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228 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Unidade IV 7 MATERIAIS PARA FACHADAS Apresentaremos a seguir os materiais componentes para fachadas, a composição e paginação dos ambientes e as noções de orçamento e quantificação de materiais, tão necessárias para um bom projeto de interiores. Durante muito tempo os ornamentos das fachadas mostravam a importância da edificação para o povo. Os palácios e igrejas, conforme mostra a figura a seguir, eram ornamentados, enquanto a decoração das residências de uma cidade ficava em segundo plano. Muitos séculos se passaram e hoje a aparência externa de uma edificação ainda pode demonstrar poder, elegância, frieza, austeridade, rusticidade, tecnologia, entre outras características. Figura 196 – Fachada Todo edifício, com sua volumetria e seus materiais externos, exibe a criatividade de seus autores, designers e arquitetos. Esses volumes querem se mostrar, ser vistos e observados pelas pessoas que passam pelas cidades. Diante disso, encontramos no mercado materiais específicos para as fachadas/paredes externas das edificações, como as placas cerâmicas e de pedra, pastilhas de vidro e resina, chapas metálicas, texturas poliméricas, argamassas decorativas e, claro, as tintas. O setor da construção civil tem, com o advento da tecnologia, conseguido avançar. Observa-se a maior valorização do projeto e da qualidade dos serviços, que passam a ser um meio eficiente para obter 229 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO o desempenho esperado dos materiais para fachadas. Protegendo as paredes externas, teremos um aumento considerável da vida útil da edificação. As patologias construtivas (doenças da construção) encontradas nos revestimentos de fachada são de certa maneira alarmantes. Argamassas que se soltam e placas cerâmicas que se desprendem podem ocasionar prejuízo financeiro para os moradores e ainda machucar as pessoas, podendo até resultar em mortes. Isso indica que foram considerados somente critérios técnicos e econômicos na hora da escolha do revestimento. As patologias, como o sol/carregamento térmico nas fachadas, podem provocar um aquecimento, uma variação de temperatura (de dia, sol quente; à noite, temperatura mais fria, ou período de sol ao meio-dia e chuva intensa às 13h). Essa variação de temperatura fará com que o material sofra expansão e contração. O choque térmico da edificação (de um lado sol e do outro ar-condicionado frio) também faz com que a fachada sofra um choque térmico. Outro inimigo é a água, que pode aparecer por umidade, entrando pelos rejuntes ou pela porosidade do material da fachada. As juntas evitam o aparecimento do estufamento ou destacamento das peças, pois elas têm como função dar alívio na construção. Por isso, repare nas fachadas dos edifícios entre os andares: logo abaixo das vigas existem juntas de dilatação. Lembrete Existem quatro tipos de juntas, de acordo com a NBR 13753 (1996a): junta de assentamento, junta de movimentação, junta de dessolidarização e junta estrutural. Atenção na hora da especificação desses materiais. Sempre consulte as normas para saber se é possível aplicá-los naquela condição ambiental (verifique clima, temperatura, quantidade de chuva na região) e conheça seu uso específico. O revestimento de fachada tem como função proteger, regularizar, dar acabamento aos elementos de vedação e fornecer acabamento estético. Por isso, existe a necessidade de planejar o projeto de assentamento do material da fachada. Num primeiro momento será necessário discriminar as atividades, como desenvolver um memorial descritivo orientando a equipe de compras e capacitando os assentadores na obra, para que a escolha da argamassas, produtos, estoque, transporte e aplicação teste do produto seja realizada antes do assentamento final. O projeto da fachada deve contemplar a dimensão dos panos para acomodar as juntas. Os detalhes, como soleiras, peitoris, pingadeiras, frisos decorativos, juntas, molduras, apliques e elementos pré-fabricados decorativos, devem ser pensados e desenhados. Caso haja interface entre revestimentos diferentes e detalhes de impermeabilização no térreo, cobertura e terraços, desenhe e estude os detalhes da fachada. 230 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV 7.1 Tipos de materiais e propriedades para as fachadas 7.1.1 Argamassa, pedra natural, cerâmica e chapa metálicas Já apresentamos muitos materiais que podem ser aplicados nas fachadas. Porém, faremos agora uma breve revisão dos materiais mais tradicionais especificados para fachadas: • Argamassa: argamassas de cimento com areia fina são aplicadas na fachada para depois serem pintadas. A argamassa possibilita alterar a fachada facilmente e é um dos materiais mais econômicos e utilizados. Necessita de manutenção frequente, pode transmitir umidade, não possui boa resistência térmica e pode apresentar fissuras. Existe necessidade de manutenção periódica dependendo da região, devido aos períodos de chuva. • Pedras naturais (granitos, mármores e ardósias): têm a beleza de ser um produto natural (grande variação de veios e mesclas), com manutenção e durabilidade comprovada. Pode apresentar manchas de umidade nas fachadas. Verifique as pedras naturais que já estudamos neste material. Figura 197 – Fachada com argamassa e tinta Exemplo de aplicação Verifique outras opções de pedras que podem ser utilizadas nas fachadas em sites de grandes marmorarias. Pedras importadas podem ser vantajosas para especificações que requerem estilo e requinte. Observe na figura a seguir o granito assentado em fachadas: 231 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Figura 198 – Fachada de mármore Saiba mais Consulte a fachada de granito do hotel Hilton Morumbi, em São Paulo, no site: <http://hiltonmorumbi.com.br/>. Na sequência, ainda temos outras possibilidades. • Cerâmicas e pastilhas: material impermeável e durável que mantém sua aparência por muitos anos. • Tijolinho à vista: material cerâmico que não recebe superfície de esmalte. Confere um aspecto mais rústico, ou até mesmo lembrando fábricas, conforme a figura a seguir: Figura 199 – Fachada com tijolo • Madeira: como material natural, possui beleza e sofisticação, apresenta acabamentos variados e oferece boa durabilidade quando tratada, embora exista a necessidade de manutenção, que às vezes pode ser dispendiosa. Dependendo do clima, confere uma sensação agradável. • Fachada de vidro: como material cerâmico, confere modernidade e praticidade nas fachadas, devendo ser fixada em perfis metálicos. 232 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Verifique as figuras a seguir, nas quais apresentamos o revestimento de madeira e o de vidro para fachadas: A B Figura 200 – Fachada com madeira e fachada de vidro • Chapas metálicas: normalmente são aparafusadas em outras estruturas. Essas chapas podem possuir texturas e cores em metais diversos, como o aço inox, o aço corten e as chapas de alumínio, pela sua leveza. Verifique se o parafuso também é resistente à água, para não enferrujar. As figuras a seguir apresentam as chapas em inox polida e perfurada: AB Figura 201 – Fachadas com chapa de inox Exemplo de aplicação Selecione em sites 10 imagens de fachadas de edifícios revestidos com os materiais apresentados. Faça um relatório identificando quais são os materiais e suas particularidades observadas, criando um banco de referências projetuais. 7.1.2 Fachada ventilada Fachada ventilada é um sistema de revestimento que deixa um espaço entre a parede e o revestimento. A câmara de ar entre o revestimento e a parede é capaz de proporcionar mais conforto ambiental no interior do edifício, diminuindo ou até mesmo dispensando o uso de ar-condicionado no calor e a calefação em áreas frias. Esse sistema é pouco difundido no Brasil, mas muito especificado na Europa, e garante conforto térmico e economia energética. O sistema é fixado à estrutura do edifício por elementos metálicos (alumínio ou aço inoxidável) que formam a vedação externa. 233 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO O sistema possui vantagens térmicas, construtivas e funcionais: diminui os efeitos de dilatação do edifício, diminui o risco de fissuras e descolagem das peças, protege a estrutura da ação dos agentes atmosféricos, melhora o isolamento acústico e possui facilidade de aplicação e manutenção. Podemos até especificar como material da fachada ventilada o sistema de painéis fotovoltáicos (painéis que captam energia solar). As fachadas ventiladas podem ter acabamento de material metálico, como chapas de alumínio, zinco, aço inox ou cobre; vidro com a fachada envidraça; termoplásticos, como o policarbonato (material transparente), e também pedras e materiais cerâmicos, como os porcelanatos. A B C Suporte resistente Peça cerâmica Espaço de arIsolante térmico Sistema de fixação Figura 202 – Fachada ventilada Na sequência, apresentamos um revestimento em pedra sendo aplicado: Figura 203 – Fixação com grampos na fachada ventilada 234 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Figura 204 – Sequência de fotos sobre fachada ventilada 8 NOÇÕES DE ORÇAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS Fazem parte do processo do projeto itens como paginação, orçamento e quantificação dos materiais especificados. Ter previsão de custo da obra, entre outros assuntos, é fundamental para o bom relacionamento do cliente com o designer. Nesse sentido, devemos ter o controle de documentos, como o memorial descritivo, o quantitativo de materiais e o orçamento, conforme apresentaremos a seguir. Um dos documentos que devemos planejar é a composição e paginação dos ambientes. 8.1 Composição e paginação dos ambientes Um dos desenhos mais elaborados pelos designers de interiores é o que chamamos de composição e paginação de piso e paredes. Esse desenho deve ser elaborado, pois facilitará a execução do assentamento no local da obra e mostrará para o designer onde devem acontecer as juntas, os recortes e/ou os desenhos de mosaicos elaborados por ele. 235 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Esse desenho mapeia e calcula a quantidade de peças e permite o melhor aproveitamento delas, evitando cortes sem necessidade do produto. Não é só uma questão de estética, mas de economia e ângulo de visão para quem entra no ambiente. Nós iniciamos o assunto quando explicamos os materiais cerâmicos, mas, como já dissemos, planejar desenhando fará a diferença no seu ambiente, principalmente nos locais onde temos recorte do material, nos pontos de água, luz e ralos/grelhas que estão distribuídos no projeto. Primeiramente é necessário checar as medidas do local da instalação. É muito comum o designer imaginar numa reforma que o desenho da planta no CAD ou mesmo a planta de prefeitura que o cliente lhe entrega possui as medidas exatas dos ambientes. Por isso, sempre faça uma checagem das medidas no local onde será aplicado o produto e colete todas as informações sobre o material a ser assentado e suas particularidades. Alguns cuidados devem ser observados na hora do estudo de paginação: • Não esquea das juntas de dilatação e de assentamento necessárias para cada tipo de projeto. O ideal é desenhar todas as paredes em vista, mostrando os detalhes. A escala normalmente para esse tipo de desenho é a 1:20 ou 1:25. • Defina o ponto de início de assentamento no piso normalmente na entrada do ambiente, deixando os recortes, no caso de banheiros, para trás das bancadas das pias e da bacia e/ou do bidê sanitário. • Verifique o tamanho ideal das juntas. Siga a recomendação do fabricante. Alguns clientes querem diminuir as juntas, mas como todos os produtos sofrem variação dimensional, a proximidade das juntas irá destacar essa variação, deixando o produto mal assentado. Adquira a argamassa e o rejunte indicados para o seu produto e uso. Como já dissemos anteriormente, abra algumas caixas e simule a aplicação. Observação As caixas recebidas deverão estar armazenadas em local coberto, seco e longe da umidade e deixadas na posição vertical. Deixe nos ambientes o material a ser instalado, isso facilitará o assentamento. São vários os tipos de assentamento de peças. No assentamento reto, o revestimento é assentado paralelo às linhas das paredes, mas podemos assentá-lo em transversal e longitudinal; isso fará a diferença no seu ambiente. O piso retangular assentado em transversal passa a sensação de diminuir o ambiente, deixando-o acolhedor; já o assentado no sentido longitudinal alonga o espaço. Perceba isso nas figuras a seguir: 236 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV A B Figura 205 – Assentamento reto em transversal (A) e longitudinal (B) Quando comprar material para pisos, será necessário acrescentar 10% à área original do local a ser revestido para o caso de assentamento no sentido reto transversal ou longitudinal, isso para quebras e recortes. Figura 206 – Assentamento reto com peças retangulares No assentamento em diagonal o revestimento é assentado em ângulo de 45º e normalmente se faz com peças quadradas. Ele pode disfarçar as paredes fora do esquadro e criar um movimento no ambiente. Pode-se gastar mais material nesse tipo de assentamento, pois ele exige mais recortes, e mais complexos. Se o assentamento for no sentido diagnonal em ângulo de 45º, normalmente acrescentam-se 15% da área original do local a ser revestido, isso para compensar a perda devido às quebras e recortes nesse tipo de assentamento. Essas porcentagens são normalmente utilizadas de norte a sul do país. Temos que ter produtos a mais para substituição de peças danificadas pelo uso, manutenção futura e/ou reposição, além das que podem ser utilizadas como acabamentos e rodapés. Isso irá garantir o mesmo lote, tonalidade e cálibre do produto. 237 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO E por falar em rodapés, não existe a necessidade de o piso ser do mesmo material do rodapé. Isso depende do uso e do ambiente ao qual o material está exposto. Se optar por usar o mesmo material, a sensação de pé-direito mais alto pode acontecer e ainda há a vantagem de ajudar a disfarçar imperfeições entre as junções de pisos e paredes. Continuando as tipologias, temos:• Espinha de peixe: o revestimento é retangular e tem literalmente a forma/desenho de uma espinha de peixe. • Escama de peixe: o revestimento é retangular e as peças são assentadas em forma de zigue-zague. Nas figuras a seguir apresentamos desenhos em escama de peixe: A B Figura 207 – Escama de peixe A B C D E F Figura 208 – Tipos de assentamento: dama (A e D), amarração (B), espinha de peixe (C e F) e diagonal (E) Para iniciar o assentamento, devem ser estudados o tamanho e o formato da área para depois verificar o tamanho e o formato da peça, tudo para evitar cortes e perdas de material. Ao definir o tamanho da 238 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV peça escolhida, devemos estudar o início do assentamento para que, ao entrar no ambiente as quebras e recortes do piso e/ou das paredes fiquem escondidos atrás de armários e louças sanitárias. Para áreas de dimensões menores não são recomendadas peças maiores que 60 x 60 cm, pois teremos muitos recortes, o que gera desperdício de material e não deixa um efeito estético agradável. Dependendo do modo de assentar, podemos desperdiçar de 7 a 12% de material. A direção do início do assentamento fará a diferença no seu ambiente. Podemos iniciar de várias maneiras: a partir do centro, deixando os recortes nos cantos, ou a partir de uma parede, normalmente logo quando entramos no ambiente. O ideal é deixar peças inteiras nos locais de circulação e de maior evidência, pois são locais de passagem, e deixar os recortes para o outro lado, nos cantos dos ambientes ou, como já dissemos, embaixo de armários e/ou louças sanitárias. Lembrete Para um projeto de paginação, quanto menos quebra de peças, melhor e mais rápida será a instalação. Na figura a seguir, observamos o desenho de uma paginação de um WC onde deveremos mostrar a soleira de entrada (em azul), o início do assentamento (setas vermelhas), a especificação do material do piso e do rodapé com a respectiva marca, modelo e cor do produto; no caso de ambientes de áreas molhadas, como banheiros e cozinhas, deveremos ter a indicação dos revestimentos das paredes, faixas e outros detalhes, além da cor, marca do rejunte, do piso e das paredes. Os materiais podem ser diversos, como cerâmicos, tacos, carpetes, assoalhos etc. Parede: Produto xyz cor neve 30 x 30 Soleira: Travertino romano polido 15 x 82 Piso: Mármore crema marfil 1,20 x 2,00 Rejunte da parede: Banco-neve junta 1,5 mm Rejunte do piso Cinza-claro junta 5 mm Início: Assentamento das paredes Figura 209 – Planta de paginação de piso e parede de um banheiro 239 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Saiba mais O artigo a seguir apresenta algumas dicas sobre os desenhos de paginação: GEROLLA, G. Piso cerâmico: aprenda as marcações comuns em planta de revestimento. Equipe de Obra, 2009. Disponível em: <http://equipedeobra17. pini.com.br/construcao-reforma/23/plantas-piso-ceramico-139198-1. aspx>. Acesso em: 9 ago. 2018. 8.2 Memorial descritivo Durante o processo de compra de uma unidade de apartamento residencial, o cliente recebe um caderno com o título memorial descritivo no qual constam todas as especificações dos materiais que serão utilizados e instalados na obra. Esse documento normalmente é elaborado durante o processo de projeto e registrado em cartório pelas construtoras e incorporadoras, bem antes de ser lançado. O memorial facilita a comunicação entre o cliente e a construtora, protegendo ambos de qualquer situação não prevista. Através desse documento, que contém todas as características do projeto arquitetônico, é traçado o planejamento financeiro da obra e dos custos. De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), todo projeto arquitetônico apresenta, juntamente com os desenhos, uma parte escrita, com o programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação técnica, especificação, lista de materiais e orçamento. E aí nos perguntamos: qual a diferença entre memorial justificativo e memorial descritivo? O memorial justificativo é um texto com uma descrição da proposta adotada. Ele deve abranger, resumidamente, tópicos referentes ao terreno selecionado, sua implantação, arquitetura, estrutura e infraestrutura. Isso fará com que o cliente/leitor tenha uma visão do projeto, mostrando as intenções do projetista. Já o memorial descritivo é um texto que descreve as etapas da obra, os materiais (da fundação ao acabamento) e os locais onde serão utilizados. Ele é importante, pois garante os direitos do consumidor e o bom andamento da obra, e vale como registro que o proprietário tem na hora de conferir se todos os materiais do memorial foram instalados na obra. A NBR 15575 (ABNT, 2015c) cita que a qualidade dos produtos e dos materiais utilizados deve assegurar ao usuário conforto, segurança e resistência, e faz uma ressalva: todos os materiais têm um tempo de vida útil (durabilidade), e deve-se pensar na manutenção futura do material instalado. O cliente deve estar ciente de que tudo tem um prazo de validade, inclusive os materiais especificados na obra, por isso, informe-o. 240 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Diante disso, dentro do memorial descritivo de obra, teremos itens como: • Situação do local, como terreno (medidas, topografia, rede de água e esgoto, iluminação na rua, necessidade de tapume e/ou muros). • Fundações (tipo e materiais). • Impermeabilização dos alicerces (materiais). • Concreto armado (locais, vergalhões/barras de aço). • Estrutura metálica. • Alvenaria (material, espessuras, reforços). • Preparação para pisos. • Revestimentos para pisos/soleiras (locais, materiais etc). • Revestimentos para paredes internas/rodapé, gola de gesso etc. • Peitoris. • Esquadrias metálicas. • Esquadrias de PVC. • Esquadrias de madeira (cores). • Instalação hidráulica (água, esgoto, águas pluviais, gás, instalação de prevenção e combate a incêndios). • Instalação elétrica, telefônica e lógica (eletricidade, telefone e sistema de segurança, para-raios, minuterias, tubulação para antena coletiva, gerador e iluminação de emergência e sistema de dados (informática)). • Climatização/ar-condicionado. • Parede externa (revestimento para fachada). • Telhado (material inclinação). • Forros (tipo e materiais). • Acabamento paredes internas (gola de gesso). 241 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO • Vidros e espelhos. • Pintura. • Bancadas (mármore/granito). • Metais, louças e acessórios (banheiro, cozinha, sauna, piscina). • Interruptores e tomadas. • Eletroeletrônicos, cadeiras e acessórios. • Comunicação visual. • Casa de máquinas, centro de medição. • Depósitos e incinerador/elevadores. • Paisagismo. • Limpeza final da obra. Entretanto, ressaltamos que o memorial descritivo para o designer de interiores deve discriminar todos os materiais de acabamento dos ambientes da obra, além do mobiliário, tapetes, luminárias, cortinas, persianas, objetos de decoração, quadros, gravuras e até os vasos e os tipos de plantas (paisagismo). Para o desenvolvimento do memorial e do orçamento, normalmente o designer gastará muito tempo especificando e escolhendo os produtos. Por isso, um alerta: isso poderá acarretar em prejuízo.Não deixe ninguém mudar a sua especificação, isso irá alterar o projeto (GIBBS, 2009). Exemplo de aplicação Faça uma tabela contendo: imagem do produto, área, perímetro do ambiente, classificação do produto, tipo, dimensão desejada e marca. Identifique a folha do projeto que contém o desenho do produto e o site onde podemos encontrá-lo. Se o cliente não fizer a compra do produto imediatamente, com os dados ele conseguirá resolver a compra futura sem incomodar você novamente sobre detalhes dos produtos já especificados caso o designer não faça o acompanhamento da obra. Atenção: não esqueça de marcar/escrever todos os dados do produto, códigos com números e letras (se houver). Às vezes, uma simples letra faltante do código altera o tamanho do produto, e quando ele chega na obra, não serve para ser aplicado. Isso pode alterar o seu cronograma, prejudicando a data de entrega. 242 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Mesmo tendo características muito semelhantes, algumas marcas possuem tradição, inovação e muito respeito ao consumidor. Consulte os produtos nos catálogos das empresas (pode ser pelo próprio site) e/ou ligue até mesmo no departamento técnico, ou 0800, para se atualizar quanto a particularidades e peculiaridades de diferenciação de algum produto. Exemplo de memorial descritivo Vamos simular cliente, endereço, telefone, e-mail e produtos para explicarmos como fazer um memorial. Não esqueça que nessas folhas do memorial tem a logomarca do seu escritório, bem como o telefone, o celular, o e-mail e o endereço de contato do designer. Memorial descritivo Data: Revisão: Às vezes, necessitamos passar por muitas revisões. Mantenha em mente o briefing do seu cliente. Obra: Reforma da sala de estar do apartamento Sr. e Sra. Santos. Local/endereço da obra: Rua Uruguai, 580, apto 111. Bairro Jardins, São Paulo, SP. Serviço: Projeto executivo de arquitetura de interiores e de engenharia, bem como coordenação/fiscalização e execução da obra (descreva o serviço que você vai fazer). E-mail: nnononono@ggg.com.br Fone: (11) 99999 9999 1. Especificação do apartamento Sr. e Sra. Santos. 1.1. Especificações técnicas 1.1.1. Demolições: retirada do piso de cerâmica e regularização do contrapiso para instalação de piso laminado. 1.1.2. Alvenarias: retirada em uma parede de pedra e regularização para pintura. 1.1.3. Estrutura: não será alterada. 1.1.4. Esquadrias: Não haverá alteração nas janelas, somente as quatro portas do ambiente serão pintadas e mudadas as maçanetas e dobradiças. 2. Acabamentos do apartamento. 243 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Quadro 16 – Acabamentos do apartamento Ambiente Sala de estar Medidas 7 m x 6 m Site do produto Piso Sala de estar A = 42,00m2 P = 26 m Inserir a foto do produto Piso laminado, marca Eucatex, linha Evidence Click, cor carvalho canela, formato 21,7 cm x 1,357 m, espessura 7 mm. Caixa com 8 réguas de 2,36 m2; assentamento em diagonal, conforme projeto folha F14/22 <www.eucatex.com> Rodapé Inserir a foto do produto Linha Acqua, branco 150 mm com friso (não precisa receber pintura), conforme projeto folha F14/22 <www.eucatex.com> Parede Inserir a foto do produto Tinta látex Suvinil toque de seda acrílica, cor algodão egípcio, projeto folha F15/22 Site do fabricante e/ou indicar a loja onde exista o material Teto Inserir a foto do produto Tinta látex Suvinil toque de seda acrílica, cor branco neve, projeto folha F15/22 Site do fabricante e/ou indicar a loja onde exista o material Portas de madeira Inserir a foto do produto As portas e batentes em madeira, com pintura na cor branco pérola da marca x, conforme projeto folha F15/22 Site do fabricante e/ou indicar a loja onde exista o material Ferragens das portas Maçanetas e dobradiças Inserir a foto do produto Ferragens da marca x, linha y, cromada Site do fabricante e/ou indicar a loja onde exista o material Iluminação Inserir a foto do produto Pendente painel de led quadrado 30 x 30 x 1 cm, cor branco, 6400K, 110 V, kit com cabo de aço 0,50 m de comprimento cada ref. Kian slim way 9041, conforme folha F18/22 Site do fabricante e/ou indicar a loja onde exista o material Mobiliário 1 aparador Inserir o 3D do mobiliário desenhado pelo designer Marcenaria x, projeto do designer, conforme folha F18/22 Site da marcenaria que irá fabricar o aparador que o designer desenhou Mobiliário 2 poltronas Belgravia L: 74 cm, p: 89 cm, H: 114 cm Figura 210 Poltrona Belgravia, loja Artefacto <http://artefacto.com.br> 244 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV O quadro continua, e existem alguns materiais que não podemos esquecer de inserir no memorial, por exemplo: soleiras dos ambientes (mármores e granitos), golas de gesso/sancas, móveis, almofadas, luminárias, ventiladores de teto, ar condicionado, interruptores, tapetes, objetos de decoração, quadros, pinturas, gravuras, adesivos de parede, papéis de parede, interruptores e tomadas, esquadrias de janelas e portas, guarda corpos e corrimãos. Especifique também a quantidade de todos os produtos, por exemplo, quantos aparelhos de ar condicionado, quantos interruptores da marca x e linha y etc. 8.3 Quantificação de materiais Quantificar material é uma tarefa fácil. O aluno deve ter em mente que a matemática fará parte desse processo: somar, subtrair, multiplicar e, às vezes, dividir. Nos sites, normalmente, cada produto tem uma ficha técnica que fornece para o designer a quantidade de material que vem por caixas, além de identificar o quanto consome e como se calcula a quantidade/rendimento. Quando surgir dúvidas, contate o fornecedor e/ou a indústria do produto pelo 0800 e/ou fale com o departamento técnico. É através do memorial descritivo com as especificações determinadas que iniciamos o quantitativo desses materiais. Então, como fazer um quantitativo? Deveremos ter a medida da área do ambiente, pois as peças são vendidas por m². Os produtos como rodapés, golas de gesso e faixas decorativas para inserir nas paredes de banheiros, por exemplo, são vendidas por metro linear. A sala de estar dos clientes Sr. e Sra. Santos, do exemplo de memorial descritivo, mede 7 m de comprimento por 6 m de largura. Vamos aos cálculos: 1º passo: encontrar a área da sala de estar. A área nada mais é que comprimento vezes largura do ambiente. Assim você saberá quantos metros quadrados de material para piso precisará comprar: A = 7 m x 6 m A = 42 m² 2º passo: encontrar o perímetro da sala para o cálculo do rodapé e também para auxiliar no cálculo das paredes. Perímetro é a soma das medidas lineares das paredes em metros lineares. Neste caso, teremos: P = 7 + 6 + 7 + 6 = 26 metros lineares. 245 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO 3º passo: encontrar a área total das paredes em m². Para o cálculo de área das paredes, deveremos ter o perímetro da sala de estar vezes a altura do pé direito. P = 26 metros lineares. Altura do pé direito = 2,80 m. Área das paredes = 26 ml x 2,80 m = 72,80 m². Mas atenção: deve-se descontar os vãos de portas e janelas do ambiente. Pense que nas paredes temos os vãos das portas com suas larguras diferentese também os vãos das janelas; portanto, reveja o projeto e verifique quantas portas e janelas existem no ambiente para que isso seja descontado. Vamos imaginar que nesse projeto da sala de estar teremos quatro portas de 80 cm de vão com altura de 2,10 m e uma janela de 1,50 x 1,00 x 1,10 m de peitoril. Segue o cálculo: Portas com 0,80 m x 2,10 m. Calculando: 0,80 m (vão da porta) x 2,10 m (altura da porta) x 4 portas = 6,72 m² para descontar. Janela 1,50 x 1,00 m = 1,50 m². Na sequência teremos: Área das paredes = 26 ml x 2,80 m = 72,80 m² (descontar portas e janelas). Área das paredes = 72,80 m² – 6,72 m² (portas) – 1,50 m² (janela) = 64,58 m². Essa então será a área das paredes em m². 4º passo: instalação/assentamento do produto de piso. O produto laminado descrito no memorial descritivo será assentado em linha (esse assentamento pode ser em linha e diagonal, com emendas regulares ou irregulares). Verifique o que foi desenhado. O critério para quebras e futura reposição do material irá variar de loja para loja, podendo ser 6%, 8%, 10%, 12%, 15%, podendo chegar até 20%, conforme a tabela a seguir. Vale lembrar que a quantidade de produto que vem na caixa deve ser checada para que, mesmo inserindo a porcentagem de quebra, o valor a mais inserido seja suficiente para quebras, trocas e futura reposição de peça. 246 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Se o ambiente tem 1.000 m², os 10% para quebras e recortes serão 100 m². Cuidado: isso é muito produto para reposição. Nesse caso, ambientes grandes devem ter como porcentagem 2% a 3% da área. Faça a sua simulação e verifique junto ao seu cliente. Tabela 12 – Porcentagem de quebras e reposição dos materiais (simulação) Quebra m² Preço unitário Valor Com quebra de 6% 44,52 R$ 35,00 R$ 1.558,20 Com quebra de 8% 45,36 R$ 35,00 R$ 1.587,60 Com quebra de 10% 46,20 R$ 35,00 R$ 1.617,00 Com quebra de 12% 47,04 R$ 35,00 R$ 1.646,40 Com quebra de 15% 48,30 R$ 35,00 R$ 1.690,50 Observação Um mesmo ambiente com 42 m² e preço de R$ 35,00 por m², por exemplo, pode sofrer diferentes valores de orçamento final, dependendo do critério de quebras e reposição. Fique atento! Quando for solicitar um orçamento/quantitativo, não se esqueça que existe o preço da instalação e a possibilidade de outros materiais envolvendo outros custos. Voltando aos cálculos: Teremos a área de 42 m² da sala de estar, que será acrescida de 10% devido ao assentamento em linha ortogonal. Logo, 46,20 m². Especificação do produto: piso laminado, marca Eucatex, linha Evidence Click, cor carvalho (réguas com 1357 mm de comprimento, 217 mm de largura e 7 mm de espessura). A caixa tem oito réguas com 2,36 m². 5º passo: dividir a área acrescida da porcentagem de quebras e reposição pela caixa em m². 46,20 m² / 2, 36 m² = 19,57 caixas. Não existem 19,57 caixas: serão 19 ou 20 caixas. Deve-se sempre arredondar para mais. Logo, serão 20 caixas. 2,36 m² x 20 caixas = 47,20 m². Quando os produtos chegarem na obra será mais fácil identificar as 20 caixas. Sempre confira se todas elas possuem a mesma identificação, cor, lote e dimensão, principalmente antes de instalar o produto. 247 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO 6º passo: calcular o rodapé. Para isso, necessitamos saber o perímetro. Especificação: rodapé, marca Eucatex, linha Acqua, cor branco, 150 mm de altura com friso por 1.800 mm de comprimento, com espessura 15 mm. Verifique o metro linear. No caso, são 26,00 metros lineares, que devem ser divididos pelo comprimento da peça (1,80 m) do rodapé: 26 ml / 1,80 m = 14,444 peças. Não existem 14,444 peças: serão 15 peças, pois deve-se sempre arredondar para mais. Neste caso não acrescentamos a porcentagem de quebras e recortes do material. Mas atenção: devem-se descontar os vãos das portas. Pense que nas paredes temos os vãos das portas, com suas larguras diferentes; portanto, reveja o projeto e verifique quantas portas existem no ambiente para que seja descontado. Neste projeto teremos quatro portas de 80 cm de vão. Calculando: 0,80 ml de vão x 4 portas = 3,20 ml para descontar. 26 ml – 3,20 ml = 22,80 ml. 22,80 ml / 1,80 m = 12,666 peças. Não existem 12,66 peças, serão 13 peças, pois deve-se sempre arredondar para mais. Neste caso deve-se acrescentar a porcentagem para quebras e recortes de 10%. Teremos então 15 peças de rodapé marca Eucatex, linha Acqua, cor branco, 150 mm de altura com friso por 1.800 mm de comprimento, com espessura 15 mm. Para o cálculo das tintas teremos que utilizar a área do teto; neste caso utilizaremos três demãos de tintas para esse acabamento. Todos os resultados desses cálculos podem ser inseridos no memorial descritivo, se o designer assim desejar, criando mais uma coluna e inserindo os dados. 8.4 Orçamento De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), orçamento é a avaliação dos custos dos serviços, materiais, mão de obra e taxas relativas à obra. O designer de interiores deve ter em mente o custo do projeto, da mão de obra, dos materiais e de outros serviços envolvidos para poder passar para o seu cliente um orçamento do custo total da obra juntamente com o custo dos seus serviços. Para isso, quando iniciamos uma obra, precisamos planejar 248 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV alguns itens, como o tempo de execução de uma instalação, a contratação dessa mão de obra, a compra dos materiais e quanto tempo irá demorar para esse produto chegar na obra. De acordo com Limmer (1997, p. 7), o orçamento tem como objetivo: Definir o custo de execução de cada atividade ou serviço. Constituir-se em documento contratual, servindo de base para o faturamento da empresa executora do projeto, empreendimento ou obra, e para dirimir dúvidas ou omissões quanto a pagamentos. Servir como referência na análise dos rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto. Fornecer como instrumento de controle de execução de projeto, informações para o desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis, visando ao aperfeiçoamento da capacidade técnica e da competitividade da empresa executora do projeto no mercado. No orçamento conseguimos visualizar os custos separadamente, o tempo de execução de um serviço e também a previsão de chegada do produto em obra. Com isso, poderemos ajustar e/ou retirar alguns itens dependendo da solicitação do cliente. Quando o cliente solicita o serviço de design, seja para projetar um ambiente ou acompanhar uma reforma, o designer deverá enviar uma proposta com o orçamento inicial (previsão de custo), no entanto, não foi apresentado ainda o projeto e muito menos a especificação com detalhes dos materiais que serão utilizados na obra. Existem várias formas de remuneração de um projeto de design. Pode ser por metro quadrado, por consulta técnica e ainda por hora técnica de especificação, execução e desenho. Essa escolha fica a cargo do cliente e do designer. Dependendo da proposta encaminhada ao cliente, o designer pode somente fazer o projeto e não gerenciar e acompanhar a obra; isso, entretanto, deve estar acordado no contrato de trabalho. É nesse contrato que estará esclarecido quais são os direitos e deveres do cliente e do designer, quem será o responsável pela escolha dos materiais e da mão de obra, quais os valores dos serviços, como será realizado o pagamento, quais os prazos das etapas do projeto e como se dará a quebra do contrato e a existência de multas quando se fizer necessário.Saiba mais Consulte o site da ABD para mais informações sobre o modelo de proposta comercial: <http://www.abd.org.br//>. Para esclarecer, como nossa disciplina é de materiais, vamos demostrar aqui como fazer um orçamento do projeto de interiores no que diz respeito aos materiais e suas quantidades, imaginando um projeto já todo especificado e acordado com o cliente. 249 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Ao falar de orçamento aqui, devemos salientar que esse documento será realizado normalmente numa planilha de Excel, na qual serão descritas as atividades em um cronograma físico e financeiro que servirá de base para a fixação do preço do projeto. Por falar nisso, verifique junto ao cliente quanto ele tem de dinheiro para as despesas/budget ou se irá financiar o projeto junto ao banco. O sonho do projeto nem sempre condiz com a verba monetária que ele possui. No mercado existem soluções de materiais para todos os bolsos. Pesquise e logo você encontrará alternativas para a redução do orçamento. Normalmente será difícil a exatidão desse orçamento, pois fatores políticos, a própria economia brasileira com a flutuação de preços, a falta de controle durante a obra, perdas e quebras de materiais, erros de cálculo e atrasos na obra devido ao tempo chuvoso, por exemplo, podem alterar nosso orçamento e o cronograma de obra. Contudo, há de se montar um orçamento o mais próximo da realidade dos custos. Hoje em dia existe o software Revit para a plataforma BIM, que pode auxiliar no custo total da obra, desde que todos os materiais já estejam especificados. Exemplo de aplicação Pesquise sobre o programa Revit e a plataforma BIM. São ferramentas da atualidade que ajudam na concepção do projeto. Será papel do designer como gestor, se contratado para isso, garantir que a obra seja realizada no prazo determinado, respeitando os custos previstos e principalmente a qualidade dos acabamentos da obra. Nessa etapa o designer poderá auxiliar e acompanhar o cliente nas compras de todos os produtos e equipamentos mobiliários já aprovados por ele, selecionar os profissionais e coordenar a obra. No canteiro de obras temos que administrar e gerenciar os conflitos entre os diversos profissionais envolvidos, como marceneiros, eletricistas, pessoal da hidráulica e do gesso. Existe a necessidade de cumprir os prazos do cronograma, seguir os contratos, verificar os custos e a previsão financeira, administrar e lidar com esses diferentes grupos de pessoas. Durante esse acompanhamento da obra existe, portanto, a necessidade de mostrar ao cliente, através de relatórios de controle, o andamento da obra. Você deverá registrar as alterações, as substituições e as adequações técnicas orçamentárias. Registre tudo como um diário, descreva suscintamente as atividades ocorridas da obra e compare com o seu cronograma. Saiba mais Como sugestão, existe um aplicativo chamado Evernote que auxiliará nesse diário de bordo da obra. Muitos escritórios mantêm esse aplicativo, que envia as anotações, no dia da visita da obra, cadastradas pelo designer para o cliente. Acesse: <https://evernote.com>. 250 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Antes de iniciar a sua reforma, consulte a NBR 16280 (ABNT, 2015e), sobre reforma em edificações e tire foto de todos os ambientes para documentar o antes e o depois. Lembre-se de montar o seu portfólio (documento onde o designer apresenta os projetos já realizados). Vamos a um exemplo prático: como montar uma planilha de orçamento e o que ela deve conter? O primeiro passo é desenvolver no Excel uma planilha contendo: • Dados do cliente, como nome, telefone, e-mail, endereço, endereço da obra, cidade e estado. • Gastos com a mão de obra (pode ser por dia ou por empreitada). • Gastos com os materiais básicos de construção, como tijolos, cimento e argamassas. • Gastos com materiais de acabamento: revestimentos cerâmicos, papel de parede, tintas, interruptores etc. • Gastos com imprevistos, para resolver problemas durante a reforma, por exemplo, encanamento, infiltrações em paredes, trincas etc. O simples fato de inserir todos os dados detalhadamente nessa planilha já torna o planejamento da obra mais assertivo, gera mais controle no canteiro de obras e permite um cronograma de execução com tempo de instalação e secagem dos produtos. No mercado hoje já existem planilhas que são acessadas e monitoradas on-line, o que facilita para todos os profissionais que estão envolvidos na obra, já que com uma senha eles conseguem monitorar a planilha mesmo longe do escritório (GIBBS, 2009). Para que a planilha funcione, seus gastos devem ser controlados e atualizados diariamente. Anote caso tenha que comprar mais uma caixa de porcelanato e registre o porquê dessa necessidade (o assentador quebrou muitas peças, sumiu uma caixa ou houve roubo na obra, por exemplo). Mantenha a planilha atualizada para que você possa controlar os gastos e não estoure o seu orçamento inicial. Além disso, verifique o setor em que você está gastando mais recursos (se é mão de obra ou acabamento, por exemplo). Para efeito didático, estamos sugerindo um cronograma de projeto para depois simularmos a planilha de orçamento de materiais dos clientes Sr. e Sra. Santos baseados no memorial descritivo de projeto que apresentamos: 251 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Quadro 17 – Exemplo de cronograma de projeto Cronograma Nome do seu escritório de design Cliente: Data: Revisão 0.0 Logomarca Fone: Cel: Fone: E-mail: E-mail: Endereço: Endereço: Endereço da obra: Reforma do ambiente: sala de estar Fevereiro Março Abril Atividades 1ª quinzena 2ª quinzena 1ª quinzena 2ª quinzena 1ª quinzena 2ª quinzena Levantamentos Levantamento fotográfico Levantamento de medidas Análise Pesquisa de referências Estudo preliminar Painel conceito Síntese Croquis Layout especificações Elevações Projeto cromático Aprovação do cliente Projeto executivo Layout detalhado Elevações detalhadas Planta a demolir/a construir Paginação de piso Planta de elétrica Planta de hidráulica Perspectivas Marcenaria Orçamento final Prancha sinestésica Aprovação do cliente Entrega final Entrega projeto A seguir, temos o exemplo de uma tabela de planejamento e orçamento. Cada designer pode elencar outros atributos e montar a tabela a sua maneira. Segue um modelo: 252 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Tabela 13 – Exemplo de orçamento: planejamento e orçamento da reforma da sala de estar do Sr. e Sra. Santos Planilha de planejamento e orçamento Nome do seu escritório de design Cliente: Sr. e Sra. Santos Revisão 0.0 Inserir a sua logomarca Fone: Data: 10/07/2017 Fone: E-mail: E-mail: Endereço cliente: Endereço do escritório Endereço da obra: Reforma do ambiente: sala de estar 7 x 6 = 42 m2 Serviços Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Limpeza e preparo m² 1 42,00 1,00 42,00 1 dia Retirada do piso existente:taco m² 42 m² 42,00 5,00 210,00 1 dia Mão de obra m² 1 42,00 10,00 420,00 Retirada de revestimento/pedra m² 64,58 m² 64,58 5,00 322,90 1 dia Mão de obra m² 1 64,58 10,00 645,80 Caçamba (entulho) 1 160,00 Valor da etapa 1800,70 Regularização do contrapiso Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Regularização da base para revestimento m² 42,00 Piso com argamassa Areia média Saco 10 kg 1 4 2,00 8,00 Imediato Cimento CP II-E 25 kg 1 50 25,00 25,00 Imediato Aditivo impermeabilizante 1 1 1 38,00 38,00 Imediato Mão de obra m² 42,00 10,00 645,00 1 dia Valor da etapa 716,00 Regularização da parede Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Regularização da base para revestimento m² 64,58 Parede com argamassa Areia média Saco 10 kg 1 7 2,00 14,00 Imediato Cimento CP II-E 25 kg 1 50 25,00 25,00 Imediato Aditivo impermeabilizante lata 2 2 38,00 76,00 Imediato Mão de obra m² 64,58 10,00 645,80 1 dia Valor da etapa 760,80 Instalação piso Eucatex Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Piso laminado, marca Eucatex m² 42,00 60,00 2.520,00 2 dias 7 dias Linha Evidence Click, cor carvalho Réguas 1.357 x 217 x 7 mm de espessura, mais o rodapé m² 64,58 2 dias 7 dias Valor da etapa 2.520,00 253 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Pintura Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Tinta látex Suvinil toque de seda acrílica Lata 1 1,00 360,00 360,00 Imediato Cor algodão egípcio Em teto e paredes três demãos Fita crepe Rolo 2 5,00 10,00 Imediato Mão de obra m² 106,58 20,00 2.131,60 2 dias Valor da etapa 2.501,60 Interruptores Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Bticino linha Axolute Unidade 4 173,79 695,16 Imediato Placa 4 x 2 bronzo Axolute ref. HA4803BR Mão de obra 4 25,00 100,00 1 dia Valor da etapa 795,16 Mobiliário/objetos Unid. Quant. unit. Quant. total R$ unit. R$ total Prazo de execução Prazo de entrega Projetor Sony VPL- MX25 Unidade 1 6.000,00 6.000,00 30 dias Poltrona Belgravia Artefacto Unidade 2 5.000,00 10.000,00 14 dias Pendente led 30 x 30 x 1 cm, branco, 6400K, 110 V, ref. Kian slim way 9041 1 2.000,00 2.000,00 7 dias Valor da etapa 18.000,00 Valor Total da obra 27.094,26 Na tabela não inserimos todos os dados que continham no memorial descritivo do exemplo simulado do Sr. e Sra. Santos. Esclarecemos que os valores sugeridos para os preços dos materiais são aproximados: eles podem e vão variar de região para região no Brasil. Essa planilha de planejamento e orçamento também possibilita o controle do tempo de execução e o tempo previsto de chegada do material na obra, como já dissemos. Mas tudo deve ser feito com uma margem de segurança para que a data de entrega não venha a sofrer alteração. O bom relacionamento com os fornecedores é importante e pode facilitar, pois caso algum produto venha danificado, seu fornecedor poderá trocar em tempo hábil para que você não altere a sua data de entrega. O acompanhamento da obra é necessário, já que muitos dos problemas acontecem durante as instalações. Essas visitas são necessárias, pois você pode verificar se o produto chegou no tempo estimado e se o custo, a qualidade e o cronograma estão sendo seguidos. Às vezes o cliente quer tratar diretamente com os funcionários da obra, o que pode alterar o projeto caso ele esteja morando na obra. Cuide com muita diplomacia, pois às vezes essas alterações irão gerar custos não previstos com a mão de obra (GIBBS, 2009). 254 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV Exemplo de aplicação A figura a seguir mostra um banheiro acessível do aeroporto de Santa Fé, Novo México, nos Estados Unidos: Figura 211 – Banheiro Acessível Determine, através dessa imagem, um orçamento dos materiais apresentados. Imagine que esse banheiro tem 1,50 x 1,70 m. A altura da bacia deve ter 45 cm, e vamos estimar que a altura do revestimento da parede seja 1,20 m. Faça o cálculo só com o revestimento de parede ao fundo. Verifique os preços dos equipamentos e os custos de mão de obra de instalação na sua região. Pela imagem são apresentados os seguintes itens: Tabela 14 – Orçamento Produtos Unid. Quant. Custo unitário R$ Custo total R$ Tempo de execução Tempo de entrega Revestimento: piso m² Mão de obra: piso m² Revestimento ½ parede m² Mão de obra: parede m² Faixa decorativa: parede decorada azul m linear Três faixas de acabamento m linear Divisória em fórmica azul m² Mão de obra: instalação divisória Pç Papeleira Pç Duas barras de apoio Pç Válvula descarga Pç Assento bacia sanitária Pç Bacia sanitária Pç Trinco da porta Pç Mão de obra: instalação dos acessórios do banheiro 255 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO Resumo Nesta unidade do livro relatamos que a fachada deve garantir a proteção e a vedação do edifício contra a água da chuva, ventos, sol e gases poluentes, contribuindo para um desempenho termoacústico. Uma revisão dos materiais mais especificados foi apresentada. O sistema de fachada ventilada ainda é pouco difundido no Brasil, mas garante conforto térmico e economia energética. Evidencia-se essa nova tecnologia, na qual os materiais para as fachadas são a grande vitrine da edificação. A câmara de ar entre o revestimento e a parede é capaz de proporcionar mais conforto ambiental no interior do edifício, diminuindo ou até mesmo dispensando o uso de ar-condicionado no calor e a calefação em áreas frias. Outro item abordado foi a composição e paginação dos ambientes, item de extrema importância para o projeto e que mostra o planejamento dos desenhos dos assentamentos dos materiais. É necessário planejar o cálculo e a compra, assim como realizar um estudo dos recortes e das juntas dos revestimentos. O memorial descritivo foi outro tópico abordado. Nesse caso, inserimos as figuras dos produtos no memorial para conferir mais segurança e praticidade na hora da compra. Por fim, a parte do orçamento. Numa planilha de Excel, todos os produtos especificados são quantificados e qualificados (inserindo as porcentagens para quebras e recortes), mostrando a previsão do custo da obra. Será papel do designer como gestor garantir que a obra seja realizada no prazo determinado, respeitando os custos previstos e principalmente a qualidade dos acabamentos da obra. Nessa etapa o designer poderá auxiliar e acompanhar o cliente nas compras de todos os produtos, equipamentos e mobiliários já aprovados por ele, assim como selecionar os profissionais e coordenar a obra. Exercícios Questão 1. De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), todo projeto arquitetônico apresenta uma parte escrita com programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação técnica, especificação, lista de materiais e orçamento. Nesse contexto, a diferença entre o memorial justificativo e o memorial descritivo é: 256 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F abio - 0 4/ 08 /2 01 8 Unidade IV A) O memorial justificativo descreve a proposta adotada com referência ao terreno, implantação, arquitetura etc. Com ele é possível observar as razões pelas quais foram escolhidos os materiais e os métodos de construção, por exemplo. Ele descreve as etapas da obra, os materiais empregados etc. É um registro de tudo que será feito (e como será feito) na obra. B) O memorial justificativo descreve as etapas da obra, os materiais empregados etc. É um registro de tudo que será feito (e como será feito). Ele descreve a proposta adotada com referência, por exemplo, ao terreno, implantação e arquitetura. Com ele é possível observar as razões pelas quais foram escolhidos materiais, métodos de construção etc. C) O memorial justificativo indica e descreve as razões pelas quais a obra deve ser executada. Ele descreve a proposta adotada para a execução da obra. D) O memorial justificativo é um documento da prefeitura que autoriza a execução da obra e apresenta como ela deve ser executada. E) O memorial justificativo é um documento que justifica a não realização de uma obra. Ele descreve a proposta adotada com referência ao terreno, implantação, arquitetura etc. Com esse documento é possível observar as razões pelas quais foram escolhidos, por exemplo, os materiais e métodos de construção. Resposta correta: alternativa A. Análise das alternativas A) Alternativa correta. Justificativa: o memorial justificativo explica as soluções adotadas para a execução da obra. O memorial descritivo descreve todos os materiais, as etapas e as técnicas usadas na execução da obra. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a alternativa apresenta o memorial justificativo com as características e os conteúdos do memorial descritivo. Apresenta, também, o memorial descritivo com as características e os conteúdos do memorial justificativo. C) Alternativa incorreta. Justificativa: as razões pelas quais a obra deve ser executada não fazem parte de nenhum dos dois memoriais explicitados na questão. D) Alternativa incorreta. Justificativa: esses memoriais não são emitidos pelas prefeituras. 257 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO E) Alternativa incorreta. Justificativa: se a obra não será realizada, não existe razão para emitir um documento. Questão 2. As principais características que uma fachada ventilada proporciona a uma edificação são: A) Redução do custo de execução, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras. B) Redução dos efeitos da dilatação do edifício, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras. C) Redução dos efeitos da dilatação do edifício, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução dos custos de manutenção com tintas. D) Redução da incidência solar, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras. E) Redução dos efeitos da verticalização dos edifícios, melhora do isolamento térmico, maior ventilação interna e consequente redução do bolor e mofo que possam existir dentro do edifício e autoajuste das fissuras. Resolução desta questão na plataforma. 258 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 2 PEXELS-PHOTO-803975.JPEG. 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Figura 17 BUILDING-CONSTRUCTION-BUILDING-SITE-CONSTRUCTING.JPG. Disponível em: <https://images.pexels. com/photos/2469/building-construction-building-site-constructing.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018. Figura 18 CHING, F. Técnicas construtivas ilustradas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. p. 5 (adaptada). 259 DI N T - Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 08 /2 01 8 Figura 26 A) PEXELS-PHOTO-276514.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/276514/pexels- photo-276514.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. B) PEXELS-PHOTO-257344.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/257344/pexels- photo-257344.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. C) PEXELS-PHOTO-373883.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/373883/pexels- photo-373883.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. Figura 28 A) PEXELS-PHOTO-751046.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/751046/pexels- photo-751046.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. Figura 29 PEXELS-PHOTO-951292.JPEG. 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