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Aula_09 2015

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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Aula 9- Os desdobramentos das influências das tendências historiográficas do marxismo do século XX na produção historiográfica brasileira
Tema da Apresentação
Os desdobramentos das influências das tendências historiográficas do marxismo do século XX na produção historiográfica brasileira – Aula 09
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
I- ESCALADA:
Examinar as principais características da historiografia brasileira do século XX.
Analisar a recepção das análises marxistas do século XX pelos historiadores brasileiros do mesmo período.
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II- Direto ao ponto
	
O marxismo, ou paradigma do materialismo histórico, foi formulado no século XIX por Karl Marx, que antes de qualquer coisa foi um analista da realidade capitalista.
Após analisar o capitalismo no “Capital”, Marx chegou à conclusão da inadequação desse sistema às sociedades humanas. A partir disso, Marx formulou os princípios de um sistema social alternativo: o socialismo.
O materialismo histórico, ao enfatizar a importância das condições materiais, econômicas e produtivas da vida, influenciou consideravelmente a historiografia ocidental.
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
No Brasil, o materialismo histórico foi o fundamento das análises realizados por autores como Caio Prado Jr, Jacob Gorender, Nelson Werneck Sodré.
O materialismo histórico parte do princípio de que a realidade a história do capitalismo é dialética, ou seja, é movida pelo embate entre duas forças contrárias e diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.
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III- Abrindo o baú
	
A importância da filosofia Hegeliana para o materialismo histórico
http://www.youtube.com/watch?v=iDmoVGQ34xI
O materialismo histórico como um projeto político-revolucionário
http://www.youtube.com/watch?v=z06YfBSBYtY
As relações entre o materialismo histórico, a história social e a metodologia quantitativa
Há uma notória semelhança, do ponto de vista teórico-metodológico, entre o materialismo histórico a histórica social dos annales: ambos pretendem tirar do indivíduo o centro da reflexão, que é deslocado para as estruturas sócio-econômicas e coletivas.	 
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Outro aspecto que irmana a abordagem do materialismo histórico e da história social é a abordagem de inspiração cientificista. Ambos partem do princípio que a racionalidade é capaz de mostrar ao homem as “verdades” do mundo.
Nesse sentido, o conceito de “verdade” é fundamental para essas duas abordagens; no caso do materialismo histórico, a grande verdade do capitalismo, a dialética entre as classes, é mascarada pelas representações ideológicas construídas pelas classes dominantes.
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Em termos de metodologia de pesquisa, a historiografia marxista privilegiou alguns temas específicos, como, por exemplo, as revoltas sociais, o movimento operário e os discursos pedagógicos e religiosos.
A partir dessa proposta analítica, dois conceitos ganharam especial relevância no materialismo histórico: “classe”, entendida como o lugar ocupado pelo ator no processo produtivo, e “ideologia”, os mecanismos de falseamento da realidade produzidos pela classe burguesa.
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Como vimos na última aula, a historiografia brasileira se apropriou do repertório conceitual das tradições analíticas europeias. Vimos também que apropriação não quer dizer cópia, mas sim uma leitura criativa que seleciona aspectos desse repertório em função da realidade local.
Podemos destacar dois autores que se apropriaram do materialismo histórico:
As leituras brasileiras do materialismo histórico:
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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
Caio Prado JR- Afirmou que a história do Brasil era marcada pelo “sentido da colonização”, a partir do qual as riquezas nacionais são transferidas para as potências do capitalismo internacional.
Nelson Werneck Sodré- Interpretou a “História Militar Brasileira” a partir do conceito de manipulação burguesa.
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IV- Conclusão
O materialismo histórico foi uma das principais inspirações da historiografia brasileira do século XX.
O materialismo histórico, enquanto procedimento de análise da realidade capitalista, é baseado em alguns conceitos chave: classe social e ideologia.
Existem afinidades teórico-metodológicas entre o materialismo histórico e a história social dos annales: o quantitativismo e a negação de valor heurístico ao sujeito.
Podemos afirmar que Caio Prado Jr e Nelson Werneck Sodré foram os principais representantes da historiografia brasileira. 
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