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trabalho de sociologia barragem de brumadinho-convertido

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
DISCIPLINA:ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA 
EDUCAÇÃO 
PROFESSOR(A) TUTOR(A): THAUANA PAIVA DE SOUZA GOMES 
 
ROMPIMENTO BARRAGEM CORRÉGO DO FEIJÃO E 
 A CONTAMINAÇÃO DO RIO PARAOPEBA 
 
OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS 
RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE 
 
 
 
Imagem retirada internet 
 
Jéssika Brito Caetano 
Matrícula: 201902163583 
Data:30/04/2019 
 
 
O RIO PARAOPEBA 
 
Imagem retirada internet 
Em 25 de Janeiro de 2019, Minas e o Brasil choraram com mais um desastre ambiental 
provocado pela atividade humana, o rompimento da barragem em Brumadinho. 
A barragem de rejeitos classificada como de “baixo risco” controlada pela Vale S.A 
localizada no ribeirão Ferro-Carvão, na região de Córrego do Feijão, município de 
Brumadinho a 65 km de Belo Horizonte, rompeu-se ao meio dia deixando um rastro de 
lama por onde passou. Os rejeitos atingiram os ribeirinhos, destruíram suas casas,suas 
plantações e criações e o mais triste matou famílias inteiras que ali moravam . 
 
A Aldeia Pataxó Hã-hã-hãe foi uma das localidades que teve que ser evacuada após o 
rompimento e as 25 famílias que viviam na aldeia foram levadas para uma parte mais 
alta do município. Os índios promoveram rituais para agradecerem o fato de não terem 
sidos atingidos pela lama e pediram desculpas para a natureza pelo ocorrido. 
 
O rio Paraopeba que era fonte de pesca e de consumo para toda a região foi 
contaminado com manganês, alumínio e ferro, não podendo mais ser utilizada a água 
para consumo já que pode causar “náuseas, vômitos, coceira, diarréia e tonteira”. 
O governo determinou que a empresa Vale responsável pelo desastre ambiental forneça 
água potável a toda à comunidade afetada. 
 
Rio Paraopeba 
 
 
Foto autoria própria 
 
Luciana Colares Salomão Brito 
 
Segundo a moradora Luciana Colares Salomão Brito, 43 anos e mãe de seis filhos, no 
dia da tragédia eles ficaram sem ter informações concretas do que estava acontecendo, 
ela estava muito preocupada se o rio de lama atingiria sua residência, já que o mesmo 
percorre o fundo de sua casa e era utilizado para consumo próprio e de toda a sua 
família. “Fiquei nervosa vendo toda aquela água subir rapidamente, ela estava escura 
de lama e trazia galhos, os miquinhos gritavam e pulavam aqui no terreiro! Não sabia se 
me preocupava mais com a água ou com meu marido que trabalhava no dia do 
rompimento”. 
A região que Luciana mora é precária em rede de esgoto (utilização de fossa), ruas não 
asfaltadas e sem abastecimento de água. A moradora relata que retirava água do rio para 
consumo na casa,molhar a horta e da água para os animais. 
O rio era essencial para as atividades da família e o lazer das crianças. A família hoje 
esta sendo abastecida com caminhões pipa e recebem uma indenização da empresa 
Vale. 
Luciana não sabe dizer como será o futuro dela e de sua família e lembra emocionada 
como era o Rio. 
 
Luciana e seus filhos 
 
 
 
 
 
 
 
Esse desastre ambiental nos leva ao pensamento de Karl Marx, quando dizia sabiamente 
que: 
“Cada vez mais estaremos entrando numa exploração, somente para que os ricos se 
tornem mais ricos; e conseqüentemente os pobres mais pobres.” Ele criticava á indústria 
e o modo de produção capitalista, da qual, segundo Marx somente se importa com o 
lucro, nem que para atingir esse "lucro" seja preciso explorar TODA fonte de matéria-
prima que a natureza nos oferece. 
Vemos a sua analogia em relação ao meio ambiente é muito vasta, pois o sistema 
capitalista segundo o autor é falho. Em suas palavras Marx falava que o ser humana 
vive na natureza ,logo ela faz parte dele.Se fazemos parte dela porque nos mesmos a 
destruímos? 
“o primeiro pressuposto de toda a existência humana e também, portanto, de toda a 
história, a saber, o pressuposto de que os homens têm de estar em condições de viver 
para poder “fazer história”. Mas, para viver, precisa-se, antes de tudo, de comida, 
bebida, moradia, vestimenta e algumas coisas mais”. (MARX & ENGELS, 2007, p. 
33–34) 
Sim nos mesmos estamos acabando com a espécie humana assim como desmatamos, 
queimamos e matamos animais. Acabamos com os recursos irrenovaveis e ate os 
renováveis(porque utilizamos e não repomos) e sempre temos a desculpa que foi para 
termos condição de sobreviver.É sem duvida,a ambição por riqueza e por estar no poder 
que não vemos,ou talvez ate vemos,que estamos acabando com nossa casa. 
E como educadores de uma nova geração devemos e temos a obrigação de conscientizar 
o aluno dentro de sala e também fora, para que essa geração preserve o que ainda resta, 
porque amanha será tarde e pagaremos o que destruímos hoje. Portanto é interessante 
que os órgãos competentes além de criar leis, deveriam averiguar com mais rigidez as 
organizações e as pessoas que não as respeitam. Além dos próprios indivíduos terem 
consciência da necessidade de preservação. 
Referencias: 
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 
2007 
Trabalho baseado em vivencia pessoal, relato de minha cunhada e meus sobrinhos. 
https://www.estudopratico.com.br/karl-marx-vida-obra-e-pensamentos/

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