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Biossegurança - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II 
BIOSSEGURANÇA
Prof. Bruno Caputo
Níveis de biossegurança
 Apontados em ordem crescente, no maior grau de contenção 
e complexidade do nível de proteção, que consistem de 
combinações de práticas e técnicas de laboratório e 
barreiras primárias e secundárias de um laboratório. 
 NB-1 – Nível de Biossegurança 1: nível básico de contenção, 
em que não há indicação de barreiras primárias ou 
secundárias, com exceção de uma pia para a higienização 
das mãos, representam locais para treinamento 
educacional, treinamentos técnicos e laboratoriais.
 NB-2 – Nível de Biossegurança 2: práticas, os equipamentos 
aplicáveis aos laboratórios clínicos, laboratórios-escolas 
onde o trabalho é realizado com um maior espectro 
de agentes nativos de risco moderado. 
Níveis de biossegurança
 Agentes de classe de risco 2: o vírus da Hepatite B, 
o HIV, a Salmonelia spp. e Toxoplasma spp. são exemplos 
de micro-organismos designados para esse nível 
de contenção. 
 NB-3 – Nível de Biossegurança 3: é aplicável para laboratórios 
clínicos, de diagnósticos, de pesquisa ou de produções. 
Possui requisitos intensificados em relação aos níveis 1 e 2.
 Agentes que podem ser trabalhados nesses laboratórios: 
Mycobacterium tuberculosis, o vírus da encefalite de 
St. Louis e a Coxiella burnetii são exemplos 
de micro-organismos determinados para esse nível. 
Níveis de biossegurança
 NB-4 – Nível de Biossegurança 4: os laboratórios com NB-4
são projetados para manipular agentes biológicos com classe 
de risco 4. 
 Esses agentes que possuem uma relação antigênica 
próxima ou idêntica à dos agentes do NB-4 também 
deverão ser manuseados nesse nível. Quando possuímos 
dados suficientes, o trabalho com esses agentes deve 
continuar nesse nível ou em um nível inferior. Os vírus 
como Marburg ou vírus da febre hemorrágica Crimeia 
(Congo) são manipulados no NB-4. 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
 NR5 - Portaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978.
 Obrigatoriedade quanto à instalação da Cipa e sua 
manutenção em regular funcionamento nas empresas.
 Objetivo de prevenção de acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho.
 Preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.
 Objetivo básico é fazer com que empregadores e empregados 
trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes 
e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
 A formação de uma Cipa é obrigatória para todas 
as empresas. 
 Responsável por tratar questões sobre a segurança 
do trabalho de todos os trabalhadores, qualquer que 
seja o vínculo de emprego. 
 A Cipa será composta de representantes 
do empregador e dos empregados, de acordo 
com o dimensionamento previsto.
 Os representantes dos empregadores, titulares 
e suplentes serão por eles designados.
 O mandato dos membros eleitos da Cipa terá 
a duração de um ano, permitida uma reeleição.
Interatividade 
Em biossegurança, a Cipa tem como objetivo a prevenção 
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Segundo 
a legislação, qual a Norma Regulamentadora que torna 
obrigatória a criação da Cipa dentro da empresa?
a) NR-5.
b) NR-6.
c) NR-17.
d) NR-32.
e) NR-9.
Limpeza
 Limpeza – processo de remoção mecânica das sujidades. 
Seu objetivo é a remoção de sujidades físicas e químicas. 
Nessa remoção ocorre também a redução de microrganismos 
como resultado da ação mecânica.
Tipos de limpeza
 Limpeza concorrente: a limpeza concorrente é aquela 
considerada geral, sendo realizada diariamente. Envolve 
pisos, sanitários, superfícies horizontais, troca de lixo 
e roupas e arrumação de maneira geral.
Limpeza
 Limpeza operatória ou imediata: deve ser realizada sempre 
que ocorrer uma sujidade imediata com matéria orgânica. 
Exemplo: sangue visível.
 Deve ser realizada pela técnica spray-wipe-spray.
Para a desinfecção, podem ser utilizados os agentes:
 álcool 70% (ou 770 GL);
 compostos sintéticos do iodo;
 solução alcoólica de clorexidina (2 a 5% em álcool a 70%);
 compostos fenólicos ou hipoclorito de sódio (1%).
Desinfecção e esterilização 
Desinfecção
 É a inativação de todas as formas vegetativas, com 
exceção de bactérias esporuladas. Pode ser obtida por 
processo químico, que deve ser escolhido em função 
das características do artigo.
Esterilização
 Inativação de todos os microrganismos vivos, incluindo vírus, 
fungos, bactérias e esporos. Pode ser obtida por processo 
físico, físico-químico ou químico. Os processos físicos
e físico-químico são os mais indicados, pois garantem 
a destruição total de todas as formas de vida microbiana. 
Métodos de esterilização
 Processos físicos: ocorrem por meio da mudança no estado 
físico dos microrganismos, podem ser feitos por aumento 
de temperatura ou envolver a radiação. 
 Processos físico-químicos: fazem parte dessa classificação 
de processos os tipos de esterilização que integram um meio 
físico (temperatura) com uma substância química, ou seja, 
devido a um aumento ou diminuição de temperatura, 
a substância química auxiliará a inativação 
dos microrganismos. 
Métodos de esterilização
 Processos químicos: utilizados apenas quando não 
podemos realizar a esterilização pelos métodos físicos 
ou físico-químicos. 
 Podem ser empregados quando os materiais que 
necessitam de esterilização não podem sofrer drástica 
alteração de temperaturas. 
 Para essa esterilização, o material (artigo) terá que ficar 
imerso em contato com a substância por determinado 
tempo e isso será definido pelo fabricante.
Interatividade 
Há vários processos para se realizar a esterilização, estes 
processos são divididos em grupos. Quais métodos a seguir 
fazem parte apenas do processo físico de esterilização?
a) Óxido de etileno; autoclave; ácido peracético.
b) Autoclave; peróxido de hidrogênio; radiação gama.
c) Ácido peracético; estufa; radiação ionizante.
d) Radiação ionizante; autoclave; peróxido de hidrogênio.
e) Radiação gama; radiação ultravioleta.
Monitoramento do processo de esterilização 
 Necessário que se façam testes para verificar 
se a esterilização foi eficiente de fato.
 Meios mecânicos – é realizada uma inspeção no equipamento 
para conferir seu funcionamento e observar se não há algum 
problema que possa comprometer a esterilização. 
 Meios químicos – são integradores químicos. Normalmente 
são tiras indicadoras, impregnadas com tinta termoquímica 
que muda de coloração quando exposta à temperatura. 
 Meios biológicos – os testes biológicos são culturas 
padronizadas de microrganismos comprovadamente 
resistentes a processos térmicos menos severos. 
Classificação dos artigos 
 Dependendo da aplicação do utensílio será exigido um nível 
de descontaminação. Na área da saúde, cada instrumento ou 
utensílio utilizado é um transmissor de infecções em potencial.
 Artigos críticos – são os instrumentos que penetram na 
pele e mucosa o suficiente para atingir o tecido subepitelial. 
São perfurocortantes, o que pode causar a ruptura da pele 
ou da mucosa.
 São considerados exemplos de artigos críticos: agulhas, 
lâminas de bisturi e sondas.
Classificação dos artigos 
 Artigos semicríticos – são os materiais que entram em 
contato com a pele e mucosa, porém, sem penetrá-la, não 
atingindo o tecido subepitelial. Não possuem ponta ativa, 
pois as partes que entram em contato com pele e mucosa 
não são consideradas perfurocortantes. 
 Inaladores e equipamentos respiradores 
são exemplos desses artigos.
 Artigos não críticos – são considerados materiais 
ou instrumentos que nãoentram em contato com a pele 
ou mucosa, porém, sofrem contaminação, podendo 
disseminar infecção cruzada. 
 Exemplos: bancadas, cubas, aparelho de pressão 
e termômetros.
Classificação dos artigos 
De acordo com a classificação do artigo médico-hospitalar,
o processo de descontaminação deve ser especificado da 
seguinte forma:
 artigos críticos devem esterilizados;
 artigos semicríticos devem ser esterilizados, quando 
não for possível, podem ser desinfetados com agentes 
de alta atividade biocida;
 artigos não críticos podem receber uma desinfecção 
com agentes de média atividade biocida.
Higienização
 A higienização das mãos é uma das ações mais importantes 
no controle de infecção cruzada. É preciso realizá-la de 
maneira correta e com o auxílio de soluções antissépticas.
Higienização simples das mãos
 Finalidade de remoção dos microrganismos que habitam as 
camadas superficiais da pele, retirando a sujidade propícia. 
Higienização antisséptica das mãos 
 Substituição do sabão por um antisséptico. Promove 
a remoção de sujeiras e microrganismos e também 
reduz a carga microbiana nas mãos.
Interatividade 
De acordo com a classificação dos artigos na área da saúde, 
podemos considerar correta qual afirmação?
a) Os artigos críticos são aqueles que penetram na pele 
e mucosa, mas possuem um risco baixo de infecção. 
São exemplos: agulhas hipodérmicas.
b) Os artigos não críticos não sofrem contaminação, 
não sendo necessários cuidados especiais.
c) Semicríticos: quando não for possível esterilizar os artigos, 
pode ser realizada somente uma limpeza dos materiais.
d) Sempre que houver artigos considerados críticos, devemos 
realizar a esterilização destes materiais, quando não for 
possível, os materiais devem ser descartáveis, como 
agulhas e lâminas de bisturi.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Gerenciamento de resíduos 
 Obrigação da criação de um PGRSS, um documento que 
aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos 
de serviços de saúde, observadas suas características 
e riscos no âmbito dos estabelecimentos geradores de 
resíduos de serviços de saúde.
 Resolução da Diretoria Colegiada RDC 306/2004 – Anvisa, 
são classificados como geradores de Resíduos de Serviço 
da Saúde (RSS):
 hospitais;
 laboratórios analíticos de produtos para saúde;
 necrotérios e funerárias;
 drogarias e farmácias (incluindo as de manipulação);
 estabelecimentos de ensino e pesquisa da área da saúde;
 clínicas e consultórios médicos e odontológicos.
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
Grupo A: resíduo biológico
 São os resíduos que podem apresentar agentes 
biológicos que, por suas características de maior 
virulência ou concentração, podem apresentar risco 
de infecção ou contaminação.
 Exemplos: gazes, algodões, campos utilizados em cirurgia, 
luvas, máscaras e aventais descartáveis. 
Fonte: Autoria própria.
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
Grupo B: substâncias químicas 
 São os resíduos contendo substâncias químicas que podem 
apresentar risco à saúde do profissional ou até mesmo um 
risco ao meio ambiente 
 Exemplos: produtos inflamáveis, corrosivos e tóxicos.
Grupo C: resíduos radioativos 
 São os resíduos radioativos referentes a materiais resultantes 
de laboratórios de serviço de medicina nuclear, radioterapia e 
equipamentos que produzem raios X.
Fonte: Autoria própria.
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
Grupo D: resíduos comuns
 São os resíduos comuns que não apresentam risco biológico, 
por exemplo, papel de sanitários e os restos de alimentos.
Fazem parte também os resíduos de coleta seletiva, 
que são identificados pelas seguintes cores:
I. azul: papéis;
II. amarelo: metais;
III. verde: vidros;
IV. vermelho: plásticos;
V. marrom: resíduos orgânicos.
Fonte: http://pixabay.com/get/edd7a915a568104bd5bd/1430953578/recycle-310938_1280.png?direct
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
Grupo E: perfurocortantes
 Fazem parte desse grupo todos os materiais 
considerados perfurocortantes. 
 São exemplos: agulhas, ampolas de vidro, brocas, 
lâminas de bisturi e vidros quebrados.
Fonte: Autoria própria.
Interatividade 
De acordo com a classificação de Resíduos em Serviços de 
Saúde, assinale a alternativa que correlaciona corretamente 
a classificação com o tipo de resíduo.
a) Grupo A - Rejeitos radioativos: exames de Medicina Nuclear.
b) Grupo C - Potencialmente infectante: material biológico.
c) Grupo B - Agentes químicos: substâncias tóxicas.
d) Grupo E - Resíduos comuns: papéis; papel reciclável.
e) Grupo D - Perfurocortantes: lâminas de bisturi; agulhas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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