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Unidade II
LINHAS DE FINANCIAMENTOS E CRÉDITOS 
Prof. Fábio Prosdócimi
Programas de concessão de crédito para o 
Agronegócio
 Principais modalidades utilizadas para o financiamento da 
agropecuária.
 Serão consideradas as alternativas de crédito regulamentadas 
no Manual do Crédito Rural (MCR). 
 Serão destacados os Financiamentos que podem ser obtidos 
via linhas do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social, outros bancos públicos como BB – Banco 
do Brasil – e CEF – Caixa Econômica Federal – e instituições 
privadas que compõem o SFN – Sistema Financeiro Nacional. 
Programas de concessão de crédito para o 
Agronegócio
 Empréstimos que podem ser conseguidos nos próprios 
mercados financeiros e também linhas de crédito obtidas no 
exterior.
 Há também a possibilidade de levantar financiamentos com 
recursos dos produtores e/ou suas cooperativas.
 Observamos, anteriormente, a existência de momentos de 
maior ou menor concessão de créditos para o setor do 
agronegócio, especificamente. A dependência, em cada 
ocasião, verificou que era direcionada mais ao apoio da 
política econômica à industrialização. 
A política econômica de 1930 a 1970
 Como vários países emergentes, o Brasil começou, 
lentamente, desde a década de 1930 até 1970, com a política 
de substituição de importações, com vista a desenvolver 
atividades industriais.
 Esse processo incentivou a imigração – italianos, poloneses, 
árabes, japoneses –, em sua maioria, com formação técnica, 
pois vislumbraram perspectivas de vida e fuga das guerras.
 A partir de 1950, a CEPAL – Comissão Econômica para 
América Latina e Caribe preconizava que o desenvolvimento 
dos países do terceiro mundo passava por um amplo 
programa de substituição de importações.
A política econômica de 1930 a 1970
O programa da CEPAL objetivava:
 Implantação de um setor industrial, produtor de 
manufaturados, que permitisse uma acumulação de capital 
suficiente para desencadear um processo de desenvolvimento 
econômico autossustentável e duradouro. O setor mais 
capitalizado da economia brasileira era a agricultura.
 Geração de divisas pelo próprio setor agrícola exportador, 
que permitissem: a) importação de bens de capital para a 
indústria nascente; b) fosse gerador de alimentos a preços 
baixos, para não pressionar os salários urbanos/industriais; 
c) fosse também fornecedor de mão de obra barata, e; d) que 
servisse de mercado consumidor da incipiente agroindústria 
nacional, de insumos modernos.
Plano agrícola e pecuário
Com base nas normas, nos encargos financeiros e em outras 
especificações e limites, com periodicidade anual, o MAPA –
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – edita, 
com a aprovação do CMN – Conselho Monetário Nacional e 
elabora o Plano Agrícola e Pecuário, descrito no MCR – Manual de 
Crédito Rural e é publicado pelo BB, com os objetivos de:
 criar um ambiente favorável aos investimentos no setor rural;
 gerar empregos no setor;
 agregar renda no meio rural;
 aumentar a competitividade dos produtos brasileiros;
 aumentar e diversificar a pauta de exportações brasileiras.
Atividades financiadas pelo crédito rural
 Crédito rural é considerado o suprimento de recursos 
financeiros, por instituições do Sistema Nacional de Crédito 
Rural – SNCR, identificado como:
1. Corrente: não há prestação de assistência técnica no nível da 
empresa.
2. Educativo: prestação de assistência técnica desde a 
elaboração do projeto, ou plano, até a orientação ao produtor. 
Ao produtor compete decidir a necessidade de assistência 
técnica – projeto e orientação –, mas é indispensável pelo 
financiador ou quando envolver recursos oficiais.
Como indicado nos artigos 1º e 2º do MCR (Seção 5, Capítulo 1):
 A assistência técnica e extensão rural buscarão viabilizar, 
com o produtor rural, suas famílias e organizações, soluções 
adequadas para os problemas de produção, gerência, 
beneficiamento, armazenamento, comercialização, 
industrialização, eletrificação, consumo, bem-estar e 
preservação do meio ambiente (Res. 3.239).
 A ação da assistência técnica e extensão rural devem estar 
integrada à pesquisa agrícola, aos produtores rurais e suas 
entidades representativas e às comunidades rurais (BACEN, 
2015, p. 16).
3. Especial: cooperativas de produtores rurais, para aplicações 
próprias ou dos associados e em programas de 
colonização ou reforma agrária.
 Cooperativas de produtores rurais, para aplicações próprias 
ou dos associados.
 Programas de colonização ou reforma agrária, na forma da Lei 
nº 4.504, de 30/11/1964.
Atividades possíveis de serem financiadas
De forma geral, entre o grupo de atividades possíveis de serem 
financiadas, podemos relacionar:
 custeio das despesas e custos (agrícola, pecuário, de 
beneficiamento ou industrialização) de cada ciclo produtivo;
 investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se 
estenda por vários ciclos produtivos;
 comercialização da produção.
Podem ser atendidos pelo Crédito Rural
 O produtor rural e suas associações (cooperativas, 
condomínios, parcerias, etc.).
 As cooperativas de produtores rurais.
 Pessoa física ou jurídica que, embora não seja produtor rural, 
é envolvida com a pesquisa ou a produção de:
 mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
 sêmen para inseminação artificial;
 prestação de serviços mecanizados de natureza 
agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para a proteção 
do solo;
 prestação de serviços de inseminação artificial, em 
imóveis rurais;
 exploração de pesca, com fins comerciais.
Exigências para concessão de Crédito Rural
 Idoneidade do tomador.
 Apresentação de orçamento, plano ou projeto, exceto em 
operações de desconto de NPR – Nota Promissória Rural 
– ou Duplicata Rural.
 Oportunidade, suficiência e adequação de recursos.
 Observância do cronograma de utilização e reembolso.
 Fiscalização a cada 60 dias para:
 correta aplicação dos recursos;
 desenvolvimento das atividades financiadas;
 situação das garantias fornecidas na operação.
Exigências para concessão de crédito rural: garantias
São livremente acordadas entre o financiado e o financiador, 
conforme a natureza e o prazo do crédito, representados por:
 penhor agrícola, pecuário, mercantil ou cedular;
 alienação fiduciária;
 hipoteca comum ou cedular;.
 aval ou fiança;
 outros bens ou direitos aceitos pelo CMN – Conselho 
Monetário Nacional.
Interatividade
O período de 1930 a 1970 foi o início de uma época da economia 
brasileira, como país emergente, que se dedicou a um plano 
de ação, exitoso na época entre 1950 a 1970.
a) O setor primário viveu a fase mais efervescente de sua 
trajetória.
b) O Plano de Expansão do Crédito Rural obteve sua melhor 
performance entre 1940 e 1950.
c) Foi implantada a política de substituição de importações, no 
sentido de desenvolver um setor inexistente: o industrial. 
d) Na época dos anos 1960, o crescimento econômico (PIB) 
atingiu seu maiores índices.
e) Problemas de crédito e de disponibilidade de 
recursos financeiros quase não existiram.
Linhas de crédito do Governo Federal: empréstimo do 
Governo Federal – EGF
São EGFs identificados como créditos voltados ao apoio à 
comercialização dos produtos agropecuários, em dois grupos:
 EGF/COV – EGFs com Opção de Venda, que objetiva dotar o 
produtor rural de condições para comercializar seus produtos 
em situação de preços mais favoráveis, diretamente à CONAB 
– Companhia Nacional de Abastecimento.
 EGF/SOB – EGFs sem Opção de Venda, destinado ao apoio ao 
produtor rural, para o suporte às atividades de 
armazenamentoe conservação do produto para que possa ser 
comercializado no futuro, em momentos mais adequados, em 
termos de mercado/preços.
 Há de se ressaltar que os EGFs estavam fortemente 
relacionados com o PGPM – Política de Garantia de Preços 
Mínimos, referenciada pelo CMN.
 Atualmente, pelo mesmo processo de abertura da economia 
brasileira, esvaziou-se a função tradicional da PGPM, pensada 
para proteger o produto agrícola nacional, por conta 
dos cofres públicos.
 Assim, praticamente, eliminaram os EGF/COV, o que alterou 
de forma radical a relação produtor-armazenador. Com relação 
à AGF, a tendência do governo é comprar cada vez menos 
e manter no mínimo o estoque da CONAB.
Linhas de crédito do Governo Federal: empréstimo do 
Governo Federal – EGF
Conab
 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está 
presente em todas as regiões brasileiras, acompanhando 
a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento 
do plantio até chegar à mesa do consumidor. A atuação da 
Companhia contribui com a decisão do agricultor na hora 
de plantar, colher e armazenar e segue até a distribuição 
do produto no mercado, fase em que a garantia dos preços 
mínimos oferecidos pelo governo é traduzida em abundância 
no abastecimento e estímulo à produção.
 As operações realizadas pela Conab são coordenadas pelo 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Conab
 Para essas ações, a Companhia realiza estudos e estatística 
dos preços, assim como os levantamentos de custos de 
produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de 
colheita de grãos, além do volume e localização de estoques 
públicos e privados de uma gama de produtos.
 A estimativa da produção sucroalcooleira e outras informações 
pertinentes são estendidas também à safra de café e de cana 
de açúcar.
 No que diz respeito à definição das políticas públicas para o 
abastecimento alimentar no país, no âmbito da Política de 
Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a Companhia é 
responsável por sua execução.
Conab
 A atuação se faz por meio da Aquisição do Governo Federal 
(AGF), instrumento capaz de equilibrar a renda do produtor 
rural, do agricultor familiar e de suas cooperativas, frente 
à oscilação do preço no mercado. Na prática, isso significa 
comprar produtos agrícolas, formar estoques e vendê-los 
na hora certa para regularização do mercado consumidor.
 O governo brasileiro conta com mecanismos para corrigir as 
distorções próprias da atividade. Isso ocorre ao se reduzir 
o excesso eventual de oferta, num período crítico para o 
produtor, ou devolver esse excedente ao mercado na 
entressafra, atenuando, assim, o impacto da elevação dos 
preços ao consumidor.
 Esse conjunto de ações que traduzem a prática da PGPM é 
uma importante ferramenta para impulsionar a agricultura, 
além de regularizar o abastecimento alimentar do País.
Novos mecanismos para escoamento da safra
1. PEP – Prêmio de Escoamento da Safra: são realizados leilões, 
quando o governo suporta a diferença entre o preço mínimo 
do produto e aquele subsidiado, com base na emissão de 
bônus, leiloados no mercado. O preço do bônus será menor 
à medida que for maior a procura pelo respectivo produto. 
 O objetivo desse leilão de prêmios é garantir o preço mínimo 
aos produtores de uma região e, ao mesmo tempo, evitar que 
carregue o produto em estoque.
 Assim, o PEP permite uma economia para o governo, 
considerando, por exemplo, o estoque envolvido na 
securitização da dívida agrícola resultante de uma longa 
negociação entre governo, produtores, bancos e lideranças 
rurais, que tornou possível a rolagem de R$ 7 bilhões em 
dívidas acumuladas até 1995 (FORTUNA, 2008, p. 245).
Novos mecanismos para escoamento da safra
2. PEPRO – Prêmio Equalizador Pago ao Produtor: é concedido 
ao produtor rural ou à cooperativa, desde que se disponham 
a vender o produto pelo valor correspondente à diferença 
entre o valor de referência definido pelo Governo e o do 
prêmio equalizador arrematado no leilão.
 De acordo com a legislação do ICMS de cada estado.
 O leilão do prêmio é realizado quando o preço de mercado 
for inferior ao valor de referência.
 Há necessidade de participação de corretor vinculado à 
Bolsa de Cereais, Mercadorias e Futuros.
 O valor do prêmio pago corresponde ao apurado no 
fechamento do respectivo leilão.
Novos mecanismos para escoamento da safra
3. Contrato de Opções de Venda: alternativa ao EGF/AGF, via 
registro do contrato no CETIP.
 CETIP: companhia de capital aberto que oferece serviços de 
registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos 
e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, 
proporciona liquidez, segurança e transparência para todas as 
operações financeiras.
 Esse contrato permite que o produtor, atuando como titular ou 
comprador de uma opção de venda, adquira o direito de 
efetuar a venda para o governo em determinada data, por um 
preço previamente determinado se não conseguir obter 
a mesma remuneração no mercado do seu produto.
 A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia 
de capital aberto que oferece serviços de registro, central 
depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio 
de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, 
segurança e transparência para as operações financeiras, 
contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado 
e da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior 
depositária de títulos privados de renda fixa da América 
Latina e a maior câmara de ativos privados do País.
 Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias por 
produtos e serviços prestados pela companhia, como 
processamento de TEDs e liquidação de DOCs, além de registro 
de CDBs e títulos de Renda Fixa, e serviço de entrega eletrônica 
das informações necessárias para o registro de contratos e 
anotações dos gravames pelos órgãos de trânsito (CETIP, 2012b).
Novos mecanismos para escoamento da safra 
 Assim, o governo propicia a garantia ao produtor ou à 
cooperativa, sem obrigatoriedade de compra da produção.
 Cabe à CONAB o papel de vendedor da mencionada opção, 
podendo, se for o caso, promover leilões para recompra 
do contrato.
 Verifica-se, aqui, nova providência no sentido de evitar a 
manutenção e, consequente, custos de armazenagem de 
produção pelo governo. 
Novos mecanismos para escoamento da safra 
4. PROP – Prêmio de Risco para Aquisição de Produto Agrícola.
 O prêmio, definido em leilão público, é de responsabilidade do 
setor consumidor disposto a adquirir, no futuro, determinado 
produto diretamente de seus produtores ou cooperativas, com 
preço previamente estabelecido e nas unidades da Federação 
determinadas pelo governo.
 Essa alternativa é adotada quando o preço praticado no 
mercado é inferior ao mínimo. Nesse caso, o Governo 
pretende sinalizar o preço futuro para o mercado, de forma a 
garantir renda ao produtor rural.
Novos mecanismos para escoamento da safra 
Essa opção de garantia de renda ao produtor, entre 
outros objetivos, tem:
 a aproximação entre consumidor e produtor rural;
 o estímulo à produção de produtos agrícolas para o 
atendimento ao mercado interno consumidor e às exportações;
 nesse tipo de leilão, vencem os que cotarem menor valor.
 o prêmio de risco será ajustado conforme as flutuações 
verificadas no mercado, tendo como teto o valor de 
fechamento do leilão.
Novos mecanismos para escoamento da safra 
5. Contrato de Opção de Venda. 
 Instrumento alternativo, no qual os adquirentes são 
representados por quaisquer agentes econômicos 
interessadosem obter o produto ofertado, como criadores, 
agroindústrias, cooperativas agropecuárias, exportadores
e comerciantes.
 Os produtos ofertados são os dos estoques adquiridos na 
esfera do PGPM até a data de lançamento dos contratos, cujos 
valores devem ser mantidos até o vencimento das opções.
 Para cada produto é estabelecido o período de contratação e 
vencimento das opções, de acordo com o calendário agrícola 
anual, definido em aviso específico de opção de compra 
divulgado pelo governo.
Interatividade
Na lista abaixo, há vários tipos de linhas de crédito e financiamento
do agronegócio já estudadas. Qual dessas a seguir não integra o 
portfólio de crédito e financiamento do agronegócio?
a) AGF – Aquisição do Governo Federal.
b) FCI – Financiamento Crédito e Investimento, com alienação 
fiduciária.
c) EGF/COV – Empréstimo do Governo Federal, com opção de 
venda.
d) PEP – Prêmio de Escoamento do Produto.
e) Contrato de opções de venda.
LEC – Linha Especial de Comercialização
LEC: essa alternativa de financiamento complementa o EGF e 
foi criada em 2003, com o objetivo de estimular a produção de 
milho e de sorgo, na chamada segunda safra e visa ao aumento 
da liquidez na comercialização, porque:
 oferece maior flexibilidade operacional;
 permite o financiamento a preços com valor superior ao 
mínimo de garantia;
 não contém a exigência de incorporação do penhor dos 
produtos estocados;
 sua utilização passa pelo crivo do MAPA – Ministério da 
Agricultura – e MF – Ministério da Fazenda, considerando 
a situação específica de cada produto e da economia.
LEC
 Essa linha de crédito é regulamentada no Manual de Crédito 
Rural, na seção “Financiamento para proteção de preços em 
operações no mercado futuro e de opções”. BACEN (BANCO 
CENTRAL DO BRASIL). Finalidades especiais. Manual de 
crédito rural. Brasília, 2015. 
<www3.bcb.gov.br/mcr/Manual/MCR.pdf.> 
Empréstimos do Governo Federal - EGF
 Trata-se de uma alternativa para o produtor rural que deseja 
garantir o preço mínimo de seu produto agrícola, desde que o 
produto esteja amparado pela PGPM.
 Os preços mínimos são fixados por decreto da Presidência da 
República e atuam como um seguro de preço, de forma a garantir 
ao produtor rural uma renda mínima para a sua produção.
Podem participar dos Empréstimos do Governo 
Federal
Podem participar:
 produtores rurais, pessoa física ou jurídica;
 cooperativas ou associações formais de produtores.
 Os produtos devem ser livres e desembaraçados de quaisquer 
ônus e depositados em armazém credenciado, em 
embalagens aprovadas pela CONAB. 
Entretanto...
 Essa alternativa vem sendo desestimulada, dado o interesse 
do governo em reduzir os custos de armazenagem dos 
estoques públicos, incentivando o uso de Pepro, PEP, etc., 
indicados anteriormente.
 Quando subsidia preços em vez de adquirir produtos, a 
armazenagem fica a cargo das empresas ou de produtores.
 Além desses mecanismos (do tipo EGF), o governo passa –
cada vez mais – a interferir menos no mercado e o ajuste de 
preços passa a ser feito pelo mercado.
Outras linhas de crédito: considerações
 O crédito rural é um tradicional mecanismo focado na 
agropecuária.
 Grande parte do capital de giro necessário ao custeio da 
produção vegetal e animal ainda é oriunda de recursos 
próprios dos produtores e dos demais agentes do 
agronegócio: de insumos, trading e indústrias de 
processamento e mecanismos de mercado, como 
CPR – Cédulas de Produto Rural.
 Savoia (2009) levantou as três de fontes de financiamento da 
produção do setor: mercado, crédito rural e recursos próprios. 
A participação (%) de cada fonte no total das 3 foi exatamente 
igual a 30% cada. Deduz-se, então, que o crédito rural possui a 
menor parcela; é a mais dependente.
Outras linhas de crédito: considerações
O MAPA disponibiliza estatísticas e dados globais sobre os 
financiamentos rurais, totalizados por:
 agricultura empresarial;
 agricultura familiar (PRONAF);
 agricultura total.
 O aluno encontrará, por conta, todos os valores das fontes de 
recursos e programas dos sistemas envolvendo o 
agronegócio. 
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
 PRONAF: criado em junho de 1996 e, hoje, ampliado, 
aperfeiçoado e, um tanto, desburocratizado. Esse programa 
tem um alcance moderno, econômico e socialmente 
sustentável e que ajuda a alimentar o Brasil.
 O governo percebeu a necessidade de estabelecer uma 
política voltada para o fortalecimento da agricultura familiar, 
de forma a agregar mecanismos com o objetivo de promover o 
desenvolvimento sustentável do segmento, a partir de ações 
que possibilitem o aumento da capacidade produtiva e a 
elevação da renda, visando à melhoria da qualidade de 
vida dos produtores familiares.
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
É visto também como forte gerador de estímulos para o 
desenvolvimento de políticas públicas para o meio rural com:
 assistência técnica;
 pesquisa, educação e formação profissional;
 infraestrutura: rodovias, comunicação e armazenamento; 
 acesso à terra aos agricultores que não a possuem;
 possibilidade de financiamento a atividades viáveis 
economicamente e ecologicamente sustentáveis. 
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
Beneficiários do PRONAF: produtores rurais, inclusos 
quilombolas e indígenas, dentro dos seguintes requisitos:
 sejam proprietários, posseiros, arrendatários, parceiros ou 
concessionários de reforma agrária;
 residam na propriedade ou em local próximo;
 detenham, sob qualquer forma, no máximo 4 módulos fiscais 
de terra, quantificados conforme a legislação vigente, ou então, 
no máximo, 6 módulos fiscais ao se tratar de pecuarista 
familiar;
 em que o trabalho familiar seja a base de exploração do 
estabelecimento. 
 Módulo fiscal: tamanho de terras estabelecido para 
cada município e procura refletir a área mediana dos 
módulos rurais dos imóveis rurais do município. 
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
Outros beneficiários:
 Pescadores artesanais.
 Extrativistas: dedicam-se à exploração extrativista vegetal 
ecologicamente sustentável.
 Aquicultores: dedicam-se ao cultivo de organismos que 
tenham, na água, seu normal ou mais frequente meio de vida, 
e que explorem área não superior a 2 hectares de lâmina 
d´água, ou ocupem até 500 m3 de água. 
 Programas de Crédito: Pronaf Agroindústria e Agregar: ambas 
para o atendimento à agroindústria familiar.
 Linhas de crédito para suprir necessidades de capital para 
atender o ciclo produtivo e investimento na terra.
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
PRONAF-M – PRONAF Infraestrutura Municipal.
 Trata-se de uma linha de apoio financeiro do Governo Federal, 
com recursos não reembolsáveis, em parceria com os 
governos municipais, responsáveis pela implementação das 
prioridades do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural.
 Objetivo do PRONAF-M é financiar a implantação, a 
ampliação, a modernização e a realocação de infraestrutura 
necessária ao fortalecimento da agricultura familiar, de forma 
a dinamizar o setor produtivo e assegurar sustentação ao 
desenvolvimento rural.
 Há, ainda, a destinação de recursos visando à capacitação e à 
profissionalização de agricultores familiares e técnicos.
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar
 Obtenha mais informações em seu município acerca da 
estruturação do Conselho Municipal de Desenvolvimento 
Rural. Ele é responsável pela gestão social doPrograma e pela 
concreta atuação dos principais beneficiários. Além disso, é 
importante conhecer o Plano Municipal de Desenvolvimento 
Rural.
 De forma mais geral, você pode consultar a legislação que 
dispõe sobre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural 
Sustentável – CNDRS: BRASIL. Decreto n° 3.508, de 14 de 
junho de 2000. Dispõe sobre o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Rural Sustentável – CNDRS, e dá outras 
providências. Brasília, 2000. 
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3508.htm>
Interatividade
O PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura 
familiar, criado em junho de 1966, objetiva:
a) Como medida política, serenar os ânimos de pequenos produtores 
rurais para os quais não havia incentivos, destinação de recursos 
e estímulos específicos.
b) Apaziguar conflitos de interesses entre os grandes produtores 
rurais, os chamados “latifundiários”.
c) Estabelecer a política de fortalecimento da agricultura familiar, 
promovendo o desenvolvimento sustentável, gerando emprego, 
disponibilizando recursos – terra e crédito, qualificando e 
capacitando mão de obra nos diversos segmentos (os 
beneficiários).
d) Deveria, por sua concepção, obter um grande sucesso, que não 
se sente até hoje.
e) O resultado do PRONAF não foi totalmente inócuo, mas um aviso 
para se tornar viável, um esforço nessa área. 
Programa Nacional de Crédito Fundiário
 Importante instrumento de acesso à terra e uma das ações 
complementares do Plano Nacional de Reforma Agrária, para 
a ampliação e a consolidação da agricultura familiar.
 Objetivo: criação de ocupações produtivas permanentes para 
as famílias beneficiadas, aumento da renda e melhoria das 
condições de vida da população rural. 
O programa funciona com três linhas de financiamento, 
que vão beneficiar:
 trabalhadores rurais mais pobres e os trabalhadores jovens, 
entre 18 e 24 anos;
 familiares sem terra ou com pouca terra;
 públicos proprietários das políticas de combate à 
fome e de inclusão social do Governo Federal.
Linhas de financiamento apoiadas pelo BNDES –
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social
 É a principal instituição voltada aos financiamentos de médio 
e longo prazo aos agentes econômicos, incluindo os 
componentes do setor agropecuário. Pode subscrever títulos 
e valores mobiliários e prestar garantias aos seus diferentes 
públicos.
 Existem doze programas do BNDES, voltados ao atendimento 
à agropecuária, de valores superiores a R$ 20 milhões e que 
abarcam financiamentos nas áreas de: projetos e sua 
execução, implantação, modernização e expansão de 
empresas; aquisição de máquinas e equipamentos nacionais 
ou não, operações de leasing, capital de giro, empréstimo 
ponte, engenharia financeira, prestação de fiança e aval, 
proaquicultura, cerealista, sucroalcooleiro, redução de 
emissões de gases do efeito estufa, recuperação dos solos, 
etc.
 Todos os investimentos são gerenciados pelas próprias 
comunidades e podem servir tanto para a compra de terras 
como para o aumento da produção, ou, ainda, para realização 
de projetos que visem à melhoria da qualidade de vida da 
população e ao desenvolvimento local sustentável.
 A estimativa é criar, para cada família, mais de três ocupações 
produtivas permanentes, estimulando indiretamente outros 
setores da economia.
 Com esse programa, há a descentralização das ações para os 
Estados e o incentivo e o fortalecimento da participação das 
comunidades, que detêm o maior poder de decisão.
 A implantação do programa visa assegurar a participação efetiva e 
o controle social, com grande poder de decisão dos Conselhos de 
Desenvolvimento Rural. As associações terão ampla autonomia, 
desde a seleção dos participantes até a escolha e negociação de 
terras. Aos governos estaduais caberá prover todo o apoio técnico.
 A descentralização na execução do programa se dará por meio de 
assinaturas de parcerias entre Estados e associações dos municípios 
participantes. Caberá ao Estado a elaboração e a aprovação do Plano 
Estadual de Implementação do Programa, em que serão definidos os 
objetivos, as diretrizes, as metas, as regiões prioritárias, o público e 
a estratégia de ação. Esse plano e a estratégia de ordenamento 
territorial implementada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário 
(MDA) nos Estados deverão estar articulados. É também na esfera 
estadual que serão avaliadas e aprovadas as propostas de 
financiamento dos beneficiários potenciais.
 O Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável 
(Condraf) estabelece, no âmbito nacional, as diretrizes globais 
e as metas do programa, além de aprovar seu Regulamento 
Operativo e os Manuais de Operações, assegurando a 
harmonia entre estes e os demais programas de reforma 
agrária e de desenvolvimento rural, enquanto avalia sua 
execução de modo geral.
 Os investimentos com recursos do programa poderão ser 
realizados pelos próprios beneficiários. Assim, os recursos 
para mão de obra dos projetos servirão ao sustento das 
famílias durante a implantação dos projetos.
 A verificação da elegibilidade dos imóveis selecionados para 
aquisição pelos beneficiários e dos preços acordados entre as 
partes envolvidas no negócio cabe aos Estados.
 Obtenha mais informações em seu município acerca das 
parcerias entre as entidades governamentais relacionadas 
com esse programa de crédito.
 Acesse a legislação nacional sobre o assunto: BRASIL. Norma 
de Execução – NE/PNCF nº 01/2004. Dispõe sobre as Diretrizes 
e Normas para a Prestação de Serviços de Capacitação e 
Assistência Técnica aos Beneficiários do Programa. Brasília, 
2004b. 
<www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deagro/ne_01_2004.>
Financiamentos junto ao SFN – Sistema Financeiro 
Nacional
 Além de programas e recursos possíveis de serem obtidos 
com o governo ou seus bancos oficiais, o produtor e as 
cooperativas podem recorrer às instituições 
financeiras do SFN.
 Os agentes do setor agropecuário vêm, gradativamente, 
aumentando a sua busca por operações transacionadas 
na BM&F. 
 Essas operações objetivam a constituição de hedge (proteção) 
contra variações bruscas de preços dos produtos agrícolas, 
verificados entre os períodos de plantio e de colheita ou 
comercialização.
 HEDGE: mecanismo do mercado financeiro e de commodities
para se resguardar de uma flutuação de preços.
Programas BNDES voltados à Agropecuária
BNDES Finem: permite a obtenção de financiamentos de valores 
superiores a R$ 20 milhões voltados à:
 implantação, modernização e expansão de empresas do setor 
agropecuário;
 desenvolvimento de projetos de eficiência energética que 
contribuam para o aumento da eficiência global do sistema 
energético, ou que promovam a substituição de combustíveis 
de origem fóssil pelos produzidos com base em fontes 
renováveis;
 aquisição de bens de capital associada a planos de 
investimentos apresentados ao BNDES;
 importação de máquinas e equipamentos sem similar 
nacional, associada a planos de investimentos apresentados 
ao BNDES.
Programas BNDES voltados à Agropecuária
 BNDES Automático: propicia que se tomem financiamentos de 
até R$ 20 milhões direcionados ao desenvolvimento de 
projetos de implantação, expansão e modernização de 
empreendimento.
 BNDES Finame Agrícola: sem limite de valor, a modalidade 
admite financiamentos para a compra isolada de máquinas e 
equipamentos agrícolas novos, de fabricação nacional, 
credenciados no BNDES.
 BNDES Finame Leasing: opera com financiamentos à 
aquisição isolada de máquinas e equipamentos novos em 
operações de arrendamento mercantil (leasing).
Programas BNDES voltadosà Agropecuária
 BNDES Limite de Crédito: oferece crédito rotativo para o apoio 
a empresas ou grupos econômicos já clientes do BNDES e 
com baixo risco de crédito.
 BNDES Empréstimo-Ponte: para a obtenção de financiamentos 
para projetos, concedidos em casos específicos, para agilizar a 
realização de investimentos por meio da concessão de 
recursos no período de estruturação da operação de longo 
prazo.
 BNDES Project Finance: oferece engenharia financeira com 
suporte contratual do fluxo de caixa de um projeto, tendo como 
garantia os ativos e recebíveis desse mesmo empreendimento.
Programas BNDES voltados à Agropecuária
 BNDES Fianças e Avais: possibilita a prestação de fiança e 
avais pelo BNDES com o objetivo de diminuir o nível de 
participação nos projetos financiados.
 BNDES Proaquicultura: fornece apoio aos investimentos para 
a construção, com finalidade de:
 expansão e modernização de capacidade produtiva dos 
produtores de pescados e da indústria processadora de 
pescados;
 obtenção do capital de giro;
 adoção de iniciativas direcionadas para modernização ou 
implementação de melhorias na estrutura organizacional, 
administrativa, de gestão, comercialização, distribuição e 
de logística das sociedades atuantes no setor aquícola.
Programas BNDES voltados à Agropecuária
 BNDES Cerealistas: concede apoio ao desenvolvimento e à 
modernização do setor de armazenagem nacional efetuada 
por empresas comerciais cerealistas nacionais.
 BNDES Prorenova: apoia o aumento da produção de cana de 
açúcar no país, por meio do financiamento à renovação e 
implantação de novos canaviais.
 BNDES PASS: destinado a financiamento da estocagem de 
álcool etílico combustível pelas empresas do setor 
sucroalcooleiro.
Captação de recursos no exterior
 Essa modalidade de obtenção de recursos é regulamentada, 
atualmente, pela Resolução nº 3.844, de 23 de março de 2010, 
do Banco Central do Brasil (BACEN, 2010).
 Essa captação pode ser feita pelas instituições financeiras 
integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SCR) e os 
recursos são repassados do país para o financiamento de 
produtores rurais e suas cooperativas, para custeio, 
investimento ou comercialização agropecuária.
 Esses recursos podem, também, ser repassados às empresas, 
agroindústrias e exportadores para que adquiram produtos 
agropecuários diretamente de produtores rurais.
Captação de recursos no exterior
 Os recursos captados no exterior, enquanto não aplicados nas 
finalidades previstas, podem ser utilizados na constituição de 
depósito em moeda nacional, ou estrangeira, ao BC (Bacen), 
bem como ser objeto de repasse interbancário e aplicação em 
NTN-D ou NBC-E, ambos os títulos vinculados ao dólar (norte-
americano).
Seguro rural
Necessário para cobrir as atividades agrícolas:
 Relacionadas com a pecuária, o patrimônio do produtor rural, 
seus produtos e os créditos decorrentes, além do seguro 
temporário de vida dos produtores.
 O investimento realizado no plantio e na manutenção 
da lavoura.
 Danos causados por eventos climáticos, como granizo, 
geada, chuva excessiva, ventos fortes e seca.
 Estende-se à lavoura contra incêndio, inundação 
e não germinação.
Ou seja...
 Seguro agrícola: faz a cobertura contra perdas decorrentes de 
fenômenos meteorológicos, doenças e pragas.
 Seguro pecuário: garante indenização por morte de animais, 
por acidentes e doenças.
 Seguro de benfeitorias e produtos agropecuários: garante 
construções, instalações ou equipamentos fixos, safras 
removidas do campo de colheita, produtos pecuários, 
veículos rurais mistos ou de carga, máquinas agrícolas 
e seus implementos.
 Seguro de crédito para comercialização de produtos 
agropecuários: prevê coberturas das perdas líquidas do 
segurado.
 Seguro temporário de vida: garante liquidação do saldo devedor 
financiado em decorrência de operações de crédito rural, ou de 
compra de terras para colonização própria, no caso de morte do 
produtor rural.
 Ainda com relação a esse tema, é importante considerar o 
Seguro da Agricultura Familiar, exclusivo para os agricultores 
familiares que realizam financiamentos de custeio agrícola no 
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
(Pronaf).
Títulos utilizados no financiamento do Agronegócio
NPR – Nota Promissória Rural – título de crédito utilizado para:
 vendas a prazo de bens de natureza agrícola;
 atividades extrativas ou pastoris, quando efetuadas 
diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas;
 recebimentos, pelas cooperativas, de produtos da mesma 
natureza, entregues pelos seus cooperados;
 entrega de bens de produção ou de consumo feitas pelas 
cooperativas aos seus associados.
 duplicata rural: semelhante à NPR, mas é um título de venda 
emitido pelo vendedor, com o aceite de ambos.
Títulos utilizados no financiamento do Agronegócio
 CPR – Cédula de Produto Real: é um ativo financeiro e foi 
definido pelo BB e pelo MAPA, de emissão exclusiva do 
produtor, visando:
 à comercialização antecipada da safra;
 à troca de insumos por produtos, que era uma prática de 
mercado na criação do título;
 incorporar o CMG – Certificado de Mercadoria Garantido –
com emissão garantida; 
 ao cumprimento de uma promessa de entrega do produto, 
observadas suas condições de qualidade e quantidade;
 ao título que pode ser negociado na Bolsa ou em balcão.
Títulos utilizados no financiamento do Agronegócio
 CMG – Certificado de Mercadoria Garantido: emitido pelo 
produtor agrícola, como um compromisso físico de compra ou 
venda. Transacionado na BM&F.
 CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio: título de 
crédito nominativo, de promessa de pagamento em dinheiro, 
de livre negociação e constitui título executivo extrajudicial.
 CDA – Certificado de Depósito Agronegócio: títulos lastreados 
nos produtos e emitidos por armazém, no momento da 
entrega, e podem ser negociados ou usados como garantia.
 CDCA – Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio: 
emitidos por agroindústrias e fabricantes de máquinas.
 LCA – Letras de Crédito do Agronegócio: emitidas pelas 
instituições financeiras, como garantia de empréstimo.
Interatividade
Das linhas de financiamento, de médio e longo prazo, para o 
atendimento ao agronegócio, qual a linha que oferece o maior, 
o mais diversificado mix de produtos, com taxas atrativas?
a) PRONAF.
b) BB e CEF.
c) BNDES.
d) Contratos de opções de venda.
e) BACEN. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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