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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA DEPARTAMENTO DE MORFOFISIOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL PROF.: FLÁVIO RIBEIRO ALVES SISTEMA RESPIRATÓRIO Componentes: Lara A. P. Franca Rosangela B. Silva Thamara K. S. A. Sousa Vanessa S. Bezerra Víctor B. C. Lima Vinícius S. Duarte 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO É essencial para a troca de gases entre ar e sangue; A respiração compreende: transporte de gases até as células e processos oxidativos; Nas vias respiratórias o ar é umedecido, aquecido e transferido para os pulmões; Nos pulmões, o oxigênio se propaga do ar inspirado para o sangue e o dióxido de carbono do sangue para o ar. Fonte: Google imagens 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO Componentes do ar inspirado: - 20,9% de O2; - 0,03% de CO2; - 79,4% de N2. Componentes do ar expirado: - 16% de O2; - 4% de CO2; - 80% de N2. Fonte: Google imagens 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório pode ser dividido em: Vias respiratórias Nariz; Cavidade nasal; Porção nasal da faringe; Laringe; Traquéia; Brônquios; Pulmões. Locais de troca gasosa Bronquíolos respiratórios; Ductos alveolares; Sacos alveolares; Alvéolos. 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO Fonte: KÖNIG, 2016 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO É dividido também em: Trato respiratório superior: que contém os órgãos respiratórios localizados na cabeça (nariz, seios paranasais, porção nasal da faringe); Trato respiratório inferior: que compõe-se da laringe, da traquéia e dos pulmões; Fonte: Google imagens 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO É revestido pela mucosa respiratória, com epitélio produtor de muco e pseudoestratificado; Regiões com necessidade de maior resistência, como as narinas, a laringe e a epiglote, apresentam um epitélio escamoso estratificado; A região olfativa na parte caudal da cavidade nasal possui uma mucosa olfativa; Os locais de troca gasosa possuem uma camada simples de células epiteliais escamosas. 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO Funções: Nariz possui receptores olfativos que fornecem informações sobre o ambiente, usadas para orientação e para proteção contra substâncias nocivas; Laringe protege a entrada para a traquéia, regula a inspiração e expiração de ar e desempenha uma função essencial para a vocalização; 1. SISTEMA RESPIRATÓRIO Funções: Cavidade nasal e Conchas nasais aquecem e umedecem o ar e filtram corpos estranhos; As vias respiratórias facilitam a troca de água e calor; Traquéia se divide em brônquios do tronco principal, os quais se subdividem até as divisões terminais, os alvéolos, local principal de troca gasosa; 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Constituído por: Narinas externas; Cartilagens nasais; Cavidade nasal com meato e conchas nasais; Seios paranasais. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cartilagens nasais: Forma, tamanho e quantidade variam com a espécie; Se fixam à extremidade rostral do septo nasal, de onde se prolongam ventral e dorsalmente; Determinam o formato da abertura da narina; Têm estruturas importantes: como o divertículo cutâneo do vestíbulo do nariz e o óstio nasolacrimal. Cartilagens do equino Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cartilagens nasais: sustentam e determinam a forma do nariz: Forma de vírgula: Carnívoro, equino e bovino; Forma de fenda: Ovino e caprino; Arredondada:Suíno. Fonte: Google Imagens 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: Se estende do vestíbulo até a nasofaringe; Aquece, umidifica, purifica o ar e reconhece odores; É composta por conchas nasais (dorsal, ventral e etmoidal); Possui meatos dorsal, médio, ventral e comum. Fonte: Google Imagens CAVIDADE NASAL 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: Se prolonga das narinas até a lâmina cribriforme do osso etmóide, sendo dividida pelo septo nasal em um lado direito e outro esquerdo. As conchas nasais se projetam para o interior da cavidade nasal e servem para aumentar a superfície da área respiratória. Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: constituintes Cartilagens laterais dorsais; Ossos nasais e frontais; Parede ventral formada por cartilagens laterais ventrais e por ossos incisivos, palatino e maxilar; É dividida em duas pelo septo nasal, constituído de osso e de cartilagem hialina. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: constituintes Osso incisivos Osso palatino Osso maxilar Osso frontal Septo Nasal Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: A projeção dessas conchas nasais dentro da cavidade nasal produz as quatro passagens para o ar, os meatos: Meato dorsal: passagem entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal, conduz diretamente ao fundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a mucosa olfativa; Meato médio: entre as conchas nasais dorsal e ventral e se comunica com os seios paranasais; 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ Cavidade nasal: A projeção dessas conchas nasais dentro da cavidade nasal produz as quatro passagens para o ar, os meatos: Meato ventral: é o caminho principal para o fluxo de ar que conduz à faringe e situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal; Meato comum: é o espaço longitudinal de cada lado do septo nasal. Ele se comunica com todos os outros meatos nasais. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Cavidade nasal: meatos Fonte: Google imagens. Meato médio Meato dorsal Meato ventral 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Cavidade nasal: Funções Olfativa; Umidificação e limpeza do ar; O ar inalado passa sobre a mucosa vascular e é umidificado por secreções serosas e vaporização das lágrimas; Logo em seguida é limpo por entrar em contato com glândulas mucosas. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Seios paranasais: - Expansões da cavidade nasal para o interior dos ossos do crânio; - Protege o crânio contra choques mecânicos; - Aumenta a área do crânio para inserção de músculos e ligamentos; - Promove ressonância do som emitido; - Diminui a densidade óssea (peso da calota craniana); - Faz isolamento térmico; - São classificados em: frontal, maxilar, palatino, esfenoidal e lacrimal. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Seios paranasais Representação esquemática dos seios paranasais de eqüino (DELFINO,2012). 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: classificação quanto a pele que recobre a narina Plano nasal: carnívoros e pequenos ruminantes, une o nariz externo ao lábio superior; Plano rostral: suínos que possuem um osso rostral; Plano cutâneo: cavalos, divido em asa lateral e medial com sulco alar superior; Plano nasolabial: bovinos. Fonte: Google Imagens 2. VIAS RESPIRATÓRIAS NARIZ: Se incorpora aos ossos da face; A partir das narinas que o ar entra no trato respiratório e daí parte para as cavidades nasais revestidas de mucosa e divididas por septos nasais; Dentro das narinas existem pêlos que tem a função de filtrar o ar que inspirado, retendo partículas maiores. Fonte: Google Imagens 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PORÇÃO NASAL DA FARINGE Faringe = órgão de dupla função que encaminha o alimento até o tubo digestivo e o ar até o sistema respiratório. Possui três porções: Nasofaringe: responsável pela passagem exclusiva de ar; Orofaringe: responsável pela passagem facultativa de ar e alimento; Laringo-faringe: ponto de encontro entre os dois sistemas. Fonte: Google Imagens 2. VIAS RESPIRATÓRIAS LARINGE Órgão musculocartilaginoso cilíndrico e bilateralmente simétrico que conecta a faringe à traquéia; Protege a entrada para a traquéia e impede a aspiração de corpos estranhos pelo trato respiratório inferior; É importante para a vocalização; As paredes laríngeas cercam a cavidade da laringe, cujo lúmen écomprimido pelas pregas vocais. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS LARINGE Durante a deglutição a epiglote pende para trás com a finalidade de cobrir parcialmente a abertura rostral da laringe; Caudalmente, a cavidade laríngea une-se ao lúmen da traquéia; A maior parte da cavidade laríngea é revestida por epitélio escamoso estratificado, embora a mucosa respiratória esteja presente caudalmente. EPIGLOTE 2. VIAS RESPIRATÓRIAS LARINGE Visão Frontal da laringe. Fonte: Google imagens. LARINGE 2. VIAS RESPIRATÓRIAS LARINGE A laringe possui uma série de cartilagens, as cartilagens laríngeas: epiglótica, tireóidea, aritenóideas e cricóidea. Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS LARINGE: funções Epiglote contida na laringe protege o trato respiratório inferior contra a aspiração de corpos estranhos; A glote fecha (expiração) e abre (inspiração) ritmadamente durante a respiração. Sua oclusão durante tosse ou espirro (que gera pressão) permite uma expulsão vigorosa de “organismos intrusos” quando o ar é liberado; A laringe permite a vocalização por contrações rápidas dos músculos vocais, auxiliadas pelo rápido estremecimento do diafragma, que vibradas pregas vocais durante a inspiração e a expiração. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS TRAQUEIA Constituída por um tubo com anéis cartilaginosos; Faz a condução do ar entre a laringe e os bronquíolos nos pulmões; Se prolonga desde a cartilagem cricóidea da laringe até sua bifurcação; Compõe-se de uma série de cartilagens hialinas em forma de “C” conectadas por ligamentos. Fonte: Google imagens. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS TRAQUEIA A quantidade de cartilagens traqueais varia também entre indivíduos: Equino: 48-60; Bovino: 48-60; Ovino: 48-60; Caprino: 48-60; Suíno: 29-36. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS TRAQUEIA É revestida por mucosa respiratória com um epitélio ciliado pseudoestratificado; Apresenta glândulas secretoras de muco em toda a sua extensão; Se prolonga a partir da laringe, passa pelo espaço visceral do pescoço ventral à coluna cervical e ao músculo longo do colo até chegar na abertura torácica. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS TRAQUEIA Estrutura da traquéia. Fonte: Google imagens. Anéis cartilaginosos da traquéia 2. VIAS RESPIRATÓRIAS TRAQUEIA Secção transversal de diferentes traquéias animais. Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Duplos; Unidos por uma estrutura chamada mediastino, mais especificamente pela raiz do mediastino.; São cônicos e se apóiam contra o lado cranial do diafragma; O pulmão direito e o pulmão esquerdo são basicamente semelhantes e se conectam um ao outro na bifurcação da traquéia; 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Órgãos elásticos preenchidos com ar; Dotados de uma textura suave e esponjosa; Ocupam maior parte da cavidade torácica; Cada um deles é invaginado no saco pleural correspondente; Possuem um cavidade estreita preenchida com líquido entre a pleura visceral e a pleura parietal, o que reduz o atrito durante a respiração. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Compõem-se de parênquima e interstício: Parênquima pulmonar = órgão em que o O2 da atmosfera e o CO2 do sangue são trocados. Compreende os bronquíolos e seus ramos, e os alvéolos pulmonares terminais; Interstício = tecido mole elástico e colágeno, onde se inserem glândulas mistas, fibras musculares lisas, fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Estrutura pulmonar. Fonte: Google imagens. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Faces dos pulmões: cobertas pela pleura pulmonar; Sob a pleura uma cápsula fibrosa envolve o órgão e forma septos entre os lóbulos; Elasticidade do tecido intersticial é responsável pela capacidade do pulmão de se expandir com a inspiração e de se comprimir com a expiração. A perda dessa elasticidade, que ocorre naturalmente com o envelhecimento, além de determinadas condições patológicas, reduz a eficácia respiratória; 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES As diferenças morfológicas entre pulmões são apresentadas logo a seguir: Pulmões de (A) Suíno, (B) Bovino e (C) Equino. Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS PULMÕES Os pulmões também são divididos em diferentes lobos: Lobo cranial direito; Lobo cranial esquerdo; Lobo médio; Lobo acessório; Lobo caudal direito; Lobo caudal esquerdo; Fonte: KÖNIG, 2016 2. VIAS RESPIRATÓRIAS BRÔNQUIOS Se dividem de forma dicotômica ou tricotômica; Em conjunto formam a árvore brônquica; Árvore brônquica pode ser dividida em: Vias respiratórias – Brônquios principais; – Brônquios lobares; – Brônquios segmentares; – Brônquios subsegmentares; – Bronquíolos verdadeiros e terminais. Locais de troca gasosa com os pulmões – Bronquíolos respiratórios; – Ductos alveolares; – Sacos alveolares; – Alvéolos pulmonares. 2. VIAS RESPIRATÓRIAS BRÔNQUIOS: Árvore brônquica Árvore Brônquica. Fonte: KÖNIG, 2016 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS Ramificações dos brônquios que adentram os pulmões; Ramificam-se até que passam a se chamar ductos alveolares; Formam a primeira parte da porção respiratória; São caracterizados como condutos longos que terminam em alvéolos. Fonte: Google imagens. 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA DUCTOS ALVEOLARES Cada bronquíolo respiratório ramifica-se em dois a dez ductos alveolares; São condutos constituídos por alvéolos, de epitélio simples pavimentoso, circundados por fibras reticulares e elásticas e por células musculares lisas; O músculo liso termina nos ductos alveolares; Cada ducto desemboca em dois ou três sacos alveolares, onde se encontram os alvéolos. 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA SACOS ALVEOLARES Quando aparecem em grupos, os alvéolos recebem o nome de sacos alveolares, cuja aparência lembra um cacho de uva. Fonte: Google imagens. 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA ALVÉOLOS Delimitado por epitélio simples pavimentoso, formado por: Pneumócitos do tipo I: células pavimentosas, cuja pequena espessura facilita a difusão do O2 para o sangue; Pneumócitos do tipo II: células cúbicas capazes de se dividir e de se diferenciar em pneumócitos do tipo I, o que é importante para recuperar o parênquima pulmonar em caso de dano; 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA ALVÉOLOS Septo interalveolar: região formada pelos pneumócitos de dois alvéolos adjacentes com tecido conjuntivo delgado interposto: Onde ocorre as trocas gasosas (região do septo muito estreita, < 2µm de largura); Restrito aos pneumócitos do tipo I e o capilar; Fonte: Google imagens. 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA ALVÉOLOS: trocas gasosas O O2 presente no alvéolo difunde-se para o sangue, atravessando o pneumócito do tipo I e a sua lâmina basal e o endotélio do capilar (barreira hematoaérea); No sangue, o O2 liga-se à hemoglobina do eritrócito; O CO2 presente no sangue pode ser eliminado do organismo fazendo o caminho inverso, e do alvéolo será levado ao exterior pelas vias respiratórias; Frequentemente os alvéolos comunicam-se por meio de orifícios na parede alveolar: os poros alveolares, que equilibram diferenças de pressão. 3. LOCAIS DE TROCA GASOSA Ductos Alveolares, Sacos Alveolares e Alvéolos. Fonte: Google imagens. SACO ALVEOLAR ALVÉOLOS DUCTOS ALVEOLARES POROS ALVEOLARES 4. REFERÊNCIAS DELFINO, R. SISTEMA RESPIRATÓRIO. 2012. Disponível em: <http://rosivaldounir. blogspot.com/2012/04/sistema-respiratorio.html>. Acesso em: 11 maio 2019. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas colorido. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. MACHADO, M. APARELHO RESPIRATÓRIO. Santa Catarina: Universidade Federal de Santa Catarina, 2019. 131 slides, color, 25 cm x 20 cm. Disponível em: <https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/808749/mod_resource/content/1/Anato%20II%20-%20Aula%2007%20-%20Aparelho%20Respirat%C3%B3rio%20-%20Parte%201.pdf>.Acesso em: 11 maio 2019. MEDEIROS, A. et al. Aparelho Respiratório. 2013. Universidade Federal de Viçosa. Disponível em: <http://vetufv2012.blogspot.com/2013/04/aparelho-respiratorio.html>. Acesso em: 11 maio 2019. SANTOS, G. P. Sistema Respiratório. 2014. Disponível em: <https://laan.jatai.ufg.br/p/7322-sistema-respiratorio>. Acesso em: 11 maio 2019. DESCONHECIDO. Sistema Respiratório. 2019. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/9Respirat.pdf>. Acesso em: 11 maio 2019. VARELLA, D. Alvéolo pulmonar. 2019. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/alveolo-pulmonar/>. Acesso em: 11 maio 2019.