Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
100 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV Unidade IV 7 DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA 7.1 Conceito Auxiliares da justiça são pessoas designadas para auxiliar o juiz no desenvolvimento do processo. Na definição de Cintra, Grinover e Dinamarco (2010, p. 222), “são auxiliares da Justiça todas aquelas pessoas que de alguma forma participam da movimentação do processo, sob autoridade do juiz, colaborando com este para tornar possível a prestação jurisdicional”. O art. 149 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) enumera as funções consideradas como auxiliares da justiça: Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. Trata-se de uma relação apenas exemplificativa, porque reconhece que pode haver outras funções auxiliares determinadas nas normas de organização judiciária. Vale anotar, todavia, que o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o partidor e o distribuidor são auxiliares permanentes, ao passo que os demais – perito, depositário, administrador, intérprete, tradutor, mediador, conciliador, contabilista e regulador de avarias – são eventuais. Saiba mais Para entender melhor os auxiliares da justiça, recomendamos a leitura da obra de nossa autoria: SALES, F. A. de V. B. de. Novo CPC comentado: artigo por artigo. 2. ed. São Paulo: Rideel, 2017a. 101 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL 7.2 Cartórios e secretarias Denomina-se ofício de justiça o conjunto de pessoas e bens necessários para a realização dos serviços forenses. É através dos ofícios de justiça que os serviços auxiliares da justiça se concretizam. Em cada juízo haverá pelo menos um ofício de justiça, que na praxe forense é denominado cartório (na justiça estadual) e de secretaria (na justiça federal). Escrivão é o chefe do cartório na justiça estadual, ao passo que chefe de secretaria se refere ao mesmo cargo na justiça federal. A função do escrivão ou do chefe de secretaria é dar cumprimento às determinações do juiz e, nos termos de suas atribuições legais, fazer com que o processo ande. Tais atribuições estão previstas e listadas no art. 152 do CPC (BRASIL, 2015a): Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: I - redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício; II - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo; IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, exceto: a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz; b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública; c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor; d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência; V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça; VI - praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios. 102 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV É incumbência, ainda, do escrivão ou chefe de secretaria atender, preferencialmente, à ordem cronológica de recebimento dos feitos para publicação e efetivação das determinações do juiz, nos termos do art. 153 do CPC. Para tanto, deverá ser elaborada uma lista dos processos recebidos, que deve ser disponibilizada para consulta pública. Não se incluem nessa regra do art. 153 (BRASIL, 2015a): • os atos urgentes, reconhecidos como tais na própria determinação judicial; • os atos a serem praticados em processos que gozam de preferência legal. Para esses, será elaborada uma lista própria, especial, sendo que nela se incluirão os atos urgentes e as preferências legais em ordem cronológica. Havendo desrespeito à ordem da lista, a parte que se sentir preterida ou prejudicada poderá oferecer reclamação ao juiz, nos próprios autos, e o juiz requisitará informações ao servidor, que as deverá prestar no prazo de dois dias. Se o juiz constatar que houve, realmente, a preterição, deverá determinar o imediato cumprimento do ato e a instauração de processo administrativo contra o servidor. Em caso de haver prejuízo à parte preterida, o escrivão ou o chefe de secretaria poderá ser responsabilizado civilmente a compor os danos causados. Lembrete O julgamento em ordem cronológica deixou de ser obrigatório com a edição da Lei nº 13.363/2016, que, alterando o Código de Processo Civil, tornou-o preferencial. 7.3 Oficial de justiça O oficial de justiça é um auxiliar da justiça permanente, que tem como função principal realizar o cumprimento das determinações judiciais que devam acontecer externamente. Na explanação de Valdeci dos Santos (2007, p. 87), [...] é o auxiliar do juízo encarregado de cumprir as ordens emanadas do juiz e as demais atribuições previstas em lei. Da mesma forma que o escrivão, goza de fé pública, o que significa que as certidões que lavrar são tidas como verdadeiras, porém, admitem prova em contrário. Dessa forma, o oficial de justiça é o auxiliar da justiça encarregado das diligências externas do juízo, que incluem: • atos de comunicação processual, tais como citação e intimação; • atos de constrição judicial, tais como penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão e prisão. 103 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL O art. 151 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) estabelece a obrigatoriedade de que cada juízo tenha, pelo menos, um oficial de justiça. Assim, em cada comarca, seção ou subseção judiciária deverá haver tantos oficiais de justiça quantos sejam os juízos, no mínimo. As atribuições do oficial de justiça estão previstas e listadas no art. 154 do CPC (BRASIL, 2015a): • fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de duas testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora; • executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; • entregar o mandado em cartório após seu cumprimento; • auxiliar o juiz na manutenção da ordem; • efetuar avaliações, quando for o caso; • certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. 7.4 Responsabilidade do escrivão, do chefe de secretaria e do oficial de justiça A responsabilidade do escrivão, do chefe de secretaria ou do oficial de justiça está prevista no art. 155 do CPC (BRASIL, 2015a), que dispõe que eles serão responsabilizados civilmente quando: • sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz; • praticarem ato nulo por dolo ou culpa. Destacamos, ainda, outro ponto, em relação ao escrivão ou ao chefe de secretaria, que é o desrespeito à lista cronológica (CPC, art. 153) e que, se causar prejuízo à parte que foi preterida,poderá gerar responsabilidade civil. Todavia, eles só serão responsabilizados se ficar demonstrado e provado o prejuízo efetivo. Não havendo prejuízo, nada haverá a ser indenizado (BRASIL, 2015a). 7.5 Do perito O perito é um auxiliar da justiça eventual, normalmente sem vínculo com a administração pública, sendo um especialista em determinada matéria, que vai dar ao juiz informações e elementos relevantes sobre assunto que este não domina ou carece de conhecimento técnico ou científico específico, sempre que a prova dos autos depender desses conhecimentos. O perito será nomeado pelo juiz, entre profissionais legalmente habilitados e órgãos técnicos e científicos que estejam inscritos em cadastro formado e mantido pelo respectivo tribunal, estando sujeito a impedimento ou a suspeição, da mesma forma que ocorre com os juízes (CPC, arts. 144 e 145), conforme dispõe o art. 148, II, podendo, inclusive, ser recusado pela parte (BRASIL, 2015a). 104 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV Quando for nomeado um órgão, este deverá indicar ao juiz o nome, os dados e a qualificação dos profissionais que participarão do trabalho, para que se possa verificar eventual impedimento ou suspeição. Onde não houver cadastro, o juiz poderá nomear livremente o perito. Enquanto auxiliar da justiça, o perito nomeado tem os mesmos deveres dos servidores públicos, sujeito às mesmas sanções, bem assim como quanto aos deveres impostos a todos que se envolvem com o processo, por exemplo, a boa-fé, conforme o art. 5º do CPC. Além disso, o perito sujeita-se aos deveres que lhe são impostos pelo art. 157 do CPC (BRASIL, 2015a), em comento, em especial: • respeitar o prazo que o juiz assinalar para elaboração do laudo; • ser diligente na realização do serviço, para que o faça da melhor maneira possível. Para nomeação do perito, deverá haver, na vara ou secretaria, uma lista organizada de modo que se obedeça a uma distribuição equitativa entre todos os peritos, respeitando-se a capacidade técnica e conhecimento específico, e que deverá estar à disposição, juntamente com os documentos necessários para habilitação do profissional, para consulta dos interessados. O perito poderá recusar a nomeação do juiz alegando motivo legítimo, que pode ser, entre outros: • ser impedido; • ser suspeito; • não ter o conhecimento necessário para aquele determinado ofício. A escusa deverá ser manifestada pelo perito no prazo de 15 dias contados da sua intimação, ou da ciência de fato superveniente que gere seu impedimento ou suspeição. Não a realizando no prazo legal, acarreta-se a renúncia do direito de fazê-lo. O art. 158 do CPC (BRASIL, 2015a) estabelece, de maneira expressa, a responsabilidade do perito, que decorre do ato de prestar informações falsas no processo, por dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva, portanto). Sem que haja o elemento subjetivo, não haverá responsabilidade. A consequência pela sua responsabilização será: • indenizar a parte prejudicada pelas perdas e danos, o que pressupõe, evidentemente, que tenha ocorrido um dano e que este seja devidamente comprovado; • ficar inabilitado pelo prazo de 2 a 5 anos para atuar em outras perícias. Além disso, sujeita-se o perito às demais sanções previstas em lei, inclusive de natureza penal, e o juiz deverá oficiar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas cabíveis. 105 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL 7.6 Do depositário e administrador Tanto o depositário quanto o administrador são auxiliares eventuais da justiça. De normal, não mantém vínculo com a administração pública. Sua função precípua é a guarda e conservação de bens objeto de constrição judicial, como a penhora, o arresto e o sequestro, entre outros, sempre que a lei não dispuser de outra forma. O depositário ou administrador recebem remuneração que será fixada pelo juiz, que deverá levar em consideração: • a situação dos bens; • o tempo do serviço; • as dificuldades da execução. Essa remuneração é considerada como despesa do processo. Da mesma forma como ocorre com o perito, o depositário ou o administrador também responderá pelos danos causados à parte quando agir com dolo ou culpa, perdendo, ainda, o direito à remuneração fixada pelo juiz, embora tenha o direito ao reembolso do que despendeu. 7.6.1 Depositário infiel: consequências legais e prisão civil Depositário infiel é o depositário que não cumpre com seu encargo. Ser considerado infiel acarreta ao depositário uma série de consequências: ele responderá civilmente pelos danos causado e ainda será multado por ato atentatório à dignidade da justiça. Porém, com relação à prisão civil do depositário infiel, embora prevista na art. 5º, LXVII, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), devemos lembrar que ela está terminantemente proibida em razão da atual jurisprudência do STF. A posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal não permite a prisão civil do depositário infiel, sob o fundamento de que o Pacto Internacional dos Direitos Civis Políticos e o Pacto de San José da Costa Rica, ambos ratificados sem reserva pelo Brasil em 1992, tem incidência no nosso ordenamento jurídico, embora abaixo da Constituição Federal, mas acima da legislação infraconstitucional, ressaltando que “o status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de ratificação” (BRASIL, 2008). A nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988), no § 2º do seu art. 5º, dispõe que os direitos e garantias expressos em suas normas não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Pacto de San José da Costa Rica, que é entendido como um tratado internacional em matéria de direitos humanos, somente admite a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos, 106 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV excluindo, portanto, a prisão do depositário infiel, que, dessa forma, deixa de ser admitida no ordenamento jurídico pátrio. Observação Conforme a Súmula 419 do STJ (BRASIL, [s.d.]a), “Descabe a prisão civil do depositário judicial infiel”. E de acordo com a Súmula vinculante 25 do STF (BRASIL, 2017c), “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito”. 7.6.2 Intérprete e tradutor Intérprete ou tradutor é um auxiliar da justiça eventual, que tem por função trazer para o processo a versão em língua portuguesa de documentos ou declarações feitas em outras línguas, inclusive a linguagem de sinais (Libras), própria dos deficientes auditivos. São atribuições próprias do intérprete ou tradutor: • traduzir para a língua portuguesa documento redigido em língua estrangeira; • verter para o português as declarações de partes e testemunhas que não falem o idioma nacional; • realizar a interpretação simultânea dos depoimentos de partes e testemunhas que sejam deficientes auditivos através do sistema de linguagem de sinais (Libras) ou outro equivalente. O juiz nomeará o intérprete ou tradutor sempre que necessário em razão de uma das hipóteses que acabamos de listar, arbitrando, também, o valor dos seus honorários. Além dos impedimentos comuns a todos os auxiliares da justiça (CPC, art. 148, II), o art. 163 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a) apresenta mais três situações de impedimento própriasdos intérpretes e tradutores. Assim, não poderão exercer essa função: • quem não estiver na livre administração de seus bens, vale dizer, quem não tiver a plena capacidade para os atos da vida civil; • quem for arrolado como testemunha ou atuar como perito no processo; • quem estiver inabilitado para o exercício da profissão por sentença penal condenatória (CP, arts. 43 e 47), enquanto durarem seus efeitos (BRASIL, 1940). Enquanto auxiliar da justiça, o intérprete ou o tradutor deve exercer suas funções com boa-fé e probidade, da maneira mais correta possível, ficando sujeito às sanções civis e penais para os casos de descumprimento doloso ou culposo, tal como ocorre com os demais auxiliares. 107 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL 7.6.3 Conciliadores e mediadores 7.6.3.1 Conciliação e mediação A conciliação e a mediação são métodos alternativos de solução de conflitos. Mas não são a mesma coisa, tendo aplicação, cada qual, em situações diferentes. Conciliação (conduzida por conciliadores) pressupõe uma participação ativa de todos os envolvidos, tanto as partes quanto o próprio conciliador. Tartuce (2013, p. 159) explica: Conciliar implica em participar ativamente da comunicação (aproximando os indivíduos), colaborar para a identificação dos interesses, ajudar a pensar em soluções criativas e estimular as partes a serem flexíveis, podendo apresentar (se necessário) sugestões para a finalização do conflito. Pela via normal, deve-se dar preferência à conciliação quando as partes não tiverem um histórico de vida ou qualquer tipo de relação jurídica anterior àquela estabelecida no processo. Tomemos, aqui, um exemplo de um processo de indenização que tem como fato preponderante e determinante um acidente de veículos automotores. Tendo em vista que as partes não se conheciam antes do acidente, não mantendo nenhum vínculo ou relação jurídica anterior, seria caso de se utilizar da conciliação. Por outro lado, a mediação (conduzida por mediadores) se caracteriza por, de maneira menos formal, criar circunstâncias favoráveis para que as partes obtenham a autocomposição. Segundo explanação de Alfredo Braga Neto (2012, p. 103), a mediação é um processo em que um terceiro imparcial e independente coordena reuniões separadas ou conjuntas com as pessoas envolvidas, sejam elas físicas ou jurídicas, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a inter-relação existente, a fim de alcançar uma solução, que atenda a todos os envolvidos. A mediação está prevista pela Lei nº 13.140/2015. A preferência pela mediação deve se dar sempre que as partes já possuírem um vínculo anterior ao processo. Assim, imagine-se uma ação de divórcio litigioso. As partes já possuem um passado comum, tendo mantido uma relação jurídica anterior ao processo. Nessa situação, é recomendável a utilização da mediação. É preciso destacar, de maneira positiva, que tanto a conciliação quanto a mediação são institutos importantes e reconhecidos no Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a), que incentiva e privilegia a solução consensual dos conflitos (art. 3º, § 3º). Por conta disso, os tribunais devem criar 108 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc), responsáveis pelas sessões e audiências de conciliação e mediação. 7.6.3.2 Do conciliador e do mediador O conciliador e o mediador são auxiliares eventuais da justiça – normalmente sem vínculo com a administração pública, embora possam tê-lo, conforme o CPC, art. 167, § 6º (BRASIL, 2015a). O conciliador (responsável por conduzir as sessões de conciliação) deve atuar, de preferência, naqueles casos em que as partes não possuem nenhum vínculo anterior ao processo, buscando a aproximação das partes e a identificação do conflito, podendo sugerir soluções para a composição do litígio, devendo se abster de usar qualquer tipo de intimidação ou de ameaça para que as partes se conciliem. Por sua vez, o mediador (responsável por conduzir as sessões de mediação) deverá ter atuação preferencial naqueles casos em que as partes já tenham um histórico em comum, um vínculo anterior ao processo, buscando restabelecer a comunicação entre as partes, auxiliando-as para que elas compreendam as questões e interesses do litígio e encontrem, por si mesmas, a solução que gere benefícios mútuos. 7.6.3.3 Princípios da conciliação e da mediação Os princípios que regem a conciliação e a mediação estão listados no art. 166 do CPC. São eles: • independência: os conciliadores e mediadores devem ser livres no exercício do seu mister, não podendo sofrer interferências de qualquer tipo, sejam internas, sejam externas; • imparcialidade: os conciliadores e mediadores devem ser imparciais, tal e qual o juiz; • autonomia da vontade: a solução consensual do conflito deve ser realmente consensual, ou seja, deve emanar da vontade livre e consciente das partes, não influenciada por indução, intimidação ou ameaças dos conciliadores, dos mediadores ou de qualquer outra pessoa; • confidencialidade: os atos e termos da conciliação ou mediação são confidenciais, não podendo ser divulgados nem utilizados para qualquer outro fim, sendo extensivos a todos os participantes do ato, incluindo conciliadores e mediadores e as próprias partes; • oralidade: os atos e termos da conciliação ou mediação são realizados oralmente, somente se reduzindo a termo a informações expressamente autorizadas por todas as partes; • informalidade: os atos e termos da conciliação ou mediação não dependem de forma prevista em lei, sendo válidos os realizados de qualquer forma desde que não cause prejuízo às partes, cabendo a estas adotar o procedimento que melhor lhes convier, respeitada a livre autonomia dos interessados; 109 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL • decisão informada: as partes devem ser devidamente informadas sobre as consequências da solução do conflito por elas adotada. Além disso, a Lei nº 13.140 (BRASIL, 2015b), que instituiu o Marco Civil da Mediação, estabeleceu, no art. 2º, os seguintes princípios referentes à mediação: • imparcialidade do mediador; • isonomia entre as partes; • oralidade; • informalidade; • autonomia da vontade das partes; • busca do consenso; • confidencialidade; • boa-fé. Lembrete Mediação e conciliação não são sinônimos nem são a mesma coisa. A mediação é a medida a ser adotada quando as partes litigantes já possuam um histórico/vínculo anterior ao processo, sendo menos formal, com o objetivo de criar condições favoráveis para que as partes possam se entender. A conciliação deve ser utilizada quando as partes não tenham um histórico anterior ao processo, e pressupõe uma participação ativa de todos os envolvidos, incluindo o conciliador. 7.6.3.4 Cadastros de conciliadores e mediadores Os conciliadores e mediadores, bem como as câmaras privadas de conciliação e mediação, serão inscritos em cadastro nacional, bem como em cadastros mantidos pelos tribunais de justiça e tribunais regionais federais. Tais cadastros manterão o registro dos profissionais habilitados com indicação de sua área de atuação. Para figurar nos cadastros, o conciliador ou mediador deverá possuir capacitação mínima para o encargo, obtida através de curso realizado por entidade credenciada pelos tribunais, conforme parâmetro 110 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io- 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV curricular aprovado pelo CNJ e pelo Ministério da Justiça. Quem concluir o curso, de posse do certificado respectivo, poderá requerer sua inscrição naqueles cadastros. 7.6.3.5 Impedimento do conciliador e do mediador com o exercício da advocacia Conforme dispõe o § 5º do art. 167 do CPC (BRASIL, 2015a), os conciliadores e mediadores cadastrados que forem advogados estarão impedidos de exercer a atividade de advocacia perante os juízos onde atuarem. Assim, atuando o advogado como conciliador perante a 1ª Vara Cível da comarca de Campinas (SP), ele não poderá advogar em processos que tramitam perante aquela 1ª Vara. Mas nada impede que ele advogue em processos com trâmite na 2ª ou na 3ª Vara de Campinas. Além do previsto no art. 167, a lei contempla mais um impedimento aos conciliadores e mediadores: não poderão assessorar, representar ou patrocinar qualquer uma das partes pelo período de um ano contado do fim da última audiência em que atuaram. A proibição tem apoio em questões éticas, tendo em vista a relação de proximidade que se estabelece entre conciliadores e mediadores e as partes litigantes, e da imparcialidade que a função exige. Além disso, se o prazo não fosse respeitado, poderia configurar captação indevida de clientela, vedada pelo art. 34, IV do EAOAB (BRASIL, 1994b). 7.6.3.6 Liberdade de escolha decorrente da autonomia da vontade dos litigantes Em face do princípio da autonomia da vontade que rege a mediação e a conciliação, como previsto no art. 166 do Código de Processo Civil, a lei permite que as partes tenham liberdade de escolha, podendo, de comum acordo, indicar o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e mediação, mesmo que estes não estejam cadastrados no tribunal. Tal liberdade na escolha do conciliador ou mediador é de extrema importância porque, partindo de um consenso entre litigantes, poderá ser mais fácil chegar a um entendimento sobre o conflito. Somente se não for possível chegar a um consenso sobre a escolha é que se utilizará dos conciliadores e mediadores cadastrados, devendo haver uma distribuição equânime entre eles, respeitada a respectiva formação, sendo que, se necessário e recomendável, se designe mais de um. 7.6.3.7 Vínculo e remuneração do conciliador e mediador Em geral, os conciliadores e mediadores não terão vínculo com o tribunal em que atuem, embora possam os tribunais contar com quadros próprios de profissionais para esse fim, contratados mediante concurso público de provas e títulos, conforme o CPC, art. 167, § 6º (BRASIL, 2015a). Quando não tiver vínculo com o tribunal, o conciliador ou mediador receberá remuneração arbitrada pelo juiz, conforme tabela fixada pelo próprio tribunal, seguindo os parâmetros estabelecidos pelo CNJ. Além disso, tanto a conciliação quanto a mediação podem ser realizadas como trabalho voluntário, sem remuneração, observando-se, para tanto, a lei e a regulamentação do tribunal. 111 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL As câmaras privadas de conciliação e mediação deverão realizar audiências gratuitamente, em um percentual fixado pelo tribunal, para atender aos processos sujeitos à gratuidade da justiça, como contrapartida pelo seu credenciamento. 7.6.3.8 Impedimento e suspeição A conciliação e a mediação são esteadas no princípio da imparcialidade, de sorte que os conciliadores e mediadores estão sujeitos às hipóteses de impedimento (CPC, art. 144) e de suspeição (CPC, art. 145), tal como ocorre com os juízes, por força do disposto no art. 148, II do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015a). Dessa forma, ocorrendo motivo de impedimento ou de suspeição, o conciliador ou mediador designado deverá comunicar imediatamente o juízo, devolvendo-lhe o processo, para que seja realizada nova distribuição, conforme o CPC, art. 168, § 2º (BRASIL, 2015a). Caso o motivo do impedimento ou da suspeição venha a se verificar quando já iniciado o procedimento, este será interrompido, registrando-se em ata o ocorrido, com pedido de nova distribuição. 7.6.3.9 Impossibilidade temporária Impossibilidade temporária é qualquer situação em que se encontre o conciliador ou mediador que não permita que ele possa exercer seu mister. A lei não especifica nem restringe a nenhum tipo de situação concreta (doença, acidente, viagem etc.), de sorte que qualquer causa é motivo justificado. O conciliador ou mediador que se encontre temporariamente impossibilitado deverá comunicar o centro judiciário de solução de conflitos do tribunal, para que não lhe sejam designados novos processos. Essa comunicação independe de justificação, não importando o motivo do afastamento temporário. 7.6.3.10 Excluindo o conciliador ou o mediador Como auxiliares da justiça, os conciliadores e mediadores devem se portar com boa-fé e probidade, além de observar os deveres de imparcialidade e confidencialidade, sob pena de serem excluídos do cadastro do centro judiciário de solução consensual de conflitos. Tal exclusão se dará quando o conciliador ou mediador: • agir com dolo ou culpa na condução da sessão sob sua responsabilidade; • violar os deveres de confidencialidade (art. 166, § 1º) e de sigilo (art. 166, § 2º); • exercer a função apesar de ser impedido ou suspeito (art. 170) (BRASIL, 2015a). 112 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV Observação A exclusão deve ser precedida de processo administrativo para apuração da falta cometida, onde assegurados a ampla defesa e o contraditório. Não se procederá à exclusão sem o processo administrativo. Constada a atuação irregular, o juiz poderá afastar o conciliador ou mediador de suas funções por até 180 dias, em decisão fundamentada, comunicando o fato ao tribunal, para instaurar o devido processo administrativo. Saiba mais Para aprofundar o estudo sobre conciliação e mediação, o aluno poderá ler o seguinte livro: SALLES, C. A. Negociação, mediação e arbitragem. Rio de Janeiro: Método, 2012. 8 PROCESSO ELETRÔNICO 8.1 Antecedentes históricos Denomina-se processo eletrônico o instrumento de composição e solução de conflitos judiciais que utiliza sistemas computadorizados de informação, ou seja, através do uso de meios eletrônicos na tramitação, comunicação de atos e transmissão de peças processuais. Trata-se de um fenômeno recente, decorrente da própria popularização e universalização do uso de computadores e da transmissão de dados através da rede mundial de computadores. O uso de computadores em processos judiciais já ocorre há muito tempo, remontando a meados do século XX, tão logo os primeiros PCs (personal computers, ou computadores pessoais) chegaram ao Brasil. Todavia, o uso era restrito em razão dos altos custos dos equipamentos e softwares. Apenas na virada do século eles tornaram-se mais acessíveis, o que contribuiu para a sua popularização. Historicamente, encontramos no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul a primeira instituição do Poder Judiciário a adotar o processo eletrônico, em 2005, na 10ª Vara do Juizado Especial de Campo Grande. Posteriormente, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba passou a contar com um fórum no qual todas as Varas do Trabalho eram eletrônicas. Essa experiência do TRT da Paraíba logo repercutiu entre os outros Tribunais Regionais e do próprio Tribunal Superior do Trabalho, sendo que seu presidente determinou a análise de um software, que servisse de padrão para todos os Tribunais Regionais, para implantação do processo eletrônico em toda a Justiça do Trabalho, que ficou conhecido como PJe. Dava-se largada, assim, à corrida pelo processo eletrônicono País, fenômeno que se mostrou irreversível. 113 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA PROCESSUAL Em 2006, o Conselho Nacional de Justiça lançou o Projudi e, a partir de então, os Tribunais do País passaram a contar com um maior fluxo de informações, tanto internas quanto externas, tornando facilitada a informatização e, por consequência, a implantação do processo eletrônico. Atualmente, existem vários sistemas e aplicativos nos diversos tribunais do País. O processo eletrônico é uma realidade e, desde 2009, são respeitadas determinações e recomendações do CNJ, que se referem, precipuamente, à classificação de processos e atos para fins estatísticos, ou seja, com objetivo de controle de produtividade, definição de meios de atuação para correções de distorções e diagnósticos em geral das demandas e suas causas, inclusive com a adoção da numeração única. 8.2 Regulamentação legal do processo eletrônico Para regulamentar o processo eletrônico no Brasil, foi editada em 2006 a Lei nº 11.419, que dispõe sobre a informatização do processo judicial. A importância maior dessa lei é autorizar o uso do meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais (art. 1º), dando, assim, validade ao processo eletrônico, como reconhecimento de que ele pode ser utilizado, indistintamente, ao processo civil, penal e trabalhista, assim como nos juizados especiais (art. 1º, § 1º). Para utilizar o processo eletrônico, enviando petições e recursos, o advogado deve fazer uso de assinatura eletrônica, com prévio credenciamento no Poder Judiciário (art. 2º) (BRASIL, 2006). Os atos processuais serão considerados realizados no dia e hora do seu envio ao sistema, sendo que serão considerados no prazo os atos realizados até as 24 horas do último dia (art. 3º, caput e parágrafo único e art. 10, § 1º). Quando o sistema se tornar indisponível por motivos técnicos, o prazo será prorrogado para o primeiro dia útil seguinte à resolução do problema (art. 10, § 2º) (BRASIL, 2006). Os advogados poderão fazer a distribuição de ações e a juntada de contestação, recursos e petições em geral sem a necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial (art. 10, caput) (BRASIL, 2006). Os órgãos do Poder Judiciário deverão, obrigatoriamente, manter nos fóruns e tribunais equipamentos de digitalização e de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados (art. 10, § 3º) (BRASIL, 2006). Para as intimações dos advogados e publicações de atos oficiais, fica autorizada a criação do Diário da Justiça eletrônico (art. 4º) (BRASIL, 2006). Para a contagem do prazo processual, considera-se a publicação no primeiro dia útil após a disponibilização da informação no Diário da Justiça (art. 4º, § 3º). Os prazos começarão a contar no primeiro dia útil após o que for considerado como data da publicação (art. 4º, § 4º) (BRASIL, 2006). 114 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Unidade IV Resumo Auxiliares da justiça são aqueles que auxiliam o juiz no desenvolvimento do processo, ocupando-se da parte operacional. Há auxiliares permanentes e auxiliares eventuais. Ofício de justiça é o conjunto de pessoas e bens necessários para a realização do serviço forense, e onde estes se concretizam, havendo pelo menos um ofício em cada juízo. São denominados cartórios na Justiça Comum estadual e secretaria na Justiça Federal. Escrivão é o nome do cargo do chefe do cartório, sendo que na Justiça Federal esse cargo tem o nome de chefe de secretaria. Oficial de justiça é o auxiliar responsável pelo cumprimento das ordens do juiz na rua. Perito é o auxiliar eventual, especialista em determinado assunto, que vai ajudar o juiz na prova técnica pericial. Conciliação e mediação são métodos alternativos de solução de conflitos consensual. A mediação é a medida a ser adotada quando as partes litigantes já possuam um histórico/vínculo anterior ao processo, sendo menos formal, com o objetivo de criar condições favoráveis para que as partes possam se entender. A conciliação é de ser utilizada quando as partes não tenham um histórico anterior ao processo, e pressupõe uma participação ativa de todos os envolvidos, incluindo o conciliador. O processo eletrônico foi instituído pela Lei nº 11.419/2006 e reconhecido no novo CPC no art. 193, permitindo que os atos processuais possam ser total ou parcialmente digitais. 115 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 REFERÊNCIAS Textuais ALVIM, J. E. C. Teoria geral do processo. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. AMENDOEIRA JR., S. Manual de direito processual civil: teoria geral do processo e fase de conhecimento em primeiro grau de jurisdição. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012a. ___. Manual de direito processual civil: teoria geral dos recursos, recursos em espécie, ações impugnativas autônomas, liquidação e cumprimento de sentença. v. 2. São Paulo: Saraiva, 2012b. ARAÚJO, J. H. M. Coisa julgada progressiva e resolução parcial de mérito. Curitiba: Juruá, 2008. ARMELIN, D. et al. Comentários à execução civil. São Paulo: Saraiva, 2008. ASSIS, A. de. Manual dos recursos. 6. ed. São Paulo: RT, 2014. BELLOCCHI, R. A. V. Estudos de processo civil. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2001. BRAGA NETO, A. Alguns aspectos relevantes sobre a mediação de conflitos. In: SALES, L. M. de M. (Org.). Estudos sobre mediação e arbitragem. Fortaleza: ABC, 2012. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Código de Processo Civil. Brasília: 2015a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Rio de Janeiro, 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/ Del2848.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. Rio de Janeiro, 1942. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Rio de Janeiro, 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993. Brasília: 1993a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp73.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. 116 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994. Brasília: 1994a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp80.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Brasília: 2000a. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/ Lcp101.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei de 20 de outubro de 1823. Declara em vigor a legislação pela qual se regia o Brazilaté 25 de Abril de 1821 e bem assim as leis promulgadas pelo Senhor D. Pedro, como Regente e Imperador daquella data em diante, e os decretos das Cortes Portuguezas que são especificados. Rio de Janeiro, 1823. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM....- 20-10-1823.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Brasília, 1994b. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. Brasília, 1995. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2010. Dispõe sobre a informatização do processo judicial; altera a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil; e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11419.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997. Brasília, 2015b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/ L13140.htm>. Acesso em: 14 nov. 2018. ___. Superior Tribunal de Justiça. Agravo em Recurso Especial 1029072 SP 2016/0322115-9. Relator: Ministro Gurgel de Faria. São Paulo, 15 dez. 2017a. Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/ 532269989/agravo-em-recurso-especial-aresp-1029072-sp-2016-0322115-9>. Acesso em: 3 dez. 2018. 117 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 ___. Superior Tribunal de Justiça. Súmulas do Superior Tribunal de Justiça. Brasília, [s.d.]a. Disponível em: <http://www.stj.jus.br/docs_internet/VerbetesSTJ_asc.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 973.553. Relator: Ministro Raul Araújo. Belo Horizonte, 2007. Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21084400/recurso-especial-resp-973553- mg-2007-0179376-5-stj/relatorio-e-voto-21084402>. Acesso em: 3 dez. 2018. ___. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial 1401848 PR 2013/0296631-1. Relatora: Ministra Eliana Calmon. Curitiba, 24 set. 2013. Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24235268/recurso- especial-resp-1401848-pr-2013-0296631-1-stj>. Acesso em: 3 dez. 2018. ___. Supremo Tribunal Federal. Habeas corpus 69912 RS. Relator: Sepúlveda Pertence. Porto Alegre, 16 dez. 1993b. Disponível em: <https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14706691/segundo-habeas- corpus-hc-69912-rs>. Acesso em: 3 dez. 2018. ___. Supremo Tribunal Federal. Habeas corpus 95967 MS. Relatora: Ministra Ellen Gracie. Campo Grande, 11 nov. 2008. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador. jsp?docTP=AC&docID=565687>. Acesso em: 3 dez. 2018. ___. Supremo Tribunal Federal. Recurso extraordinário 251445 GO. Relator: Ministro Celso de Mello. Goiânia, 21 jun. 2000b. Disponível em: <https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14825705/recurso- extraordinario-re-251445-go-stf>. Acesso em: 3 dez. 2018. ___. Supremo Tribunal Federal. Súmula do STF: versão resumida. Brasília, 2017b. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaSumula/anexo/Enunciados_Sumulas_STF_1_a_736_ Resumido.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Supremo Tribunal Federal. Súmulas vinculantes: versão resumida. Brasília, 2017c. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaSumulaVinculante/anexo/Enunciados_Sumula_ Vinculante_STF_Resumido.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Agravo de Instrumento 0011231-07.2015.4.02.0000. Relator: Aluísio Gonçalves de Castro Mendes. Rio de Janeiro, 13 jan. 2016a. Disponível em: <https:// trf-2.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/299897471/agravo-de-instrumento-ag-112310720154020000- rj-0011231-0720154020000>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Tribunal Superior do Trabalho. Índice de Súmulas do TST. Brasília, [s.d.]b. Disponível em: <http:// www.tst.jus.br/sumulas>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Tribunal Superior do Trabalho. Resolução nº 203, de 15 de março de 2016. Brasília, 2016b. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/documents/10157/429ac88e-9b78-41e5-ae28-2a5f8a27f1fe>. Acesso em: 13 nov. 2018. CÂMARA, A. F. Lições de direito processual civil. São Paulo: Atlas, 2013. 118 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 CINTRA, A. C. de A.; GRINOVER, A. P.; DINAMARCO, C. R. Teoria geral do processo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2010. CRETELLA NETO, J. Fundamentos principiológicos do processo civil. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. CUNHA, S. S. da. Princípios constitucionais. São Paulo: Saraiva, 2006. DIDIER JR., F. et al. Curso de Direito Processual Civil: teoria geral do processo e processo de conhecimento. v. 1. Salvador: Jus Podium, 2007a. ___. Curso de Direito Processual Civil: direito probatório, decisão judicial, cumprimento e liquidação da sentença e coisa julgada. v. 2. Salvador: Jus Podium, 2007b. ___. Curso de Direito Processual Civil: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. v. 3. Salvador: Jus Podium, 2007c. DINAMARCO, C. R. Instituições de direito processual civil. v. 1. São Paulo: Malheiros, 2003a. ___. Instituições de direito processual civil. v. 2. São Paulo: Malheiros, 2003b. ___. Instituições de direito processual civil. v. 3. São Paulo: Malheiros, 2003c. ___. A instrumentalidade do processo. 12. ed. São Paulo: Malheiros, 2005. DISTRITO FEDERAL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Agravo de Instrumento 201500200 37000. Relatora Ana Cantarino. Brasília, 17 jun. 2015. Disponível em: <https://tj-df.jusbrasil.com.br/ jurisprudencia/203352784/agravo-de-instrumento-agi-20150020037000>. Acesso em: 13 nov. 2018. DONIZETTI, E. Curso didático de direito processual civil. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2013. GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram dom Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010. GONÇALVES, M. V. R. Direito processual civil esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011. ___. Novo curso de direito processual civil. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2013a. ___. Novo curso de direito processual civil. v. 2. São Paulo: Saraiva, 2013b. ___. Novo curso de direito processual civil. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2013c. GRECO FILHO, V. Direito processual civil brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. MARCATO, A. C. Procedimentos especiais. 17. ed. São Paulo: Gen/Atlas, 2017. 119 GS J - R ev isã o:L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 MARINONI, L. G.; ARENHART, S. C. Curso de processo civil: teoria geral do processo. v. 1. São Paulo: RT, 2007a. ___. Curso de processo civil: processo de conhecimento. v. 2. São Paulo: RT, 2007b. ___. Curso de processo civil: teoria geral da execução, liquidação de sentença, execução de sentença, execução de decisão provisória, execução contra Fazenda Pública, execução de alimentos, execução de título extrajudicial. v. 3. São Paulo: RT, 2007c. ___. Curso de processo civil: processo cautelar. v. 4. São Paulo: RT, 2007d. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2010. MATO GROSSO. Tribunal de Justiça do Mato Grosso. Apelação 0010298-42.2012.8.11.0004 162567/2016. Relatora: Desembargadora Helena Maria Bezerra Barros. Cuiabá, 24 abr. 2017. Disponível em: <https://tj-mt.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/455807144/apelacao-apl-102984220 128110004-162567-2016?ref=serp>. Acesso em: 13 nov. 2018. NERY, R. M. de A. Introdução ao pensamento jurídico e à teoria geral do direito privado. São Paulo: RT, 2008. NERY JR., N. Princípios do processo na Constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. PAULA, J. L. M. História do direito processual brasileiro: das origens lusas à escola crítica do processo. Barueri: Manole, 2002. PIRES, A. F. Direito constitucional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. RIO DE JANEIRO (ESTADO). Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Agravo de Instrumento 0008137- 44.2015.8.19.0000. Relatora: Desembargadora Monica Maria Costa di Piero. Rio de Janeiro, 3 mar. 2015. Disponível em: <https://tj-rj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/173772918/agravo-de-instrumento-ai- 81374420158190000-rj-0008137-4420158190000>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Apelação 0007738-26.2008.8.19.0205. Relator: Desembargador José Carlos Paes. Rio de Janeiro, 4 fev. 2010. Disponível em: <https://tj-rj.jusbrasil.com.br/ jurisprudencia/7316753/apelacao-apl-77382620088190205-rj-0007738-2620088190205>. Acesso em: 13 nov. 2018. RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Agravo de Instrumento 70064488513. Relatora: Ana Beatriz Iser. Porto Alegre, 18 fev. 2016. SALLES, C. A. Negociação, mediação e arbitragem. Rio de Janeiro: Método, 2012. SALES, F. A. de V. B. de. Código de Processo Civil anotado e interpretado conforme a doutrina e a jurisprudência. São Paulo: Rideel, 2018a. 120 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 ___. Comentários à lei do mandado de segurança: Lei 12.016/2009 comentada e anotada. São Paulo: Rideel, 2015a. ___. Estudo comparativo do CPC de 1973 com o CPC de 2015. São Paulo: Rideel, 2015b. ___. Manual de Direito Processual Civil. 2. ed. São Paulo: Rideel, 2018b. ___. Novo CPC comentado: artigo por artigo. 2. ed. São Paulo: Rideel, 2017a. ___. Súmulas do STJ em matéria processual civil comentadas em face do novo Código de Processo Civil. São Paulo: Rumo Legal, 2017b. ___. Súmulas do TST comentadas. São Paulo: LTr, 2015c. SALES, F. A. de V. B. de; MENDES, M. K. Direito do trabalho de A a Z. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2015a. ___. Ética: para concursos e OAB. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Rideel, 2015b. SANTOS, M. A. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2009a. ___. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2. São Paulo: Saraiva, 2009b. ___. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. SANTOS, V. dos. Teoria geral do processo. 2. ed. Campinas: Millennium, 2007. SÃO PAULO (ESTADO). Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Agravo de Instrumento nº 0010493- 56.2011.8.26.0000. Relator: Desembargador Carlos Augusto De Santi Ribeiro. São Paulo, 4 out. 2011. ___. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Andamento do Processo nº 2204779-58.2015.8.26.0000: Agravo de Instrumento. Magistrado: Galdino Toledo Júnior. São Paulo, 27 out. 2016. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/diarios/documentos/399431730/andamento-do-processo-n-2204779- 5820158260000-agravo-de-instrumento-27-10-2016-do-tjsp>. Acesso em: 13 nov. 2018. ___. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Apelação 01507283520098260-100. Relator: Simões de Vergueiro. São Paulo, 21 fev. 2017a. ___. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. MS 2233309382016826000-0. Relator: Leme Garcia. São Paulo, 31 jan. 2017b. SILVA, J. A. da. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005. 121 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 TARTUCE, F. Conciliação em juízo: o que (não) é conciliar. In: SALLES, C. A. de; LORENCINI, M. A. G. L.; SILVA, P. E. A. da (Coord.) Negociação, mediação e arbitragem: curso básico para programas de graduação em Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2013. THEODORO JÚNIOR, H. A reforma da execução do título extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007a. ___. As novas reformas do Código de Processo Civil. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007b. ___. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. v. I. Rio de Janeiro: Forense, 2007c. ___. Curso de direito processual civil: processo de execução e cumprimento da sentença, processo cautelar e tutela de urgência. v. II. Rio de Janeiro: Forense, 2007d. ___. Curso de direito processual civil: procedimentos especiais. v. III. Rio de Janeiro: Forense, 2007e. WAGNER JR., L. G. C. Processo civil: curso completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. YARSHELL, F. L. Tutela jurisdicional. 2. ed. São Paulo: DPJ, 2006. 122 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 123 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 124 GS J - R ev isã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 8/ 01 /2 01 9 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000 art152i art152ii art152iii art152iv art152iva art152ivb art152ivc art152ivd art152v art152vi art154ii art154iii art154iv art154v art154vi _GoBack
Compartilhar