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Poderes em Queda de Braço: Entrevista com Marco Maia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário
Resenha do Artigo “Marco Maia não descarta dar abrigo para impedir a prisão de mensaleiros”
CLEHILTON PAIVA DE CARVALHO
Trabalho da disciplina Tópicos de Direito Constitucional
Tutor: Profa. Mariana de Freitas Rasga
Niterói
2019
Artigo: Marco Maia não descarta dar abrigo para impedir a prisão de mensaleiros
TÍTULO
 PODERES EM QUEDA DE BRAÇO
REFERÊNCIA:
SITE REVISTA VEJA. Mensalão - Marco Maia não descarta dar abrigo para impedir prisão de mensaleiros. Disponível em https://veja.abril.com.br/politica/marco-maia-nao-descarta-dar-abrigo-para-impedir-prisao-de-mensaleiros/. Acessado em 05 de abril de 2019.
INTRODUÇÃO
O presente artigo apresenta uma entrevista dada pelo então presidente da Câmara dos Deputados sobre a possibilidade de prisão de parlamentares no exercício do mandato e as repercussões dessa possiblidade. O autor da referida matéria teve como motivação para realizá-la interesses jornalísitcos que acabam por favorecer o entendimento da população sobre aquela guerra entre o Legislativo e o Judiciário.
RESUMO
	O presente artigo teve como recorte temporal o período do julgamento da ação penal 470, do caso de corrupção conhecido como Mensalão. Na situação abordada na entrevista do então Presidente da Câmara, três parlamentares estavam na iminência de terem a prisão decretada pelo então presidente do STF Joaquim Barbosa. A esta possibildiade o parlamentar reagiu de forma inusitada, suscitando inclusive fornecer asilo aos três réus na própria Câmara dos Deputados, visto que naquele espaço a Polícia Federal não tem autorização para entrar. 
	Antes dessas palavras ele já havia dado sucessivas declarações no sentido de que a Câmara descumprisse a decisão do STF de cassar o mandato dos três réus parlamentares.
	Arguiu Maia que a prisão de ambos era inconstitucional, tendo por base a norma constitucional que vedava a prisão, salvo em flagrante delito ou após condenação penal transitada em julgado.
	Até o instante da feitura da matéria, Marcos Maia julgava ser apenas uma suposição vaga a prisão dos envolvidos e que tal ato, não acontecendo, faria com que os réus reassumissem seus mandatos.
	Diante das críticas do decano do STF, ministro Celso de Mello, a matéria encerra com uma fala em tom de ameaçãod e Marcos Maia ao STF, alertando que quem tem a prerrogativa de escolher e cassar um ministro do STF é o Parlamento.
CRÍTICA 
	O presente artigo, enquanto matéria jornalistica, consegue alcançar seu intento, o da curiosidade pelo assunto e subsidiariamente, motivar as pessoas a se inteirar mais sobre o tema, agindo assim de forma catequética no que diz respeito à política. A forma como o autor articula as palavras dadas pelo presidente da Câmara com a repercussão do assunto no poder judiciário, revelam ao leitor que há embates entre os poderes e que a falada harmonia entre eles muitas vezes não passa de uma bazófia. É demonstrada uma verdadeira queda de braço entre o STF e a Câmara, que tem como base o sentimento de quem manda ou quem faz cumprir.
	Ampliando o assunto, nos é ilustrado um caso do que pode ser visto como de judicialização da política, segundo o cientista político da FGV Cláudio Couto, quando magistrados passam a decidir aspectos relevantes do funcionamento político. [1: Relato dado a bbc Brasil, em 2017 e publicado no site https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42344931. Acessado em 05 de abril de 2019]
	Fica registrado tanto na história quanto na doutrina que os limites de atuação do Judiciária estão cada vez mais maleáveis, frutos de um neoconstitucionalismo irreversível e de uma sociedade cada vez mais desperta, consciente e insatisfeita.
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