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LIVRO TEXTO IV

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Unidade IV
7 MATERIAIS PARA FACHADAS
Apresentaremos a seguir os materiais componentes para fachadas, a composição e paginação dos 
ambientes e as noções de orçamento e quantificação de materiais, tão necessárias para um bom projeto 
de interiores. 
Durante muito tempo os ornamentos das fachadas mostravam a importância da edificação para 
o povo. Os palácios e igrejas, conforme mostra a figura a seguir, eram ornamentados, enquanto a 
decoração das residências de uma cidade ficava em segundo plano. Muitos séculos se passaram e hoje 
a aparência externa de uma edificação ainda pode demonstrar poder, elegância, frieza, austeridade, 
rusticidade, tecnologia, entre outras características.
 
Figura 196 – Fachada
Todo edifício, com sua volumetria e seus materiais externos, exibe a criatividade de seus autores, 
designers e arquitetos. Esses volumes querem se mostrar, ser vistos e observados pelas pessoas que 
passam pelas cidades.
Diante disso, encontramos no mercado materiais específicos para as fachadas/paredes externas das 
edificações, como as placas cerâmicas e de pedra, pastilhas de vidro e resina, chapas metálicas, texturas 
poliméricas, argamassas decorativas e, claro, as tintas.
O setor da construção civil tem, com o advento da tecnologia, conseguido avançar. Observa-se a 
maior valorização do projeto e da qualidade dos serviços, que passam a ser um meio eficiente para obter 
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o desempenho esperado dos materiais para fachadas. Protegendo as paredes externas, teremos um 
aumento considerável da vida útil da edificação.
As patologias construtivas (doenças da construção) encontradas nos revestimentos de fachada 
são de certa maneira alarmantes. Argamassas que se soltam e placas cerâmicas que se desprendem 
podem ocasionar prejuízo financeiro para os moradores e ainda machucar as pessoas, podendo até 
resultar em mortes. Isso indica que foram considerados somente critérios técnicos e econômicos na 
hora da escolha do revestimento.
As patologias, como o sol/carregamento térmico nas fachadas, podem provocar um aquecimento, 
uma variação de temperatura (de dia, sol quente; à noite, temperatura mais fria, ou período de sol 
ao meio-dia e chuva intensa às 13h). Essa variação de temperatura fará com que o material sofra 
expansão e contração. O choque térmico da edificação (de um lado sol e do outro ar-condicionado 
frio) também faz com que a fachada sofra um choque térmico. Outro inimigo é a água, que pode 
aparecer por umidade, entrando pelos rejuntes ou pela porosidade do material da fachada. As juntas 
evitam o aparecimento do estufamento ou destacamento das peças, pois elas têm como função dar 
alívio na construção. Por isso, repare nas fachadas dos edifícios entre os andares: logo abaixo das 
vigas existem juntas de dilatação.
 Lembrete
Existem quatro tipos de juntas, de acordo com a NBR 13753 (1996a): 
junta de assentamento, junta de movimentação, junta de dessolidarização 
e junta estrutural. 
Atenção na hora da especificação desses materiais. Sempre consulte as normas para saber se é 
possível aplicá-los naquela condição ambiental (verifique clima, temperatura, quantidade de chuva na 
região) e conheça seu uso específico.
O revestimento de fachada tem como função proteger, regularizar, dar acabamento aos elementos 
de vedação e fornecer acabamento estético. Por isso, existe a necessidade de planejar o projeto de 
assentamento do material da fachada.
Num primeiro momento será necessário discriminar as atividades, como desenvolver um memorial 
descritivo orientando a equipe de compras e capacitando os assentadores na obra, para que a escolha 
da argamassas, produtos, estoque, transporte e aplicação teste do produto seja realizada antes do 
assentamento final.
O projeto da fachada deve contemplar a dimensão dos panos para acomodar as juntas. Os detalhes, 
como soleiras, peitoris, pingadeiras, frisos decorativos, juntas, molduras, apliques e elementos pré-fabricados 
decorativos, devem ser pensados e desenhados. Caso haja interface entre revestimentos diferentes e 
detalhes de impermeabilização no térreo, cobertura e terraços, desenhe e estude os detalhes da fachada.
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7.1 Tipos de materiais e propriedades para as fachadas
7.1.1 Argamassa, pedra natural, cerâmica e chapa metálicas
Já apresentamos muitos materiais que podem ser aplicados nas fachadas. Porém, faremos agora 
uma breve revisão dos materiais mais tradicionais especificados para fachadas:
• Argamassa: argamassas de cimento com areia fina são aplicadas na fachada para depois 
serem pintadas. A argamassa possibilita alterar a fachada facilmente e é um dos materiais mais 
econômicos e utilizados. Necessita de manutenção frequente, pode transmitir umidade, não possui 
boa resistência térmica e pode apresentar fissuras. Existe necessidade de manutenção periódica 
dependendo da região, devido aos períodos de chuva.
• Pedras naturais (granitos, mármores e ardósias): têm a beleza de ser um produto 
natural (grande variação de veios e mesclas), com manutenção e durabilidade comprovada. 
Pode apresentar manchas de umidade nas fachadas. Verifique as pedras naturais que já 
estudamos neste material.
Figura 197 – Fachada com argamassa e tinta
Exemplo de aplicação
Verifique outras opções de pedras que podem ser utilizadas nas fachadas em sites de grandes 
marmorarias. Pedras importadas podem ser vantajosas para especificações que requerem estilo 
e requinte.
Observe na figura a seguir o granito assentado em fachadas:
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Figura 198 – Fachada de mármore
 Saiba mais
Consulte a fachada de granito do hotel Hilton Morumbi, em São Paulo, no site:
<http://hiltonmorumbi.com.br/>.
Na sequência, ainda temos outras possibilidades.
• Cerâmicas e pastilhas: material impermeável e durável que mantém sua aparência por muitos anos.
• Tijolinho à vista: material cerâmico que não recebe superfície de esmalte. Confere um aspecto 
mais rústico, ou até mesmo lembrando fábricas, conforme a figura a seguir:
Figura 199 – Fachada com tijolo
• Madeira: como material natural, possui beleza e sofisticação, apresenta acabamentos variados 
e oferece boa durabilidade quando tratada, embora exista a necessidade de manutenção, que às 
vezes pode ser dispendiosa. Dependendo do clima, confere uma sensação agradável.
• Fachada de vidro: como material cerâmico, confere modernidade e praticidade nas fachadas, 
devendo ser fixada em perfis metálicos.
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Verifique as figuras a seguir, nas quais apresentamos o revestimento de madeira e o de vidro para fachadas:
 
A B
Figura 200 – Fachada com madeira e fachada de vidro
• Chapas metálicas: normalmente são aparafusadas em outras estruturas. Essas chapas podem 
possuir texturas e cores em metais diversos, como o aço inox, o aço corten e as chapas de alumínio, 
pela sua leveza. Verifique se o parafuso também é resistente à água, para não enferrujar. 
As figuras a seguir apresentam as chapas em inox polida e perfurada:
 
AB
Figura 201 – Fachadas com chapa de inox
Exemplo de aplicação
Selecione em sites 10 imagens de fachadas de edifícios revestidos com os materiais apresentados. 
Faça um relatório identificando quais são os materiais e suas particularidades observadas, criando um 
banco de referências projetuais.
7.1.2 Fachada ventilada
Fachada ventilada é um sistema de revestimento que deixa um espaço entre a parede e o 
revestimento. A câmara de ar entre o revestimento e a parede é capaz de proporcionar mais conforto 
ambiental no interior do edifício, diminuindo ou até mesmo dispensando o uso de ar-condicionado no 
calor e a calefação em áreas frias. Esse sistema é pouco difundido no Brasil, mas muito especificado na 
Europa, e garante conforto térmico e economia energética. O sistema é fixado à estrutura do edifício por 
elementos metálicos (alumínio ou aço inoxidável) que formam a vedação externa. 
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O sistema possui vantagens térmicas, construtivas e funcionais: diminui os efeitos de dilatação 
do edifício, diminui o risco de fissuras e descolagem das peças, protege a estrutura da ação dos 
agentes atmosféricos, melhora o isolamento acústico e possui facilidade de aplicação e manutenção. 
Podemos até especificar como material da fachada ventilada o sistema de painéis fotovoltáicos 
(painéis que captam energia solar).
As fachadas ventiladas podem ter acabamento de material metálico, como chapas de alumínio, 
zinco, aço inox ou cobre; vidro com a fachada envidraça; termoplásticos, como o policarbonato (material 
transparente), e também pedras e materiais cerâmicos, como os porcelanatos.
A B C
Suporte resistente
Peça cerâmica
Espaço de arIsolante térmico
Sistema 
de fixação
Figura 202 – Fachada ventilada
Na sequência, apresentamos um revestimento em pedra sendo aplicado:
Figura 203 – Fixação com grampos na fachada ventilada
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Figura 204 – Sequência de fotos sobre fachada ventilada
8 NOÇÕES DE ORÇAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Fazem parte do processo do projeto itens como paginação, orçamento e quantificação dos 
materiais especificados. Ter previsão de custo da obra, entre outros assuntos, é fundamental 
para o bom relacionamento do cliente com o designer. Nesse sentido, devemos ter o controle de 
documentos, como o memorial descritivo, o quantitativo de materiais e o orçamento, conforme 
apresentaremos a seguir. Um dos documentos que devemos planejar é a composição e paginação 
dos ambientes.
8.1 Composição e paginação dos ambientes
Um dos desenhos mais elaborados pelos designers de interiores é o que chamamos de composição e 
paginação de piso e paredes. Esse desenho deve ser elaborado, pois facilitará a execução do assentamento 
no local da obra e mostrará para o designer onde devem acontecer as juntas, os recortes e/ou os desenhos 
de mosaicos elaborados por ele.
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Esse desenho mapeia e calcula a quantidade de peças e permite o melhor aproveitamento delas, 
evitando cortes sem necessidade do produto. Não é só uma questão de estética, mas de economia e 
ângulo de visão para quem entra no ambiente. 
Nós iniciamos o assunto quando explicamos os materiais cerâmicos, mas, como já dissemos, planejar 
desenhando fará a diferença no seu ambiente, principalmente nos locais onde temos recorte do material, 
nos pontos de água, luz e ralos/grelhas que estão distribuídos no projeto. 
Primeiramente é necessário checar as medidas do local da instalação. É muito comum o designer 
imaginar numa reforma que o desenho da planta no CAD ou mesmo a planta de prefeitura que o cliente 
lhe entrega possui as medidas exatas dos ambientes. Por isso, sempre faça uma checagem das medidas 
no local onde será aplicado o produto e colete todas as informações sobre o material a ser assentado e 
suas particularidades. 
Alguns cuidados devem ser observados na hora do estudo de paginação:
• Não esquea das juntas de dilatação e de assentamento necessárias para cada tipo de projeto. 
O ideal é desenhar todas as paredes em vista, mostrando os detalhes. A escala normalmente 
para esse tipo de desenho é a 1:20 ou 1:25.
• Defina o ponto de início de assentamento no piso normalmente na entrada do ambiente, 
deixando os recortes, no caso de banheiros, para trás das bancadas das pias e da bacia e/ou 
do bidê sanitário.
• Verifique o tamanho ideal das juntas. Siga a recomendação do fabricante. Alguns clientes querem 
diminuir as juntas, mas como todos os produtos sofrem variação dimensional, a proximidade das 
juntas irá destacar essa variação, deixando o produto mal assentado. Adquira a argamassa e o 
rejunte indicados para o seu produto e uso. Como já dissemos anteriormente, abra algumas caixas 
e simule a aplicação.
 Observação
As caixas recebidas deverão estar armazenadas em local coberto, seco 
e longe da umidade e deixadas na posição vertical. Deixe nos ambientes o 
material a ser instalado, isso facilitará o assentamento.
São vários os tipos de assentamento de peças. No assentamento reto, o revestimento é assentado 
paralelo às linhas das paredes, mas podemos assentá-lo em transversal e longitudinal; isso fará a 
diferença no seu ambiente. O piso retangular assentado em transversal passa a sensação de diminuir o 
ambiente, deixando-o acolhedor; já o assentado no sentido longitudinal alonga o espaço. Perceba isso 
nas figuras a seguir:
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A B
Figura 205 – Assentamento reto em transversal (A) e longitudinal (B)
Quando comprar material para pisos, será necessário acrescentar 10% à área original do local 
a ser revestido para o caso de assentamento no sentido reto transversal ou longitudinal, isso para 
quebras e recortes.
Figura 206 – Assentamento reto com peças retangulares
No assentamento em diagonal o revestimento é assentado em ângulo de 45º e normalmente se 
faz com peças quadradas. Ele pode disfarçar as paredes fora do esquadro e criar um movimento no 
ambiente. Pode-se gastar mais material nesse tipo de assentamento, pois ele exige mais recortes, e mais 
complexos. Se o assentamento for no sentido diagnonal em ângulo de 45º, normalmente acrescentam-se 
15% da área original do local a ser revestido, isso para compensar a perda devido às quebras e recortes 
nesse tipo de assentamento. 
Essas porcentagens são normalmente utilizadas de norte a sul do país. Temos que ter produtos a 
mais para substituição de peças danificadas pelo uso, manutenção futura e/ou reposição, além das que 
podem ser utilizadas como acabamentos e rodapés. Isso irá garantir o mesmo lote, tonalidade e cálibre 
do produto.
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E por falar em rodapés, não existe a necessidade de o piso ser do mesmo material do rodapé. 
Isso depende do uso e do ambiente ao qual o material está exposto. Se optar por usar o mesmo 
material, a sensação de pé-direito mais alto pode acontecer e ainda há a vantagem de ajudar a 
disfarçar imperfeições entre as junções de pisos e paredes.
Continuando as tipologias, temos:• Espinha de peixe: o revestimento é retangular e tem literalmente a forma/desenho de uma 
espinha de peixe.
• Escama de peixe: o revestimento é retangular e as peças são assentadas em forma de zigue-zague.
Nas figuras a seguir apresentamos desenhos em escama de peixe:
 
A B
Figura 207 – Escama de peixe
A B C
D E F
Figura 208 – Tipos de assentamento: dama (A e D), amarração (B), espinha de peixe (C e F) e diagonal (E) 
Para iniciar o assentamento, devem ser estudados o tamanho e o formato da área para depois verificar 
o tamanho e o formato da peça, tudo para evitar cortes e perdas de material. Ao definir o tamanho da 
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peça escolhida, devemos estudar o início do assentamento para que, ao entrar no ambiente as quebras e 
recortes do piso e/ou das paredes fiquem escondidos atrás de armários e louças sanitárias. 
Para áreas de dimensões menores não são recomendadas peças maiores que 60 x 60 cm, pois 
teremos muitos recortes, o que gera desperdício de material e não deixa um efeito estético agradável. 
Dependendo do modo de assentar, podemos desperdiçar de 7 a 12% de material. 
A direção do início do assentamento fará a diferença no seu ambiente. Podemos iniciar de várias 
maneiras: a partir do centro, deixando os recortes nos cantos, ou a partir de uma parede, normalmente 
logo quando entramos no ambiente. O ideal é deixar peças inteiras nos locais de circulação e de maior 
evidência, pois são locais de passagem, e deixar os recortes para o outro lado, nos cantos dos ambientes 
ou, como já dissemos, embaixo de armários e/ou louças sanitárias.
 Lembrete
Para um projeto de paginação, quanto menos quebra de peças, melhor 
e mais rápida será a instalação.
Na figura a seguir, observamos o desenho de uma paginação de um WC onde deveremos mostrar 
a soleira de entrada (em azul), o início do assentamento (setas vermelhas), a especificação do material 
do piso e do rodapé com a respectiva marca, modelo e cor do produto; no caso de ambientes de áreas 
molhadas, como banheiros e cozinhas, deveremos ter a indicação dos revestimentos das paredes, faixas 
e outros detalhes, além da cor, marca do rejunte, do piso e das paredes. Os materiais podem ser diversos, 
como cerâmicos, tacos, carpetes, assoalhos etc.
Parede:
Produto xyz cor neve 30 x 30
Soleira:
Travertino romano polido 15 x 82
Piso:
Mármore crema marfil
1,20 x 2,00
Rejunte da parede:
Banco-neve junta 1,5 mm
Rejunte do piso
Cinza-claro junta 5 mm
Início:
Assentamento das paredes
Figura 209 – Planta de paginação de piso e parede de um banheiro
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
 Saiba mais
O artigo a seguir apresenta algumas dicas sobre os desenhos de paginação:
GEROLLA, G. Piso cerâmico: aprenda as marcações comuns em planta de 
revestimento. Equipe de Obra, 2009. Disponível em: <http://equipedeobra17.
pini.com.br/construcao-reforma/23/plantas-piso-ceramico-139198-1.
aspx>. Acesso em: 9 ago. 2018. 
8.2 Memorial descritivo
Durante o processo de compra de uma unidade de apartamento residencial, o cliente recebe um 
caderno com o título memorial descritivo no qual constam todas as especificações dos materiais que 
serão utilizados e instalados na obra. Esse documento normalmente é elaborado durante o processo 
de projeto e registrado em cartório pelas construtoras e incorporadoras, bem antes de ser lançado. 
O memorial facilita a comunicação entre o cliente e a construtora, protegendo ambos de qualquer 
situação não prevista. Através desse documento, que contém todas as características do projeto 
arquitetônico, é traçado o planejamento financeiro da obra e dos custos. 
De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), todo projeto arquitetônico apresenta, juntamente com 
os desenhos, uma parte escrita, com o programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação 
técnica, especificação, lista de materiais e orçamento. E aí nos perguntamos: qual a diferença entre 
memorial justificativo e memorial descritivo?
O memorial justificativo é um texto com uma descrição da proposta adotada. Ele deve abranger, 
resumidamente, tópicos referentes ao terreno selecionado, sua implantação, arquitetura, estrutura e 
infraestrutura. Isso fará com que o cliente/leitor tenha uma visão do projeto, mostrando as intenções 
do projetista.
Já o memorial descritivo é um texto que descreve as etapas da obra, os materiais (da fundação ao 
acabamento) e os locais onde serão utilizados. Ele é importante, pois garante os direitos do consumidor 
e o bom andamento da obra, e vale como registro que o proprietário tem na hora de conferir se todos 
os materiais do memorial foram instalados na obra.
A NBR 15575 (ABNT, 2015c) cita que a qualidade dos produtos e dos materiais utilizados deve 
assegurar ao usuário conforto, segurança e resistência, e faz uma ressalva: todos os materiais têm 
um tempo de vida útil (durabilidade), e deve-se pensar na manutenção futura do material instalado. 
O cliente deve estar ciente de que tudo tem um prazo de validade, inclusive os materiais especificados 
na obra, por isso, informe-o.
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Diante disso, dentro do memorial descritivo de obra, teremos itens como: 
• Situação do local, como terreno (medidas, topografia, rede de água e esgoto, iluminação na rua, 
necessidade de tapume e/ou muros).
• Fundações (tipo e materiais).
• Impermeabilização dos alicerces (materiais).
• Concreto armado (locais, vergalhões/barras de aço).
• Estrutura metálica.
• Alvenaria (material, espessuras, reforços).
• Preparação para pisos.
• Revestimentos para pisos/soleiras (locais, materiais etc).
• Revestimentos para paredes internas/rodapé, gola de gesso etc.
• Peitoris.
• Esquadrias metálicas.
• Esquadrias de PVC.
• Esquadrias de madeira (cores).
• Instalação hidráulica (água, esgoto, águas pluviais, gás, instalação de prevenção e combate a incêndios).
• Instalação elétrica, telefônica e lógica (eletricidade, telefone e sistema de segurança, para-raios, 
minuterias, tubulação para antena coletiva, gerador e iluminação de emergência e sistema de 
dados (informática)).
• Climatização/ar-condicionado.
• Parede externa (revestimento para fachada).
• Telhado (material inclinação).
• Forros (tipo e materiais).
• Acabamento paredes internas (gola de gesso).
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• Vidros e espelhos.
• Pintura.
• Bancadas (mármore/granito).
• Metais, louças e acessórios (banheiro, cozinha, sauna, piscina).
• Interruptores e tomadas.
• Eletroeletrônicos, cadeiras e acessórios.
• Comunicação visual.
• Casa de máquinas, centro de medição.
• Depósitos e incinerador/elevadores.
• Paisagismo.
• Limpeza final da obra.
Entretanto, ressaltamos que o memorial descritivo para o designer de interiores deve 
discriminar todos os materiais de acabamento dos ambientes da obra, além do mobiliário, 
tapetes, luminárias, cortinas, persianas, objetos de decoração, quadros, gravuras e até os vasos e 
os tipos de plantas (paisagismo). 
Para o desenvolvimento do memorial e do orçamento, normalmente o designer gastará muito 
tempo especificando e escolhendo os produtos. Por isso, um alerta: isso poderá acarretar em prejuízo.Não deixe ninguém mudar a sua especificação, isso irá alterar o projeto (GIBBS, 2009).
Exemplo de aplicação
Faça uma tabela contendo: imagem do produto, área, perímetro do ambiente, classificação do 
produto, tipo, dimensão desejada e marca. Identifique a folha do projeto que contém o desenho 
do produto e o site onde podemos encontrá-lo.
Se o cliente não fizer a compra do produto imediatamente, com os dados ele conseguirá resolver 
a compra futura sem incomodar você novamente sobre detalhes dos produtos já especificados caso 
o designer não faça o acompanhamento da obra. Atenção: não esqueça de marcar/escrever todos os 
dados do produto, códigos com números e letras (se houver). Às vezes, uma simples letra faltante do 
código altera o tamanho do produto, e quando ele chega na obra, não serve para ser aplicado. Isso pode 
alterar o seu cronograma, prejudicando a data de entrega.
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Unidade IV
Mesmo tendo características muito semelhantes, algumas marcas possuem tradição, inovação e 
muito respeito ao consumidor. Consulte os produtos nos catálogos das empresas (pode ser pelo próprio 
site) e/ou ligue até mesmo no departamento técnico, ou 0800, para se atualizar quanto a particularidades 
e peculiaridades de diferenciação de algum produto. 
Exemplo de memorial descritivo
Vamos simular cliente, endereço, telefone, e-mail e produtos para explicarmos como fazer um 
memorial. Não esqueça que nessas folhas do memorial tem a logomarca do seu escritório, bem como o 
telefone, o celular, o e-mail e o endereço de contato do designer.
Memorial descritivo 
Data: 
Revisão: Às vezes, necessitamos passar por muitas revisões. Mantenha em mente o 
briefing do seu cliente.
Obra: Reforma da sala de estar do apartamento Sr. e Sra. Santos.
Local/endereço da obra: Rua Uruguai, 580, apto 111. Bairro Jardins, São Paulo, SP.
Serviço: Projeto executivo de arquitetura de interiores e de engenharia, bem como 
coordenação/fiscalização e execução da obra (descreva o serviço que você vai fazer).
E-mail: nnononono@ggg.com.br Fone: (11) 99999 9999
1. Especificação do apartamento Sr. e Sra. Santos.
1.1. Especificações técnicas
1.1.1. Demolições: retirada do piso de cerâmica e regularização do contrapiso para 
instalação de piso laminado.
1.1.2. Alvenarias: retirada em uma parede de pedra e regularização para pintura.
1.1.3. Estrutura: não será alterada.
1.1.4. Esquadrias: Não haverá alteração nas janelas, somente as quatro portas do 
ambiente serão pintadas e mudadas as maçanetas e dobradiças.
2. Acabamentos do apartamento.
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
Quadro 16 – Acabamentos do apartamento
Ambiente Sala de estar Medidas 7 m x 6 m Site do produto
Piso
Sala de estar
A = 42,00m2
P = 26 m
Inserir a foto do produto
Piso laminado, marca Eucatex, 
linha Evidence Click, cor 
carvalho canela, formato 21,7 
cm x 1,357 m, espessura 7 mm. 
Caixa com 8 réguas de 2,36 m2; 
assentamento em diagonal, 
conforme projeto folha F14/22
<www.eucatex.com>
Rodapé Inserir a foto do produto
Linha Acqua, branco 150 mm 
com friso (não precisa receber 
pintura), conforme projeto 
folha F14/22
<www.eucatex.com>
Parede Inserir a foto do produto
Tinta látex Suvinil toque de 
seda acrílica, cor algodão 
egípcio, projeto folha F15/22
Site do fabricante 
e/ou indicar a loja onde 
exista o material
Teto Inserir a foto do produto
Tinta látex Suvinil toque de 
seda acrílica, cor branco neve, 
projeto folha F15/22
Site do fabricante 
e/ou indicar a loja onde 
exista o material
Portas de madeira Inserir a foto do produto
As portas e batentes em 
madeira, com pintura na cor 
branco pérola da marca x, 
conforme projeto folha F15/22
Site do fabricante 
e/ou indicar a loja onde 
exista o material
Ferragens das portas
Maçanetas e 
dobradiças
Inserir a foto do produto
Ferragens da marca x, 
linha y, cromada
Site do fabricante 
e/ou indicar a loja onde 
exista o material
Iluminação Inserir a foto do produto
Pendente painel de led quadrado 
30 x 30 x 1 cm, cor branco, 
6400K, 110 V, kit com cabo de 
aço 0,50 m de comprimento 
cada ref. Kian slim way 9041, 
conforme folha F18/22
Site do fabricante 
e/ou indicar a loja onde 
exista o material
Mobiliário
1 aparador
Inserir o 3D do mobiliário 
desenhado pelo designer
Marcenaria x, projeto do 
designer, conforme folha 
F18/22
Site da marcenaria 
que irá fabricar o 
aparador que o designer 
desenhou
Mobiliário
2 poltronas Belgravia
L: 74 cm, p: 89 cm, H: 
114 cm
Figura 210 
Poltrona Belgravia, loja 
Artefacto
<http://artefacto.com.br>
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Unidade IV
O quadro continua, e existem alguns materiais que não podemos esquecer de 
inserir no memorial, por exemplo: soleiras dos ambientes (mármores e granitos), golas 
de gesso/sancas, móveis, almofadas, luminárias, ventiladores de teto, ar condicionado, 
interruptores, tapetes, objetos de decoração, quadros, pinturas, gravuras, adesivos de 
parede, papéis de parede, interruptores e tomadas, esquadrias de janelas e portas, 
guarda corpos e corrimãos. 
Especifique também a quantidade de todos os produtos, por exemplo, quantos aparelhos 
de ar condicionado, quantos interruptores da marca x e linha y etc.
8.3 Quantificação de materiais
Quantificar material é uma tarefa fácil. O aluno deve ter em mente que a matemática fará parte 
desse processo: somar, subtrair, multiplicar e, às vezes, dividir. Nos sites, normalmente, cada produto tem 
uma ficha técnica que fornece para o designer a quantidade de material que vem por caixas, além de 
identificar o quanto consome e como se calcula a quantidade/rendimento. 
Quando surgir dúvidas, contate o fornecedor e/ou a indústria do produto pelo 0800 e/ou fale com 
o departamento técnico. É através do memorial descritivo com as especificações determinadas que 
iniciamos o quantitativo desses materiais.
Então, como fazer um quantitativo?
Deveremos ter a medida da área do ambiente, pois as peças são vendidas por m². Os produtos 
como rodapés, golas de gesso e faixas decorativas para inserir nas paredes de banheiros, por exemplo, 
são vendidas por metro linear. A sala de estar dos clientes Sr. e Sra. Santos, do exemplo de memorial 
descritivo, mede 7 m de comprimento por 6 m de largura. Vamos aos cálculos:
1º passo: encontrar a área da sala de estar. A área nada mais é que comprimento vezes largura do 
ambiente. Assim você saberá quantos metros quadrados de material para piso precisará comprar:
A = 7 m x 6 m 
A = 42 m²
2º passo: encontrar o perímetro da sala para o cálculo do rodapé e também para auxiliar no cálculo 
das paredes.
Perímetro é a soma das medidas lineares das paredes em metros lineares. Neste caso, teremos:
P = 7 + 6 + 7 + 6 = 26 metros lineares.
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
3º passo: encontrar a área total das paredes em m².
Para o cálculo de área das paredes, deveremos ter o perímetro da sala de estar vezes a altura do 
pé direito.
P = 26 metros lineares. 
Altura do pé direito = 2,80 m.
Área das paredes = 26 ml x 2,80 m = 72,80 m². 
Mas atenção: deve-se descontar os vãos de portas e janelas do ambiente.
Pense que nas paredes temos os vãos das portas com suas larguras diferentese também os vãos 
das janelas; portanto, reveja o projeto e verifique quantas portas e janelas existem no ambiente para 
que isso seja descontado. Vamos imaginar que nesse projeto da sala de estar teremos quatro portas de 
80 cm de vão com altura de 2,10 m e uma janela de 1,50 x 1,00 x 1,10 m de peitoril. 
Segue o cálculo:
Portas com 0,80 m x 2,10 m.
Calculando: 0,80 m (vão da porta) x 2,10 m (altura da porta) x 4 portas = 6,72 m² para descontar.
Janela 1,50 x 1,00 m = 1,50 m². 
Na sequência teremos: 
Área das paredes = 26 ml x 2,80 m = 72,80 m² (descontar portas e janelas).
Área das paredes = 72,80 m² – 6,72 m² (portas) – 1,50 m² (janela) = 64,58 m². Essa então será a área 
das paredes em m². 
4º passo: instalação/assentamento do produto de piso.
O produto laminado descrito no memorial descritivo será assentado em linha (esse assentamento 
pode ser em linha e diagonal, com emendas regulares ou irregulares). Verifique o que foi desenhado.
O critério para quebras e futura reposição do material irá variar de loja para loja, podendo 
ser 6%, 8%, 10%, 12%, 15%, podendo chegar até 20%, conforme a tabela a seguir. Vale lembrar 
que a quantidade de produto que vem na caixa deve ser checada para que, mesmo inserindo 
a porcentagem de quebra, o valor a mais inserido seja suficiente para quebras, trocas e futura 
reposição de peça.
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Unidade IV
Se o ambiente tem 1.000 m², os 10% para quebras e recortes serão 100 m². Cuidado: isso é muito 
produto para reposição. Nesse caso, ambientes grandes devem ter como porcentagem 2% a 3% da área. 
Faça a sua simulação e verifique junto ao seu cliente.
Tabela 12 – Porcentagem de quebras e reposição dos materiais (simulação)
Quebra m² Preço unitário Valor
Com quebra de 6% 44,52 R$ 35,00 R$ 1.558,20
Com quebra de 8% 45,36 R$ 35,00 R$ 1.587,60
Com quebra de 10% 46,20 R$ 35,00 R$ 1.617,00
Com quebra de 12% 47,04 R$ 35,00 R$ 1.646,40
Com quebra de 15% 48,30 R$ 35,00 R$ 1.690,50
 Observação
Um mesmo ambiente com 42 m² e preço de R$ 35,00 por m², 
por exemplo, pode sofrer diferentes valores de orçamento final, dependendo 
do critério de quebras e reposição. Fique atento!
Quando for solicitar um orçamento/quantitativo, não se esqueça que existe o preço da instalação e 
a possibilidade de outros materiais envolvendo outros custos.
Voltando aos cálculos:
Teremos a área de 42 m² da sala de estar, que será acrescida de 10% devido ao assentamento em 
linha ortogonal. Logo, 46,20 m².
Especificação do produto: piso laminado, marca Eucatex, linha Evidence Click, cor carvalho (réguas com 
1357 mm de comprimento, 217 mm de largura e 7 mm de espessura). A caixa tem oito réguas com 2,36 m².
5º passo: dividir a área acrescida da porcentagem de quebras e reposição pela caixa em m².
46,20 m² / 2, 36 m² = 19,57 caixas.
Não existem 19,57 caixas: serão 19 ou 20 caixas. Deve-se sempre arredondar para mais. Logo, serão 
20 caixas.
2,36 m² x 20 caixas = 47,20 m².
Quando os produtos chegarem na obra será mais fácil identificar as 20 caixas. Sempre confira 
se todas elas possuem a mesma identificação, cor, lote e dimensão, principalmente antes de 
instalar o produto.
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
6º passo: calcular o rodapé. Para isso, necessitamos saber o perímetro.
Especificação: rodapé, marca Eucatex, linha Acqua, cor branco, 150 mm de altura com friso por 
1.800 mm de comprimento, com espessura 15 mm.
Verifique o metro linear. No caso, são 26,00 metros lineares, que devem ser divididos pelo comprimento 
da peça (1,80 m) do rodapé:
26 ml / 1,80 m = 14,444 peças. 
Não existem 14,444 peças: serão 15 peças, pois deve-se sempre arredondar para mais. Neste caso 
não acrescentamos a porcentagem de quebras e recortes do material.
Mas atenção: devem-se descontar os vãos das portas.
Pense que nas paredes temos os vãos das portas, com suas larguras diferentes; portanto, reveja 
o projeto e verifique quantas portas existem no ambiente para que seja descontado. Neste projeto 
teremos quatro portas de 80 cm de vão.
Calculando: 0,80 ml de vão x 4 portas = 3,20 ml para descontar.
26 ml – 3,20 ml = 22,80 ml.
22,80 ml / 1,80 m = 12,666 peças.
Não existem 12,66 peças, serão 13 peças, pois deve-se sempre arredondar para mais. Neste caso 
deve-se acrescentar a porcentagem para quebras e recortes de 10%. Teremos então 15 peças de rodapé 
marca Eucatex, linha Acqua, cor branco, 150 mm de altura com friso por 1.800 mm de comprimento, 
com espessura 15 mm.
Para o cálculo das tintas teremos que utilizar a área do teto; neste caso utilizaremos três demãos de 
tintas para esse acabamento.
Todos os resultados desses cálculos podem ser inseridos no memorial descritivo, se o designer assim 
desejar, criando mais uma coluna e inserindo os dados.
8.4 Orçamento
De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), orçamento é a avaliação dos custos dos serviços, materiais, 
mão de obra e taxas relativas à obra. 
O designer de interiores deve ter em mente o custo do projeto, da mão de obra, dos materiais e de 
outros serviços envolvidos para poder passar para o seu cliente um orçamento do custo total da obra 
juntamente com o custo dos seus serviços. Para isso, quando iniciamos uma obra, precisamos planejar 
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Unidade IV
alguns itens, como o tempo de execução de uma instalação, a contratação dessa mão de obra, a compra 
dos materiais e quanto tempo irá demorar para esse produto chegar na obra. 
De acordo com Limmer (1997, p. 7), o orçamento tem como objetivo:
Definir o custo de execução de cada atividade ou serviço. Constituir-se em 
documento contratual, servindo de base para o faturamento da empresa 
executora do projeto, empreendimento ou obra, e para dirimir dúvidas 
ou omissões quanto a pagamentos. Servir como referência na análise dos 
rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto. 
Fornecer como instrumento de controle de execução de projeto, informações 
para o desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis, visando ao 
aperfeiçoamento da capacidade técnica e da competitividade da empresa 
executora do projeto no mercado.
No orçamento conseguimos visualizar os custos separadamente, o tempo de execução de um serviço 
e também a previsão de chegada do produto em obra. Com isso, poderemos ajustar e/ou retirar alguns 
itens dependendo da solicitação do cliente. 
Quando o cliente solicita o serviço de design, seja para projetar um ambiente ou acompanhar 
uma reforma, o designer deverá enviar uma proposta com o orçamento inicial (previsão de custo), 
no entanto, não foi apresentado ainda o projeto e muito menos a especificação com detalhes dos 
materiais que serão utilizados na obra. 
Existem várias formas de remuneração de um projeto de design. Pode ser por metro quadrado, 
por consulta técnica e ainda por hora técnica de especificação, execução e desenho. Essa escolha fica 
a cargo do cliente e do designer. Dependendo da proposta encaminhada ao cliente, o designer pode 
somente fazer o projeto e não gerenciar e acompanhar a obra; isso, entretanto, deve estar acordado no 
contrato de trabalho. É nesse contrato que estará esclarecido quais são os direitos e deveres do cliente 
e do designer, quem será o responsável pela escolha dos materiais e da mão de obra, quais os valores 
dos serviços, como será realizado o pagamento, quais os prazos das etapas do projeto e como se dará a 
quebra do contrato e a existência de multas quando se fizer necessário.Saiba mais
Consulte o site da ABD para mais informações sobre o modelo de 
proposta comercial: 
<http://www.abd.org.br//>.
Para esclarecer, como nossa disciplina é de materiais, vamos demostrar aqui como fazer um 
orçamento do projeto de interiores no que diz respeito aos materiais e suas quantidades, imaginando 
um projeto já todo especificado e acordado com o cliente. 
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
Ao falar de orçamento aqui, devemos salientar que esse documento será realizado normalmente 
numa planilha de Excel, na qual serão descritas as atividades em um cronograma físico e financeiro que 
servirá de base para a fixação do preço do projeto. Por falar nisso, verifique junto ao cliente quanto ele 
tem de dinheiro para as despesas/budget ou se irá financiar o projeto junto ao banco. O sonho do projeto 
nem sempre condiz com a verba monetária que ele possui. No mercado existem soluções de materiais 
para todos os bolsos. Pesquise e logo você encontrará alternativas para a redução do orçamento.
Normalmente será difícil a exatidão desse orçamento, pois fatores políticos, a própria economia 
brasileira com a flutuação de preços, a falta de controle durante a obra, perdas e quebras de materiais, 
erros de cálculo e atrasos na obra devido ao tempo chuvoso, por exemplo, podem alterar nosso orçamento 
e o cronograma de obra. Contudo, há de se montar um orçamento o mais próximo da realidade dos 
custos. Hoje em dia existe o software Revit para a plataforma BIM, que pode auxiliar no custo total da 
obra, desde que todos os materiais já estejam especificados. 
Exemplo de aplicação
Pesquise sobre o programa Revit e a plataforma BIM. São ferramentas da atualidade que ajudam na 
concepção do projeto.
Será papel do designer como gestor, se contratado para isso, garantir que a obra seja realizada no 
prazo determinado, respeitando os custos previstos e principalmente a qualidade dos acabamentos da 
obra. Nessa etapa o designer poderá auxiliar e acompanhar o cliente nas compras de todos os produtos 
e equipamentos mobiliários já aprovados por ele, selecionar os profissionais e coordenar a obra.
No canteiro de obras temos que administrar e gerenciar os conflitos entre os diversos profissionais 
envolvidos, como marceneiros, eletricistas, pessoal da hidráulica e do gesso. Existe a necessidade de 
cumprir os prazos do cronograma, seguir os contratos, verificar os custos e a previsão financeira, 
administrar e lidar com esses diferentes grupos de pessoas. 
Durante esse acompanhamento da obra existe, portanto, a necessidade de mostrar ao cliente, através 
de relatórios de controle, o andamento da obra. Você deverá registrar as alterações, as substituições 
e as adequações técnicas orçamentárias. Registre tudo como um diário, descreva suscintamente as 
atividades ocorridas da obra e compare com o seu cronograma. 
 Saiba mais
Como sugestão, existe um aplicativo chamado Evernote que auxiliará 
nesse diário de bordo da obra. Muitos escritórios mantêm esse aplicativo, 
que envia as anotações, no dia da visita da obra, cadastradas pelo designer 
para o cliente. Acesse:
<https://evernote.com>.
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Unidade IV
Antes de iniciar a sua reforma, consulte a NBR 16280 (ABNT, 2015e), sobre reforma em edificações 
e tire foto de todos os ambientes para documentar o antes e o depois. Lembre-se de montar o seu 
portfólio (documento onde o designer apresenta os projetos já realizados). 
Vamos a um exemplo prático: como montar uma planilha de orçamento e o que ela deve conter?
O primeiro passo é desenvolver no Excel uma planilha contendo: 
• Dados do cliente, como nome, telefone, e-mail, endereço, endereço da obra, cidade e estado.
• Gastos com a mão de obra (pode ser por dia ou por empreitada).
• Gastos com os materiais básicos de construção, como tijolos, cimento e argamassas.
• Gastos com materiais de acabamento: revestimentos cerâmicos, papel de parede, tintas, 
interruptores etc.
• Gastos com imprevistos, para resolver problemas durante a reforma, por exemplo, encanamento, 
infiltrações em paredes, trincas etc.
O simples fato de inserir todos os dados detalhadamente nessa planilha já torna o planejamento da 
obra mais assertivo, gera mais controle no canteiro de obras e permite um cronograma de execução com 
tempo de instalação e secagem dos produtos. 
No mercado hoje já existem planilhas que são acessadas e monitoradas on-line, o que facilita para 
todos os profissionais que estão envolvidos na obra, já que com uma senha eles conseguem monitorar 
a planilha mesmo longe do escritório (GIBBS, 2009).
Para que a planilha funcione, seus gastos devem ser controlados e atualizados diariamente. 
Anote caso tenha que comprar mais uma caixa de porcelanato e registre o porquê dessa necessidade 
(o assentador quebrou muitas peças, sumiu uma caixa ou houve roubo na obra, por exemplo). 
Mantenha a planilha atualizada para que você possa controlar os gastos e não estoure o seu orçamento 
inicial. Além disso, verifique o setor em que você está gastando mais recursos (se é mão de obra ou 
acabamento, por exemplo).
Para efeito didático, estamos sugerindo um cronograma de projeto para depois simularmos a 
planilha de orçamento de materiais dos clientes Sr. e Sra. Santos baseados no memorial descritivo de 
projeto que apresentamos:
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
Quadro 17 – Exemplo de cronograma de projeto
Cronograma
Nome do seu 
escritório de design Cliente: Data:
Revisão 
0.0
Logomarca Fone: Cel: 
Fone: E-mail: 
E-mail: Endereço: 
Endereço: Endereço da obra: 
 Reforma do ambiente: sala de estar 
 Fevereiro Março Abril
Atividades 1ª quinzena
2ª 
quinzena
1ª 
quinzena
2ª 
quinzena
1ª 
quinzena
2ª 
quinzena
Levantamentos 
Levantamento fotográfico 
Levantamento de medidas 
Análise 
Pesquisa de referências 
Estudo preliminar 
Painel conceito 
Síntese 
Croquis 
Layout especificações 
Elevações 
Projeto cromático 
Aprovação do cliente 
Projeto executivo 
Layout detalhado 
Elevações detalhadas 
Planta a demolir/a 
construir 
Paginação de piso 
Planta de elétrica 
Planta de hidráulica 
Perspectivas 
Marcenaria 
Orçamento final 
Prancha sinestésica 
Aprovação do cliente 
Entrega final 
Entrega projeto 
A seguir, temos o exemplo de uma tabela de planejamento e orçamento. Cada designer pode 
elencar outros atributos e montar a tabela a sua maneira. Segue um modelo:
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Unidade IV
Tabela 13 – Exemplo de orçamento: planejamento e orçamento 
da reforma da sala de estar do Sr. e Sra. Santos
Planilha de planejamento e orçamento
Nome do seu escritório de design Cliente: Sr. e Sra. Santos Revisão 0.0
Inserir a sua logomarca Fone: Data: 10/07/2017
Fone: E-mail:
E-mail: Endereço cliente:
Endereço do escritório
Endereço da obra:
Reforma do ambiente: sala de estar 7 x 6 = 42 m2 
Serviços Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Limpeza e preparo m² 1 42,00 1,00 42,00 1 dia 
Retirada do piso existente:taco m² 42 m² 42,00 5,00 210,00 1 dia 
Mão de obra m² 1 42,00 10,00 420,00 
Retirada de revestimento/pedra m² 64,58 m² 64,58 5,00 322,90 1 dia 
Mão de obra m² 1 64,58 10,00 645,80 
Caçamba (entulho) 1 160,00 
 Valor da etapa 1800,70 
Regularização do contrapiso Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Regularização da base para revestimento m² 42,00 
Piso com argamassa 
Areia média Saco 10 kg 1 4 2,00 8,00 Imediato
Cimento CP II-E 25 kg 1 50 25,00 25,00 Imediato
Aditivo impermeabilizante 1 1 1 38,00 38,00 Imediato
Mão de obra m² 42,00 10,00 645,00 1 dia 
 Valor da etapa 716,00 
Regularização da parede Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Regularização da base para revestimento m² 64,58 
Parede com argamassa 
Areia média Saco 10 kg 1 7 2,00 14,00 Imediato
Cimento CP II-E 25 kg 1 50 25,00 25,00 Imediato
Aditivo impermeabilizante lata 2 2 38,00 76,00 Imediato
Mão de obra m² 64,58 10,00 645,80 1 dia 
 Valor da etapa 760,80 
Instalação piso Eucatex Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Piso laminado, marca Eucatex m² 42,00 60,00 2.520,00 2 dias 7 dias
Linha Evidence Click, cor carvalho 
Réguas 1.357 x 217 x 7 mm de espessura, 
mais o rodapé m² 64,58 2 dias 7 dias
 Valor da etapa 2.520,00 
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
Pintura Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Tinta látex Suvinil toque de seda acrílica Lata 1 1,00 360,00 360,00 Imediato
Cor algodão egípcio 
Em teto e paredes três demãos 
Fita crepe Rolo 2 5,00 10,00 Imediato
Mão de obra m² 106,58 20,00 2.131,60 2 dias 
 Valor da etapa 2.501,60 
Interruptores Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Bticino linha Axolute Unidade 4 173,79 695,16 Imediato
Placa 4 x 2 bronzo Axolute ref. 
HA4803BR 
Mão de obra 4 25,00 100,00 1 dia 
 Valor da etapa 795,16 
Mobiliário/objetos Unid. Quant. unit.
Quant. 
total
R$ 
unit. R$ total
Prazo de 
execução
Prazo de 
entrega
Projetor Sony VPL- MX25 Unidade 1 6.000,00 6.000,00 30 dias
Poltrona Belgravia Artefacto Unidade 2 5.000,00 10.000,00 14 dias
Pendente led 30 x 30 x 1 cm, branco, 
6400K, 110 V, ref. Kian slim way 9041 1 2.000,00 2.000,00 7 dias
 Valor da etapa 18.000,00 
 
 Valor Total da obra 27.094,26 
Na tabela não inserimos todos os dados que continham no memorial descritivo do exemplo simulado 
do Sr. e Sra. Santos. Esclarecemos que os valores sugeridos para os preços dos materiais são aproximados: 
eles podem e vão variar de região para região no Brasil. 
Essa planilha de planejamento e orçamento também possibilita o controle do tempo de 
execução e o tempo previsto de chegada do material na obra, como já dissemos. Mas tudo deve 
ser feito com uma margem de segurança para que a data de entrega não venha a sofrer alteração. 
O bom relacionamento com os fornecedores é importante e pode facilitar, pois caso algum produto 
venha danificado, seu fornecedor poderá trocar em tempo hábil para que você não altere a sua 
data de entrega.
O acompanhamento da obra é necessário, já que muitos dos problemas acontecem durante 
as instalações. Essas visitas são necessárias, pois você pode verificar se o produto chegou no tempo 
estimado e se o custo, a qualidade e o cronograma estão sendo seguidos. Às vezes o cliente quer tratar 
diretamente com os funcionários da obra, o que pode alterar o projeto caso ele esteja morando na obra. 
Cuide com muita diplomacia, pois às vezes essas alterações irão gerar custos não previstos com a mão 
de obra (GIBBS, 2009).
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Unidade IV
Exemplo de aplicação
A figura a seguir mostra um banheiro acessível do aeroporto de Santa Fé, Novo México, 
nos Estados Unidos:
Figura 211 – Banheiro Acessível
Determine, através dessa imagem, um orçamento dos materiais apresentados. Imagine que 
esse banheiro tem 1,50 x 1,70 m. A altura da bacia deve ter 45 cm, e vamos estimar que a altura 
do revestimento da parede seja 1,20 m. Faça o cálculo só com o revestimento de parede ao fundo. 
Verifique os preços dos equipamentos e os custos de mão de obra de instalação na sua região.
Pela imagem são apresentados os seguintes itens:
Tabela 14 – Orçamento
Produtos Unid. Quant. Custo unitário R$ Custo total R$ Tempo de execução
Tempo de 
entrega
Revestimento: piso m²
Mão de obra: piso m²
Revestimento ½ parede m²
Mão de obra: parede m²
Faixa decorativa: parede 
decorada azul m linear
Três faixas de acabamento m linear
Divisória em fórmica azul m²
Mão de obra: instalação 
divisória Pç
Papeleira Pç
Duas barras de apoio Pç
Válvula descarga Pç
Assento bacia sanitária Pç
Bacia sanitária Pç
Trinco da porta Pç
Mão de obra: instalação dos 
acessórios do banheiro
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
 Resumo
Nesta unidade do livro relatamos que a fachada deve garantir a 
proteção e a vedação do edifício contra a água da chuva, ventos, sol e gases 
poluentes, contribuindo para um desempenho termoacústico. Uma revisão 
dos materiais mais especificados foi apresentada.
O sistema de fachada ventilada ainda é pouco difundido no Brasil, 
mas garante conforto térmico e economia energética. Evidencia-se essa 
nova tecnologia, na qual os materiais para as fachadas são a grande vitrine 
da edificação. A câmara de ar entre o revestimento e a parede é capaz de 
proporcionar mais conforto ambiental no interior do edifício, diminuindo 
ou até mesmo dispensando o uso de ar-condicionado no calor e a calefação 
em áreas frias.
Outro item abordado foi a composição e paginação dos ambientes, item de 
extrema importância para o projeto e que mostra o planejamento dos desenhos 
dos assentamentos dos materiais. É necessário planejar o cálculo e a compra, 
assim como realizar um estudo dos recortes e das juntas dos revestimentos.
O memorial descritivo foi outro tópico abordado. Nesse caso, inserimos 
as figuras dos produtos no memorial para conferir mais segurança e 
praticidade na hora da compra.
Por fim, a parte do orçamento. Numa planilha de Excel, todos os produtos 
especificados são quantificados e qualificados (inserindo as porcentagens 
para quebras e recortes), mostrando a previsão do custo da obra. 
Será papel do designer como gestor garantir que a obra seja realizada 
no prazo determinado, respeitando os custos previstos e principalmente a 
qualidade dos acabamentos da obra. Nessa etapa o designer poderá auxiliar 
e acompanhar o cliente nas compras de todos os produtos, equipamentos 
e mobiliários já aprovados por ele, assim como selecionar os profissionais e 
coordenar a obra.
 Exercícios
Questão 1. De acordo com a NBR 6492 (ABNT, 1994), todo projeto arquitetônico apresenta 
uma parte escrita com programa de necessidades, memorial justificativo, discriminação técnica, 
especificação, lista de materiais e orçamento. Nesse contexto, a diferença entre o memorial justificativo 
e o memorial descritivo é:
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Unidade IV
A) O memorial justificativo descreve a proposta adotada com referência ao terreno, implantação, 
arquitetura etc. Com ele é possível observar as razões pelas quais foram escolhidos os materiais e 
os métodos de construção, por exemplo. Ele descreve as etapas da obra, os materiais empregados 
etc. É um registro de tudo que será feito (e como será feito) na obra.
B) O memorial justificativo descreve as etapas da obra, os materiais empregados etc. É um registro 
de tudo que será feito (e como será feito). Ele descreve a proposta adotada com referência, por 
exemplo, ao terreno, implantação e arquitetura. Com ele é possível observar as razões pelas quais 
foram escolhidos materiais, métodos de construção etc.
C) O memorial justificativo indica e descreve as razões pelas quais a obra deve ser executada. 
Ele descreve a proposta adotada para a execução da obra.
D) O memorial justificativo é um documento da prefeitura que autoriza a execução da obra e 
apresenta como ela deve ser executada.
E) O memorial justificativo é um documento que justifica a não realização de uma obra. Ele descreve 
a proposta adotada com referência ao terreno, implantação, arquitetura etc. Com esse documento 
é possível observar as razões pelas quais foram escolhidos, por exemplo, os materiais e métodos 
de construção.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: o memorial justificativo explica as soluções adotadas para a execução da obra. O memorial 
descritivo descreve todos os materiais, as etapas e as técnicas usadas na execução da obra.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a alternativa apresenta o memorial justificativo com as características e os conteúdos 
do memorial descritivo. Apresenta, também, o memorial descritivo com as características e os 
conteúdos do memorial justificativo.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: as razões pelas quais a obra deve ser executada não fazem parte de nenhum dos dois 
memoriais explicitados na questão.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: esses memoriais não são emitidos pelas prefeituras.
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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS DE ACABAMENTO E CONSTRUÇÃO
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: se a obra não será realizada, não existe razão para emitir um documento.
Questão 2. As principais características que uma fachada ventilada proporciona a uma edificação são:
A) Redução do custo de execução, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com 
relação à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras.
B) Redução dos efeitos da dilatação do edifício, melhora do isolamento acústico, proteção da 
estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras.
C) Redução dos efeitos da dilatação do edifício, melhora do isolamento acústico, proteção da 
estrutura com relação à ação de agentes atmosféricos e redução dos custos de manutenção 
com tintas.
D) Redução da incidência solar, melhora do isolamento acústico, proteção da estrutura com relação 
à ação de agentes atmosféricos e redução do risco de fissuras.
E) Redução dos efeitos da verticalização dos edifícios, melhora do isolamento térmico, 
maior ventilação interna e consequente redução do bolor e mofo que possam existir dentro do 
edifício e autoajuste das fissuras.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2 
PEXELS-PHOTO-803975.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/803975/pexels-
photo-803975.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 9 
PROPRIEDADES dos materiais. Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/
daniela/materiais/aula3.pdf>. Acesso em: 24 ago. 2018. p. 7.
Figura 10 
LENGEN, J. van. Manual do arquiteto descalço. Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2004. p. 159.
Figura 11 
COMPORTAMENTO_VIGAS_FIG11E12.JPG. Disponível em: <http://wwwo.metalica.com.br/images/
stories/Id6458/comportamento_vigas_fig11e12.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018. p. 7.
Figura 14 
B) PEXELS-PHOTO-783966.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/783966/pexels-
photo-783966.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 15 
PEXELS-PHOTO-7931.JPG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/7931/pexels-photo-7931.
jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 16 
E) PEXELS-PHOTO-776806.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/776806/pexels-
photo-776806.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 17 
BUILDING-CONSTRUCTION-BUILDING-SITE-CONSTRUCTING.JPG. Disponível em: <https://images.pexels.
com/photos/2469/building-construction-building-site-constructing.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 18 
CHING, F. Técnicas construtivas ilustradas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. p. 5 (adaptada).
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Figura 26 
A) PEXELS-PHOTO-276514.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/276514/pexels-
photo-276514.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-257344.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/257344/pexels-
photo-257344.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) PEXELS-PHOTO-373883.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/373883/pexels-
photo-373883.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 28 
A) PEXELS-PHOTO-751046.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/751046/pexels-
photo-751046.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 29 
PEXELS-PHOTO-951292.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/951292/pexels-
photo-951292.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 30 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15270: componentes cerâmicos. Rio de 
Janeiro: 2005b. p. 2.
Figura 31
A) PEXELS-PHOTO-312029.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/312029/pexels-
photo-312029.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-910014.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/910014/pexels-
photo-910014.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 32 
B) ALVENARIAESTRUTURAL-2.JPG. Disponível em: <http://www.causp.gov.br/wp-content/
uploads/2017/02/AlvenariaEstrutural-2.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 33 
A) BRICK-1813621_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/10/07/08/
brick-1813621_960_720.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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B) IRON-RODS-REINFORCING-BARS-RODS-STEEL-BARS-46167.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.
com/photos/46167/iron-rods-reinforcing-bars-rods-steel-bars-46167.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
Figura 35 
A) PEXELS-PHOTO-260689.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/260689/pexels-
photo-260689.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) LIBRARY-LA-TROBE-STUDY-STUDENTS-159740.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/
photos/159740/library-la-trobe-study-students-159740.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
D) WOODEN-DESIGN-HOME-CHAIR.JPG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/5693/
wooden-design-home-chair.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 37 
PEXELS-PHOTO-275484.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/275484/pexels-
photo-275484.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 38 
A) PEXELS-PHOTO-194096.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/194096/pexels-
photo-194096.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-68470.JPEG. Disponível em:<https://images.pexels.com/photos/68470/pexels-
photo-68470.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 39 
A) PEXELS-PHOTO-279607.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/279607/pexels-
photo-279607.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-937483.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/937483/pexels-
photo-937483.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) PEXELS-PHOTO-210620.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/210620/pexels-
photo-210620.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
D) PEXELS-PHOTO-248850.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/248850/pexels-
photo-248850.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 40 
A) HOUSES-COLORFUL-FACADE-FLAT-597061.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/
photos/597061/houses-colorful-facade-flat-597061.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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B) PEXELS-PHOTO-273209.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/273209/pexels-
photo-273209.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 41 
C) PEXELS-PHOTO-955457.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/955457/pexels-
photo-955457.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
Figura 43 
SITE-3536760_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/07/13/23/03/site-
3536760_960_720.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 53 
PEXELS-PHOTO-922796.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/922796/pexels-
photo-922796.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 55 
PEXELS-PHOTO-339996.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/339996/pexels-
photo-339996.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 58
A) PEXELS-PHOTO-418205.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/418205/pexels-
photo-418205.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-1098982.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/1098982/pexels-
photo-1098982.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) PEXELS-PHOTO-206590.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/206590/pexels-
photo-206590.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 59 
PEXELS-PHOTO-210265.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/210265/pexels-
photo-210265.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 64 
STREET-LEIDEN-NETHERLANDS-DUTCH-161932.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/
photos/161932/street-leiden-netherlands-dutch-161932.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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Figura 65 
PEXELS-PHOTO-277566.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/277566/pexels-
photo-277566.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 66 
PEXELS-PHOTO-277653.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/277653/pexels-
photo-277653.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 67 
PEXELS-PHOTO-1038259.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/1038259/pexels-
photo-1038259.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 71
A) PEXELS-PHOTO-277787.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/277787/pexels-
photo-277787.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
B) PEXELS-PHOTO-277770.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/277770/pexels-
photo-277770.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) PEXELS-PHOTO-87063.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/87063/pexels-
photo-87063.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 73 
B) PEXELS-PHOTO-277559.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/277559/pexels-
photo-277559.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) PEXELS-PHOTO-551594.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/551594/pexels-
photo-551594.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 79 
CHING, F. Técnicas construtivas ilustradas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. p. 3.
Figura 80 
COLIN, S. A forma estrutural na arquitetura. São Paulo: Uapê, 2000. p. 9. 
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Figura 82 
CARBONI, M. Coberturas. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2015. Disponível em: <http://www.
exatas.ufpr.br/portal/degraf_marciocarboni/wp-content/uploads/sites/19/2015/10/COBERTURAS.pdf>. 
Acesso em: 20 nov. 2018. p. 5.
Figura 83 
BORGES, A. de C. Prática das pequenas construções. v. 9. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 
2009. p. 169 (adaptada).
Figura 84 
PEXELS-PHOTO-312997.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/312997/pexels-
photo-312997.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 87 
BERNARDI FILHO, A. J. M. Desenho de projetos I. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2005. 
Disponível em: <https://www.yumpu.com/pt/document/view/12810914/desenho-de-projetos-i-cvl51-
daciv-universidade-federal-de->. Acesso em: 14 ago. 2018. p. 37.
Figura 88 
A) PEXELS-PHOTO-756554.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/756554/pexels-
photo-756554.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 89 
BERNARDI FILHO, A. J. M. Desenho de projetos I. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2005. 
Disponível em: <https://www.yumpu.com/pt/document/view/12810914/desenho-de-projetos-i-cvl51-
daciv-universidade-federal-de->. Acesso em: 14 ago. 2018. p. 36.
Figura 90 
FLACH, R. S. Estruturas para telhados: análise técnica de soluções. 2012. 81 f. Monografia (Diplomação 
em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
Porto Alegre, 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/65439/000864 
069.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2018. p. 26.
Figura 91 
FLACH, R. S. Estruturas para telhados: análise técnica de soluções. 2012. 81 f. Monografia (Diplomação 
em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
Porto Alegre, 2012. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/65439/00086 
4069.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2018. p. 27.
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Figura 93 
BERNARDI FILHO, A. J. M. Desenho de projetos I. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2005. 
Disponível em: <https://www.yumpu.com/pt/document/view/12810914/desenho-de-projetos-i-cvl51-
daciv-universidade-federal-de->. Acesso em: 14 ago. 2018. p. 37.
Figura 94 
PEXELS-PHOTO-323781.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/323781/pexels-
photo-323781.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 101
TILE-707887_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/04/05/14/27/tile-
707887_960_720.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 106 
PEXELS-PHOTO-221506.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/221506/pexels-
photo-221506.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 109 
PEXELS-PHOTO-260286.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/260286/pexels-
photo-260286.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 113 
A) PEXELS-PHOTO-271632.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/271632/pexels-
photo-271632.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 114 
PEXELS-PHOTO-951239.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/951239/pexels-
photo-951239.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 121 
A) PEXELS-PHOTO-132199.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/132199/pexels-
photo-132199.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-168442.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/168442/pexels-
photo-168442.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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Figura 122A) PEXELS-PHOTO-168442.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/168442/pexels-
photo-168442.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
C) MDF-PLATTE-186943_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2013/09/27/10/43/mdf-platte-186943_960_720.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 124 
C) PEXELS-PHOTO-269063.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/269063/pexels-
photo-269063.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 127 
A) PEXELS-PHOTO-172292.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/172292/pexels-
photo-172292.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-534151.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/534151/pexels-
photo-534151.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 129 
A) PEXELS-PHOTO-275632.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/275632/pexels-
photo-275632.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-449023.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/449023/pexels-
photo-449023.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 132 
CLEANING-WASHING-CLEANUP-THE-ILO-48889.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/
photos/48889/cleaning-washing-cleanup-the-ilo-48889.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 133 
BAMBOO-TALL-TREES-PLANTS-68608.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/68608/
bamboo-tall-trees-plants-68608.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 134 
PEXELS-PHOTO-139319.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/139319/pexels-
photo-139319.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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Figura 135 
B) PEXELS-PHOTO-276641.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/276641/pexels-
photo-276641.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 136 
A) PEXELS-PHOTO-276724.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/276724/pexels-
photo-276724.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-279754.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/279754/pexels-
photo-279754.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 137 
PEXELS-PHOTO-263201.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/263201/pexels-
photo-263201.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 138 
PEXELS-PHOTO-210604.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/210604/pexels-
photo-210604.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 140 
LIVING-ROOM-3164434_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/02/19/07/53/ 
living-room-3164434_960_720.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 141 
A) PEXELS-PHOTO-404155.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/404155/pexels-
photo-404155.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-271795.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/271795/pexels-
photo-271795.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 148 
PEXELS-PHOTO-936801.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/936801/pexels-
photo-936801.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 154 
PEXELS-PHOTO-119812.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/119812/pexels-
photo-119812.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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Figura 157 
A) PEXELS-PHOTO-226424.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/226424/pexels-
photo-226424.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) BENCH-GARDEN-GRASS-EVENING.JPG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/5760/
bench-garden-grass-evening.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 158 
PEXELS-PHOTO-507892.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/507892/pexels-
photo-507892.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 159 
C) PEXELS-PHOTO-167543.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/167543/pexels-
photo-167543.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 162 
A) PEXELS-PHOTO-534182.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/534182/pexels-
photo-534182.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-785367.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/785367/pexels-
photo-785367.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 163 
A) PEXELS-PHOTO-989088.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/989088/pexels-
photo-989088.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) FACTORY-OLD-OLD-FACTORY-LAPSED-162630.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/
photos/162630/factory-old-old-factory-lapsed-162630.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 164 
A) PEXELS-PHOTO-271631.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/271631/pexels-
photo-271631.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) WESTPHAL, F. S. Manual técnico do vidro plano para edificações. Abrividro, 2016. Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Westphal2/publication/313693214_Manual_
Tecnico_do_Vidro_Plano_para_Edificacoes/links/58c002d7aca272a178e6e0d8/Manual-Tecnico-do-
Vidro-Plano-para-Edificacoes.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2018. p. 47. 
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Figura 165 
B) WESTPHAL, F. S. Manual técnico do vidro plano para edificações. Abrividro, 2016. Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Westphal2/publication/313693214_Manual_
Tecnico_do_Vidro_Plano_para_Edificacoes/links/58c002d7aca272a178e6e0d8/Manual-Tecnico-do-
Vidro-Plano-para-Edificacoes.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2018. p. 47. 
C) PEXELS-PHOTO-414752.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/414752/pexels-
photo-414752.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 166 
A) WESTPHAL, F. S. Manual técnico do vidro plano para edificações. Abrividro, 2016. Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Westphal2/publication/313693214_Manual_
Tecnico_do_Vidro_Plano_para_Edificacoes/links/58c002d7aca272a178e6e0d8/Manual-Tecnico-do-
Vidro-Plano-para-Edificacoes.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2018. p. 23.
B) WESTPHAL, F. S. Manual técnico do vidro plano para edificações. Abrividro, 2016. Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Westphal2/publication/313693214_Manual_
Tecnico_do_Vidro_Plano_para_Edificacoes/links/58c002d7aca272a178e6e0d8/Manual-Tecnico-do-
Vidro-Plano-para-Edificacoes.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2018. p. 47.
Figura 167 
A) PEXELS-PHOTO-532561.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/532561/pexels-
photo-532561.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-137025.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/137025/pexels-
photo-137025.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 168 
A) PEXELS-PHOTO-323775.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/323775/pexels-
photo-323775.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018. 
B) PEXELS-PHOTO-260689.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/260689/pexels-
photo-260689.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
Figura 169 
PEXELS-PHOTO-327090.JPEG. Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/327090/pexels-
photo-327090.jpeg>. Acesso em: 24 ago. 2018.
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Figura 170 
WESTPHAL, F. S. Manual técnico do vidro plano para edificações. Abrividro, 2016. p. 43. Disponível 
em: <https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Westphal2/publication/313693214_Manual_
Tecnico_do_Vidro_Plano_para_Edificacoes/links/58c002d7aca272a178e6e0d8/Manual-Tecnico-do-
Vidro-Plano-para-Edificacoes.pdf>. Acesso em: 26 jul. 2018. 
Figura 171 
A) CHURCH-WINDOW-WINDOW-CHURCH-STAINED-GLASS-390052.JPEG. Disponível em: <https://
images.pexels.com/photos/390052/church-window-window-church-stained-glass-390052.jpeg>. 
Acesso em: 24 ago. 2018.

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