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Formação para a Prática Processual - Livro-Texto Unidade IV

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Unidade IV
7 DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
7.1 Conceito
Auxiliares da justiça são pessoas designadas para auxiliar o juiz no desenvolvimento do processo. 
Na definição de Cintra, Grinover e Dinamarco (2010, p. 222), “são auxiliares da Justiça todas aquelas pessoas 
que de alguma forma participam da movimentação do processo, sob autoridade do juiz, colaborando com 
este para tornar possível a prestação jurisdicional”.
O art. 149 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) enumera as funções consideradas como 
auxiliares da justiça:
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe 
de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o 
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Trata-se de uma relação apenas exemplificativa, porque reconhece que pode haver outras funções 
auxiliares determinadas nas normas de organização judiciária. 
Vale anotar, todavia, que o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o partidor e o distribuidor 
são auxiliares permanentes, ao passo que os demais – perito, depositário, administrador, intérprete, 
tradutor, mediador, conciliador, contabilista e regulador de avarias – são eventuais.
 Saiba mais
Para entender melhor os auxiliares da justiça, recomendamos a leitura 
da obra de nossa autoria:
SALES, F. A. de V. B. de. Novo CPC comentado: artigo por artigo. 2. ed. 
São Paulo: Rideel, 2017a. 
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7.2 Cartórios e secretarias
Denomina-se ofício de justiça o conjunto de pessoas e bens necessários para a realização dos 
serviços forenses. É através dos ofícios de justiça que os serviços auxiliares da justiça se concretizam. 
Em cada juízo haverá pelo menos um ofício de justiça, que na praxe forense é denominado cartório 
(na justiça estadual) e de secretaria (na justiça federal).
Escrivão é o chefe do cartório na justiça estadual, ao passo que chefe de secretaria se refere ao 
mesmo cargo na justiça federal. A função do escrivão ou do chefe de secretaria é dar cumprimento às 
determinações do juiz e, nos termos de suas atribuições legais, fazer com que o processo ande. 
Tais atribuições estão previstas e listadas no art. 152 do CPC (BRASIL, 2015a):
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os 
demais atos que pertençam ao seu ofício;
II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como 
praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de 
organização judiciária;
III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor 
para substituí-lo;
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que 
saiam do cartório, exceto:
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à 
Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação 
da competência;
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, 
independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao 
segredo de justiça;
VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.
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É incumbência, ainda, do escrivão ou chefe de secretaria atender, preferencialmente, à ordem 
cronológica de recebimento dos feitos para publicação e efetivação das determinações do juiz, nos 
termos do art. 153 do CPC. Para tanto, deverá ser elaborada uma lista dos processos recebidos, que deve 
ser disponibilizada para consulta pública. Não se incluem nessa regra do art. 153 (BRASIL, 2015a): 
• os atos urgentes, reconhecidos como tais na própria determinação judicial; 
• os atos a serem praticados em processos que gozam de preferência legal. 
Para esses, será elaborada uma lista própria, especial, sendo que nela se incluirão os atos urgentes e 
as preferências legais em ordem cronológica. 
Havendo desrespeito à ordem da lista, a parte que se sentir preterida ou prejudicada poderá oferecer 
reclamação ao juiz, nos próprios autos, e o juiz requisitará informações ao servidor, que as deverá 
prestar no prazo de dois dias. Se o juiz constatar que houve, realmente, a preterição, deverá determinar 
o imediato cumprimento do ato e a instauração de processo administrativo contra o servidor. Em caso 
de haver prejuízo à parte preterida, o escrivão ou o chefe de secretaria poderá ser responsabilizado 
civilmente a compor os danos causados.
 Lembrete
O julgamento em ordem cronológica deixou de ser obrigatório com 
a edição da Lei nº 13.363/2016, que, alterando o Código de Processo Civil, 
tornou-o preferencial.
7.3 Oficial de justiça
O oficial de justiça é um auxiliar da justiça permanente, que tem como função principal realizar o 
cumprimento das determinações judiciais que devam acontecer externamente. 
Na explanação de Valdeci dos Santos (2007, p. 87), 
[...] é o auxiliar do juízo encarregado de cumprir as ordens emanadas do juiz 
e as demais atribuições previstas em lei. Da mesma forma que o escrivão, 
goza de fé pública, o que significa que as certidões que lavrar são tidas como 
verdadeiras, porém, admitem prova em contrário. 
Dessa forma, o oficial de justiça é o auxiliar da justiça encarregado das diligências externas do juízo, 
que incluem: 
• atos de comunicação processual, tais como citação e intimação;
• atos de constrição judicial, tais como penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão e prisão. 
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O art. 151 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) estabelece a obrigatoriedade de que cada 
juízo tenha, pelo menos, um oficial de justiça. Assim, em cada comarca, seção ou subseção judiciária 
deverá haver tantos oficiais de justiça quantos sejam os juízos, no mínimo.
As atribuições do oficial de justiça estão previstas e listadas no art. 154 do CPC (BRASIL, 2015a):
• fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, 
sempre que possível na presença de duas testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com 
menção ao lugar, ao dia e à hora;
• executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
• entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;
• auxiliar o juiz na manutenção da ordem;
• efetuar avaliações, quando for o caso;
• certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na 
ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
7.4 Responsabilidade do escrivão, do chefe de secretaria e do oficial de justiça
A responsabilidade do escrivão, do chefe de secretaria ou do oficial de justiça está prevista no 
art. 155 do CPC (BRASIL, 2015a), que dispõe que eles serão responsabilizados civilmente quando: 
• sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz;
• praticarem ato nulo por dolo ou culpa.
Destacamos, ainda, outro ponto, em relação ao escrivão ou ao chefe de secretaria, que é o desrespeito 
à lista cronológica (CPC, art. 153) e que, se causar prejuízo à parte que foi preterida,poderá gerar 
responsabilidade civil. Todavia, eles só serão responsabilizados se ficar demonstrado e provado o prejuízo 
efetivo. Não havendo prejuízo, nada haverá a ser indenizado (BRASIL, 2015a). 
7.5 Do perito
O perito é um auxiliar da justiça eventual, normalmente sem vínculo com a administração pública, 
sendo um especialista em determinada matéria, que vai dar ao juiz informações e elementos relevantes 
sobre assunto que este não domina ou carece de conhecimento técnico ou científico específico, sempre 
que a prova dos autos depender desses conhecimentos. 
O perito será nomeado pelo juiz, entre profissionais legalmente habilitados e órgãos técnicos e 
científicos que estejam inscritos em cadastro formado e mantido pelo respectivo tribunal, estando 
sujeito a impedimento ou a suspeição, da mesma forma que ocorre com os juízes (CPC, arts. 144 e 
145), conforme dispõe o art. 148, II, podendo, inclusive, ser recusado pela parte (BRASIL, 2015a). 
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Quando for nomeado um órgão, este deverá indicar ao juiz o nome, os dados e a qualificação 
dos profissionais que participarão do trabalho, para que se possa verificar eventual impedimento ou 
suspeição. Onde não houver cadastro, o juiz poderá nomear livremente o perito.
Enquanto auxiliar da justiça, o perito nomeado tem os mesmos deveres dos servidores públicos, 
sujeito às mesmas sanções, bem assim como quanto aos deveres impostos a todos que se envolvem com 
o processo, por exemplo, a boa-fé, conforme o art. 5º do CPC. Além disso, o perito sujeita-se aos deveres 
que lhe são impostos pelo art. 157 do CPC (BRASIL, 2015a), em comento, em especial:
• respeitar o prazo que o juiz assinalar para elaboração do laudo;
• ser diligente na realização do serviço, para que o faça da melhor maneira possível.
Para nomeação do perito, deverá haver, na vara ou secretaria, uma lista organizada de modo que 
se obedeça a uma distribuição equitativa entre todos os peritos, respeitando-se a capacidade técnica e 
conhecimento específico, e que deverá estar à disposição, juntamente com os documentos necessários 
para habilitação do profissional, para consulta dos interessados. 
O perito poderá recusar a nomeação do juiz alegando motivo legítimo, que pode ser, entre outros:
• ser impedido; 
• ser suspeito; 
• não ter o conhecimento necessário para aquele determinado ofício. 
A escusa deverá ser manifestada pelo perito no prazo de 15 dias contados da sua intimação, ou da 
ciência de fato superveniente que gere seu impedimento ou suspeição. Não a realizando no prazo legal, 
acarreta-se a renúncia do direito de fazê-lo.
O art. 158 do CPC (BRASIL, 2015a) estabelece, de maneira expressa, a responsabilidade do perito, que 
decorre do ato de prestar informações falsas no processo, por dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva, 
portanto). Sem que haja o elemento subjetivo, não haverá responsabilidade. 
A consequência pela sua responsabilização será: 
• indenizar a parte prejudicada pelas perdas e danos, o que pressupõe, evidentemente, que tenha 
ocorrido um dano e que este seja devidamente comprovado; 
• ficar inabilitado pelo prazo de 2 a 5 anos para atuar em outras perícias. 
Além disso, sujeita-se o perito às demais sanções previstas em lei, inclusive de natureza penal, e o 
juiz deverá oficiar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas cabíveis.
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7.6 Do depositário e administrador
Tanto o depositário quanto o administrador são auxiliares eventuais da justiça. De normal, não 
mantém vínculo com a administração pública. Sua função precípua é a guarda e conservação de bens 
objeto de constrição judicial, como a penhora, o arresto e o sequestro, entre outros, sempre que a lei 
não dispuser de outra forma.
O depositário ou administrador recebem remuneração que será fixada pelo juiz, que deverá levar 
em consideração:
• a situação dos bens; 
• o tempo do serviço; 
• as dificuldades da execução.
Essa remuneração é considerada como despesa do processo.
Da mesma forma como ocorre com o perito, o depositário ou o administrador também responderá 
pelos danos causados à parte quando agir com dolo ou culpa, perdendo, ainda, o direito à remuneração 
fixada pelo juiz, embora tenha o direito ao reembolso do que despendeu.
7.6.1 Depositário infiel: consequências legais e prisão civil
Depositário infiel é o depositário que não cumpre com seu encargo. Ser considerado infiel acarreta 
ao depositário uma série de consequências: ele responderá civilmente pelos danos causado e ainda será 
multado por ato atentatório à dignidade da justiça. Porém, com relação à prisão civil do depositário 
infiel, embora prevista na art. 5º, LXVII, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), devemos lembrar que ela 
está terminantemente proibida em razão da atual jurisprudência do STF. 
A posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal não permite a prisão civil do depositário infiel, sob 
o fundamento de que o Pacto Internacional dos Direitos Civis Políticos e o Pacto de San José da Costa 
Rica, ambos ratificados sem reserva pelo Brasil em 1992, tem incidência no nosso ordenamento jurídico, 
embora abaixo da Constituição Federal, mas acima da legislação infraconstitucional, ressaltando que 
“o status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, 
torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao 
ato de ratificação” (BRASIL, 2008). 
A nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988), no § 2º do seu art. 5º, dispõe que os direitos e garantias 
expressos em suas normas não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, 
ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
O Pacto de San José da Costa Rica, que é entendido como um tratado internacional em matéria 
de direitos humanos, somente admite a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos, 
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excluindo, portanto, a prisão do depositário infiel, que, dessa forma, deixa de ser admitida no 
ordenamento jurídico pátrio. 
 Observação
Conforme a Súmula 419 do STJ (BRASIL, [s.d.]a), “Descabe a prisão civil 
do depositário judicial infiel”.
E de acordo com a Súmula vinculante 25 do STF (BRASIL, 2017c), 
“É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade 
de depósito”.
7.6.2 Intérprete e tradutor
Intérprete ou tradutor é um auxiliar da justiça eventual, que tem por função trazer para o processo 
a versão em língua portuguesa de documentos ou declarações feitas em outras línguas, inclusive a 
linguagem de sinais (Libras), própria dos deficientes auditivos. 
São atribuições próprias do intérprete ou tradutor: 
• traduzir para a língua portuguesa documento redigido em língua estrangeira;
• verter para o português as declarações de partes e testemunhas que não falem o idioma nacional; 
• realizar a interpretação simultânea dos depoimentos de partes e testemunhas que sejam 
deficientes auditivos através do sistema de linguagem de sinais (Libras) ou outro equivalente. 
O juiz nomeará o intérprete ou tradutor sempre que necessário em razão de uma das hipóteses que 
acabamos de listar, arbitrando, também, o valor dos seus honorários.
Além dos impedimentos comuns a todos os auxiliares da justiça (CPC, art. 148, II), o art. 163 do 
Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) apresenta mais três situações de impedimento própriasdos 
intérpretes e tradutores. Assim, não poderão exercer essa função: 
• quem não estiver na livre administração de seus bens, vale dizer, quem não tiver a plena capacidade 
para os atos da vida civil; 
• quem for arrolado como testemunha ou atuar como perito no processo; 
• quem estiver inabilitado para o exercício da profissão por sentença penal condenatória 
(CP, arts. 43 e 47), enquanto durarem seus efeitos (BRASIL, 1940).
Enquanto auxiliar da justiça, o intérprete ou o tradutor deve exercer suas funções com boa-fé e 
probidade, da maneira mais correta possível, ficando sujeito às sanções civis e penais para os casos de 
descumprimento doloso ou culposo, tal como ocorre com os demais auxiliares. 
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7.6.3 Conciliadores e mediadores
7.6.3.1 Conciliação e mediação
A conciliação e a mediação são métodos alternativos de solução de conflitos. Mas não são a mesma 
coisa, tendo aplicação, cada qual, em situações diferentes. 
Conciliação (conduzida por conciliadores) pressupõe uma participação ativa de todos os envolvidos, 
tanto as partes quanto o próprio conciliador. Tartuce (2013, p. 159) explica:
Conciliar implica em participar ativamente da comunicação (aproximando 
os indivíduos), colaborar para a identificação dos interesses, ajudar a pensar 
em soluções criativas e estimular as partes a serem flexíveis, podendo 
apresentar (se necessário) sugestões para a finalização do conflito. 
Pela via normal, deve-se dar preferência à conciliação quando as partes não tiverem um histórico 
de vida ou qualquer tipo de relação jurídica anterior àquela estabelecida no processo. 
Tomemos, aqui, um exemplo de um processo de indenização que tem como fato preponderante e 
determinante um acidente de veículos automotores. Tendo em vista que as partes não se conheciam 
antes do acidente, não mantendo nenhum vínculo ou relação jurídica anterior, seria caso de se utilizar 
da conciliação. 
Por outro lado, a mediação (conduzida por mediadores) se caracteriza por, de maneira menos formal, 
criar circunstâncias favoráveis para que as partes obtenham a autocomposição. 
Segundo explanação de Alfredo Braga Neto (2012, p. 103), a mediação é um 
processo em que um terceiro imparcial e independente coordena 
reuniões separadas ou conjuntas com as pessoas envolvidas, sejam elas 
físicas ou jurídicas, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a 
inter-relação existente, a fim de alcançar uma solução, que atenda a todos 
os envolvidos. 
A mediação está prevista pela Lei nº 13.140/2015.
A preferência pela mediação deve se dar sempre que as partes já possuírem um vínculo anterior ao 
processo. Assim, imagine-se uma ação de divórcio litigioso. As partes já possuem um passado comum, 
tendo mantido uma relação jurídica anterior ao processo. Nessa situação, é recomendável a utilização 
da mediação.
É preciso destacar, de maneira positiva, que tanto a conciliação quanto a mediação são 
institutos importantes e reconhecidos no Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a), que incentiva e 
privilegia a solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 3º). Por conta disso, os tribunais devem criar 
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Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc), responsáveis pelas sessões e audiências 
de conciliação e mediação. 
7.6.3.2 Do conciliador e do mediador
O conciliador e o mediador são auxiliares eventuais da justiça – normalmente sem vínculo com a 
administração pública, embora possam tê-lo, conforme o CPC, art. 167, § 6º (BRASIL, 2015a). 
O conciliador (responsável por conduzir as sessões de conciliação) deve atuar, de preferência, 
naqueles casos em que as partes não possuem nenhum vínculo anterior ao processo, buscando a 
aproximação das partes e a identificação do conflito, podendo sugerir soluções para a composição 
do litígio, devendo se abster de usar qualquer tipo de intimidação ou de ameaça para que as 
partes se conciliem.
Por sua vez, o mediador (responsável por conduzir as sessões de mediação) deverá ter atuação 
preferencial naqueles casos em que as partes já tenham um histórico em comum, um vínculo 
anterior ao processo, buscando restabelecer a comunicação entre as partes, auxiliando-as para que 
elas compreendam as questões e interesses do litígio e encontrem, por si mesmas, a solução que gere 
benefícios mútuos.
7.6.3.3 Princípios da conciliação e da mediação
Os princípios que regem a conciliação e a mediação estão listados no art. 166 do CPC. São eles: 
• independência: os conciliadores e mediadores devem ser livres no exercício do seu mister, não 
podendo sofrer interferências de qualquer tipo, sejam internas, sejam externas; 
• imparcialidade: os conciliadores e mediadores devem ser imparciais, tal e qual o juiz; 
• autonomia da vontade: a solução consensual do conflito deve ser realmente consensual, ou seja, 
deve emanar da vontade livre e consciente das partes, não influenciada por indução, intimidação 
ou ameaças dos conciliadores, dos mediadores ou de qualquer outra pessoa; 
• confidencialidade: os atos e termos da conciliação ou mediação são confidenciais, não podendo 
ser divulgados nem utilizados para qualquer outro fim, sendo extensivos a todos os participantes 
do ato, incluindo conciliadores e mediadores e as próprias partes; 
• oralidade: os atos e termos da conciliação ou mediação são realizados oralmente, somente se 
reduzindo a termo a informações expressamente autorizadas por todas as partes; 
• informalidade: os atos e termos da conciliação ou mediação não dependem de forma prevista 
em lei, sendo válidos os realizados de qualquer forma desde que não cause prejuízo às partes, 
cabendo a estas adotar o procedimento que melhor lhes convier, respeitada a livre autonomia 
dos interessados; 
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• decisão informada: as partes devem ser devidamente informadas sobre as consequências da 
solução do conflito por elas adotada. 
Além disso, a Lei nº 13.140 (BRASIL, 2015b), que instituiu o Marco Civil da Mediação, estabeleceu, no 
art. 2º, os seguintes princípios referentes à mediação: 
• imparcialidade do mediador; 
• isonomia entre as partes; 
• oralidade; 
• informalidade; 
• autonomia da vontade das partes; 
• busca do consenso; 
• confidencialidade; 
• boa-fé. 
 Lembrete
Mediação e conciliação não são sinônimos nem são a mesma coisa. 
A mediação é a medida a ser adotada quando as partes litigantes já 
possuam um histórico/vínculo anterior ao processo, sendo menos formal, 
com o objetivo de criar condições favoráveis para que as partes possam se 
entender. A conciliação deve ser utilizada quando as partes não tenham um 
histórico anterior ao processo, e pressupõe uma participação ativa de todos 
os envolvidos, incluindo o conciliador.
7.6.3.4 Cadastros de conciliadores e mediadores
Os conciliadores e mediadores, bem como as câmaras privadas de conciliação e mediação, serão 
inscritos em cadastro nacional, bem como em cadastros mantidos pelos tribunais de justiça e tribunais 
regionais federais. 
Tais cadastros manterão o registro dos profissionais habilitados com indicação de sua área 
de atuação. 
Para figurar nos cadastros, o conciliador ou mediador deverá possuir capacitação mínima para o 
encargo, obtida através de curso realizado por entidade credenciada pelos tribunais, conforme parâmetro 
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curricular aprovado pelo CNJ e pelo Ministério da Justiça. Quem concluir o curso, de posse do certificado 
respectivo, poderá requerer sua inscrição naqueles cadastros.
7.6.3.5 Impedimento do conciliador e do mediador com o exercício da advocacia
Conforme dispõe o § 5º do art. 167 do CPC (BRASIL, 2015a), os conciliadores e mediadores 
cadastrados que forem advogados estarão impedidos de exercer a atividade de advocacia perante os 
juízos onde atuarem. Assim, atuando o advogado como conciliador perante a 1ª Vara Cível da comarca de 
Campinas (SP), ele não poderá advogar em processos que tramitam perante aquela 1ª Vara. Mas nada 
impede que ele advogue em processos com trâmite na 2ª ou na 3ª Vara de Campinas. 
Além do previsto no art. 167, a lei contempla mais um impedimento aos conciliadores e mediadores: 
não poderão assessorar, representar ou patrocinar qualquer uma das partes pelo período de um ano 
contado do fim da última audiência em que atuaram. 
A proibição tem apoio em questões éticas, tendo em vista a relação de proximidade que se estabelece 
entre conciliadores e mediadores e as partes litigantes, e da imparcialidade que a função exige. Além 
disso, se o prazo não fosse respeitado, poderia configurar captação indevida de clientela, vedada pelo 
art. 34, IV do EAOAB (BRASIL, 1994b). 
7.6.3.6 Liberdade de escolha decorrente da autonomia da vontade dos litigantes
Em face do princípio da autonomia da vontade que rege a mediação e a conciliação, como previsto 
no art. 166 do Código de Processo Civil, a lei permite que as partes tenham liberdade de escolha, 
podendo, de comum acordo, indicar o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e 
mediação, mesmo que estes não estejam cadastrados no tribunal. Tal liberdade na escolha do conciliador 
ou mediador é de extrema importância porque, partindo de um consenso entre litigantes, poderá ser 
mais fácil chegar a um entendimento sobre o conflito. 
Somente se não for possível chegar a um consenso sobre a escolha é que se utilizará dos conciliadores 
e mediadores cadastrados, devendo haver uma distribuição equânime entre eles, respeitada a respectiva 
formação, sendo que, se necessário e recomendável, se designe mais de um.
7.6.3.7 Vínculo e remuneração do conciliador e mediador
Em geral, os conciliadores e mediadores não terão vínculo com o tribunal em que atuem, embora 
possam os tribunais contar com quadros próprios de profissionais para esse fim, contratados mediante 
concurso público de provas e títulos, conforme o CPC, art. 167, § 6º (BRASIL, 2015a).
Quando não tiver vínculo com o tribunal, o conciliador ou mediador receberá remuneração arbitrada 
pelo juiz, conforme tabela fixada pelo próprio tribunal, seguindo os parâmetros estabelecidos pelo CNJ. 
Além disso, tanto a conciliação quanto a mediação podem ser realizadas como trabalho voluntário, sem 
remuneração, observando-se, para tanto, a lei e a regulamentação do tribunal.
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FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL
As câmaras privadas de conciliação e mediação deverão realizar audiências gratuitamente, em 
um percentual fixado pelo tribunal, para atender aos processos sujeitos à gratuidade da justiça, como 
contrapartida pelo seu credenciamento.
7.6.3.8 Impedimento e suspeição
A conciliação e a mediação são esteadas no princípio da imparcialidade, de sorte que os 
conciliadores e mediadores estão sujeitos às hipóteses de impedimento (CPC, art. 144) e de suspeição 
(CPC, art. 145), tal como ocorre com os juízes, por força do disposto no art. 148, II do Código de Processo Civil 
(BRASIL, 2015a).
Dessa forma, ocorrendo motivo de impedimento ou de suspeição, o conciliador ou mediador 
designado deverá comunicar imediatamente o juízo, devolvendo-lhe o processo, para que seja realizada 
nova distribuição, conforme o CPC, art. 168, § 2º (BRASIL, 2015a). Caso o motivo do impedimento ou da 
suspeição venha a se verificar quando já iniciado o procedimento, este será interrompido, registrando-se 
em ata o ocorrido, com pedido de nova distribuição.
7.6.3.9 Impossibilidade temporária
Impossibilidade temporária é qualquer situação em que se encontre o conciliador ou mediador que 
não permita que ele possa exercer seu mister. 
A lei não especifica nem restringe a nenhum tipo de situação concreta (doença, acidente, viagem 
etc.), de sorte que qualquer causa é motivo justificado.
O conciliador ou mediador que se encontre temporariamente impossibilitado deverá comunicar o 
centro judiciário de solução de conflitos do tribunal, para que não lhe sejam designados novos processos. 
Essa comunicação independe de justificação, não importando o motivo do afastamento temporário. 
7.6.3.10 Excluindo o conciliador ou o mediador
Como auxiliares da justiça, os conciliadores e mediadores devem se portar com boa-fé e probidade, 
além de observar os deveres de imparcialidade e confidencialidade, sob pena de serem excluídos do 
cadastro do centro judiciário de solução consensual de conflitos. 
Tal exclusão se dará quando o conciliador ou mediador:
• agir com dolo ou culpa na condução da sessão sob sua responsabilidade; 
• violar os deveres de confidencialidade (art. 166, § 1º) e de sigilo (art. 166, § 2º); 
• exercer a função apesar de ser impedido ou suspeito (art. 170) (BRASIL, 2015a).
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Unidade IV
 Observação
A exclusão deve ser precedida de processo administrativo para apuração 
da falta cometida, onde assegurados a ampla defesa e o contraditório. 
Não se procederá à exclusão sem o processo administrativo. Constada a atuação irregular, o juiz 
poderá afastar o conciliador ou mediador de suas funções por até 180 dias, em decisão fundamentada, 
comunicando o fato ao tribunal, para instaurar o devido processo administrativo.
 Saiba mais
Para aprofundar o estudo sobre conciliação e mediação, o aluno poderá 
ler o seguinte livro:
SALLES, C. A. Negociação, mediação e arbitragem. Rio de Janeiro: 
Método, 2012. 
8 PROCESSO ELETRÔNICO
8.1 Antecedentes históricos
Denomina-se processo eletrônico o instrumento de composição e solução de conflitos judiciais 
que utiliza sistemas computadorizados de informação, ou seja, através do uso de meios eletrônicos na 
tramitação, comunicação de atos e transmissão de peças processuais. Trata-se de um fenômeno recente, 
decorrente da própria popularização e universalização do uso de computadores e da transmissão de 
dados através da rede mundial de computadores. 
O uso de computadores em processos judiciais já ocorre há muito tempo, remontando a meados 
do século XX, tão logo os primeiros PCs (personal computers, ou computadores pessoais) chegaram ao 
Brasil. Todavia, o uso era restrito em razão dos altos custos dos equipamentos e softwares. Apenas na 
virada do século eles tornaram-se mais acessíveis, o que contribuiu para a sua popularização. 
Historicamente, encontramos no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul a primeira instituição do 
Poder Judiciário a adotar o processo eletrônico, em 2005, na 10ª Vara do Juizado Especial de Campo Grande. 
Posteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba passou a contar com um fórum no qual todas 
as Varas do Trabalho eram eletrônicas. Essa experiência do TRT da Paraíba logo repercutiu entre os outros 
Tribunais Regionais e do próprio Tribunal Superior do Trabalho, sendo que seu presidente determinou a 
análise de um software, que servisse de padrão para todos os Tribunais Regionais, para implantação do 
processo eletrônico em toda a Justiça do Trabalho, que ficou conhecido como PJe. Dava-se largada, assim, 
à corrida pelo processo eletrônicono País, fenômeno que se mostrou irreversível.
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FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL
Em 2006, o Conselho Nacional de Justiça lançou o Projudi e, a partir de então, os Tribunais do País 
passaram a contar com um maior fluxo de informações, tanto internas quanto externas, tornando 
facilitada a informatização e, por consequência, a implantação do processo eletrônico.
Atualmente, existem vários sistemas e aplicativos nos diversos tribunais do País. O processo eletrônico 
é uma realidade e, desde 2009, são respeitadas determinações e recomendações do CNJ, que se referem, 
precipuamente, à classificação de processos e atos para fins estatísticos, ou seja, com objetivo de controle 
de produtividade, definição de meios de atuação para correções de distorções e diagnósticos em geral 
das demandas e suas causas, inclusive com a adoção da numeração única.
8.2 Regulamentação legal do processo eletrônico
Para regulamentar o processo eletrônico no Brasil, foi editada em 2006 a Lei nº 11.419, que dispõe 
sobre a informatização do processo judicial. 
A importância maior dessa lei é autorizar o uso do meio eletrônico na tramitação de processos 
judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais (art. 1º), dando, assim, validade ao 
processo eletrônico, como reconhecimento de que ele pode ser utilizado, indistintamente, ao processo 
civil, penal e trabalhista, assim como nos juizados especiais (art. 1º, § 1º). Para utilizar o processo 
eletrônico, enviando petições e recursos, o advogado deve fazer uso de assinatura eletrônica, com 
prévio credenciamento no Poder Judiciário (art. 2º) (BRASIL, 2006). 
Os atos processuais serão considerados realizados no dia e hora do seu envio ao sistema, sendo 
que serão considerados no prazo os atos realizados até as 24 horas do último dia (art. 3º, caput e 
parágrafo único e art. 10, § 1º). Quando o sistema se tornar indisponível por motivos técnicos, o prazo 
será prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema (art. 10, § 2º) (BRASIL, 2006).
Os advogados poderão fazer a distribuição de ações e a juntada de contestação, recursos e 
petições em geral sem a necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial (art. 10, 
caput) (BRASIL, 2006). 
Os órgãos do Poder Judiciário deverão, obrigatoriamente, manter nos fóruns e tribunais equipamentos 
de digitalização e de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados 
(art. 10, § 3º) (BRASIL, 2006).
Para as intimações dos advogados e publicações de atos oficiais, fica autorizada a criação do Diário 
da Justiça eletrônico (art. 4º) (BRASIL, 2006). 
Para a contagem do prazo processual, considera-se a publicação no primeiro dia útil após 
a disponibilização da informação no Diário da Justiça (art. 4º, § 3º). Os prazos começarão a 
contar no primeiro dia útil após o que for considerado como data da publicação (art. 4º, § 4º) 
(BRASIL, 2006). 
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Unidade IV
 Resumo
Auxiliares da justiça são aqueles que auxiliam o juiz no desenvolvimento 
do processo, ocupando-se da parte operacional. Há auxiliares permanentes 
e auxiliares eventuais. 
Ofício de justiça é o conjunto de pessoas e bens necessários para a 
realização do serviço forense, e onde estes se concretizam, havendo pelo 
menos um ofício em cada juízo. São denominados cartórios na Justiça 
Comum estadual e secretaria na Justiça Federal. 
Escrivão é o nome do cargo do chefe do cartório, sendo que na 
Justiça Federal esse cargo tem o nome de chefe de secretaria. Oficial 
de justiça é o auxiliar responsável pelo cumprimento das ordens do 
juiz na rua. Perito é o auxiliar eventual, especialista em determinado 
assunto, que vai ajudar o juiz na prova técnica pericial.
Conciliação e mediação são métodos alternativos de solução de 
conflitos consensual. A mediação é a medida a ser adotada quando as 
partes litigantes já possuam um histórico/vínculo anterior ao processo, 
sendo menos formal, com o objetivo de criar condições favoráveis para 
que as partes possam se entender. A conciliação é de ser utilizada quando 
as partes não tenham um histórico anterior ao processo, e pressupõe uma 
participação ativa de todos os envolvidos, incluindo o conciliador. 
O processo eletrônico foi instituído pela Lei nº 11.419/2006 e reconhecido 
no novo CPC no art. 193, permitindo que os atos processuais possam ser 
total ou parcialmente digitais.
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conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o 
Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 
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