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Saúde Ocupacional - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II
SAÚDE OCUPACIONAL
Prof. Dr. Bruno Caputo
Agentes físicos, químicos e biológicos
 Agentes citados através da NR-9, que institui o Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
 São considerados riscos ambientais os agentes físicos, 
químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que, 
em função da natureza, da concentração ou da intensidade e 
do tempo de exposição, são capazes de causar danos para a 
saúde do trabalhador.
Agentes físicos
 Classificados como as diversas formas de energia a que os 
trabalhadores podem estar expostos. 
 Alguns exemplos desse grupo: ruído, calor, frio, pressão 
atmosférica, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, 
bem como vibração.
 Principais medidas de controle: Equipamentos de Proteção 
Coletiva e Individual, com a correta indicação de seu uso 
e a sinalização eficiente desses riscos para o alerta 
ao profissional.
Agentes físicos
Ruído
 Produz redução da capacidade auditiva do trabalhador e sua 
exposição intensa e prolongada atua desfavoravelmente sobre 
o estado emocional do indivíduo. 
Temperatura extremas 
 Consideradas condições térmicas rigorosas em que são 
realizadas diversas atividades pelos trabalhadores. 
Radiação ionizante
 Produzem nos materiais sobre os quais incidem. 
 Provenientes de materiais radioativos como os raios Alfa, 
Beta e Gama ou são produzidas artificialmente em 
equipamentos como os de raios X.
Agentes químicos 
 São compostos por substâncias químicas e produtos que 
possam penetrar no organismo. 
 Essas substâncias podem ingressar no corpo pela via 
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, 
gases ou vapores. 
 Também pode haver absorção pelo contato da pele 
ou por ingestão.
Sólida Líquida Gasosa
Figura 1 – Formas de agentes químicos.
Agentes químicos 
 A manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve 
ser feita por trabalhador qualificado. 
 Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos 
inflamáveis, o sistema de prevenção de incêndio deve 
prever medidas especiais de segurança e procedimentos 
de emergência. 
 As áreas de armazenamento de produtos químicos devem 
ser ventiladas e sinalizadas. 
 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens 
dos produtos.
 As substâncias químicas devem ser identificadas de acordo 
com o tipo de perigo que o material representa: inflamável, 
tóxico, corrosivo, irritante.
Agentes biológicos
Compreende
a exposição ocupacional a microrganismos:
 Fungos, bactérias, vírus e protozoários.
 Essa exposição pode ocorrer em hospitais, ambulatórios, 
clínicas de saúde, laboratórios, esgoto, lixo urbano.
 A classificação dos riscos biológicos depende de alguns 
fatores que devem ser levados em consideração.
Patogenicidade para o homem:
 virulência;
 modos de transmissão;
 disponibilidade de medidas profiláticas eficazes;
 disponibilidade de tratamentos eficazes.
Agentes biológicos 
Algumas medidas que podem evitar a infecção dos agentes 
biológicos são:
 manter o ambiente de trabalho sempre limpo; 
 higiene pessoal dos trabalhadores e dos materiais 
e roupas utilizados;
 esterilização e desinfecção; 
 métodos de imunização (vacinas) contra agentes específicos; 
 correto uso de EPI e EPC;
 ventilação adequada do ambiente de trabalho;
 controle médico permanente.
Interatividade 
Qual dos itens abaixo não corresponde aos agentes biológicos?
a) Bactérias.
b) Poeira.
c) Vírus.
d) Fungos.
e) Protozoários.
Mapa de riscos
 A Portaria n. 25/1994 do Ministério do Trabalho regulamentou 
e tornou obrigatório a elaboração do mapa de riscos.
 O mapa de riscos possui uma grande importância na 
segurança do trabalhador. 
 Reconhecimento, avaliação e controle dos riscos que a 
atividade pode proporcionar ao profissional. 
 Os mapas são uma representação gráfica dos fatores 
que estão presentes nos ambientes de trabalho e são 
classificados de acordo com o grupo de risco estudado. 
Mapa de riscos
 Inicialmente, realiza-se uma representação dos locais 
de trabalho. 
 São desenhados círculos de três diâmetros e estes são 
caracterizados por intensidades diferentes: pequena, média 
e grande.
 A realização é considerada obrigatória para todas as 
empresas que tenham CIPA, por meio da Portaria n. 05, de 
17/08/92 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde 
do Trabalhador do Ministério do Trabalho (DNSST).
Mapa de riscos
Objetivos do mapa de riscos
 Reconhecer: identificar, caracterizar, saber apontar quais 
dos agentes de risco de danos à saúde estão presentes 
no ambiente de trabalho.
 Avaliar: saber quantificar e verificar, de acordo com 
determinadas técnicas, a magnitude do risco. 
 Controlar: adotar medidas técnicas, administrativas, preventivas 
ou corretivas de diversas naturezas que tendem a eliminar ou 
atenuar os riscos existentes no ambiente de trabalho. 
Tipos de riscos
 A classificação dos riscos representados no mapa de riscos 
respeita o tipo de agente de risco e é destacado por uma cor:
Risco Físico Grupo 1
Risco Químico Grupo 2
Risco Biológico Grupo 3
Risco Ergonômico Grupo 4
Risco Acidental Grupo 5
Figura 2 – Classificação dos tipos de riscos representados no 
mapa de riscos e suas cores. 
Riscos ergonômicos
 Considerada a ciência que estuda a interação homem-ambiente 
de trabalho, com objetivo de propiciar uma solicitação 
adequada dos trabalhadores, de maneira a se alcançar uma 
otimização do sistema de trabalho, respeitando-se, porém, 
suas características psicofisiologicas individuais.
Exemplos:
 Ergonomia relacionada ao transporte e descarga de materiais, 
ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do 
posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
 Imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, 
jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetição. 
 A Norma Regulamentadora responsável pela ergonomia é a NR 17.
Riscos acidentais
Os acidentes podem estar relacionados aos equipamentos 
utilizados e às condições físicas do local de trabalho, de 
maneira que são considerados como exemplos destes riscos:
 arranjo físico inadequado;
 operação de máquinas ou equipamentos sem proteção;
 iluminação inadequada ou deficiente;
 eletricidade com problemas ou fios desencapados;
 probabilidade de incêndio e explosão.
Interatividade 
Na elaboração do Mapa de Riscos, a portaria n. 25/1994 do 
Ministério do Trabalho considera a existência de categorias 
de riscos. São consideradas categorias de risco:
a) físicos, químicos, ergonômicos, ocupacionais e incendiários;
b) físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais;
c) químicos, físicos e ocupacionais;
d) incendiários, acidentais, ergonômicos e químicos;
e) ocupacionais, biológicos, físicos e traumáticos.
Ventilação aplicada à segurança
 Ventilação é considerada uma importante medida no controle 
dos riscos ocupacionais e no conforto nos locais de trabalho.
 Tem o objetivo de conservar o ar em composição e estado que 
sejam apropriados às necessidades e à higiene do trabalho.
 Definida como a movimentação intencional do ar, de maneira 
planejada, com o objetivo de atingir um determinado objetivo.
 Essa movimentação pode ser feita através dos meios naturais 
ou mecânicos.
Classificação dos sistemas de ventilação
 Os sistemas de ventilação podem ser classificados em 
ventilação geral e ventilação local exaustora.
Ventilação geral
 Utilizada na manutenção do conforto ou na proteção da saúde, 
pode ser implantada pelos métodos natural e mecânico. 
 Artigo 176 da CLT: os ambientes de trabalho devem terventilação natural compatível com o serviço realizado, sendo 
a ventilação artificial obrigatória sempre que a natural não 
preencher as condições de conforto térmico.
Classificação dos sistemas de ventilação
 A ventilação natural é considerada o deslocamento controlado 
ou intencional de ar por meio de aberturas no edifício, como 
janelas, portas, entre outros. 
 Cada tipo de janela possui características diferentes que 
podem afetar o fluxo de ar de maneira que afetam também 
as condições de conforto térmico.
 O fluxo de ar que entra e sai de um edifício depende 
da diferença entre a pressão interna e externa. 
 A ventilação mecânica, também chamada de ventilação 
forçada, é obtida através de ventiladores que insuflam o ar 
ou circulam o ar no ambiente, podendo ser por insuflação 
de ar no ambiente, exaustão ou ambos. 
Classificação dos sistemas de ventilação
Ventilação local exaustora
 Consiste na exaustão do ar junto à fonte de produção de 
um poluente nocivo à saúde, antes de sua dispersão na 
atmosfera ambiente.
 Objetivo a proteção à saúde do trabalhador, uma vez que 
capta os poluentes (como: poeira, gases e fumo) na fonte.
Ventilação interna das edificações 
 Ventilação natural normalmente representa um significante 
fator de conforto e melhoria das condições ambientais no 
interior dos edifícios.
Funções
 Trazer conforto térmico em climas mais quentes, por diminuir 
as altas temperaturas.
 Diminuir o gasto de energia, por diminuir ou até evitar o uso 
de sistemas de condicionamento de ar.
 Manter a qualidade do ar através da sua renovação.
Qualidade do ar no interior dos edifícios 
 Uma grande variedade de instrumentos pode ser utilizada 
para a realização da amostragem do ar, analisando a presença 
de microrganismos. 
 Portaria n. 3.523, de 28 de agosto de 1998, cria Plano de 
Manutenção, Operação e Controle (PMOC), devendo conter:
 identificação do estabelecimento que possui ambientes 
climatizados; 
 descrição das atividades a serem desenvolvidas neste 
estabelecimento e sua periodicidade;
 recomendações a serem adotadas em situações de falha do 
equipamento e de emergência, para a garantia da segurança 
do sistema de climatização.
Qualidade do ar no interior dos edifícios 
 Algumas medidas consideradas pela Portaria n. 3.523 em 
ambientes climatizados incluem:
 preservação e captação do ar externo, de maneira a estar livre 
de fontes poluentes externas, que não apresentam riscos ao 
ser humano; 
 garantir a adequada taxa de renovação de ar no interior 
de ambientes climatizados; 
 utilização de filtros de classe G1 (Particulados Grossos com 
Eficiência entre 60 e 74%); 
 limpeza dos filtros, que deve ser realizada mensalmente ou, 
quando descartáveis, até a sua obliteração (máximo de três 
meses de utilização).
Qualidade do ar no interior dos edifícios 
 O risco da não implementação do PMOC é desencadear uma 
microepidemia de doenças oriundas da má qualidade do ar.
 Conhecida como Síndrome do Edifício Doente, consiste no 
surgimento de sintomas que estão relacionados com um 
edifício particular em pelo menos 20% de seus ocupantes 
por um período de tempo mínimo de duas semanas. 
 Normalmente esse termo é usado por não possuir um 
diagnóstico específico, mas sintomas que podem 
identificar diferentes doenças. 
Interatividade
Como podemos classificar os sistemas de ventilação?
a) Ventilação geral e ventilação exaustora.
b) Ventilação geral e ventilação artificial.
c) Ventilação artificial e ventilação clássica.
d) Ventilação clássica e ventilação geral.
e) Ventilação fria e ventilação exaustora.
Ventilação natural em áreas urbanas 
Parâmetros que são fundamentais e que promovem um grande 
impacto na ventilação natural no meio urbano: 
 temperatura;
 vento (forças motrizes);
 ruído;
 poluição (potenciais barreiras).
 No ambiente urbano, a temperatura do ar é normalmente mais 
alta do que a das áreas ao redor. 
Ventilação natural em áreas urbanas 
Fato conhecido como “ilha de calor” ocorre devido a diversos 
fatores, como: 
 pouca vegetação; 
 excesso de áreas pavimentadas;
 ventilação escassa. 
 Em casos de altas temperaturas, pode inviabilizar o uso 
da ventilação natural como recurso de resfriamento dos 
ambientes internos.
Conforto térmico
 Situação de satisfação psicofisiológica com as condições 
térmicas de um ambiente onde a manutenção da homeostase 
humana é obtida. 
 Diretamente ligado ao equilíbrio térmico do corpo. 
 Condições de conforto térmico são consideradas funções 
de uma série de variáveis humanas e ambientais.
Variáveis pessoais
 Taxa de metabolismo: considerada a taxa de transformação 
da energia química em calor e trabalho mecânico devido às 
atividades do organismo humano.
 Isolamento da vestimenta: considerada a resistência à 
transferência de calor sensível entre o corpo e o meio 
devido à vestimenta. 
Conforto térmico
Variáveis ambientais
 Temperatura do ar: medida com termômetros de mercúrio, 
termômetros de resistência ou termopares.
 Velocidade do ar: obtida com um termoanemômetro com 
capacidade para medir velocidades da ordem de 0,05m/s. 
 Temperatura Radiante Média: determinada valendo-se dos 
valores da temperatura de globo, da velocidade do ar na altura 
do globo e da temperatura do ar. 
 Umidade Relativa : utiliza-se o psicrômetro, embora ela 
também possa ser obtida com outros equipamentos.
Índice de conforto térmico
 Criado para determinar a sensação térmica das pessoas 
quando são expostas a determinadas combinações de 
variáveis ambientais e pessoais.
 Expressam a sensação de conforto com uma temperatura 
de referência que combina o efeito da temperatura do ar, 
umidade, radiação e movimento do ar. 
 Esta estimativa possibilita, então, a avaliação da condição 
de conforto térmico de um ambiente.
Índice de conforto térmico
 O método mais conhecido e amplamente aceito é o Predicted 
Mean Vote (PMV) ou Voto Médio Estimado (VME), que foi 
desenvolvido pelo professor dinamarquês Ole Fanger.
+ 3 muito calor
+ 2 calor
+ 1 calor leve
0 conforto (neutralidade térmica)
- 1 leve sensação de frio
- 2 frio
- 3 muito frio
Figura 3 – Escala de sensações térmicas dado pelo VME. 
Baseado na fonte: FANGER, 1970.
Interatividade 
Em relação ao conforto térmico, qual das alternativas abaixo não 
podemos considerar como sendo uma variável ambiental?
a) Temperatura do ar.
b) Velocidade do ar.
c) Temperatura Radiante Média.
d) Umidade relativa.
e) Taxa de metabolismo.
ATÉ A PRÓXIMA!

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