocasião, sobre as reclamações dos empregados ou que tipo de comportamento dos supervisores contribuía para a alta ou baixa do moral do empregado. Somado as esses indicadores, os pesquisadores deveriam levar em conta o alto índice de absenteísmo e ainda o alto grau de rotatividade (turnover) dos empregados. Dessa forma, os pesquisadores decidiram entrevistar um grupo de empregados, objetivando aprender mais sobre suas opiniões a respeito das condições de trabalho e da supervisão.
Mais uma vez o resultado do experimento foi surpreendente: o programa de entrevistas revelou a existência de comportamentos que indicavam que os empregados começavam a se agrupar informalmente (grupos informais). Essa organização informal tinha por finalidade natural protegê-los do que consideravam ameaças da organização contra o seu bem-estar. Além dessas constatações, os pesquisadores perceberam que muitas vezes os operários pretendiam ser leais à empresa, enquanto outras vezes não, e esse intuito trazia conflito, tensão, inquietação e descontentamento a ambas as partes – o operário e o grupo.
Ao final dessa etapa, os pesquisadores concluíram que as reações das pessoas não devem ser vistas individualmente, mas sim como o resultado da interação elas e outras pessoas provenientes de grupos sociais organizados, ou seja, organizações informais. 
Quais as características da 4ª fase: os estudos da sala de observação de montagem de terminais?
Os experimentos da quarta fase foram implementados em uma sala de montagem de terminais e a intenção foi estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos com entrevistas regulares, ou seja, tinha como objetivo analisar a organização informal dos operários e a organização formal da empresa.
Por meio desse experimento, os pesquisadores puderam observar que o princípio fundamental do grupo era que ninguém devia trabalhar demais e nem de menos, além do que ninguém deveria dizer qualquer coisa aos seus superiores que prejudicasse outro companheiro, uma vez que todos tinham que aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam.
Quais os princípios básicos da Escola das Relações Humanas?
• o nível de produção é resultante da interação social: o nível de produção não é determinado pela capacidade física do trabalhador, mas sim por normas sociais e expectativas grupais;
• comportamento social dos empregados: o comportamento do indivíduo se apoia no grupo, ou seja, os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros de grupos e com base em seus valores sociais;
• recompensas e sanções sociais: o comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais. Cada grupo social desenvolve crenças e expectativas em relação à organização e a sua administração. Essas crenças e expectativas, reais ou imaginárias, influenciam nas atitudes e nas normas dos padrões de comportamento que o grupo define como aceitáveis. Dessa forma, as pessoas são constantemente avaliadas pelas outras que pertencem ao grupo;
• aspectos informais: enquanto os teóricos clássicos se preocupavam com os aspectos formais da organização (autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e movimentos, princípios gerais etc.), os estudiosos humanistas se concentravamnos aspectos informais da organização, como grupos informais, comportamento social, crenças, atitude e expectativas, moral e motivação;
• relações humanas: as pessoas participam de grupos sociais dentro da organização com uma interação social constante. A compreensão das relações humanas permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e saudável;
• importância do conteúdo do cargo: os pesquisadores detectaram que a especialização não é a melhor forma de divisão do trabalho. O conteúdo e a natureza do trabalho têm influência sobre o moral do trabalhador, na qual trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes, afetando negativamente o comportamento do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência;
• ênfase nos aspectos emocionais: os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial dos gestores. Daí a importância da psicologia e da sociologia na Teoria das Relações Humanas.
Quais as conclusões dos pesquisadores de Hawthorne sobre os acréscimos na produtividade?
Os pesquisadores de Hawthorne concluíram que os acréscimos na produtividade não eram causados por eventos físicos, mas por uma complexa reação de cadeia emocional e social. Além disso, os pesquisadores não descartam a possibilidade de que os indivíduos selecionados pelos experimentos simplesmente tenham melhorado seus desempenhos por receber maior atenção, e não por fatores fisiológicos ou motivações externas. 
Qual a conclusão da Experiência de Hawthorne?
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o fator social tem importância fundamental para o sucesso da empresa, porque perceberam que o nível de produção depende fundamentalmente da integração social dos indivíduos. Diante dessas constatações, as organizações e seus indivíduos passaram a ser vistos com mais profundidade.
Qual a relação do homem com a teoria das relações humana?
A teoria das Relações Humanas mostra uma intensa mudança da visão do homem na civilização industrializada, alterando-a de Homo economicus para Homem social.
Quais os principais pontos da relação entre uma civilização industrializada e o homem?
• o trabalho é uma atividade tipicamente grupal;
• o operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social;
• a tarefa básica da Administração é formar uma elite de administradores capaz de compreender as pessoas e de comunicar-se por meio de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos;
• transição de uma sociedade estável para uma sociedade adaptável;
• o ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação;
• é necessário criar um novo modelo social dentro das organizações – os grupos de trabalho informais –, pois só haviam grupos como familiares, religiosos etc.
Quais as principais decorrências da visão mais social do homem na linha de montagem?
• a Administração passa a se basear em uma nova concepção do ser humano: o homem social começa a substituir o Homo economicus;
• a motivação humana passa a influenciar a Administração em virtude da sua repercussão sobre o moral e sobre a atitude das pessoas;
• as experiências sobre lideranças e comunicações têm grande impacto sobre a nova Teoria Administrativa;
• as características dos grupos e seu comportamento são oriundos da percepção da organização informal e da dinâmica desse grupo.
Quais as principais críticas contra a Teoria das Relações Humanas?
• Oposição cerrada à Teoria Clássica: em diversos aspectos, como a visão do homem – econômico versussocial –, a Teoria das Relações Humanas é oposta e até antagônica à Abordagem Clássica. As variáveis consideradas centrais por uma eram quase ignoradas por outra.
• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais: A Escola das Relações Humanas é criticada pela sua interpretação inadequada e distorcida dos problemas das relações industriais. Ou seja, a teoria negou e falhou quanto ao reconhecimento do conflito entre os interesses da empresa e dos funcionários. Nas organizações sempre existem conflitos entre superiores e subordinados, e os estudiosos da época os negaram, pois acreditavam que o conflito era ruim e devia ser minimizado. A ênfase era no alcance da paz e cooperação. Estudos atuais mostram que a vida sem conflitos pode ser sem significado e intolerável. O conflito existe e, se adequadamente tratado, pode trazer ajustes e resultados mais eficazes.
• Concepção ingênua e romântica do operário:  Os estudos de Hawthorne sugeriam que empregados felizes são empregados produtivos e integrados ao ambiente de trabalho. Essa relação entre felicidade e satisfação no trabalho é inadequada porque representa visão simplista da natureza humana, uma vez que funcionários infelizes podem produzir bastante.
• Limitação do campo experimental: os autores da Escola das Relações Humanas, limitaram-se ao mesmo ambiente restrito de pesquisa da Administração Científica: o chão de fábrica. Ou seja, deixaram de verificar outros departamentos ou mesmo outros tipos de organizações, como hospitais, bancos, universidades etc. Isso reduz significativamente a aplicabilidade das suas teorias e conclusões. Dessa forma, muitas das conclusões não são sustentadas por falta de adequadas evidências científicas, isto é, são baseadas numa compreensão mais clínica do que em experimentos controlados.
• Parcialidade das conclusões: enquanto a Teoria Clássica se restringiu à organização formal, abrangendo um pequeno número de variáveis para explicar seus pontos de vista, a Escola das Relações Humanas igualmente se mostrou parcialista, restringindo-se à organização informal e, portanto, sofrendo da mesma escassez de variáveis, uma vez que enfatiza os aspectos informais e renega os formais. Isto é, mesmo na abordagem dos fatores humanos em que a teoria mais se concentrou, as conclusões não vão ao ponto central do problema.
• Ênfase nos grupos informais: a Teoria das Relações Humanas se concentra no estudo dos grupos primários como seu principal campo de atuação e supervaloriza a coesão grupal como condição de elevação da produtividade. A organização das pessoas em grupos informais representa apenas uma característica capaz de influenciar a produtividade. Por isso, a evidência da pesquisa sobre a superioridade da decisão de grupo é conflitante e inconclusiva. A teoria manteve a superioridade da decisão do grupo sobre a decisão individual, pois o indivíduo não quer perder sua identidade com o grupo que pertence.
• Enfoque manipulativo das relações humanas: podemos até reconhecer que os autores da Escola das Relações Humanas tenham se preocupado com o bem-estar e a felicidade dos trabalhadores, no entanto, não podemos esquecer que essa preocupação não é a função principal da organização – que se deve preocupar em produzir e gerar lucros. Daí nasce essa crítica, uma vez que as pesquisas de Hawthorne foram patrocinadas pela Western Electric Co. Boatos críticos surgiram levantando a hipótese de que os experimentos e as suas conclusões eram sutis estratégias manipulativas (manipulação) que visavam enganar os trabalhadores para fazê-los trabalhar mais, exigindo menos. Visão corroborada por Chiavenato (2011), que nos ensina que essa estratégia manipulativa visava modificar o comportamento do empregado a favor dos objetivos da Administração.
Quais as principais diferenças entre a Teoria Clássica e a das Relações Humanas?
Quais os novos horizontes que a Teoria Administrativa abriu em relação a contribuição para as teorias seguintes?
A primeira é a chamada equação humana – o sucesso das organizações depende diretamente das pessoas; e a segunda é o novo papel do administrador – o administrador deve saber comunicar, liderar, motivar e conduzir as pessoas. Ou seja, o gestor precisa deixar de ser autocrático e impositivo para ganhar a aceitação das pessoas e o seu comprometimento com a organização.
Qual o objetivoda abordagem comportamentalista?
A abordagem comportamentalista teve a intenção de consolidar o enfoque das relações humanas nas teorias das organizações, reduzindo as posturas normativas e descritivas das teorias de até então. Na Teoria das Relações Humanas, havia algumas falhas, por exemplo, a consideração de que um trabalhador satisfeito seria um trabalhador produtivo nem sempre se mostrou válida. Entretanto, os resultados de Hawthorne e a subsequente atenção dada ao grupo social e às teorias de motivação do indivíduo aceleraram o trabalho de estudiosos e escritores sobre o comportamento organizacional, isto é, o estudo dos comportamentos de indivíduos e grupos nas organizações.
Quais as afirmativas que caracterizam a Teoria Comportamental?
• os trabalhadores são criaturas sociais complexas dotadas de sentimentos, desejos e temores, nas quais o comportamento é consequência de muitos fatores motivacionais;
• as pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam a satisfação por meio dos grupos sociais com que interagem;
• o comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança; e
• as normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento de seus membros.
Quais as características da abordagem comportamental?
também chamada Behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia), marca a mais forte influência das ciências do comportamento humano na Teoria Administrativa. Essa nova abordagem busca novas soluções democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais por meio das ciências comportamentais e da psicologia organizacional.
Quais as conclusões a respeito da natureza humana, que podem ser sintetizadas a partir da abordagem comportamental?
• o homem é um animal social dotado de necessidades;
• o homem é um animal dotado de um sistema psíquico;
• o homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato;
• o homem é um animal dotado de aptidão para aprender;
• o comportamento humano é orientado para objetivos;
• o homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento.
Quais as principais origens ou forças propulsoras da Escola Comportamentalista?
• oposição às escolas anteriores que se preocuparam com o fator humano na ótica da organização formal. Os clássicos falharam ao se descuidarem da análise das decisões e dos limites da racionalidade impostos por qualificações, hábitos, valores e conhecimento, bem como ao tentarem impor princípios rígidos à Administração;
• os comportamentalistas não aceitam a visão romântica dos estudiosos da Escola das Relações Humanas;
• a escola é mais crítica no que se refere ao “modelo máquina” adotado nas teorias anteriores;
• a publicação, em 1947, da obra “O comportamento administrativo”, de Herbert Simon.
Com relação às suas origens, a Administração comportamentalista teve importantes contribuições de estudiosos que seguiram duas linhas enfáticas em seus trabalhos: uma na sociologia e outra na psicologia. Quais foram esses estudiosos?
• Chester Barnard, Herbert Simon e Philip Selznick deram ênfase ao aspecto sociológico.
• Elton Mayo, Chris Argyris e Amitai Etzioni, por outro lado, dedicaram-se aos aspectos psicológicos.
Quais os aspectos centrais que podemos visualizar em uma síntese da Escola do Comportamento Humano?
• visão formal e informal da organização;
• autoridade como um fenômeno psicológico;
• indivíduo como um ser atuante na organização.
O que é a autoridade na abordagem do comportamentalismo?
A autoridade é a relação entre os chefes e os seus respectivos empregados, amparada na confiança e na possibilidade de prêmios por um lado, e no receio de decepcionar, por outro. Dessa forma, o comportamentalismo aparece como um novo padrão de teoria e de pesquisa, tentando se livrar das ideias preconcebidas da dinâmica de grupo e desenvolvendo uma visão analítica e experimental, como os estudos da motivação humana.
Como o estudo da motivação se caracteriza?
O estudo da motivação humana se refere basicamente às razões pelas quais as pessoas se comportam de certo modo. A motivação pode ser descrita como o direcionamento e a persistência da ação. Essa ação evidencia comportamentos e atitudes positivas ou negativas em relação aos objetivos pretendidos. Ou seja, está relacionada à escolha que as pessoas fazem de um particular curso de ação, em detrimento de outros.
Quais as quatro características básicas que servem de parâmetros para a definição da motivação?
• A motivação é definida como um fenômeno individual: cada pessoa é única e todas as teorias maiores assim a consideram.
• A motivação é descrita, geralmente, como intencional: considera-se que a motivação esteja sob o controle do trabalhador, e que os comportamentos que são influenciados pela motivação são vistos como escolhas de ação.
• A motivação é multifacetada: os fatores de maior importância são (i) os estímulos – o que mantém as pessoas ativas – e (ii) as escolhas – a força de um indivíduo para adotar o comportamento desejado.
• O propósito das teorias de motivação é predizer comportamento: a motivação não é comportamento em si nem desempenho; motivação refere-se à ação e às forças internas e externas que influenciam a escolha de ação de um indivíduo.
O que é motivação?
 A motivação é alguma força direcionada dentro dos indivíduos, pela qual eles tentam alcançar uma meta, a fim de preencher uma necessidade ou expectativa.
Defina motivação intrínseca e motivação extrínseca.
• Motivação intrínseca: interna ao ser humano. A motivação intrínseca está relacionada a recompensas psicológicas, tais como a oportunidade de usar a habilidade de alguém; um sentido de desafio e realização; o recebimento de um reconhecimento positivo ou uma apreciação; um tratamento considerável.
• Motivação extrínseca: externa ao ser humano. A motivação externa está relacionada a recompensas tangíveis ou materiais, tais como: salários, benefícios adicionais, seguros de vida, promoções, contratos de trabalho, ambiente e condições de trabalho.
Por que a motivação extrínseca é questionada na atualidade?
Alguns estudiosos alegam que os fatores externos podem ser considerados como indutivos, de estímulos, de condicionamento ou até de manipulação.
Para que servem as teorias da motivação?
As Teorias de Motivação se preocupam em determinar as razões pelas quais as pessoas adotam determinados comportamentos e o processo que causa esses comportamentos. 
O que é a Teoria da Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow? 
É uma das mais populares doutrinas sobre motivação no estudo da Administração e do comportamento organizacional. Maslow propôs que as necessidades básicas fossem estruturadas numa hierarquia de predominância e de probabilidade de surgimento. Desta forma, estabeleceu sua teoria baseada na afirmação de que os indivíduos se comportam no sentido de suprir as suas necessidades mais imediatas, que estão priorizadas na escala de importância da mais necessária para a menos necessária.
 
 A hierarquia das necessidades de Maslow é composta por necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima, e de autorrealização. Quais são elas?
• Necessidades fisiológicas: estão relacionadas às necessidades humanas de sobrevivência, tais como alimentação (fome), repouso e sono (cansaço), abrigo (frio e calor), desejo sexual (energia orgânica) etc. Essas necessidades são instintivas e já nascem com os indivíduos.
• Necessidades de segurança: estão relacionadas à busca de proteção contra ameaças ou privações, assim como à fuga do perigo. Surgem no indivíduo quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. São necessidades de proteção contra doenças, incertezas, desemprego, roubo etc. Essas necessidades mantêm as pessoas em relação de dependência com a empresa ou com outras pessoas.
• Necessidades sociais: surgem no comportamento humano quando as necessidades anteriormente citadas se encontram relativamente satisfeitas, isto é, para que a necessidade

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