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Atividade discursiva - Direito eletrônico

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“A globalização possibilitou o acesso democrático da população aos vários tipos de recursos eletrônicos, de modo que o e-commerce já representa uma significativa parte da economia mundial. O fato é que esse acesso gera conflito entre os países em função da soberania legislativa no que diz respeito à proteção do consumidor.
Em vista disso, e já tomando algumas providências, a Organização Mundial do Comércio (OMC) e os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), reconheceram a necessidade de implementação de uma política geral com vistas à solução dessa problemática.
Além das maravilhas fornecidas pelo e-commerce internacional, há de se considerar alguns empecilhos, como o confronto entre as normas de proteção e as regras tradicionais do comércio internacional, ocasionando assim a insegurança do consumidor.”          
Tendo em vista a globalização e a expansão do comércio eletrônico, faça uma breve explanação sobre a aplicação do Protocolo de Santa Maria e a Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro nas relações de consumo internacionais.       
R: Com o fenômeno da globalização, as relações de consumo, através do e-commerce, romperam as barreiras geográficas, ocasionando uma insegurança jurídica, principalmente para os consumidores, quanto à jurisdição e a legislação aplicável.
Nesse sentido, o Protocolo de Santa Maria buscou estabelecer regras para os Estados Partes (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) quanto a competência jurisdicional e a legislação aplicável, ratificando informações contidas no art. 9º e 12º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB). 
O Protocolo de Santa Maria busca unificar alguns conceitos importantíssimos dentro do MERCOSUL, com o objetivo de ajudar na segurança jurídica e comodidade dos consumidores.
O referido protocolo determina que o foro competente seja o do domicilio do consumidor. De modo semelhante, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), que não possibilita a eleição de foro, determina que a autoridade judiciária brasileira seja a competente para julgar os casos em que o réu for brasileiro ou a obrigação for cumprida dentro do território nacional.
Entretanto, estes regulamentos atrapalham as relações negociais, haja vista que estas forçam certas empresas a pagarem altos impostos e desta forma, o produto chega com alto custo para o consumidor. Dessa forma, pode-se inferir que esta é uma tentativa de fazer com que os produtos nacionais sejam mais apreciados do que aqueles advindos de fontes internacionais, porém se nota ainda que os produtos internacionais ainda se caracterizam como a melhor opção, principalmente por estes possuírem uma qualidade maior.

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