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Estruturas da coluna cervical

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Estruturas da coluna cervical: 
As vértebras cervicais formam o esqueleto do pescoço, são as menores das 24 vértebras móveis 
e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. O tamanho menor reflete o fato de 
sustentarem menos peso do que as vértebras inferiores maiores. Embora os discos 
intervertebrais cervicais sejam mais finos do que aqueles das regiões inferiores, são 
relativamente espessos em comparação ao tamanho dos corpos vertebrais que unem. A 
espessura relativa dos discos intervertebrais, a orientação quase horizontal das faces articulares 
e a pequena massa corporal adjacente dão à região cervical a maior amplitude e variedade de 
movimento de todas as regiões vertebrais. 
As duas vértebras cervicais superiores são atípicas. A vértebra C1, também denominada atlas, é 
singular porque não tem corpo nem processo espinhoso. Esse osso anular tem um par de massas 
laterais que ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do crânio globoso, de maneira 
semelhante à forma como Atlas, da mitologia grega, sustentava o peso do mundo sobre seus 
ombros. Os processos transversos do atlas originam-se das massas laterais, fazendo com que 
estejam posicionados lateralmente em relação aos das vértebras inferiores. Essa característica 
torna o atlas a mais larga das vértebras cervicais, o que proporciona maior alavanca para os 
músculos fixados. 
As faces articulares superiores côncavas e reniformes das massas laterais articulam-se com duas 
grandes protuberâncias cranianas, os côndilos occipitais nas laterais do forame magno. Os arcos 
anterior e posterior, cada um possuindo um tubérculo no centro de sua face externa, 
estendem-se entre as massas laterais, formando um anel completo. O arco posterior, que 
corresponde à lâmina de uma vértebra comum, tem um largo sulco da artéria vertebral em sua 
face superior. O nervo C1 também segue nesse sulco. A vértebra C2, também denominada áxis, 
é a mais forte das vértebras cervicais. C1, que sustenta o crânio, gira sobre C2 (p. ex., quando a 
pessoa diz “não” com a cabeça). O áxis tem duas grandes faces planas de sustentação, as faces 
articulares superiores, sobre as quais gira o atlas. A característica que distingue C2 é o dente 
rombo, que se projeta do seu corpo para cima. Tanto o dente quanto a medula espinal no interior 
de seu revestimento (meninges) são circundados por C1. O dente situa-se anteriormente à 
medula espinal e serve como eixo em torno do qual ocorre a rotação da cabeça. O dente é 
mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento transverso 
do atlas. Esse ligamento estende-se de uma massa lateral do atlas até a outra, passando entre o 
dente e a medula espinal, formando a parede posterior do “bocal” que recebe o dente. Assim, 
impede o deslocamento posterior (horizontal) do dente e o deslocamento anterior do atlas. 
Qualquer deslocamento comprometeria a parte do forame vertebral de C1 que dá passagem à 
medula espinal. C II tem um grande processo espinhoso bífido que pode ser palpado 
profundamente no ​sulco nucal, ​o sulco vertical superficial no dorso do pescoço. 
As demais vértebras cervicais (com exceção da vértebra de C7) são consideradas vértebras 
típicas. Possuem: um corpo oval e mais largo no diâmetro transverso; seus pedículos se unem 
ao corpo no meio, entre a parte cranial e caudal; as lâminas são estreias, com o bordo superior 
mais fino que o inferior; o forame vertebral é grande e no formato triangular; possuem um 
processo espinhoso curto e bífido; os processos articulares tem a sua parte inferior unida ao 
superior, para formar um pilar articular; as facetas articulares são chatas e ovais, as superiores 
voltadas 
para trás, pra cima e um pouco medialmente, já as inferiores para frente, para baixo e um pouco lateralmente e 
seus processos transversos são todos perfurados pelo forame transverso. 
A vértebra de C7 é atípica, pois possui um processo espinhoso proeminente e podem ou não possuir o forame 
transverso. 
Músculos atuantes na coluna cervical 
Ação Músculos Atuantes Inervação 
Flexão anterior da cabeça 
Reto anterior da cabeça C1-C2 Reto lateral da cabeça C1-C2 
Longo da cabeça 
Nervo alveolar inferior; Nervo facial; Nervo hipoglosso; Alça cervical. 
Oblíquo superior da cabeça C1-C2 ECOM (Quando a cabeça está em posição neutra ou flexão) 
Nervo Acessório, C2. 
Extensão da cabeça 
Esplênio da cabeça C4-C6 Semiespinal da cabeça C1-C8 Longuíssuimo da cabeça C6-C8 Espinal da cabeça 
C6-C8 
Trapézio Acessório, C6- 
C8 Reto menor posterior da cabeça C1 Reto maior posterior da cabeça C1 Oblíquo superior da cabeça C1 
Oblíquo inferior da cabeça C1 ECOM (Quando a cabeça está em certo grau de extensão) Acessório, C3- 
C4 
Rotação da cabeça (contração dos músculos de um lado) 
Acessório, C3- C4 Trapézio (A face move-se para o lado oposto) 
Esplênio (a face move-se para o mesmo lado) C4-C6 Longuíssimo da cabeça (a face move-se para o mesmo 
lado) 
C6-C8 
Semiespinal da cabeça (a face move-se para o mesmo lado) 
C1-C8 
Oblíquo inferior da cabeça (a face move-se para o mesmo lado) 
C1 
ECOM (a face move-se para o mesmo lado) Acessório, C3- 
C4 
Trapézio Acessório, C3- 
C4 Esplênio da cabeça C4-C6 
Flexão lateral da cabeça 
Longuíssimo da cabeça Semiespinal da cabeça Oblíquo inferior da cabeça C6-C8 C1-C8 C1 Reto lateral da 
cabeça C1-C2 Longo da cabeça C1-C3 
ECOM Acessório, C2 
Flexão do pescoço 
Longo do pescoço C2-C6 Escaleno anterior C4-C6 Escaleno médio C3-C8 Escaleno posterior C6-C8 
Músculos infra-hioides 
Alça cervical, Nervo hipoglosso 
Músculos supra-hioides 
Nervo alveolar inferior, Nervo facial 
Extensão do pescoço 
Esplênio da cabeça C6-C8 Semiespinal do pescoço C1-C8 Longuíssimo do pescoço C6-C8 
Levantador da escápula 
C3-C4, Escapular dorsal 
Iliocostais cervicais C6-C8 Espinais cervicais C6-C8 Multífido C1-C8 Interespinais cervicais C1-C8 
Trapézio Acessório Reto maior posterior da cabeça C3-C4 
Rotadores curtos C1 Rotadores longos C1-C8 
Flexão lateral do pescoço 
C1-C8, Levantador da escápula 
Escapular dorsal 
Esplênio cervical C4-C6 Iliocostais cervicais C6-C9 Longuíssimo do pescoço C6-C8 Semiespinal do pescoço 
C1-C8 Multífido C1-C8 Intertransversos C1-C8 Escalenos C3-C8 
ECOM Acessório, C2 
Oblíquo inferior da cabeça C1 
Rotadores curtos C1-C8 Rotadores longos C1-C8 Longo do pescoço C2-C6 
Rotação do pescoço (contração dos músculos de um lado) 
C3-C4, Levantador da escápula 
Escapular dorsal 
Esplênio cervical C4-C6 Iliocostais cervicais C6-C8 Longuíssimo do pescoço C6-c8 Semiespinal do pescoço 
C1-C8 Multífido C1-C8 Intertransversos C1-C8 Escalenos C3-C8 
ECOM Acessório, C2 Oblíquo inferior da cabeça C1 
Rotadores curtos C1-C8 Rotadores longos C1-C8 
Ligamentos da coluna cervical: 
Os ligamentos da coluna vertebral unem as vértebras, permitindo que a coluna suporte grandes cargas mecânicas 
e tensões de cisalhamento, além de limitar a amplitude de movimento. Os principais ligamentos da coluna 
vertebral são: 
• ​Ligamento longitudinal anterior: Se localiza ao longo da superfície anterior do corpo vertebral; 
• ​Ligamento longitudinal posterior: Se localiza ao longo da superfície posterior do corpo vertebral; 
• ​Ligamentos amarelos: Se localizam entre as lâminas; 
• ​Ligamentos interespinais: Se localizam entre os processos espinhosos; 
• ​Ligamentos supra-espinais: Se localizam ao longo da extremidade posterior dos processos espinhosos; 
• ​Ligamentos Intertransversários: Se localizamentre os processos transversos; 
• ​Ligamento nucal: Se localiza entre a protuberância occipital externa e o processo espinhoso de C7 
(Corresponde a um ligamento supra-espinal que se expande superiormente). 
Articulações da coluna cervical: 
A coluna cervical possui tipos de articulações que estão divididas em três grupos: 
Articulações craniovertebrais: 
• ​Articulações atlantoccipitais (As articulações atlantoccipitais são as duas articulações entre os côndilos 
convexos, do osso occipital, e as faces articulares superiores, ligeiramente côncavas, do atlas (C1); 
• ​Articulações atlantoaxiais (As articulações atlantoaxiais compreendem as duas articulações laterais e uma 
articulação mediana entre C1 e C2). 
Articulações dos corpos vertebrais: 
• ​Articulações uncovertebrais (As articulações uncovertebrais formam-se durante a 
infância, de C3 – C6, entre o unco do corpo de uma vértebra e o corpo vertebral acima); 
• ​Articulações intervertebrais. 
Articulações do arco vertebral: 
• ​Articulações dos processos articulares. 
Anamnese: 
História clínica: ​O examinador deve obter as seguintes informações do paciente. 
1- Qual a idade do paciente? 
A espondilose é frequentemente observada em indivíduos com 25 anos de idade ou mais, está 
presente em 60% dos indivíduos com mais de 45 anos e em 85% daqueles com mais de 65 anos. 
2- Qual é a magnitude dos sintomas? 
Waktins elaborou uma escala de gravidade para lesão neurológica acarretada pela prática de 
futebol americano. Ela pode ser utilizado como uma orientação para a gravidade da lesão 
envolvendo a coluna cervical, especialmente quando estiver sendo considerada a possibilidade 
do paciente retornar as suas atividades. Uma pontuação combinada (A+B) de 4 é considerada 
leve, de 4 a 7, o episódio é considerado moderado e de 8 a 10 é considerado grave. Essa escala 
pode ser combinada com informações radiológicas sobre o tamanho do canal (pontuação c) para 
fornecer uma determinação geral sobre a possibilidade de retorno dos sintomas e se o paciente 
retomar suas atividades. 
3- Qual foi o mecanismo da lesão? 
Houve envolvimento de trauma, alongamento ou uso excessivo? O paciente estava em 
movimento quando a lesão ocorreu? Essas questões ajudam a determinar o tipo e a gravidade da 
lesão. Por exemplo, o trauma pode ser uma lesão em chicote (aceleração), a lesão por 
alongamento pode acarretar sensação de queimação, o uso excessivo ou posturas sustentadas 
podem acarretar sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico. O paciente atingindo 
lateralmente, pela frente ou por trás? Ele percebeu a eminencia do acidente? Tipicamente, as 
sensações de “queimação ou forrada” ocorre em razão de um galope contra uma parte do plexo 
braquial ou de alongamento e tração ou por compressão do plexo braquial. 
4- Qual atividade ou passatempo usual do paciente? Alguma atividade o incomoda? Qual 
tipo de trabalho ele realiza? Quais movimentos incomodam o paciente? 
Problemas articulares cervicotorácicos geralmente causam dor quando ocorre a realização de 
atividades que requerem movimentos de puxar-empurra. 
5- A cabeça chocou-se contra algo ou o paciente perdeu a consciência? 
Quando a lesão for causada por acidente automobilístico, é importante saber se o paciente 
estava com cinto de segurança, caso apresente perda de consciência característico de cada 
episódio, deve ser anotado. 
6- Os sintomas manifestaram-se imediatamente? 
Geralmente dor óssea manifesta-se imediatamente, ao passo que a dor muscular ou ligamento 
pode manifestar-se imediatamente ou levar várias horas. 
7- Quais são os locais e limite da dor? Solicite ao paciente que indique os locais da dor. ​Em 
uma lesão de raiz nervosa de C4, os sintomas não irradiam para o membro ​superior. A 
radiculoterapia cervical manifesta-se principalmente por meio de sintomas motores e sensoriais 
unilateral do membro superior, com fraqueza muscular (miótomos), alteração sensorial 
(dermátomo). A mielopatia cervical ou lesão medular espinhal, manifesta-se por fraqueza 
espástica, parestesia e uma possível incoordenação de um ou ambos os membros inferiores. 
8- Existe alguma irradiação da dor? A dor é superficial? Penetrante? Em queimação? 
9- A dor é afetada pelo riso? Pela tosse? Pelo espirro? Pelo esforço? 
10- O paciente apresenta cefaleia? Qual sua frequência e intensidade? 
11- O paciente apresenta dificuldade de marcha? Ele apresenta problema de equilíbrio? 
Tropeça ao andar? 
Anormalidade de nervos cranianos associadas à alteração da marcha, podem indicar disfunções 
neurológicas sistêmicas. 
12- Quais atividades agravam o problema? Quais melhoram? 
Lesão da C3, C4 e C5, podem afetar o diafragma e consequentemente acometer a respiração. 
13- O paciente apresenta sintomas nos membros inferiores? 
Uma afirmativa pode indicar um problema grave que acomete a medula espinhal. Os sintomas 
podem ser: dormência ou parestesia. Pode ser indicativo de mielopatia cervical. 
Inspeção: ​Para uma observação adequada, o paciente deve estar devidamente despido, contudo, 
o examinador também deve observa-lo ao entrar na sala e durante o processo de se despir. Deve 
ser analisado o desejo do paciente de se mover e o padrão do movimento apresentado. 
Frequentemente a expressão facial pode fornecer uma indicação da magnitude da dor que ele 
vem sentindo. O paciente pode permanecer sentado ou em pé, geralmente em pé é melhor, visto 
que a postura do corpo inteiro pode ser observada. Em geral, anormalidades em uma região 
acomete outra. Por exemplo, uma lordose lombar excessiva, pode acarretar a projeção da cabeça 
para a frente para compensar a deformidade lombar e manter o centro da gravidade do corpo na 
região cervical. 
Postura da cabeça e do pescoço: ​A cabeça está em linha mediana e o paciente apresenta uma 
curvatura lordótica normal (30%-40%). Essa curvatura em conjunto com outras curvaturas 
espinais na coluna inferior, proporciona a ela um mecanismo de absorção de choque e auxilia o 
corpo a manter seu Centro de gravidade. Observando- 
se de frente, o queixo deve estar alinhado com o esterno (manúbrio) e lateralmente as orelhas 
devem estar alinhadas com o ombro e a testa na vertical. 
Síndrome de Klippel-feil (fusão congênita de algumas vértebras cervicais, usualmente C3-C5. A 
habitual projeção da cabeça para frente pode ser decorrente do encurtamento adaptativos dos 
músculos occipitais. A flexão também pode desencadear fraqueza dos flexores do pescoço. 
Janda descreveu uma "síndrome cruzada superior" nessa síndrome os flexores profundos do 
pescoço são fracos, assim como os romboides, o serrátil anterior e frequentemente a porção 
inferior do trapézio. 
Níveis do ombro: ​Normalmente o ombro do lado dominante fica discretamente mais baixo do 
que o lado não dominante. Em uma lesão o lado lesionado pode eleva-se para fornecer proteção. 
O encurvamento dos ombros também causa protrusão das escapulas, rotação medial dos úmeros 
e contração das estruturas anteriores do ombro. 
Espasmo muscular: ​O paciente apresenta alguma atrofia do musculo deltoide (paralisia do 
nervo axilar). 
Expressão facial: ​O examinador deve observar as expressões faciais do paciente enquanto ele 
muda de posição, realiza diferentes movimentose explica o problema. 
Contornos ósseos e de tecidos moles: ​Quando a coluna cervical é lesada, a cabeça tende a se 
inclinar e rotar para longe da dor e inclinar a face para cima. 
Evidencia de isquemia em membro superior: ​O examinador deve observar qualquer alteração 
da coloração cutânea, ulceras. 
Postura sentada normal: ​O nariz deve estar alinhado ao processo acromial e ao ponto superior 
da crista ilíaca para alinhamento postural adequado. A curvatura normal da coluna cervical é do 
tipo lordótica. A dor referida de problemas como a espondilose tende a se manifestar no ombro 
e no membro superior e não no pescoço. 
Exame: ​O exame completo da coluna cervical deve ser realizado incluindo o pescoço e os 
membros superiores. Muito dos sintomas que aparecem em um membro superior origina-se no 
pescoço. Exceto quando houver histórico ou trauma de uma articulação periférica um exame de 
rastreamento dos membros superiores devem ser realizados para que o problema do pescoço 
possa ser descartado. 
Evidência de isquemia: ​A evidencia de isquemia é rara e decorre da doença tromboembólica 
associada a fibrilação atrial. Para se examina é observado qualquer alteração da coloração 
cutânea, úlceras ou distensão venosa. 
OBS: ​A postura sentada normal é a aquela em que a curvatura normal da coluna 
cervical é do tipo lordótica. A dor referida como espondilose tende a se manifestar no 
ombro e no membro superior e não no pescoço. Para a avaliação, o nariz deve estar 
alinhado ao manúbrio e ao processo xifoide do esterno e lateralmente ao lado da orelha, 
ao processo acromial e ao ponto superior da crista ilíaca. 
OBS: ​O exame completo da coluna cervical deve incluir o pescoço e ambos os 
membros superiores. Muitos dos sintomas que aparecem em um membro superior, 
origina-se no pescoço, exceto quando houver histórico de trauma. 
Palpação: 
Face Posterior: 
• ​Protuberância Occipital Externa; 
• ​Processos espinhosos e processos articulares das vértebras cervicais; 
• ​Processo mastóideo. 
Face Lateral: 
• ​Processos transversos das vértebras cervicais; 
• ​Artic. Temporomandibulares, mandíbula. 
Face Anterior: 
• ​3 primeiras costelas; 
• ​Fossa supraclavicular. 
Mobilidade dos Segmentos: ​Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento 
articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das 
restrições, estabilização e registro das limitações. 
A avaliação musculoesquelética a partir dos movimentos ativos, a amplitude de movimento 
disponível na coluna cervical é o resultado de muitos fatores, como: a flexibilidade dos discos 
intervertebrais, a forma e a inclinação dos processos articulares das facetarias, a frouxidão dos 
ligamentos e das capsulas articulares. Os primeiros movimentos a serem realizados na coluna 
são os ativos, o paciente se encontra sentado e nessa fase a amplitude é observada em toda 
coluna, não apenas em um nível. Sendo assim, o movimento combinado permite maior 
mobilidade a cervical e mais firmeza ao tronco. 
Movimentos ativos: ​Os movimentos ativos realizados pela coluna são: flexão, extensão, flexão 
lateral direita e esquerda (movimentos combinados, movimentos repetitivos, posição sentada 
quando necessário). O examinador deve observar a presença de limitações de movimento e de 
possíveis causas de dor ou bloqueio enquanto o paciente realiza os movimentos ativos. Após 
isso uma hiperpressão passiva pode ser aplicada cuidadosamente, isto se o movimento parecer 
completo e isento a dor. Nesse momento a hiperpressão ajuda o examinador a diferenciar a 
amplitude final fisiológica (ativa) e a anatômica (passiva). O cuidado do examinador ao se 
aplicar uma hiperpressão à rotação, ou flexão lateral e extensão é de extrema importância, pois 
nesse momento a artéria vertebral está comprometida, podendo diminuir a irrigação sanguínea 
cerebral. Esses movimentos podem ser divididos em duas partes: aqueles que testam a coluna 
cervical superior (C0-C2) e os que envolve o restante da cervical (C2-C7). 
Na flexão ​é solicitado ao paciente que realize movimentos de concordância ou encoste o 
queixos no pomo de adão, isso para o movimento de flexão na região superior da coluna 
cervical, normalmente é indolor, com sintomas positivos. Exemplos: formigamentos nos pés, 
sensação de choque elétrico no pescoço (sinal de Lhesmilte). Enquanto o paciente flexiona a 
cabeça em movimento de concordância, o paciente pode palpar o movimento relativo entre o 
processo mastoideo e o transverso da c1, comprando a hiper ou hipomobilidade de cada lado. 
Na extensão​, o paciente eleva o queixo sem mover o pescoço, o examinador pode elevar o 
occipício ao mesmo tempo no caso de surgirem sintomas graves (exemplo: formigamentos nos 
pés, perda de equilíbrio e desmaio). É possível a 
presença de compressão da medula espinal. A extensão ou flexão da coluna para trás é limitada 
a 70%. 
Na Flexão lateral​, o examinador pede que o paciente realize o movimento. Pode-se palpar os 
processos transversos adjacentes no lado convexo para determinar o movimento relativo de 
cada nível. O examinador observa se a orelha se move em direção ao ombro e não ao contrário. 
A Rotação ​é de 70° a 90°, tanto para a direita quanto para a esquerda. E o queixo não chega a 
atingir o plano do ombro. 
OBS: ​Flexão lateral craniocervical​: ​A função principal do reto lateral da cabeça é 
flexionar lateralmente essa articulação. A rotação e a flexão lateral sempre ocorrem 
juntas (movimento acoplado), mas não necessariamente na mesma direção, a maior 
parte da rotação ocorre entre a C1 e a C2. Se o paciente pode realizar um movimento de 
rotação de 40° a 50°, é improvável que a articulação C1-C2 esteja acometida. 
Entretanto, caso a flexão lateral ocorra precocemente para realizar o movimento 
completo, provavelmente a articulação C1-C2 está envolvida. 
Movimentos passivos: ​A amplitude de movimentos passivos com o paciente em decúbito 
dorsal, é normalmente maior que a amplitude de movimento ativo e passivo em sedestração. Por 
exemplo, em sedestração, a flexão lateral ativa é de aproximadamente 45°, ao passo que em 
decúbito dorsal, a flexão lateral passiva é de 75° a 80° e o examinador frequentemente é capaz 
de levar do paciente até o ombro. Esse aumento de amplitude no decúbito dorsal e decorrente ao 
relaxamento dos músculos que na posição sentada procuram manter a cabeça elevada atuando 
contra a força da gravidade. O movimento em cada segmento durante a flexão e rotação lateral 
pode ser detectado por meio da palpação dos processos transversos adjacente em cada lado, 
enquanto ele é realizado. Para testar a rotação entre o occipício e a C1, o examinador segurará a 
cabeça do paciente e palpa os processos transversos da C1. 
Para testar a rotação em C1 e C2, o examinador se posiciona em pé ao lado do paciente que está 
em sedestração e realiza uma flexão lateral da cabeça e pescoço do paciente, em seguida 
rotaciona para o lado oposto. Para o teste de flexão-rotação o paciente fica em decúbito dorsal, 
enquanto o examinador flexionao pescoço completamente, mantendo esta posição, rota a 
cabeça passivamente o mais distante possível dentro dos limites de conforto. Hall e Robson 
relatam uma restrição significativa na rotação em pacientes que se queixem de cefaleia 
cervicogênita, indicando disfunção segmentar da C1-C2. 
A posição quadrante consiste na extensão, na flexão lateral, na rotação em amplitude máxima, 
uma posição que aumenta a vulnerabilidade. Dos tecidos anteriores, posteriores e laterais do 
pescoço, incluindo a artéria vertebral. Quando uma hiperpressão é aplicada na posição 
quadrante e há manifestação de sintomas, é grande a possibilidade de enfermidade da raiz 
nervosa (sinais radiculares) ou envolvimento da artéria vertebral (tontura, náusea). 
Além dos movimentos passivos de toda a coluna cervical, movimentos fisiológicos entre cada 
par de vertebras podem ser realizados. Eles são denominados movimentos intervertebrais 
fisiológicos passivos (MIFPs). 
Movimentos passivos da coluna cervical. 
• ​Flexão (distensão tissular); 
• ​Extensão (distensão tissular); 
• ​Flexão lateral direita e esquerda (distensão tissular); 
• ​Rotação direita e esquerda (distensão tissular). 
Movimentos isométricos resistidos: ​Para o examinador, é melhor colocar o paciente em 
posição de repouso e a seguir dizer “não me deixe move-lo” em vez de dizer “contraia o 
músculos o máximo possível”. Dessa maneira o examinador garante que o movimento seja ao 
mais isométrico possível e que seja mínima a quantidade de movimento. O examinador deve 
garantir que esses movimentos sejam realizados com a coluna cervical na posição neutra e que 
os movimentos dolorosos sejam realizados por último. Quando existir suspeita de uma lesão 
neurológica, o examinador deve avaliar cuidadosamente a fraqueza muscular para determinar 
quais estruturas foram lesadas. No caso de uma neuropraxia ou uma axonotmese grave, o 
paciente pode apresentar fraqueza residual, apesar de a atrofia muscular não ser evidente. 
OBS: ​Ao efetuar os movimentos isométricos resistidos, o examinador testa também os 
miótomos cervicais. 
• ​Flexão do pescoço: C1-C2. Flexão lateral do pescoço: C3 e NCXI 
• ​Elevação do ombro: C4 e NCXI 
• ​Abdução do ombro/rotação lateral do ombro: C5 
• ​Flexão do cotovelo e/ou extensão do punho: C6 
• ​Extensão do cotovelo ou flexão de punho: C7 
• ​Extensão do polegar ou desvio ulnar: C8 
Articulação periférica: ​Após o termino dos movimentos isométricos resistidos e avaliação dos 
miótomos cervicais para a coluna cervical, as articulações periféricas devem ser rapidamente 
examinadas para descartar patologias óbvias nas extremidades e para se observar regiões que 
possam necessitar de uma avaliação mais detalhada. As seguintes articulações devem ser 
examinadas bilateralmente: 
Articulações temporomandibulares: ​O examinador verifica o movimento das articulações 
colocando os dedos indicador ou mínimo nas orelhas do paciente. A polpa do dedo é 
posicionada para a frente, para sentir a igualdade do movimento e para detectar a presença de 
estalido ou rangido, além de assegurar que as orelhas estão desobstruídas. A presença de dor ou 
sensibilidade, especialmente durante o fechamento da mandíbula indica capsulite posterior. 
Quando o paciente abre a boca, os côndilos normalmente movem-se para a frente. Para abrir a 
boca completamente, os côndilos devem realizar movimentos de rotação e de translação igual e 
bilateralmente. Quando isso não acontece a abertura da boa fica limitada ou o desvio da 
mandíbula ocorre. 
Cíngulo do membro superior: ​o examinador examina rapidamente esse complexo de 
articulações (glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e articulação escápulo-torácica) 
solicitando ao paciente que ele realize a elevação ativa de cada membro superior em abdução, 
seguida pela elevação ativa em flexão anterior e a elevação ao longo do plano da escápula. 
Além disso o examinador testa rapidamente a rotação medial e lateral de cada ombro com o 
membro superior na lateral do corpo abduzido a 90°. 
Articulação do cotovelo: ​as articulações do cotovelo são movidas ativamente realizando 
flexão, extensão, supinação e pronação. Qualquer restrição de movimento ou sinais e sintomas 
anormais devem ser anotados 
Punho e mão: ​O paciente realiza ativamente movimentos de flexão, extensão, desvio ulnar e 
radial do punho. Para os polegares e demais quirodáctilos, são realizados movimentos ativos 
(flexão, extensão, abdução, adução e oposição). Essas ações podem ser realizadas solicitando-se 
ao paciente que cerre o punho e, a seguir, abra a mão com os dedos bem afastados. 
Goniometria: ​Método para medir os ângulos articulares do corpo, é utilizado pelos 
fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção 
fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção. 
Informações dos dados goniométricos: 
• ​Determinar a presença ou não de disfunção; 
• ​Estabelecer um diagnóstico; 
• ​Estabelecer os objetivos do tratamento; 
• ​Direcionar a fabricação de órteses; 
• ​Avaliar a melhora ou recuperação funcional; 
• ​Modificar o tratamento; 
• ​Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares. 
Amplitude Articular: 
• ​Flexão da Coluna Cervical: ​- Ocorre no plano Sagital. - Amplitude articular: 
0°-65° (Marques, 2003) e 0°-80/90° (Magee, 2002). 
Precauções: 
- Evitar a flexão de tronco; - Evitar a rotação e flexão 
lateral da coluna cervical; 
• ​Extensão da Coluna Cervical: ​- Ocorre no plano sagital. - Amplitude 
articular: 0°-50° (Marques, 2003) e 0°-70° (Magee, 2002). 
Precauções: 
- Evitar a extensão de tronco; - Evitar a flexão lateral e 
rotação da coluna cervical. 
• ​Flexão Lateral da Coluna Cervical: ​- Ocorre no plano frontal. - Amplitude 
articular: 0°-40° (Marques,2003), 0°-20/45° (Magee, 2002). 
Precauções: 
- Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco; - Evitar a 
evitar a elevação do ombro no lado testado. 
• ​Rotação da Coluna Cervical: ​- Ocorre no plano transversal. - Amplitude 
articular: 0°-55° (Marques, 2003), 0°-70/90° (Magee, 2002). 
Precauções: 
- Evitar a rotação do tronco; - Evitar a flexão, a extensão e a 
flexão lateral do tronco. 
Testes clínicos: 
• ​SINAL DE BAKODY (Avaliação para compressão da raiz nervosa cervical): ​Em 
sedestração, o paciente põe ativamente a palma da mão da extremidade afetada em cima da 
cabeça, elevando o cotovelo a uma altura próxima ao nível da cabeça. O sinal é positivo 
quando a dor irradiada diminui ou desaparece. 
• ​SINAL DE BARRE-LIEOU (Avaliação para síndrome da artéria vertebral): 
Paciente em sedestração, é instruído a rodar lentamente a cabeça de um lado a outro. O teste 
é positivo se for relatado: vertigem; tontura; perturbações visuais; sincope e nistagmo. 
• ​SINAL DE BIKELE (Avaliação para neurite e meningite do plexo braquial): ​Com 
o braço mantido para cima e para trás, cotovelo completamente flexionado, o paciente 
estende o cotovelo. O teste é positivo se o movimento encontrar resistência e aumentar a 
dor radicular a partir da região cervicodorsal. 
• ​TESTE DE TENSÃO DO PLEXO BRAQUIAL (Avaliação para síndrome ou 
compressão da raiznervosa cervical - C5): ​O examinador eleva os ombros do paciente 
por meio da abdução. Os cotovelos são estendidos a um ponto antes do início da dor e são 
mantidos nessa posição. Os ombros são rodados externamente até o ponto que antecede a 
dor e são mantidos nessa posição. O examinador suporta os ombros e o antebraço nessa 
posição, enquanto o paciente flexiona os cotovelos. O teste é positivo se houver reprodução 
da dor. 
• ​SINAL DE DEJERINE (Avaliação para disco intervertebral herniado ou protuso; Tumor da 
medula espinal ou fratura por compressão espinal da coluna cervical): ​O examinador 
pede para que o paciente espirre ou tussa. O sinal é positivo se houver reprodução de 
sintomas radiculares. 
• ​TESTE DE DEKLEYN (Avaliação para síndrome da artéria vertebral): ​Paciente 
em decúbito dorsal com a cabeça para fora da maca, o examinador instrui que ele realize 
uma hiperextensão e rotação da cabeça, e mantenha essa posição por 15 a 45 segundos. O 
teste é positivo se for relatado: vertigem; visão turva; náusea; sincope e nistagmo. 
• ​TESTE DA DISTRAÇÃO CERVICAL (Avaliação para compressão da raiz 
nervosa cervical; Invasão foraminal intervertebral; Capsulite das facetas.): ​Paciente 
em sedestração, o examinador exerce pressão para cima sobre a cabeça do paciente. Dor 
generalizada, aumentada, indica espasmo muscular. Alivio da dor indica invasão foraminal 
intervertebral ou capsulite facetaria. 
• ​TESTE DA COMPRESSÃO FORAMINAL (Avaliação para invasão sobre raiz 
nervosa cervical): ​Paciente em sedestração, o examinador roda o pescoço do paciente 
enquanto exerce forte pressão para baixo sobre a cabeça. Dor localizada indica invasão 
foraminal. Dor radicular indica pressão sobre a raiz nervosa. 
• ​MANOBRA DE HALLPIKE (Avaliação para insuficiência arterial 
vertebrobasilar): ​Paciente em decúbito dorsal, com a cabeça estendida para fora da maca, 
o examinador oferece suporte para o peso do crânio, em seguida traz a cabeça para a 
posição de extensão, rotação e flexão lateral. De 15 a 45 segundos Os olhos devem estar 
abertos para que seja observado nistagmo e outros sinais neurovasculares. Em uma 
manobra final, a cabeça do paciente é deixada livro em extensão extrema para for ada maca. 
O teste é positivo se for relatado; vertigem, visão turva, náusea, síncope e nistagmo. 
• ​TESTE DE HAUTANT (Avaliação para síndrome da artéria vertebral): ​Em 
sedestração, o paciente estende os braços para frente com as palmas para cima, com os 
olhos fechados, estende e roda a cabeça para os lados. O teste é positivo se for apresentado: 
deriva dos braços; vertigem; visão turva, náusea, síncope e nistagmo. 
• ​TESTE DE COMPRESSÃO DE JACKSON (Avaliação para compressão da raiz 
nervosa cervical, resultante de uma lesão ocupante de espaço; Subluxação; Edema 
inflamatório; Exostose de doença articular degenerativa; Tumor ou hérnia de disco 
intervertebral): ​Paciente em sedestração, roda a cabeça de um lado a outro. A cabeça é 
flexionada passivamente n uma tentativa de aproxima a orelha do ombro, a posição é 
mantida e é exercida uma pressão para baixo sobre a cabeça. O sinal é positivo se houver 
exacerbação da dor local ou radicular. 
• ​TESTE DE LHERMITTE (Avaliação para mielopatia da coluna cervical): ​Paciente em 
sedestração e tem a cabeça flexionada passivamente. O teste é positivo se apresentar dor 
afiada irradiando-se pela coluna e pata os membros superiores ou inferiores. 
• ​TESTE DA COMPRESSÃO CERVICAL MÁXIMA (Avaliação para síndrome da 
raiz nervosa cervical): ​Paciente em sedestração, é instruído a aproximar o queixo do 
ombro e estender o pescoço. Dor no lado côncavo indica comprometimento da raiz nervosa 
ou faceta. Dor no lado convexo indica distensão muscular. 
• ​TESTE DE NAFFZIGER (Avaliação para massa ocupante de espaço na coluna ou 
no canal vertebral cervical): ​Paciente em sedestração, o examinador mantem pressão 
digital sobre as veias jugulares durante 30 a 40 segundos. Em seguida o paciente é instruído 
a tossir profundamente. Dor ao longo da distribuição da um nervo pode indicar compressão 
da raiz nervosa. 
• ​MANOBRA DE O’DONOGHUE (Avaliação para distensão muscular cervical 
(isométrica) e entorse ligamentar cervical): ​Com o paciente em sedestração, a coluna 
cervical é movida ativamente por meio da amplitude de movimento resistido, e a seguir por 
meio da amplitude passiva de movimento. Dor durante amplitude de movimento resistido, 
ou perante contração isométrica, indica distensão muscular. Dor durante amplitude passiva 
de movimento, indica entorse ligamentar. 
• ​SINAL DE RUST (Avaliação para entorse grave da coluna cervical; Artrite 
reumatoide cervical superior; Fratura da coluna cervical superior e subluxação grave 
da coluna cervical superior): ​Pede para que o paciente se deite e levante, se 
espontaneamente segurar a cabeça com as mãos, representa um sinal positivo para entorse 
grave, artrite reumatoide, fratura ou subluxação grave. 
• ​TESTE DA DEPRESSÃO DO OMBRO (Avaliação para aderência da manga dural 
cervical (raiz nervosa) e capsulite adesiva do ombro): ​Com o 
paciente em sedestração, o examinador deprime o ombro do paciente no lado afetado e 
flexiona lateralmente a coluna cervical afastando-a desse ombro. 
• ​SINAL DE SOTO-HALL (Avaliação para subluxação da coluna cervical; Exostoses; Lesão do 
disco intervertebral; Distensão muscular; Entorse ligamentar; Fratura vertebral ou 
irritação meníngea (febril)): ​Paciente em decúbito dorsal, o examinador por uma mão 
sobre o esterno do paciente e exerce leve pressão de tal modo que não haja flexão na coluna 
torácica e lombar, então põe a outra mão embaixo do occipício do paciente e flexiona a 
cabeça na direção do tórax. Teste é positivo se houver dor local observável. 
• ​TESTE DA PERCUSSÃO DA COLUNA (Avaliação para lesão óssea ou de tecidos 
moles): ​Paciente em sedestração, o examinador flexiona ligeiramente a cabeça, e percute os 
processos espinhosos e musculatura associada a cada uma das vertebras cervicais com um 
martelo neurológico de reflexos. Dor localizada indica possível vértebra fraturada. Dor 
radicular indicia possível lesão discal. 
• ​TESTE DE SPURLING (Avaliação para síndrome de compressão de raiz nervos 
cervical): ​Paciente em sedestração, o examinador põe uma mão em cima da cabeça do 
paciente e aumenta gradualmente a pressão para baixo. Pressão também pode ser aplicada 
com a cabeça flexionada lateralmente para os lados e estendida. Teste é positivo se houver 
dor ou parestesia. 
• ​TESTE DA DEGLUTIÇÃO (Avaliação para massa ocupante de espaço; Entorse 
ligamentar; Distensão muscular; Fratura; Lesão do disco intervertebral; Tumor ou 
osteófito da parte anterior da coluna cervical.): ​Paciente em sedestração, é instruído a 
deglutir. Teste é positivo na presença de dor ou dificuldade de deglutição. 
• ​TESTE DE UNDERBURRG (Avaliação para síndrome arterial vertebrobasilar): 
Paciente em ortostase, é instruído a estender os braços para frente, supinar as mãos e fechar 
os olhos. O paciente marcha no mesmo lugar, estendee roda a cabeça, enquanto continua a 
marcha. Sinal positivo se houver perda de equilíbrio, deixar cair os braços, e a pronação das 
mãos. 
• ​MANOBRA DE VALSALVA (Avaliação para lesão ocupante de espaço; Tumor; 
Hérnia de disco intervertebral ou osteófitos): ​O paciente inspira profundamente e prende 
o a, enquanto faz força abdominalmente. Um teste positivo é indicado por dor aumentada 
causada pela pressão intratecal aumentada. 
• ​MANOBRA FUNCIONAL ARTERIAL VERTEBROBASILAR (Avaliação para 
esternose ou compressão das artérias vertebral, basilar ou carótida): ​Com o paciente 
em sedestração, o examinador palpa a s artérias carótidas e subclávia e ausculta para a 
presença de pulsões e sopros. Se não obtiver respostas, o paciente é instruído a rodar e 
hiperestender a cabeça para um lado e para o outro. O teste é positivo se houver pulsões ou 
sopros, em qualquer das manobras.

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