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Idealismo - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I 
IDEALISMO
Prof. Renato Bulcão
Introdução
 O termo “Idealismo” contém os conceitos de ideia 
e idealidade. 
 Na linguagem comum, o “idealismo” também é usado para 
descrever os ideais elevados de uma pessoa, quando ela 
persegue princípios ou valores como um objetivo. 
 A palavra “ideal” também é comumente usada como adjetivo 
para designar qualidades de perfeição, desejabilidade e 
excelência.
 Em filosofia, a palavra “idealismo” significa que a doutrina 
proposta se refere às representações mentais internas.
Idealidade
 Quando falamos da idealidade de alguma coisa, significamos 
um fenômeno que acontece apenas na consciência humana. 
 Todas as coisas que existem fora da consciência são 
objetos materiais. 
 Fenômeno é tudo que a mente percebe, com ou sem a ajuda 
dos cinco sentidos.
 Por exemplo, ver uma árvore, ouvir uma música, sentir o 
cheiro de um perfume, o sabor de uma refeição ou por a mão 
na água para sentir se está quente.
 Há quem considere os sonhos também como um fenômeno.
Os Idealismos na Filosofia
 Um idealismo é uma doutrina metafísica e epistemológica 
que defende que as ideias ou pensamentos constituem 
a realidade fundamental. 
 Toda filosofia que argumenta que a única coisa realmente que 
podemos conhecer é a consciência é uma forma de idealismo.
 Para uma filosofia idealista nunca podemos ter certeza de que 
a matéria ou qualquer coisa existe de fato no mundo exterior.
Os Idealismos na Filosofia
 Kant usou o termo “idealidade” como um adjetivo 
ou predicativo. 
 Não explicou o que ele estava definindo como espaço e tempo 
quando cunhou o termo “idealidade transcendental”. 
 Então deu espaço para o entendimento de que isso significava 
que as “coisas” possuem uma determinação no espaço e no 
tempo somente na consciência, ou seja, na mente das pessoas.
 Portanto, as coisas não têm nenhuma determinação 
espaço-temporal em si, isso só acontece porque unimos tudo 
por meio da nossa consciência.
Os Idealismos na Filosofia
 Kant pensava que a forma de conhecermos as coisas, a 
matéria, é por meio dos sentidos, e isso nos assegura que as 
coisas materiais existem fora da consciência. 
 Mas tudo que sabemos das coisas em si, é que elas existem. 
 O problema é que isto equivale a afirmar que todas as 
qualidades que uma coisa material pode ter, como suas 
formas, suas cores, o seu gosto e mesmo alguma conexão 
entre elas não podem ser atribuídas às próprias coisas. 
 Para Kant, tudo isso são atributos conferidos pelos seres 
humanos às coisas, e não uma qualidade das coisas em si.
Os Idealismos na Filosofia
 Se o mundo existe fora da consciência, isto é não-ideal, por 
que é inacessível à consciência e ao conhecimento.
 Isto em filosofia recebe o nome de transcendental.
 Transcendental é, portanto, alguma coisa que existe 
fora da consciência. 
 O problema é que se existem coisas que não são percebidas 
pela consciência, isso não nos serve para nada, pois não 
conseguimos ter dela nenhuma ideia. 
Os Idealismos na Filosofia
Hoje podemos explicar muito facilmente o pensamento de Kant 
com o seguinte exemplo: 
 Até a década de 1960 não sabíamos que o DNA existia. 
 Depois que descobriram o DNA, foi necessário dar a ele uma 
forma – as hélices helicoidais, que formam a figura de DNA 
que nós conseguimos ter em mente quando falamos dele.
 Segundo Kant, enquanto não conseguimos formar uma ideia 
do que é uma determinada coisa, elas não existem para a 
nossa mente, e, portanto, não existem para a nossa 
experiência do que é o mundo. 
 Ele sabia que as coisas que ainda não conhecemos precisam 
de alguma representação para seu entendimento.
Os Idealismos na Filosofia
 Hegel considerou esta forma proposta por Kant de relacionar 
o ideal com as coisas materiais, o real, pouco convincente.
 Como uma ideia formada na mente de uma só pessoa pode 
ser a mesma para todas as outras pessoas? 
 A consciência social não é simplesmente a consciência de 
uma pessoa repetida muitas vezes. 
 É um sistema formado e desenvolvido historicamente das 
“representações objetivas”, formas e padrões do “espírito 
objetivo”, da “razão coletiva” das pessoas, e isso funciona 
na sociedade independentemente da consciência ou vontade 
de um só indivíduo.
Os Idealismos na Filosofia
 Hegel disse que devemos ter uma noção coletiva 
de uma estética. 
 Também sugeriu que temos uma organização ética.
 Para isso deve existir um sistema estrutural que fornece um 
padrão de regulações e controles, desde os hábitos sociais, 
até a organização do trabalho. 
 As amarras deste sistema seriam as estruturas gramaticais e 
sintáticas do discurso e da linguagem, bem como a intenção 
lógica do raciocínio. 
Os Idealismos na Filosofia
 Também podemos imaginar que uma criança não nasce com 
suas ideias, portanto as ideias não são inatas. 
 Elas são aprendidas e assimiladas como os padrões e as 
formas da cultura em que cresce. 
 A criança assimila a forma das outras pessoas de se 
comportar, espelhando o comportamento do outro por meio 
dela mesma.
Os Idealismos na Filosofia
 Para Platão, a realidade objetiva seria responsável por indicar 
para o sujeito papéis e significados que estariam sendo 
determinados por modelos ideais. 
 Hegel pensou que esses modelos estariam o tempo todo 
sendo substituídos pelo movimento social promovido 
pela cultura. 
 Então aquilo que é ideal não é tudo que está na consciência 
de uma pessoa, e tudo que é real ou material é o que está fora 
dessa consciência, mas acessível pelos sentidos. 
 Haveria uma linha metafísica que separa o ideal (nas ideias da 
mente) e o real que inclui todas as vivências sensíveis.
Os Idealismos na Filosofia
 Para Hegel, o mundo toma forma na medida em que é 
“idealizado” e assimilado pelo sujeito na “experiência”, a 
partir dos padrões e formas contidos numa cultura. 
 Um objeto concreto, um símbolo ou mesmo uma palavra ou 
combinação de palavras são coisas que existem fora da 
consciência do sujeito e possuem propriedades físicas reais 
que podem ser sensorialmente percebidas. 
Interatividade
Como podemos reconhecer que uma filosofia é idealista?
a) Quando uma filosofia propõe ideias práticas sobre o mundo.
b) Quando uma filosofia pensa que a mente é superior 
ao corpo.
c) Quando uma filosofia argumenta que a única coisa realmente 
que podemos conhecer é a consciência.
d) Quando uma filosofia sugere tipos ideais.
e) Quando uma filosofia pensa que a mente e o corpo são a 
mesma coisa.
Platão
 Platão é, na tradição filosófica, o primeiro filósofo a discutir o 
que chamamos de idealismo. 
 Sua doutrina descreve as formas ideais ou universais, que são 
“ideais” não-materiais.
 Platão pensou que essas formas ideais tinham existência 
independente, isto não é uma posição idealista, mas realista.
 Mas Platão acreditava que a realidade total, diferente da nossa 
existência, só pode ser alcançada por meio do pensamento.
 Isso o coloca na posição de idealista não-subjetivo, um 
idealista transcendental como Kant.
Platão
 O realismo platônico é a visão de que os universais existem.
 Um universal é uma propriedade de um objeto, que pode 
existir em mais de um lugar ao mesmo tempo. 
 Por exemplo, a qualidade da cor azul pode existir ao mesmo 
tempo em vários lugares e coisas diferentes. 
 Como os universais foram considerados por Platão como 
formas ideais, essa postura é confusamente chamada de 
idealismo platônico.
 As ideias e as palavras são separadas dos objetos materiais 
ou fazem parte deles?
Platão e Aristóteles
 Um tipo de universal definido por Platão é a forma ideal 
dos objetos. 
Ela não seria uma entidade mental, mas sim uma ideia ou 
arquétipo ou modelo original do qual os objetos, as 
propriedades e as relações particulares são cópias. 
 Mas Aristóteles observou que a prova das ideias e dos 
universais está sempre relacionada ao conhecimento prévio. 
 Se não soubéssemos o que eram os universais, nem teríamos 
ideia do que estávamos tentando provar e, portanto, 
não poderíamos nem tentar. 
Platão e Aristóteles
 Afirmou que os universais e os particulares se implicam 
uns aos outros. 
 Aristóteles argumentou que se o intelecto fosse um órgão 
material específico ou parte de um órgão do corpo humano, 
então ele estaria limitado a perceber apenas certos tipos 
de informação.
 Para o idealismo, não sabemos de fato como é o mundo, e isto 
é impossível, pois só sabemos como é o mundo para os seres 
humanos.
 Portanto, só seremos sempre capazes de entender a realidade 
por meio das ideias que formulamos na mente. 
As dificuldades de entender o Idealismo
 O solipsismo é a crença de que o conhecimento de qualquer 
coisa fora da mente é injustificado. 
 É uma hipótese céptica e leva à crença de que toda a 
realidade, o mundo externo e outras pessoas são meramente 
representações do eu individual. 
 Elas não têm existência independente própria. 
As dificuldades de entender o Idealismo
 O fenomenismo, assim como o idealismo, é uma teoria da 
percepção baseada na ideia de que só temos acesso direto à 
experiência sensorial e não ao mundo exterior. 
 Mas sua diferença maior para o idealismo está na explicação 
da existência dos objetos físicos. 
 Os fenomenistas pensavam que os objetos físicos podiam ser 
descritos como padrões de experiências sensoriais possíveis.
 O que existe seria a possibilidade de se ter uma experiência 
sensorial da árvore, mesmo quando eu não estiver 
olhando para ela. 
As dificuldades de entender o Idealismo
 A crítica ao fenomenismo também se estende ao idealismo, 
que é essa dificuldade em descrever os simples objetos. 
 É extremamente complicado explicar porque uma árvore 
existe se só podemos fazer isso quando estamos 
na frente dela. 
As dificuldades de entender o Idealismo
 Wittgenstein afirmou que a ideia de só podermos presumir 
que cada uma pessoa pode identificar e nomear sensações 
particulares somente com base na sua própria experiência 
direta esbarra na necessidade que essa pessoa vai ter de 
usar a linguagem para explicar o que viu, o que ouviu 
ou o que sentiu.
 Como toda a linguagem depende de regras, regras são 
maneiras de verificar se as articulações da linguagem 
realmente são válidas. 
 Se as regras da linguagem são válidas, então o que a 
linguagem descreve também é válido. 
As dificuldades de entender o Idealismo
 Mesmo que eu não saiba que cor a pessoa enxerga quando 
olha uma flor, se eu digo que a flor é azul, e a outra pessoa 
concorda que a flor é azul, estamos utilizando o mesmo 
conjunto de regras para exprimir o resultado 
das nossas sensações. 
 Uma vez ditas ou escritas essas sensações, não há como 
questionar que o relato por meio da linguagem conferiu 
existência àquela flor azul. 
 A imagem mental que forma a flor nas nossas mentes, estará 
de acordo com a flor que foi percepcionada pelas duas 
pessoas presentes ao fato.
Interatividade
Como podemos entender o fenomenalismo?
a) O fenomenalismo defende que tudo o que aparece existe.
b) O fenomenalismo defende que o que existe pode ser 
pensado.
c) O fenomenalismo defende que tudo que pode ser pensado 
aparece na forma de ideias.
d) O fenomenalismo defende que tudo o que aparece pode ser 
descrito pela linguagem como uma experiência sensorial 
sem qualquer referência aos objetos físicos.
e) O fenomenalismo defende que só a matéria aparece 
e pode ser pensada.
O princípio do dualismo
 Os fenômenos mentais são de natureza não-física
 Na Metafísica o dualismo significa a crença de que existem 
dois tipos de realidade: uma realidade material e física, e uma 
realidade imaterial e espiritual. 
 Na Filosofia da Mente, o dualismo é a ideia de que a mente e o 
corpo são categoricamente separados uns dos outros. 
O princípio do dualismo
 O dualismo apela à intuição de senso comum da maioria das 
pessoas. 
 Para elas, o mental e o físico parecem ter propriedades 
diferentes. 
 Os eventos mentais, as ideias, o sonho ou a memória, têm 
uma qualidade subjetiva. 
 Mas os eventos físicos são objetivos, pois chutar uma pedra 
não é bom. 
 Por isso que os críticos do dualismo perguntam: como uma 
coisa imaterial pode afetar um objeto material?
O princípio do dualismo
 A Teoria das Ideias de Platão afirma que elas são substâncias 
distintas e imateriais das quais os objetos e outros fenômenos 
que percebemos no mundo não passam de meras matizes.
 Seu argumento é que para que a mente tenha acesso a esses 
conceitos ou ideias universais, ela mesma deve ser uma 
entidade não-física e imaterial. 
 Aristóteles também acreditava que se o intelecto é capaz de 
receber e refletir sobre todas as formas de dados, então ele 
não deve ser um órgão físico e, portanto, deve ser imaterial.
O princípio do dualismo
 René Descartes no século 17 sugeriu o problema da relação 
entre a mente e o corpo do jeito que ele existe hoje. 
 Ele percebeu que a mente atua a nossa consciência e também 
a nossa autoconsciência de existir. Isso acontece dentro do 
cérebro, que é o lugar físico em que ocorre a inteligência. 
 Podemos duvidar se temos um corpo, mas não podemos 
duvidar se temos uma mente. 
 Portanto, a mente e o corpo deviam ser coisas diferentes. 
 Mas mesmo sendo a mente uma coisa imaterial, e o corpo 
uma coisa material, essas coisas interagem de alguma forma. 
O princípio do monismo
 O idealismo é uma forma de monismo. 
 O monismo é a visão metafísica e teológica de que tudo é um. 
 Há um conjunto unificado de leis que congrega a toda a 
natureza. 
 O universo é uma coisa, ou então é composto de um tipo 
fundamental de coisas. 
 Baseia-se no conceito da mônada, que significa “único” 
e sem divisão. 
O princípio do monismo
O monismo pode ser dividido em três tipos básicos:
 O monismo idealista que sustenta que a mente é tudo 
o que existe. 
 O mundo externo é mental ou uma ilusão criada pela mente. 
 Assim, há apenas uma realidade, imutável e eterna, 
que é Deus. 
 Esse tipo de monismo idealista surge várias vezes na filosofia, 
dos neoplatônicos, a Leibniz e Berkeley, e no idealismo 
alemão de Hegel.
O princípio do monismo
 O monismo materialista considera que há apenas uma 
realidade, a matéria. 
 Este monismo considera que apenas o físico é real, e que o 
mental pode ser reduzido ao físico. 
 Essa foi a doutrina dominante no século 20, na sua forma de 
Fisicalismo Redutor. 
 Esta corrente afirma que todos os estados e propriedades 
mentais serão eventualmente explicados por relatos 
científicos de processos e estados fisiológicos. 
O princípio do monismo
O monismo materialista é subdividido em três formas de pensar: 
 o behaviorismo, que sustenta que os estados mentais são 
apenas descrições de comportamento observável;
 a Teoria da Identidade, que sustenta que os estados mentais 
específicos são idênticos aos estados internos físicos 
específicos do cérebro;
 e o funcionalismo, que sustenta que os estados mentais 
podem ser caracterizados em termos de propriedades 
funcionais não-mentais.
O princípio do monismo
 O último tipo de monismo é o fisicalismo não-redutor, que 
sustenta que embora o cérebro seja tudo o que existe para a 
mente, os predicados e o vocabulário usados nas descrições 
e explicações mentaisnão podem ser reduzidos à linguagem e 
explicações de nível inferior da ciência física. 
 Assim, os estados mentais dependem dos estados físicos do 
corpo, e não pode haver mudança no mental sem alguma 
mudança no físico.
Interatividade
O que é o monismo?
a) O monismo é a visão metafísica e teológica de que 
tudo é um.
b) O monismo é uma forma de dualismo.
c) O monismo é a ideia de que a mente e o corpo são 
separados um do outro. 
d) O monismo é a visão de que os fenômenos mentais são de 
natureza não-física.
e) Para o monismo, o mental e o físico parecem ter 
propriedades diferentes. 
O Materialismo
 A ideia básica do materialismo é que a única coisa que pode 
ser verdadeiramente comprovada é a matéria. 
 De acordo com o materialismo, todas as coisas são 
compostas de material e todos os fenômenos são o resultado 
de interações materiais. 
 Na linguagem comum, a palavra “materialista” refere-se a uma 
pessoa para quem a coleta de bens materiais é uma prioridade 
importante ou que persegue principalmente riqueza e luxo. 
Isso pode ser chamado de materialismo econômico.
 Mas na filosofia a sua insistência em uma única substância 
básica material é considerada um tipo de monismo. 
O Materialismo
 O materialismo também pode ser considerado uma variedade 
de Naturalismo, que é a crença de que a natureza é tudo que 
existe e que todas as coisas sobrenaturais, portanto, 
não existem. 
 O materialismo se contrapõe ao idealismo e ao solipsismo. 
 O fisicalismo evoluiu o materialismo, incorporando o 
conhecimento produzido pela ciência. 
 Assim, o fisicalismo trouxe noções sofisticadas de 
fisicalidade, como as relações entre as ondas e as partículas e 
as forças não materiais produzidas por partículas.
O Materialismo Dialético
 Com os triunfos da ciência nos séculos 19 e 20, a partir da 
obra de Charles Darwin sobre a evolução e os avanços na 
teoria atômica, na neurociência e na tecnologia de 
computadores, a maioria dos filósofos contemporâneos se 
identificam como materialistas.
 O materialismo dialético é a base filosófica do marxismo 
e do comunismo. 
 Se refere à teoria da dialética de Hegel. O materialismo 
dialético é o conceito de que qualquer ideia ou evento é uma 
tese. Toda tese gera o seu oposto, a antítese. 
O Materialismo Dialético
 Eventualmente este embate entre uma tese e uma antítese 
leva a uma reconciliação das oposições, que é a síntese. 
 Essa forma de dialética também pode ser aplicada a questões 
materiais, como a economia. 
 A aplicação deste princípio do materialismo dialético à 
história e à sociologia ficou conhecido como 
Materialismo Histórico.
 O materialismo histórico é a abordagem metodológica 
marxista no estudo da sociedade, da economia 
e da história.
Um breve resumo
 O idealismo é uma afirmação da objetividade da forma ideal. 
 O fato da forma ideal existir no espaço da cultura humana 
independentemente da vontade e na consciência dos sujeitos 
não tem uma explicação científica adequada. 
 O materialismo se sustenta na explicação científica do fato. 
 Mas o enigma e ao mesmo tempo a solução do problema do 
idealismo são as características peculiares da atividade 
mental do sujeito. 
Um breve resumo
 Quando vemos a realidade virtual dos computadores e a 
realidade em si não temos como distinguir se elas acontecem 
também fora do cérebro. 
 A realidade objetiva das formas ideais platônicas não é mera 
invenção dos idealistas. 
 A idealidade é uma característica das coisas, não como são 
determinadas pela natureza, mas como são determinadas pelo 
trabalho, que é a atividade transformadora e criadora das 
formas realizadas pelo homem social com sua atividade 
sensorialmente objetiva e intencional.
Um breve resumo
 A forma ideal é a forma de uma coisa criada pelo trabalho 
humano social moldando a substância da natureza. 
 A forma ideal se apresenta ao ser humano como a forma de 
uma coisa ou um relacionamento entre coisas que foram 
colocadas pelo trabalho humano.
 No processo do trabalho, o ser humano enquanto um ser 
natural transforma as coisas externas. 
Um breve resumo
 Nosso próprio corpo molda toda matéria natural, inclusive o 
próprio corpo. 
 Nosso sistema nervoso e cérebro são os instrumentos das 
atividades da vida intencional. 
 Por isso que ele olha a natureza que fornece a matéria, como 
material no qual seus objetivos são personificados, 
projetados como consequência do processo de sua 
atividade intencional.
 A forma ideal é uma forma de uma coisa, mas uma forma que 
está fora da coisa. 
 Para o ser humano a forma ideal torna sua atividade dinâmica, 
criando objetivos e sanando as necessidades. 
Interatividade
O que é o materialismo?
a) É uma forma de contar histórias.
b) É querer viver de acordo com a matéria.
c) É uma teoria dualista.
d) É a ideia de que a única coisa que pode ser verdadeiramente 
comprovada é a matéria. 
e) É a crença que todas as coisas são ideias compostas de 
materiais. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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