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Mec. Ger. II – Quantidade de movimento e Impulso – A. R. Alvarenga / 2012 1/2 MECÂNICA GERAL II Quantidade de movimento e Impulso Impulso (linear) – é o resultado de uma força F (resultante ou soma de forças) aplicada durante um intervalo de tempo ∆t = (t2 – t1) responsável pela modificação da quantidade de movimento linear L (velocidade v2 e v1) da partícula (ou corpo). � � � �. dt � � � m. d � � �� m� � � �� � �� � �� Obs.: 1) representa escalarmente a área sob a curva |F| × t 2) são grandezas vetoriais: (tem direção e sentido) 3) diretamente ligadas à 2ª Lei de Newton (eq. do movimento) Unidades: N.s = (kg.m/s2).s = kg.m/s, pd.in/s, pd.ft/s, (lb.pol/s, lb.pé/s). Forma cartesiana (separada por componente na forma escalar): Vetor força: F = (Fx i +Fy j + Fz k), impulso linear: I = (Ix i +Iy j + Iz k), quantidades de movimento linear: Lm = (Lxm i +Lym j + Lzm k), velocidades: vm = (vxm i +vym j + vzm k), no instante m = 1 e 2 (t1 e t2), componente na direção w = (x, y ou z): I� � � F�. dt � � � m. dv� � �� ��� m�v�� � v��� Sistema de partículas (corpo): ∑ m�� ���� � ∑ � ��. dt �� � ∑ m�� ���� → ∑ L1 + ∑ I = ∑ L2 A soma da quantidade de movimento linear antes (inicial) de todas as partículas do sistema com o impulso linear de todas as forças aplicadas no sistema corresponde à quantidade de movimento linear depois (final). Pela definição do Centro de massa G: M = ∑mi e M.vG = ∑ (mi.vi) M.vG1 + ∑ � ��. dt �� � M.vG2 Princípio da conservação da quantidade de movimento linear: quando o impulso linear de todas as forças atuantes I = 0 ∑ m�� ���� � ∑ m�� ���� � M.vG1 = M.vG2 Obs.: 1. Equivale a 1ª Lei de Newton na forma temporal. 2. A velocidade do centro de massa é constante. Forças impulsivas: são valores elevados de pequena duração: choque, explosão, etc. (Em geral, o tempo t [s] envolvido é pequeno, pode-se desprezar peso, atrito, etc.). Quantidade de movimento angular H0 é o momento da quantidade de movimento linear da massa m que possui velocidade v numa direção dada pelo raio vetor r em relação a um ponto (particularmente, no ponto 0, origem de um sistema). H0 = r × m.v H0 na forma cartesiana – produto vetorial da velocidade: v = (vx i + vy j + vz k) e o raio vetor de posição da massa m, r = (rx i + ry j + rz k) em relação a origem 0: Mec. Ger. II – Quantidade de movimento e Impulso – A. R. Alvarenga / 2012 2/2 H0=m. � i j k rx ry rz vx vy vz � � m. � r"v# � r#v"$ % � �r#v& � r&v#� ' � r&v" � r"v&$ () Impulso (angular) – é o resultado do momento M0 da força F (resultante ou soma de forças) em relação ao ponto 0, aplicada durante um intervalo de tempo ∆t = (t2 – t1) responsável pela modificação da quantidade de movimento angular H0 (velocidade v2 e v1) da partícula (ou corpo) em relação àquele eixo (0) por r. Obs.: 1) representa na forma escalar a área sob a curva |M0| × t 2) são grandezas vetoriais: (tem direção e sentido) 3) diretamente ligadas à 2ª Lei de Newton (eq. do movimento) Unidades: N.m.s = (kg.m2/s2).s = kg.m2/s, pd.in2/s, pd.ft2/s (lb.pol2/s, lb.pé2/s). Sistema de partículas (corpo): ∑ *� + m�� ���� � ∑ � *� + ��. dt �� � ∑ *� + m�� ���� → ∑ H01 + ∑ Iα = ∑ H02 A soma da quantidade de movimento angular H0 antes (1: inicial) de todas as partículas do sistema com o impulso angular Iα de todas as forças aplicadas no sistema corresponde à quantidade de movimento angular depois (2: final). Pela definição do Centro de massa G: M = ∑mi e M.vG = ∑ (mi.vi) rG × M.vG1 + ∑ � *� + ��. dt �� � rG × M.vG2 Princípio da conservação da quantidade de movimento angular: quando o impulso angular de todas as forças atuantes Iα = 0 ∑ *�+m�� ���� � ∑ *�+m�� ���� � rG × M.vG1 = rG × M.vG2 = H01 = H02 Obs.: 1. Equivale a 1ª Lei de Newton na forma temporal. 2. A velocidade angular do centro de massa é constante. Equações do movimento da partícula (ou corpo): Movimento linear: (x, y, z): ∑ L1 + ∑ I = ∑ L2 Movimento angular: (x, y, z): ∑ H01 + ∑ Iα = ∑ H02 Obs.: 1) Para sistemas planos (2D) são 2 lineares (x/y) e 1 angular (z). 2) Sistemas 3D: 3 lineares (x/y/z) e 3 angulares (x/y/z). Referências: HIBBELER, R.C.; Dinâmica – Mecânica para Engenharia Cap. 15. Prof. ARTHUR/2012 Direitos Autorais Reservados.
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