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Manejo Integrado de Pragas

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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
KOGAN:
Sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente numa estratégia de manejo baseada em analises de custo beneficio que levam em conta o interesse e/ou impacto nos produtores, sociedade ou ambiente.
Controle físico: armadilhas luminosas;
Controle biológico: predadores parasitóides e patógenos;
Controle químico: inseticidas seletivos e biológicos;
Controle por comportamento: fenômenos sexuais, atraentes ou repelentes;
Resistência de plantas: cultivares resistentes;
Controle cultural: práticas agronômicas e rotação de culturas.
PRAGAS:
Dentro de um conceito mais moderno, uma espécie é tida como praga se em curto espaço de tempo é capaz de se multiplicar rapidamente e atingir um nível populacional que cause dano econômico a cultura;
Esse conceito depende dos seguintes fatores:
Fatores ecológicos: nível populacional e época de ocorrência;
Fatores econômicos: 
Valor econômico;
Objetivos da cultura;
Custo de controle;
Fatores sociais:
Desenvolvimento da região;
Momento histórico.
Fatores culturais: nível técnico do agricultor
HISTÓRICOS DO MIP:
Crendices = benzedeiras;
Métodos culturais:
Destruição de restos de cultura;
Rotação de culturas;
Época de plantio para evitar a ocorrência de pragas.
Século XVIII utilização de substâncias: urina, tabaco em pó, cal e cinza;
Em 1882 foi descoberta a calda bordaleza = controle químico de doenças;
O controle químico de pragas iniciou em 1870 com o surgimento do Verde de Paris;
Segunda Guerra Mundial = desenvolvimento da química orgânica industrial;
Após algumas décadas se transformou em mais um problema:
Uso indiscriminado;
Utilização de doses maiores a cada ano para o mesmo grupo de insetos;
Aplicações mais freqüentes e de produto mais potentes;
Ressurgência de pragas;
Pragas secundárias mudaram de status;
Intoxicação de operadores;
Contaminação ambiental;
Elevação dos custos de produção.
O MODELO ATUAL DE AGRICULTURA:
Extrativista;
Em algumas áreas é usado o plantio direto onde os restos retornam;
É baseado numa monocultura com sucessão.
CONDIÇÕES PRAGA:
Esta condição é estabelecida em função do tipo de injúria e da quantidade de dano causado pela população de insetos;
O passo inicial da implementação do MIP esta na identificação do problema:
Agente causal;
Identificação de um determinado sintoma na planta, como:
Clorose: ácaros, trips e deficiência nutricional;
Inseto sugador;
Fitopatógeno;
Deficiência nutricional
Ação fitotóxica de herbicida.
PRAGAS – CHAVE:
São aqueles insetos que de uma maneira geral estão sempre presentes na cultura em níveis populacionais relativamente altos e provocam um tipo de injúria que pode acarretar em perdas significativas. EX: lagarta da soja.
PRAGAS OCASIONAIS:
São aqueles insetos que embora presentes na cultura normalmente sejam mantidos em níveis populacionais relativamente baixos e provocam um tipo de injúria menos significativo. EX: lagarta-falsa- medideira.
CRESCIMENTO POPULACINAL DOS INSETOS:
FATORES INDEPENDENTES DA DENSIDADE POPULACINAL
FATORES CLIMATICOS:
Radiação solar e temperatura;
Luz (intensidade e fotoperiodo);
Umidade relativa e pluviosidade;
Vento e pressão.
FATORES FÍSICOS NÃO CLIMATICOS:
Edáficos;
Da planta cultivada;
Gravidade e som.
FATORES DEPENDENTES DA DENSIDADE POPULACIONAL
FATORES ALIMENTARES:
Disponibilidade de alimentos.
FATORES BIÓTICOS:
Competição intra-específica;
Competição interespecífica.
ATUAÇÃO DESSES FATORES:
Determinando sua distribuição geográfica;
Alteram as taxas de fecundidade e mortalidade;
Favorecem o surgimento de modificações adaptativas na sua biologia (Diapausa = estado fisiológico em que o inseto entra em estado de dormência, quando alguma condição ambiental o deixa sem condições para se desenvolver.)
Pb = Pr – Ra	 Pb = potencial biótico rs = razão sexual
Pr = (rs x d) 	 Pr = potencial de reprodução d = Nº de descendentes/geração
rs = nº fêmeas /nº fêmeas + nº machos Ra =resistência do ambiente n = Nº de gerações 
Exemplo: Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis):
d = 300 ovos / geração
n = 4 gerações / ano
rs = 0,5 (1 macho para 1 fêmea)
Pr = (0,5 x 300) = 150
Pr = 506250000 indivíduos descendentes de um único casal
KNIPLING = a população de insetos cresce 5 vezes em média/ geração
P = 300
F1 = 1500
F2 = 7500
F3 = 37500
F4 = 187500 indivíduos descendentes de um único casal ao final de 1 ano
Pr =506250000
F4 = Pb = 187500
Pb = Pr – Ra
Ra = 506062500 (redução de 99,96% na população do potencial da praga)
NÍVEIS POPULACIONAIS PARA FINS DO MIP:
NIVEL DE EQUILIBRIO: (NE = V)
Representa a densidade média da população do inseto durante um longo período de tempo na ausência de mudanças permanentes no ambiente;
NÍVEL DE CONTROLE: (NC)
Representa a densidade populacional nas quais medidas de controle devem ser tomadas para evitar os prejuízos econômicos;
NÍVEL DE DANO ECONÔMICO: (NDE)
Representa a maior densidade populacional capaz de causar perdas econômicas significativas ao agricultor;
1.Qual é o fator mais importante para controlar pragas. O nível de controle ou o nível de dano econômico?
R: É o nível de controle, pois está associado sempre ao inicio do aparecimento da praga, nem sempre a praga se desenvolve de uma maneira que cause dano á cultura. No nível de dano econômico o dano da praga causa perdas iguais aos custos das medidas de controle, no entanto o controle é feito no N.C., pois se necessita de uma margem de segurança.
CLASSIFICAÇÃO DAS PRAGAS EM FUNÇÃO DOS NÍVEIS
PRAGAS NÃO ECONÔMICAS:
Quando sua densidade populacional raramente ultrapassa o NDE ou população geral de equilíbrio (PGE).
PRAGAS OCASIONAIS:
Quando sua densidade populacional ultrapassa o NDE em condições especiais, como condições climáticas atípicas ou uso indevido de inseticidas.
PRAGAS PERENES:
Quando a densidade populacional atinge o NDE com freqüência.
O que é praga severa? De um exemplo?
PRAGAS SEVERAS:
Quando a densidade populacional está sempre acima do NDE caso medidas de controle não sejam adotadas. EX: quando os insetos transmitem doenças (vírus). Ex: pulgão-do-trigo.
ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO MIP:
Reconhecimento das pragas mais importantes (pragas-chave):
Identificação taxonômica;
Bionomia das pragas chaves (biologia, hábitos, etc.);
Avaliação dos inimigos naturais (mortalidade natural no agroecossistema):
Técnica de criação (nutrição) de inimigos naturais para liberação;
Técnicas de produção de patógenos;
Estudo de fatores climáticos que afetam a dinâmica populacional da praga e seus inimigos naturais;
Determinação dos níveis de dano econômico e controle:
Fenologia da planta;
Prejuízos da praga, custo do controle e preço da produção;
Avaliação populacional;
Avaliação do(s) método(s) mais adequado(s) para incorporar num programa de manejo.
TIPOS DE DANOS:
DIRETOS:
Destruição completa da planta hospedeira ou danificam as partes da planta que será colhida.
EX: mosca-das-frutas, broca do tomate e desfolhadores de hortaliças.
 INDIRETOS:
Destruição de parte da planta hospedeira, reduzindo sua capacidade fotossintética ou absorção translocação de nutrientes para os frutos tubérculos ou outras partes que sirvam para colheita.
TOXINAS:
Alguns insetos quando se alimentam ou ovipositam injetam substâncias tóxicas nas plantas, as quais alteram o seu crescimento, desenvolvimento, reprodução ou mesmo a sua morfologia. Ex: percevejo da soja.
 TRANSMISSÃO DE PATÓGENOS:
Alguns insetos apresentam grande interação com fungos, bactérias, vírus, etc. causadores de doenças de plantas e atuam como agentes de disseminação. Nesse grupo estão os insetos consideradospragas severas.
 EXSUDATOS:
Alguns insetos, em especial os pertencentes à Ordem Hemiptera (Sternorrhyncha) excretam substâncias açucaradas, que quando depositadas sobre a planta, favorecem o desenvolvimento de fungos, que reduzem a área fotossintética da planta;
Também afetam a qualidade dos frutos e atraindo outros insetos, estabelecendo associações.
TÉCNICAS DE ESTIMATIVAS POPULACIONAIS
MÉTODOS ABSOLUTOS:
A medida é expressa por unidade de área ou habitat;
São métodos utilizados para estudos ecológicos básicos;
Marcação e recaptura;
Coleta por remoção.
 MÉTODOS RELATIVOS:
A medida é expressa em termos de população por armadilha.
Sua eficiência depende de vários fatores (essências florestais e fruticultura):
ÍNDICES DE POPULAÇÃO:
Fornecem a medida dos produtos metabólicos (fezes )ou dos efeitos (danos nas plantas), sendo necessário correções matemáticas par convertê-los em dados da população absoluta.
 EXÚVIAS:
Ex: Lagartas de essências florestais, cuja população ocorre no solo, sob as árvores;
Após a emergência dos adultos pode-se avaliar a população separando-se as exúvias e contando-as;
Esse método pode ser utilizado para Erinnys ello quando ataca seringueira.
 FEZES FRASS:
Coleta de fezes de lagartas sob as plantas pode também servir par estimar a população;
Para esta avaliação, coletam-se no campo as fezes, com coletores especiais e através de cálculos de digestibilidade estima-se a população dos insetos.
 SECREÇÕES:
Utilizado para aqueles insetos que produzem secreções variadas, especialmente pulgões e cochonilhas (honeydew).
ARMADILHAS QUE EXIGEM A PRESNÇA CONSTANTE DO OPERADOR:
REDE ENTOMOLÓGICA = varredura
Usado para pegar cigarrinhas em algodão ou soja.
COLETOR DE SUCÇÃO COSTAL:
Armadilha padrão é a D-Vac;
Captura de insetos de pequeno porte de várias ordens Diptera e Hymenoptera;
No Brasil foi utilizado para predadores de pomar em citrus.
CHOQUE DE INSETICIDA:
É utilizado em levantamentos de insetos que ocorrem no cacau;
Pode ser usado em plantas altas como frutíferas e essências florestais;
Antes da aplicação deve ser estendido um lençol branco sob a planta pulverizada
MÉTODO DO PANO:
Utilização de um pano ou plástico de coloração branca;
Mais utilizado na cultura da soja para amostragens de lagartas e percevejos;
Esse método é 2,6 a 8,7 vezes mais eficiente que o pano de varredura.
ASPIRADOR DE TUBO: Utilizado com freqüência em laboratório
FLOTAÇÃO:
É utilizado para estudos de ocorrência de Blissus antillus = percevejo das gramíneas
PRAGAS DO SOLO:
MACROFAUNA: é utilizado um sistema de peneiras justapostas com malhas de diferentes tamanhos;
MICROFAUNA: armadilhas baseadas no funil de Berlese contendo fonte luminosa para aquecimento.
ARMADILHAS QUE NÃO EXIGEM A PRESENÇA DO OPERADOR
ARMADILHA DE SUCÇÃO ESTACIONÁRIA:
Armadilha padrão é conhecida como Johnson-taylor;
Desenvolvido pelo IAC em SP;
Finalidade é amostrar insetos em vôo.
ARMADILHA DE MALAISE:
Finalidade capturar insetos em vôo.
ARMADILHA TIPO JANELA:
É um suporte retangular para uma lamina vertical de vidro com um reservatório de água e detergente;
É utilizado em florestas para capturar besouros em vôo.
ARMADILHAS ADESIVAS:
É pincelado co cola Stick;
Composta por plástico fino;
Usada para capturar insetos da ordem Hemiptera, Diptera e Hymenoptera.
ARMADILHA DE FEROMÔNIOS:
Utilizam como atraente feromônio sexual sintetizado e impregnado em cápsulas de borracha;
Podem ser utilizadas também fêmeas virgens colocadas na armadilha em gaiolas próprias.
ARMADILHA LUMINOSA:
É usada para coletar insetos noturnos ou crepusculares fototrópicos +;
ARMADILHA DE ISCAS:
São armadilhas com diferentes características e que utilizam uma isca alimentar para atrair e capturar os insetos;
Ex: moleque-da-bananeira.
AMOSTRAGENS:
DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES:
PESSOAL:
Diz respeito ao conhecimento que o entomologista deve ter sobre a cultura (as pragas e seus inimigos naturais);
A amostragem é efetuada pelo inspetor de pragas (pragueiro).
MECÂNICO:
Diz respeito aos aparelhos utilizados na amostragem.
ECONÔMICO:
Diz respeito ao custo da amostragem e a vantagem ou não da sua execução
PR = 100/CA x VR
PR = precisão relativa
CA = custo da amostragem (homem/h)
VR = variação relativa que mede a precisão da amostragem, devendo sempre ser menor que 25, pois valores superiores apontam falta de precisão
VR = 100 x s/
s = desvio padrão
n = nº de dados da amostra
m = média das amostras
ESTATÍSTICO:
É o componente que atribui precisão a amostra.
TIPOS DE CAMINHAMENTO PARA AMOSTRAGEM DE INSETOS:
Em zigue-zague;
Em U;
Em cruz;
Em pontos
TIPOS DE AMOSTRAGEM:
CONVENCIONAL:
Baseia-se em um nº fixo de amostragens por unidade de área.
SEQUENCIAL:
O nº de amostras é variável;
O operador é conduzido a 3 conclusões:
Aceitar a hipótese de não controlar a praga;
Aceitar a hipótese de controlar a praga;
Continuar amostrando até que as hipóteses anteriores sejam tomadas;
Tem em média uma economia de tempo e trabalho 30% em relação à amostragem convencional;
EX: ácaros-da-falsa-ferrugem em citrus tem 2 níveis de infestação:
10% para mercado e 20% para indústria;
Ex: leprose em citrus:
10% para mercado e 15% para indústria.
BIOLÓGICA:
Através do uso de dieta artificial;
Usado no bicho-furão-dos-citrus;
Em 5 anos a praga foi conhecida;
Coleta de pelo menos 100 frutos atacados, retirando-se as lagartas e separar por instar
Colocar 4 a 10 lagartas de mesmo instar em tubos com dieta artificial, separar 5 tubos por instar;
Colocar os tubos no interior de um abrigo de madeira;
Isso é feito a partir das 17 horas onde ocorre a postura de insetos.
FEROMÔNIOS:
É feito no bicho-furão-dos-citrus.
ISCAS:
Ex: cigarrinhas-das-raízes-da-cana utilizando BIOTRAP;
PASSOS:
Qual a cor da isca a ser usada?
Testar qual altura é colocado o cartão?
Localização das iscas.
SENSORIAMENTO REMOTO:
Esta técnica baseia-se na agricultura de precisão, utilizando satélites sensores;
Ex: cochonilha-dos-citrus.
MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA CONTROLE DE PRAGAS:
Comente sobre o método legislativo:
Os métodos legislativos baseiam-se em leis e portarias federais ou estaduais sendo de modalidade diversa, podendo ser:
Serviços quarentenários:
Objetivam evitar a entrada de pragas exóticas e impedir sua disseminação;
É executado pelo serviço de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura;
Ocorrem em portos, aeroportos e fronteiras;
Atua também nas exportações e importações, impedindo a saída e entrada de produtos infestados por pragas.
Medidas obrigatórias de controle:
São executadas para a cultura do algodão, em que os agricultores são obrigados a destruir os restos de cultura até 15 de julho de cada ano, para a prevenção contra o ataque da broca e da lagarta, reduzindo também a população do bicudo;
No RS obriga a coleta e queima de galhos caídos de acácia negra para reduzir a infestação do besouro serrador Oncideres impluviata.
PRAGA QUARENTENÁRIA:
É qualquer espécie, raça, ou biótipo vegetal, animal ou agente patogênico, nocivo para os vegetais ou produtos vegetais. Ex: cancro cítrico.
MÉTODOS MECÂNICOS:
Catação manual:
Quando o fruto ainda esta no pé e apresenta fezes onde o animal entrou, é recomendado coletar e não quando o fruto já caiu no chão, pois ai a lagarta já eclodiu;
Ex: bicho-furão-dos-citrus = Ecdytolopha aurantiana.
Broca-do-abacate = Stenoma catonifer (praga quarentenária);
Bicho cesto no cafezal.
Esmagamento de ovos e troncos em frutíferas;
Formação de barreiras (colas entomológicas);
Corte de lagartas com tesouras.
1. COMENTE SOBRE O CONTROLE CULTURAL:
MÉTODOS CULTURAIS:
Rotação de culturas, controlar o tamanduá-da-soja colocando uma gramínea, fazendo rotação de cultura, pois esse inseto só se desenvolve na soja. Se for semeada uma gramínea no mesmo lugar por um período o controle pode ser feito, porém deve-se cuidar com a lavoura do vizinho.
Aração do solo reduz insetos que se alimentam de raízes, para destruir pupasda lagarta-da-espiga-do-milho, expondo os insetos aos raios solares (ação física) ou aos implementos agrícolas (ação mecânica)
Época de plantio = inseto mosca-da-panícula-do-sorgo (ataca a flor, antecipando o plantio, pode-se controlar a praga, pois quando a população estiver no campo as panículas estarão todas fechadas);
Época de colheita = fugir das pragas de grãos armazenados. Ex: alto índice de ataque de Curculionídeos (Citófagos), o recomendado é antecipar a colheita na maturação fisiológica, mas deve-se ter estrutura para secagem;
Destruição dos restos de cultura. Destruir o substrato que pode ser o intermediário. Ex: milho passar uma gradagem mata a (Spodoptera) e no algodão (broca do algodão);
Cultura no limpo. Plantar mais longe do mato, o mato serve de abrigo para a praga. Ex: broca-da-figueira (Asophus grifusalis);
Poda controle das infestações de cochonilhas, que quase sempre estão infestadas por parasitóides, corta-se o galho com as cochonilhas provocando a sua morte, é bastante utilizado na fruticultura;
Adubação e irrigação;
Plantio direto:
Pulgões = palha residual serve como repelente a esses insetos;
Percevejos, crisomelideos e curculionídeos são beneficiados com a palha, quando frio se abrigam nela.
O plantio direto é favorável ou desfavorável para o desenvolvimento da lagarta elasmo (broca do colmo)? Desfavorável, sendo um inseto de ambiente mais seco, tem sua atuação prejudicada pela umidade criada no plantio direto. Além disso, a compactação do solo no plantio prejudica a emergência do inseto, e o excesso de matéria orgânica existente nesse sistema serve como fonte alternativa de alimento, diminuindo os prejuízos, visto que a lagarta prefere solos mais secos e arenosos.
MÉTODOS DE RESISTÊNCIA DE PLANTAS
MÉTODOS DE CONTROLE POR COMPORTAMENTO:
Baseiam-se em estudos da fisiologia dos insetos;
Vantagens:
Não há risco de intoxicações para o homem e o animal;
Não apresentam resíduos tóxicos;
Evitam desequilíbrios biológicos.
Ex: controle com hormônios endócrinos, neuromônios e feromônios sexuais
MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICO:
Fogo (cochonilha-de-pastagem);
Drenagem (bicheira-da-raiz);
Inundação (cascudo e pragas de arroz);
Temperatura (Pragas de feijão);
Processos de radiação eletromagnética:
Insetos diurnos: cor repelente para controle de pulgões e cor atraente para controle de mosca branca e mosca minadora;
Insetos noturnos: infravermelho. Ex: Helicoverpa zea em milho;
Luz invisível.
MÉTODOS DE CONTROLE AUTOCIDA
A técnica baseia-se no principio da utilização do inseto contra os membros da própria espécie;
Técnica do inseto estéril (controlar mosca = libera 9 machos/fêmea);
Manipulação genética de pragas;
Esse método objetiva reduzir o potencial reprodutivo de pragas.
PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO:
QUIMIOSINTETIZANTES: AÇÃO DESSES COMPOSTOS:
Impedem a formação de óvulos e espermatozóides;
Matam as células reprodutoras após a sua reprodução;
Danificam o material genético dessa célula impedindo que a progênie se desenvolva.
CAUSAS DA ESTERILIZAÇÃO:
Infecundidade das fêmeas;
Aspermia ou inativação dos machos;
Incapacidade para acasalar;
Mutação letal dominante nas células reprodutivas dos machos e das fêmeas.
CONTROLE BIOLOGICO DE PRAGAS
Parasitóides: não matam seus hospedeiros
Parasitas: matam seus hospedeiros.
Quais os tipos de liberação de inimigo natural no controle biológico?
De acordo com o MIP o controle biológico é apenas um dos métodos de controle de pragas. Sobre controle biológico de insetos resolva as questões:
a)cite as 3 estratégias de liberação dos inimigos naturais e comente.
Inoculativa: sistemas abertos com baixa variabilidade temporal;
Inundativa: sistemas com alta variabilidade temporal;
Inoculativa estacional ou sazonal: normalmente feita em casas de vegetação no período de ocorrência da praga.
 b) cite os 3 tipos de controle biológico e comente:
Natural: ocorre sem a interferência do homem;
Clássico: é introduzido o inimigo natural em local onde o inimigo natural não existe. Ex: joaninha (Rodolis cardinalis) controlou a cochonilha dos citrus (Icerya purchasi) nos EUA;
Por incremento e conservação: existe a interferência do homem criando inimigos naturais em laboratório que são liberados no ambiente, sendo melhorada as condições ambientais para conservar a população de inimigos naturais existentes.
Quais os agentes do controle biológico e como eles atuam no inseto praga?
Predadores, parasitóides e patógenos;
Quanto à atuação no inseto praga deve ser considerado:
Especificidade;
Alta capacidade de parasitismo;
Ciclo de curta duração;
Capacidade de busca;
Capacidade de sobrevivência mesmo que ocorram fatores adversos como condições climáticas adversas;
Facilidade de criar em laboratório.
	CARACTERISTICAS
	PREDADORES
	PARASITOIDES
	Duração do ciclo de vida
	Maior que o da presa
	Menor que o do hospedeiro
	Ordens
	Presente em 16 ordens
	Principais é Diptera e Hymenoptera
	Ação
	Rápida
	Lenta
	Finalidade
	Matam a presa para se alimentar
	Usam o hospedeiro para se desenvolver
	Especificidade
	Baixa
	Alta
	Atividade
	Diurna e noturna
	Diurna
	Vida
	Livre em todos os estágios
	Parasitas na fase jovem
	Consumo
	Várias presas
	Um único hospedeiro
Como identificar em uma lavoura de soja o baculovirus (Anticarsia germinatalis)?
.1.4. Baculovirus anticarsia - É um vírus que ataca especificamente a largarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) causando uma doença conhecida como "doença-preta". No início, as lagartas mortas apresentam coloração amarelada, corpo mole e com o passar do tempo tornam-se escuras ou pretas.
Para funcionar, o vírus tem de ser ingerido pelas lagartas, e dentro de seu corpo multiplica-se, aumentando a quantidade, acabando por matá-las. Depois de uma semana, mais ou menos, as lagartas mortas apodrecem e soltam mais vírus sobre a soja, matando outras lagartas sadias que vão nascendo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO ALIMENTAR:
MASTIGADORES:
Consomem a presa totalmente;
Ex: Carabidae e Coccinelidae.
SUGADORES:
Sugam os fluídos da presa;
Ex: Chrysopidae, Reduvidae e Syrphidae. 
TIPOS OU CATEGORIAS DE PARASITISMO;
Parasitóide de ovos. Ex: tricogramma;
Parasitóides de larvas;
Parasitóides de pupas;
Parasitóides de adultos.
Quais as características que deve ter um inseto entomófago para ser eficiente em controle biológico?
Especificidade: a joaninha (citrus), só se alimenta de uma única praga;
Alta capacidade de parasitismo;
Ciclo de curta duração. Ex: tricograma (ciclo de 8 a 10 dias);
Capacidade de busca;
Capacidade de sobrevivência mesmo que ocorram fatores adversos, como condições climáticas adversas;
Facilidade em criar em laboratório.
QUESTÕES DE PROVA:
(V) = 3 linhas = sobre o NC
(v) = 2 linhas = NC e ND = começa com C
(F) = 2 linhas = começa com inseto praga = NC e ND
(F) =3 linhas = começa com O NC e termina POR ha
(V) = 4 linhas = sobre MIP
(V) = 2 linhas = começa com OS INSETICIDAS
(V) = 2 linhas = começa com O MACHO e varias letras com parênteses
(F) = 4 linhas = começa com ENTRE
(F) = 3 linhas = começa com OS
CONTROLE QUIMICO
INSETICIDAS:
São compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas provocam sua morte;
São cada vez mais específicos, não matam mais todos os insetos, facilitando o controle
CALENDÁRIO AGRÍCOLA:
Antigamente a cada 7 e 8 dias se fazia aplicação de inseticidas, começando a surgir resistência dos insetos, na qual surgiu o MIP
VANTAGENS DO USO DE INSETICIDAS EM PROGRAMAS DO MIP:
Ação rápida;
Ação curativa = quando se tem o problema é aplicado o inseticida;
Adaptação a diferentes situações;
Relação custo beneficio (os produtos no mercado são muito baratos (antigos), o que pode acarretar um problema de resistência de pragas.
VANTAGENS OBSERVADAS PELO AGRICULTOR:
Tradição = passa de família;
Risco não pode ser grande;
Eficiência = os produtos tem eficiência de 95%, sendo que o mínimo e de 80%;
Aspectos econômicos (preçoda soja, arroz);
Vantagens adicionais = produtos que não matam os inimigos naturais, mas deve-se saber qual produto deve ser aplicado na lavoura.
1.Cite os fatores que explicam porque os inseticidas deixaram de ser solução e passaram a ser problema?
Seleção de indivíduos resistentes;
Ressurgência de pragas. Ex: aplica inseticida barato e mata os inimigos naturais, sendo que no ano seguinte a praga esta sozinha, vindo com força total sobre a lavoura;
Surgimento de pragas secundárias;
Efeito sobre polinizadores, homem, animais domésticos e fauna selvagem;
Contaminação de solos e água. Ex: Piretróide não pode ser aplicado quando o arroz estiver inundado, pois mata todos os peixes;
Presença de resíduos;
Biomagnificação (acúmulo na cadeia alimentar), podendo matar inclusive o inimigo natural;
Efeito sobre inimigos naturais.
QUESITOS NA UTILIZAÇÃO DE UM INSETICIDA:
Conhecimento da praga (identificando o hábito alimentar). Ex: pulgão, trips (sugadores) ou lagartas (mastigadores);
Performance dos inseticidas. Ex: clorado ou sistêmico;
Conhecimento dos inimigos naturais. Ex: soja = doença preta = baculovirus e doença branca = fungos;
Condições climatológicas;
Método de amostragem;
Conhecimento dos níveis de dano econômico;
NOMENCLATURA DO INSETICIDA:
A)Nome técnico: carbaryl ou carbaril;
B)Nome comercial: Carvin;
C)Nome químico: 1-naftil-N-metil carbonato.
FORMULAÇÃO: INGREDIENTE ATIVO + INGREDIENTE INERTE:
Ex: Karate 50 CE
Karate: nome comercial
50: concentração quantos % = 50mL/1l = 5%
CE: formulações (liquido) = concentrado emulsificado
Ex: Confidor 700 GrDa
700 g/Kg ou 70%
GrDa = Grânulos disponíveis em água
Como é classificado o inseticida quanto à ação no inseto e na planta?
CLASSIFICAÇÃO DOS INSETICIDAS QUANTO AO MODO DE ATUAÇÃO:
INSETO:
Contato (C) = com tegumento;
Ingestão (I) = ingerir o produto;
Fumigação (F) = usado para expurgo, em nível de campo não se usa, pois o gás evapora. O produto penetra no espiráculo.
PLANTA:
Sistêmico (S): circula na seiva da planta. Ex: milho (sai da raiz e vai em direção a folha – direção ascendente, mas já existem produtos mais novos que vão à direção descendente;
Profundidade(P): passa de um lado para outro, não passando na seiva da planta.
2 grupos não sistêmicos: organofosforatos e clorofosforatos.
Cobertura
1.Porque saber os modos de ação dos inseticidas. Citar alguns grupos.
R: Para saber qual é a finalidade do inseticida, e onde ele poderá atuar na planta e no inseto. Cada grupo de inseticidas tem um modo de ação, por isso deve-se fazer a rotatividade par evitar a resistência. Clorados, fosforados, carbamatos e piretróides.
VANTAGENS DOS INSETICIDAS SISTÊMICOS:
Menor desequilíbrio biológico;
Ação quase exclusiva sobre insetos sugadores. Ex: percevejo;
Menor perda devido às lavagens pelas chuvas ou irrigação;
Não há necessidade de cobertura perfeita sobre as plantas.
DESVANTAGENS DOS INSETICIDAS SISTÊMICOS:
Não atuam em plantas de porte elevado (ate 3 m):
Não funcionam quando as plantas estão em período de repouso;
São normalmente bastante tóxicos ao homem, principalmente por ação de contato;
Ex: carbamatos
Às vezes possui efeito residual sobre a parte comestível da planta. Ex: pêssego
Ação quase que exclusiva sobre os insetos sugadores. Pragas mastigadoras não são mortas
	DE ACORDO COM A TOXICIDADE: FORMULAÇÃO, MODO DE AÇÃO DE DL50
	CLASSE TOXICOLOGICA I
	Extremamente tóxico
	Vermelho
	
	CLASSE TOXICOLOGICA II
	Altamente tóxico
	Amarelo
	
	
	CLASSE TOXICOLOGICA III
	Mediamente tóxico
	Azul
	
	
	CLASSE TOXICOLOGICA IV
	Pouco tóxico
	Verde
	
	
 FAIXA VERDE:
Sólido: acima de 1000 e Líquido acima de 4000
NOÇÕES DE TOXICOLOGIA:
TOXICIDADE – DL50:
DL 50 = (concentração letal 50) - quando a dose por individuo é a variável independente;
Quantidade do tóxico por unidade de peso capaz de matar 50% da população da
espécie animal usada nos testes (mg/Kg)
CL 50 = concentração letal – quando a dosagem por área é variável independente;
TL 50 = tempo letal 50 – quando o tempo é variável independente
TOXICIDADE AGUDA:
A dose e determinada de uma só vez e os efeitos esperados ocorrem dentro de um curto intervalo de tempo. Ex: piretroides;
TOXICIDADE CRÔNICA:
Animais recebem doses sub- letais repetidas da substancia tóxica e os efeitos são principalmente, observados após decorrido um período de tempo relativamente longo.
Provavelmente não podem ser registrados. Ex: clorados
NOÇÕES GERAIS:
Dose diária aceitável (DDA) ou Ingestão diária aceitável (IDA):
Exprime a quantidade de um produto biologicamente ativo que pode ser ingerido diariamente pelo homem sem riscos para a saúde (mg/kg peso vivo);
DEFINA OS TERMOS TOLERANCIA, RESIDUO, PODER RESIDUAL E EFEITO RESIDUO?
TOLERANCIA:
Quantidade máxima de resíduos de agrotóxicos tolerada em um dado momento (transporte, armazenamento, comercialização, industrialização) (ppm);
Limite Maximo permissível de resíduos (LMR):
Tolerâncias legais permitidas por lei, devendo ser observada o período de carência;
PODER RESIDUAL: é o intervalo de aplicação
RESIDUO:
Quantidade de agrotóxico e/ou derivados remanescentes no alimento, decorrente do emprego do agrotóxico, e expresso em partes (em peso) do agrotóxico e/ou derivados por um milhão de partes do alimento (ppm);
Período de Carência (intervalo de Segurança):
Intervalo de tempo entre a última aplicação de inseticida e a colheita ou comercialização do vegetal, a fim de que os resíduos estejam de acordo com os limites máximos permitidos;
Efeito Residual:
É o tempo de permanência do produto biologicamente ativo nos alimentos, na água e no ar.
CITE 3 PONTOS NEGATIVOS NA MISTURA DE AGROTÓXICOS E 3 PONTO POSITIVOS:
PONTOS NEGATIVOS:
Pode ocorrer a resistência de pragas, caso os mesmos agrotóxicos sejam aplicados durante vários anos;
Aumentar o período de carência em que o agrotóxico pode permanecer no produto, impedindo o seu consumo;
Se for aplicado 2 inseticidas do mesmo grupo haverá um desperdício de dinheiro, já que os 2 possuem o mesmo modo de ação.
PONTOS POSITIVOS:
Aumentar a abrangência sobre a lavoura, diminuindo assim a freqüência, ou seja, o número de aplicações a serem realizadas na lavoura;
Aumentar a especificidade (seletividade);
Permite fazer a notação correta dos inseticidas, sem ter problemas de resistência de insetos.
1.COMO O AGRICULTOR PODE MINIMIZAR OS EFEITOS DOS AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS:
O agricultor deve utilizar somente agrotóxicos recomendados para a cultura, respeitando a dose e a tecnologia de aplicação indicados, e o intervalo de segurança entre as aplicações e colheita. Morango, tomate, batata e pimentão
ESCOLHA DO INSETICIDA MAIS ADEQUADO:
Seletividade = se ele é especifico;
DL 50 = acima de 4000 é menos tóxico ao homem;
Poder residual;
Período de carência;
Eficiência;
Preço do produto;
Condições ambientais
CARACTERISTICAS DE UM INSETICIDA IDEAL:
Pouco ou nada tóxico ao homem;
De ação especifica;
De atuação rápida;
Com período de carência compatível;
De fácil manejo
Encontrado no mercado;
De formulação estável;
Sem efeito biogenético;
Facilmente degradado.
MODO DE AÇÃO DOS INSETICIDAS
NEUROTOXICOS: Atuam no sistema nervoso central
Piretroides e DDT (moduladores de canais de Na);
Oxadiazinas (bloqueadores dos canais de Na)
INSETICIDAS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINAPTICA:
Organofosforatos e carbamatos (inibidores da enzima acetilcolipesterase);
Nicotina, neocotinóides e spinosinas (agonistas da acetilcolina = neurotransmissor mais importante);
Cartap (antagonistas da acetilcolina);
Ciclodienos e fenil-pirazóis (antagonistas do GABA);
REGULADDORES DE CRESCIMENTO DE INSETOS:
Inibidores da síntese de quitina: benzoilfeniluréias;
Juvenoides (agonistas do hormônio juvenil)
Antijuvenoides (antagonistas do hormônio juvenil)
Esses 2 atuam na falta do hormônio neotenim (hormônio juvenil)
Agonistas de ecdisteróides (afeta o hormônio da ecdise)
Exemplos:
O grupo 1 deve ser utilizado com o grupo 2 enão com o mesmo subgrupo, pois tem o mesmo modo de ação, isso é extremamente importante porque facilita a notação dos inseticidas e não ocasiona o problema da resistência.
3 A com 4A = neocotinoides (4A) e piretroides 3A
11 = desintegradores da membrana do mesêntero (incluindo as plantas transgênicas que expressam toxinas de Bacilus thuringiensis;
11 A1 e 11 A2 = controlam os dípteros;
11 B1 e 11 B2 = controlam os lepidópteros;
11 C = controlam os coleópteros;
15 = inibidores da formação de quitina (tipo 0); controlam os lepidópteros, atuando no tegumento = só na lagarta;
16 = inibidores da formação de quitina (tipo 1); controlam os hemípteros;
17 = interruptores da ecdise, controlando os dípteros;
18 = agonistas de ecdisteróides (usados na fruticultura);
O grupo 15, 16 e 18 só funcionam por ingestão, o que pode ser um problema, se chover logo após a aplicação o produto é perdido. Ultimamente as empresas estão desenvolvendo pesquisas com espalhante adesivo para fazer mais efeito;
23 = inibidores da síntese de lipídeos. Ex: Cetoenol = grupo todo sistêmico;
24 = sólido que se transforma em Fosfina, é mais utilizado para gás em expurgo;
INSETICIDAS:
Bloqueia o processo no axônio (sintoma = paralisia do músculo);
Na coordenação motora (o neurônio motor unipolar)
CODUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO:
TRANSMISSÃO AXÔNICA: Elétrica 
Atuam os piretróides, provocando paralisia e agindo sobre o sistema nervoso central do inseto na transmissão do impulso nervoso;
Pré-sinapse;
Interfere na permeabilidade do axônio, fazendo com que o Na+ entre as membranas, com os canais do axônio abertos saia e mata o inseto. Interfere na passagem dos íons K e Na;
TRANSMISSÃO SINAPTICA: Química
Atuam os neurotransmissores;
Espaço que tem entre 2 neurônios, não tem uma ligação física;
Acetilcolina + água = acido acético + colina;
Inseticida que inibe o procedimento de acetilcolinesterase, sendo que a acetilcolina é muito tóxica, matando o inseto por asfixia;
Ex: organofosforatos e carbamatos = inibidores da acetilcolinesterase.
Pós sinapse:
Mais 80% dos inseticidas;
Ex: Imidacloprid
Via Solo = Confidor: GRDA;
Via Pulverização = Provado: GRDA;
Via Tronco = Winner: SL;
Via Semente = Gaucho: PM e PS;
FIPRONIL: KLAP
O produto atua no SNC;
É inibidor do efeito do GABA, que controla o fluxo de íons, bloqueando o canal do GABA, alterando o equilíbrio iônico do SNC e matando os insetos.
Tem um modo de ação único;
FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS:
1.DESCREVA PRODUTO TÉCNOCO, PRE MISTURA, INGREDIENTES INERTES:
PRODUTOS TECNICOS:
São as substâncias obtidas diretamente das matérias primas por processos químicos ou biológicos, cuja composição contém porcentagem definida de ingrediente ativo.
INGREDIENTES ATIVOS:
São as substâncias de natureza química ou biológica e os organismos vivos que dão eficácia aos agrotóxicos.
INGREDIENTES INERTES:
São as substâncias não ativas ou impurezas de fabricação, resultantes dos processos de obtenção dos produtos técnicos e aquelas usadas apenas como veículos ou diluentes nas preparações.
ADJUVANTES:
São substancias usadas para imprimir as características desejáveis às preparações.
PREPARAÇÕES:
PRÉ-MISTURAS:
Quando resultantes diretamente da transformação física dos produtos técnicos mediante a adição de ingredientes inertes, com ou sem adjuvantes sem aplicação direta nas lavouras.
PREPARAÇÕES DE PRONTO USO:
Quando resultantes da transformação física dos produtos técnicos ou das pré-misturas mediante a adição de ingredientes inertes com ou sem adjuvantes, com aplicação direta na lavoura.
OBJETIVO DAS FORMULAÇÕES:
Torna pratica a aplicação e maximiza a aplicação e segurança;
Por que os agrotóxicos comerciais apresentam além do ingrediente ativo, ingredientes inertes?
R: porque o ingrediente inerte serve para diluir o ingrediente ativo permitindo uma melhor distribuição deste. Normalmente o ingrediente ativo isoladamente não é apropriado para aplicação direta no campo
FORMULAÇÕES LÍQUIDAS:
CONCENTRADOS EMULSIONÁVEIS: 5 A 90% DE i.a.
Formulação líquida destinada à diluição em água;
Formam uma emulsão = aspecto leitoso;
Desgastam mais o bico de aplicação;
Vantagens:
Baixo custo
Fácil industrialização e aplicação;
Desvantagens:
Presença de solventes voláteis que podem ser infamáveis.
ULTRA BAIXO VOLUME:
Formulação líquida de pronto uso para pulverização a baixo volume;
Não se mistura água nelas, já vem prontas;
Volume se situa abaixo de 5l/há;
Economia de água;
Baixa volatilidade;
Não fitotóxico;
Compatível com o i.a.
SUSPENSÃO CONCENTRADAS OLEOSAS:
Formulação líquida para ser diluída em água;
O i.a. não é solúvel em água;
Desvantagem é a sedimentação das partículas, havendo necessidade da agitação das embalagens antes do uso;
Muito utilizado par herbicidas;
Os frascos são geralmente menores que 5 litros para facilitar a agitação.
TECNOLOGIAS EMERGENTES:
É usado para controle biológico o Bacillus thuringiensis, formulado como pó-molhável e suspensão concentrada.
TIPOS DE INGREDIENTES INERTES EM FORMULAÇÕES:
SOLVENTES: dissolvem o i.a.;
EMULSIFICANTES: compatibilizam frações polares e apolares;
MOLHANTES: permitem rápida umectação do produto em contato com a água;
ESPESSANTES: aumentam a viscosidade;
EFEITOS POSITIVOS DA ADIÇÃO DE SURFACTANTES ÀS CALDAS:
Espalhamento da solução na superfície foliar;
Cobertura mais uniforme da superfície foliar, melhorando o contato entre o produto e a superfície foliar;
Promovem melhor penetração pelos estômatos.
EFEITOS NEGATIVOS DOS SURFACTANTES:
Alguns podem ser fitotóxicos;
Pode-se ter mais problemas com fungos pela remoção da camada cerosa protetora da folha ou pelo espalhamento dos esporos pela superfície vegetal;
Em folhas mais eretas eles podem diminuir a retenção da calda;
Recomendação da mistura de óleos:
Agrotóxicos devem ser primeiramente diluídos no óleo para depois serem misturados na água do tanque do pulverizador.
MISTURAS:
Prática de associar, imediatamente antes da aplicação, agrotóxicos ou afins ao controle de agentes etiológicos que ocorrem simultaneamente, par os quais não se obtenha eficácia desejada com 1 único produto;
Cite os pontos negativos e positivos da mistura de agrotóxicos:
FOI LIBERADA NO BRASIL DEVIDO:
Ser uma técnica agronômica utilizada mundialmente com êxito;
Propiciar redução nos custos de produção;
Aumentar o espectro de controle de pragas;
Reduzir a contaminação ambiental;
Reduzir o tempo de exposição do trabalhador rural ao agrotóxico
PROBLEMAS RESULTANTES DA MISTURA DE AGROTÓXICOS:
Incompatibilidade biológica:
Fitotoxicidade;
Degradação dos ingredientes ativos.
Incompatibilidade física:
Floculação = formação de aglomerados e grumos;
Modificação da viscosidade
7.Quais os cuidados que se deve ter par aplicar um espalhante adesivo na calda?
R: Um espalhante adesivo usado de maneira errada pode causar uma serie de problemas, dentre elas: modificar a viscosidade na calda, floculação, fitotoxicidade, degradação dos ingredientes ativo, dentre outros. Provocando o entupimento dos bicos, desgaste dos bicos, dificultando a aplicação do produto. Por isso sempre antes de usar qualquer produto deve-se ler atentamente as recomendações da empresa que estão no rótulo da embalagem
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO:
AGRICULTURA CONVENCIONAL:
O agricultor é dependente por tecnologias/recursos/capital do setor industrial, criando uma situação insustentável ao longo do prazo.
AGRICULTURA NATURAL:
É um sistema de exploração agrícola que se fundamenta no emprego de tecnologias e alternativas que procuram tirar o máximo proveito da natureza, das ações edafo-climaticas envolvendo o uso do solo, de seres vivos, de energia solar, etc;
AGRICULTURA BIOLOGICA:
Destaca-se pelo controle biológico, do MIP e doenças pela teoria da Trofobiose ( efeito dos agrotóxicos na resistência das plantas);
Contempla a transferência energética do sistema agrícola;
Enfatiza a importância da rotação de culturas para o equilíbrio do solo;
Estabelece ummínimo de trabalho no solo;
Opõe-se ao uso de agroquímicos;
AGRICULTURA ECOLÓGICA:
Considera a propriedade agrícola um ser vivo, um sistema ecológico;
Valoriza a interação entre seus componentes. Valoriza a forma, a dinâmica e a função das relações entre os componentes do sistema. Utiliza o máximo os recursos naturais;
Uso intensivo do composto orgânico, adubação verde e cobertura morta;
Reciclagem dos recursos naturais;
Busca a reversão do solo desgastado.
PERMACULTURA:
Pode ser definida como uma agricultura integrada com o ambiente, que envolve plantas permanentes e semi-permanentes, incluindo a atividade produtiva dos animais;
No planejamento levam-se em conta os aspectos paisagísticos e energéticos.
AGRICULTURA ORGÂNICA:
Voltada para uma visão edáfica, valorizando a fertilidade do solo;
Tem como base a compostagem;
O QUE É PRODUTO ORGÂNICO:
O solo é à base do trabalho orgânico;
A planta é cultivada sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos;
É um produto limpo, saudável, que provém de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e todo o manejo agrícola esta baseado no respeito ao ambiente, na preservação dos recursos ambientais.
QUAL A DIFERENÇA DA AGRICULTURA CONVENCIONAL E ORGÂNICA
Quem pratica agricultura convencional observa a planta somente como uma forma de lucro;
Quem pratica agricultura orgânica observa a planta também como uma forma de vida.
MANEJO SUSTENTAVEL DO AGROECOSSISTEMA;
É aquela que ao longo prazo:
Melhora a qualidade do ambiente e dos recursos básicos dos quais depende a agricultura;
Atende as demandas de fibras e alimentos;
É economicamente viável;
Melhora a qualidade de vida dos agricultores e da sociedade como um todo
QUAL É O OBJETIVO DO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO?
O objetivo do receituário agronômico é disciplinar o agricultor ao uso correto dos agrotóxicos, compatibilizando as recomendações terapêuticas com o nível cultural e econômico, recomendando medidas de controle populacional de pragas, para evitar que causem dano econômico. 
Estabelecer os critérios metodológicos de aplicação e medidas de proteção ambiental, evitando assim o uso indiscriminado de agrotóxicos.
Para isso o E.A. deve entrevistar o cliente a fim de ter dados completos da propriedade deve visitar a lavoura, conhecendo o local e a cultura, o E.A. poderá receitar o produto correto para a cultura na emissão do receituário agronômico.
Para que serve a ART?
A ART serve para definir, sob efeitos legais, quem são os responsáveis técnicos por determinada operação. Deve ser feita uma ART para cada 100 receituários emitidos.
O profissional que receitar a utilização de agrotóxicos de forma errada ou indevida, responderá técnica, cível e penalmente, conforme previsto em lei.
POR QUE É IMPORTANTE SABER A DIMENSÃO, ÁREA E LOCALIZAÇÃO?
R: A dimensão da área deve ser especificada, pois além da dosagem a quantidade de produto que o produtor deve comprar, deverá ser emitido no receituário agronômico.
O local e a área a serem aplicados, devem ser específicos para cada receituário, caso for para diferentes localidades devera constatar na receita emitida pelo E.A.. Além disso, é de plena responsabilidade do engenheiro agrônomo a quantidade de produto a ser aplicado na lavoura.
TECNICAS DE APLICAÇÃO DE INSETICIDAS
1.Entre os inseticidas utilizados o turbo atomizador e o avião agrícola, cite 4 diferenças entre esses dois métodos de aplicação:
R: TURBO-ATOMIZADOR:
Utilizado baixo volume de água;
Maior adesividade das partículas;
Menos mão-de-obra;
Fácil operação.
AVIÃO:
Pode pulverizar após as chuvas;
Não prejudica as plantas;
Não compacta o solo;
Proteção mais rápida.
2.Qual o objetivo de se realizar o tratamento de sementes? Como é realizado o tratamento de sementes na prática: exemplificando uma semente e citando uma praga que pode ser controlada por esse método?
R: A semente é tratada no mesmo dia de semeadura, para não afetar o embrião da semente. Fazendo-se o tratamento com inseticida deve-se fazer também com fungicida, pois o inseticida retarda o desenvolvimento da planta, provocando a entrada de fungos. Ex: Milho (broca da raiz) e Trigo (coró do trigo)
3.Bicos leques são somente utilizados para a aplicação de herbicidas. A afirmação acima é verdadeira. Comente sua resposta.
R: Esses bicos trabalham com uma menor pressão 20 – 60 libras /pol², formando gotas de 300 a 500µm, sendo indicado para aplicação de herbicidas onde a deriva deve ser evitada, pois o intuito é fazer apenas uma cobertura no solo, aplicando uma fina camada sobre o solo. Se a pressão for aumentada haverá um desgaste acelerado dos bicos.
4.Comente sobre os bicos cone:
R:São bicos que trabalham com um maior pressão de 100 a 200 libras/pol², formando gotas de 50 a 300µm, a uma altura de 0,50 m da planta ,caso o contrario não se formam as gotas, sendo de modo geral usados para aplicação de fungicidas, inseticidas e adubos foliares, para os quais a boa distribuição, penetração no interior da copa das plantas a cobertura da superfície foliar são importantes. Podem ser divididos em cone vazio onde a distribuição de gotas é uniforme, havendo uma pequena concentração de gotas nas extremidades. E o cone cheio, que forma um jato sólido, tem a forma triangular, possuindo uma maior concentração de gotas na parte central
5.Cálculo da tecnologia de aplicação. Pulverizador 2000 l regulado para 230l/há, recomenda-se 1,2l/há. Quantos litros recomendar?
6.O que quer dizer 110.02 e 110.02EF?
R: 110.02 = descontinuo	110.02 EF = Even Fan - Continuo
110 = ângulo de 110°	110 = ângulo 110°
02 =vazão 0,2 galões/minuto	02 = vazão 0,2 galões/minuto
8.Rotação do pulverizador? Explique a calibração:
R: A rotação é de 540rpm. A calibração do pulverizador é feita da seguinte forma:
Demarcar a faixa a ser pulverizada, sendo que, quanto mais longa ela for, maior será a pressão de regulagem (ex: 50m);
Abastecer o tanque somente com água limpa, observando se o equipamento tenha sido previamente limpo de produtos utilizados em operações anteriores;
Escolher de acordo com o terreno a marcha do trator mais indicada para a realização do trabalho. Ou a marcha que o operador mais usa para pulverizar. Geralmente entre 4 a 6 Km/h;
Acionar a TDP do trator;
Acelerar o trator ate que a TDP atinja e estabilize-se na rotação recomendada;
Iniciar o movimento no mínimo 5 metros antes do ponto marcado (ponto inicial da distância ideal);
Cronometrar o tempo gasto para percorrer os 50m, repetir a operação a fim de obter valores médios;
Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50m abrir os bicos e regular a pressão de acordo com o recomendado para os diferentes bicos;
Coletar em sacos plásticos ou copos graduados o volume do bico no tempo gasto para percorrer os 50m, repetindo a operação em diversos bicos e fazer a media;
Caso o volume obtido apresente-se abaixo do desejado, aumentar a pressão, dentro da faixa recomendado para o bico, diminuir a velocidade de deslocamento do conjunto trator-implemento ou trocar os bicos por outros de maior vazão;

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