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AULA 1 
DIREITO E LEGISLAÇÃO 
AMBIENTAL 
Prof. Angelo de Sá Mazzarotto 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esta aula, com seu caráter introdutório ao Direito Ambiental, oferece 
elementos históricos, como algumas das principais leis que regulam as questões 
de meio ambiente. O destaque fica para a evolução e a complexidade do 
tratamento jurídico no âmbito do meio ambiente, dos órgãos oficiais e suas 
competências. 
CONTEXTUALIZANDO 
São reconhecidas as limitações da capacidade de recuperação natural do 
meio ambiente, e as consequências dos impactos ambientais para a vida humana 
e para a natureza, além da real possibilidade de esgotamento dos recursos 
naturais. É sobre essas possibilidades que o Direito Ambiental se apoia. 
TEMA 1 – BREVE RESUMO HISTÓRICO 
Houve um grande salto na evolução do pensamento socioambiental devido 
aos problemas gerados pela Revolução Industrial. Em meados de 1950, as 
comunidades, percebendo impactos e consequências da degradação dos 
ambientes em que viviam, passaram a considerar a gravidade da degradação 
somada às consequências de acidentes ambientais; passaram a perceber a 
interdependência entre a vida humana e a qualidade do meio ambiente. Nessa 
mesma década houve um grande impulso para a construção de uma nova ética 
socioambiental. 
Mais tarde, eventos e estudos ambientais passaram a compor o repertório 
que depois se estruturaria em forma de ciência ambiental. Destes, podemos 
destacar: poluição atmosférica em Londres, conhecida como smog; contaminação 
por mercúrio na baía de Minamata, no Japão; a revolução verde, que incentivou o 
uso de agrotóxico indiscriminadamente; a pesca e a caça predatórias; o 
desmatamento desenfreado; o clamor por cuidado ambiental nas obras Primavera 
silenciosa (2010), de Rachel Carson, Limites do crescimento (1973), de Donella 
H. Meadows et al., Nosso futuro em comum, elaborado pela Comissão Mundial 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1988); os relatórios do Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC); a Agenda 21, entre 
outros. 
 
 
3 
Acidentes, contaminações, doenças e mortes associadas aos problemas 
ambientais sensibilizaram pensadores, pesquisadores e cidadãos para a 
sustentabilidade. 
O uso desenfreado dos recursos naturais, associado ao crescimento 
demográfico e à concepção de que esses recursos seriam suficientes para 
atender a todas as demandas da humanidade em todos os tempos, levaram os 
países mais ricos a considerar com mais seriedade os impactos e as 
consequências de sua má utilização e manejo predatório, e a adotar o saber 
científico para analisar as questões de meio ambiente. 
A globalização gerou novo entendimento sobre o meio ambiente, com 
destaque às associações de países para o enfrentamento de problemas nessa 
área, levando à criação da ONU, em 1945, cujas deliberações em assembleia 
geral apontaram ações para proteção ambiental no âmbito internacional. 
Após 1950, a comunidade internacional percebeu a necessidade de regras 
para a proteção do meio ambiente e reconheceu que a proteção ambiental deveria 
se estender também às gerações futuras, constituindo-se em um direito 
intergeracional e um marco de criação do Direito Ambiental Internacional. 
Como consequência dos intensos diálogos internacionais sobre o meio 
ambiente, alguns estudiosos consideram que o Direito Internacional do Meio 
Ambiente surgiu após o ano de 1960. Outros consideram 1968 como o ano de 
surgimento do Direito Ambiental Internacional, quando foram criadas as regras da 
Organização de Cooperação e Desenvolvimento. Contudo, outros citam o ano de 
1972 em decorrência da Conferência de Estocolmo sobre Meio Ambiente 
Humano. 
No Brasil, Édis Milaré (2016) cita que só após a década de 1980 a 
legislação passou a ser mais efetiva em termos de preservação e manutenção do 
meio ambiente. No Brasil, a publicação da Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto 
de 1981 (Brasil, 1981a), ou Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, objetivou 
o desenvolvimento econômico e social com conservação ambiental e criação de 
instrumentos de avaliação de impactos ambientais. 
Outro momento marcante foi a edição da Lei n. 7.347, de 24 de julho de 
1985 (Brasil, 1985), ou de Ação Civil Pública, estabelecendo a ação civil pública 
como instrumento de defesa do meio ambiente e dos demais direitos difusos e 
coletivos, de modo a possibilitar que os danos ao meio ambiente chegassem ao 
conhecimento do Poder Judiciário. 
 
 
4 
A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 (Brasil, 1988a), foi outro 
marco da legislação ambiental ao organizar os elementos então tratados em um 
capítulo dedicado ao meio ambiente, elevando o meio ambiente à categoria de 
bem protegido constitucionalmente. 
Em 1992, a Conferência Rio 92 ou ECO 92 estabeleceu como princípio 
primeiro que “Os seres humanos estão no centro das preocupações com o 
desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em 
harmonia com a natureza” (Organizações das Nações Unidas, 1992, p. 1). 
A Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Brasil, 1998), ou Lei de Crimes 
Ambientais, contribuiu significativamente dispondo sanções penais e 
administrativas para condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Essa lei 
regulamentou instrumentos da legislação ambiental como a responsabilização 
penal da pessoa jurídica. 
TEMA 2 – MEIO AMBIENTE: CONCEITOS DE DIREITO AMBIENTAL 
As questões sobre meio ambiente ganharam maior representatividade nos 
últimos 50 anos. No entanto, problemas relacionados ao meio ambiente têm sido 
tratados de forma superficial, ou parcial, contrariando sua dinâmica sistêmica. 
A expressão meio ambiente parece ser redundante para muitos, razão 
pela qual preferem usar apenas a palavra ambiente. A despeito disso, fixou-se a 
expressão meio ambiente, que foi adotada por técnicos e pela legislação. 
A Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Brasil, 1981b), que dispõe sobre 
a Política Nacional do Meio Ambiente, não apenas acolheu como precisou a 
terminologia em seu art. 3º. Para os fins previstos nessa lei, entende-se por meio 
ambiente “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, 
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas 
[...]”. 
Para finalizar essa discussão conceitual, a lei finalmente passou a aplicar 
a ideia de ecossistema, que representa a unidade básica da ecologia. 
A terminologia meio ambiente se consagrou em 1988, quando a 
Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 (Brasil, 1988a), atribuiu a esse 
conceito um sentido mais abrangente. Lembramos que o direito à integridade do 
meio ambiente é um direito de terceira geração, de titularidade coletiva, de 
afirmação dos direitos humanos, um poder atribuído não ao indivíduo, mas à 
própria coletividade social, tendo por fundamento o princípio da solidariedade. Já 
 
 
5 
os direitos de primeira geração, direitos civis e políticos, se fundamentam no 
princípio da liberdade; os direitos de segunda geração, direitos econômicos, 
sociais e culturais se fundamentam no princípio da igualdade. 
O Direito Ambiental entende que há quatro divisões nesse campo: 
1. meio ambiente natural; 
2. meio ambiente artificial; 
3. meio ambiente cultural; 
4. meio ambiente do trabalho. 
Essas definições permitem a identificação do dano e de sua magnitude, 
visto que a proteção jurídica ao meio ambiente tem por objetivo preservar a vida 
em sua melhor condição. 
A Lei n. 6.938 (Brasil, 1981b), em seu inciso I do art. 3º, cita que o meio 
ambiente natural ou físico é constituído por recursos naturais, como solo, água, 
ar, flora e fauna, e pela correlaçãorecíproca de cada um desses elementos com 
os demais. 
Por essa classificação, de acordo com Farias (s/d), podemos entender que: 
O meio ambiente artificial é o construído ou alterado pelo ser humano, 
sendo constituído pelos edifícios urbanos, que são os espaços públicos 
fechados, e pelos equipamentos comunitários, que são os espaços 
públicos abertos, como as ruas, as praças e as áreas verdes. O conceito 
de meio ambiente artificial abarca também a zona rural, referindo-se aos 
espaços habitáveis, visto que nele os espaços naturais cedem lugar ou 
se integram às edificações urbanas artificiais. 
O meio ambiente cultural é o patrimônio histórico, artístico, paisagístico, 
ecológico, científico e turístico e constitui-se tanto de bens de natureza 
material, a exemplo dos lugares, objetos e documentos de importância 
para a cultura, quanto imaterial, a exemplo dos idiomas, das danças, dos 
cultos religiosos e dos costumes de uma maneira geral [...]. 
O meio ambiente do trabalho, considerado também uma extensão do 
conceito de meio ambiente artificial, é o conjunto de fatores que se 
relacionam às condições do ambiente de trabalho, como o local, as 
ferramentas, as máquinas, os agentes químicos, biológicos e físicos, as 
operações, os processos, a relação entre trabalhador e meio físico. O 
cerne desse conceito está baseado na promoção da salubridade e da 
incolumidade física e psicológica do trabalhador, independente de 
atividade, do lugar ou da pessoa que a exerça (FARIAS, s/d). 
O meio ambiente faz parte de nossas vidas, e dele também fazemos parte, 
e, nessa interação dinâmica convivemos com diversos problemas. 
[...] Está no problema da falta de esgoto sanitário, da falta de água, de 
energia elétrica, do ar poluído, da qualidade dos alimentos, da 
disposição dos vários tipos de lixo, do carro de som, dos panfletos dos 
políticos, da ventilação, do ordenamento das praças e quarteirões, da 
higiene e segurança no trabalho, do resguardo do patrimônio histórico e 
arqueológico, da proteção às danças e costumes, da defesa dos animais 
 
 
6 
e das florestas, do transporte público, da arborização urbana, do 
consumo verde, da industrialização adequada etc. 
Saiba mais 
Leia o artigo completo de Farias (s/d) disponível em: 
<http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_i
d=1546>. 
TEMA 3 – O DIREITO AMBIENTAL E SUAS LEIS 
O art. 225 da Constituição Federal Brasileira, de 5 de outubro de 1988 
(Brasil, 1988a), assegura o direito ao meio ambiente, concebido como um bem de 
uso comum do povo, e impõem ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defender e preservar o bem ambiental para a presente e as futuras gerações, em 
conformidade com os princípios de proteção e preservação. 
Conflitos entre o meio ambiente e a sociedade sempre existiram, e 
continuarão a existir; entretanto, a concordância e a harmonização entre 
conservação e manutenção do meio ambiente e os interesses do desenvolvimento 
econômico é possível. Cada vez mais, afinal, o bem de uso comum do povo é 
protegido por lei como valor maior, à qual devem se circunscrever os demais 
direitos. 
Ainda somos iniciantes no trato das questões ambientais; nossa 
consciência ainda abarca pequena parte da complexa problemática ambiental; as 
leis e estruturas governamentais ensaiam formas mais eficientes de fiscalização, 
defesa e proteção ambiental; a vontade humana ainda é cativa do consumo 
excessivo e de ganhos imediatos; os governos mundiais não conversam de forma 
ampla e clara sobre a degradação que produziram e produzem; enfim, há um 
longo caminho a percorrer. Porém, paralelamente a isso, correm ações efetivas 
de alerta, de manejos, de parcerias e boas práticas de preservação ambiental e 
de sustentabilidade. 
As principais leis ambientais e seus elementos são citados na síntese a 
seguir: 
 Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Brasil, 1981b) (Política Nacional do 
Meio Ambiente): define que o poluidor é obrigado a indenizar danos 
ambientais que causar, independentemente de culpa. O Ministério Público 
(Promotor Público) pode propor ações de responsabilidade civil por danos 
 
 
7 
ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou 
indenizar prejuízos causados. 
 Lei n. 7.735, de 22 de fevereiro de 1989 (Brasil, 1989a) (IBAMA): lei que 
criou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (IBAMA), incorporando a Secretaria Especial do Meio 
Ambiente (que era subordinada ao Ministério do Interior) e as agências 
federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. 
 Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Brasil, 1998) (Lei de Crimes 
Ambientais): a Lei de Crimes Ambientais reordena a legislação ambiental 
brasileira no que se refere às infrações e punições (IBAMA). 
 Lei n. 8.171, de 17 de janeiro de 1991 (Brasil, 1991) (Política Agrícola): 
dispõe sobre Política Agrícola, coloca a proteção do meio ambiente entre 
seus objetivos e como um de seus instrumentos. 
 Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997 (Brasil, 1997) (Política Nacional de 
Recursos Hídricos): Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria 
o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, que define a água como recurso 
natural limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos 
(por exemplo: consumo humano, produção de energia, transporte 
aquaviário, lançamento de esgotos). 
 Lei n. 6.902, de 27 de abril de 1981 (Brasil, 1981a) (Área de Proteção 
Ambiental): lei que criou as estações ecológicas (áreas representativas 
de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer 
intocadas e 10% podem sofrer alterações para fins científicos) e as áreas 
de proteção ambiental. 
 Lei n. 7.802, de 11 de julho de 1989 (Brasil, 1989b) (Agrotóxicos): a Lei dos 
Agrotóxicos regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos 
até sua comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o 
destino da embalagem 
 Lei n. 6.453, de 17 de outubro de 1977 (Brasil, 1977) (Atividades 
Nucleares): dispõe sobre responsabilidade civil por danos nucleares e 
responsabilidade criminal por atos relacionados com as atividades 
nucleares. 
 Lei n. 8.974, de 5 de janeiro de 1995 (Brasil, 1995b) (Engenharia Genética): 
regulamentada pelo Decreto n. 1.752, de 20 de dezembro de 1995 (Brasil, 
1995a), a lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, 
 
 
8 
desde cultivo, manipulação e transporte de organismos geneticamente 
modificados (OGM) até sua comercialização, consumo e liberação no meio 
ambiente. 
 Lei n. 7.805, de 18 de julho de 1989 (Brasil, 1989b) (Exploração Mineral): 
regulamenta a atividade garimpeira. A atividade garimpeira executada sem 
permissão ou licenciamento é crime. 
 Lei n. 5.197, de 3 de janeiro de 1967 (Brasil, 1967) (Fauna Silvestre): 
classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres, a 
caça profissional, o comércio de espécimes da fauna silvestres e produtos 
que derivaram de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica 
(importada) e a caça amadorística sem autorização do IBAMA. 
 Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Brasil, 1965b) (Florestas): 
determina a proteção de florestas nativas. 
 Lei n. 7.661, de 16 de maio de 1988 (Brasil, 1988b) (Gerenciamento 
Costeiro): regulamentada pela Resolução n. 1 da Comissão Interministerial 
para os Recursos do Mar, em 21 de dezembro de 1990, essa lei traz as 
diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Define 
zona costeira como o espaço geográfico da interação do ar, do mar e da 
terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e 
outra terrestre. Lei n. 6.766, de 19 de dezembro de 1979 (Brasil, 1979) (Parcelamento do 
solo urbano): estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em 
áreas de preservação ecológica, naquelas em que a poluição representa 
perigo à saúde, em terrenos alagadiços. 
 Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937 (Brasil, 1937) (Patrimônio 
Cultural): esse decreto-lei organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional, incluindo como patrimônio nacional os bens de valor 
etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e 
paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma intervenção 
humana. 
 Lei n. 6.803, de 2 de julho de 1980 (Brasil, 1980) (Zoneamento Industrial 
nas Áreas Críticas de Poluição): de acordo com essa lei, cabe aos estados 
e municípios estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e 
o licenciamento das indústrias, exigindo estudo de impacto ambiental. 
 
 
9 
 Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 (Brasil, 1999) (Lei de Educação 
Ambiental): dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional 
de Educação Ambiental e dá outras providências. 
 Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000 (Brasil, 2000) (Sistema Nacional de 
Unidades de conservação): regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e 
VII da Constituição Federal (Brasil, 1988a), institui o Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. 
 Lei n. 4.717, de 29 de junho de 1965 (Brasil, 1965a) (Lei da Ação Popular): 
qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a 
declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito 
Federal, dos Estados e dos Municípios, de entidades autárquicas, de 
sociedades de economia mista. www.conjur.com.br 
TEMA 4 – A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE 
Antes da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 (Brasil, 1988a), 
nenhuma outra se ocupou substancialmente de proteção ambiental. Algumas 
tiveram alguns destaques, que introduziram, aos poucos, alguns desses aspectos, 
que mais tarde comporiam o âmbito legal do meio ambiente, elevado, por fim, à 
categoria de valor ideal da ordem social, conforme é tratado na Constituição 
Federal de 1988 (Brasil, 1988a). 
A evolução das leis, referida no parágrafo anterior, pode ser acompanhada 
nos destaques seguintes, conforme Andrade (2017): 
 a Constituição de 1824 (Brasil, 1824) proibiu indústrias, trabalhos e 
comércios de afetarem a saúde do cidadão, em seu art. 179, inciso XXIV; 
 a Constituição Republicana de 1891 (Brasil, 1891), em seu art. 34, n. 29, 
atribuiu à União a competência sobre terras e minas; 
 a Carta Constitucional de 1934 (Brasil, 1934) tratou da proteção das 
belezas naturais, do patrimônio histórico, artístico e cultural (artigos 10, 
inciso III, e 148), atribuiu à União a competência sobre riquezas do subsolo, 
mineração, águas, florestas, caça, pesca e sua exploração (artigo 5º, inciso 
XIX, j); 
 a Constituição de 1937 (Brasil, 1937) tratou da proteção de plantas e 
rebanhos contra doenças e agentes nocivos; 
 
 
10 
 a Constituição de 1946 (Brasil, 1946) manteve a defesa do patrimônio 
histórico, cultural e paisagístico, em seu artigo 175, e a competência da 
União na defesa da saúde, subsolo, águas, florestas, caça e pesca; 
 a Emenda Constitucional de 1969 (Brasil, 1969), em seu art. 172, introduziu 
o conceito de levantamento ecológico e a regulamentação para o uso 
agrícola de terras sujeitas a intempéries e calamidades, e a penalização 
para o uso indevido da terra, negando ao proprietário os incentivos e 
auxílios do Governo (Andrade, 2017). 
Para Milaré (2016), o vocábulo ecológico foi adotado pela primeira vez em 
textos legais na Emenda Constitucional n. 1, de 17 de outubro de 1969 (Brasil, 
1969). Segundo ele, da Constituição de 1934 (Brasil, 1934) até a anterior à 
Constituição de 1988 (Brasil, 1988a), as constituições trataram da proteção do 
patrimônio histórico, cultural e paisagístico, e da função social da propriedade, não 
dando um tratamento legal específico para as questões relativas ao meio 
ambiente. 
4.1 A Constituição Federal de 1988 
A Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 (Brasil, 1988a), a primeira 
constituição brasileira a abordar consistentemente a proteção ambiental, destacou 
em seu capítulo VI do título VIII a importância das questões ambientais. 
A Constituição Federal (Brasil, 1988a), segundo Milaré citado por Andrade 
(2018b, p. 2), “elevou o meio ambiente à categoria de valor ideal da ordem social 
dedicando-lhe um capítulo próprio que, definitivamente, institucionalizou o direito 
ao ambiente sadio como um direito fundamental do indivíduo”. 
A Constituição de 1988 atribuiu ao Poder Público e à coletividade o dever 
de proteção do meio ambiente como uma responsabilidade obrigatória, não 
facultativa, considerando a preservação e a defesa do meio ambiente como um 
dever de cada cidadão para com os demais cidadãos e com as gerações futuras. 
Destacamos a seguir o capítulo da Constituição 1988 que elevou o meio 
ambiente à categoria de valor ideal da ordem social: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.§ 1º Para 
assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público. (Brasil, 
1988a) 
 
 
11 
Na análise do doutrinador José Afonso da Silva, segundo Andrade (2017), 
o art. 225 da Constituição de 1988 pode ser dividido em três partes, sendo o 
primeiro, a norma-princípio, ou matriz, sobre o direito de todos ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado; o segundo, no parágrafo 1º, destaca os instrumentos 
de garantia do direito anunciado no primeiro, e o terceiro com determinações de 
objetos e setores, referidos nos parágrafos 2º a 6º e 4º, do art. 225, nos quais se 
revelam a exigência e a urgência na proteção e regulamentação constitucional do 
meio ambiente [...]. 
Há outros dispositivos constitucionais que também versam sobre o assunto, 
como, por exemplo: 
 o artigo 5º, inciso LXXIII, que prevê a legitimidade ativa de qualquer 
cidadão para propor ação popular contra ato lesivo ao meio ambiente; 
 o artigo 20, inciso II ao XI, que delimita os bens da União; 
 o artigo 21, inciso XIX, que preceitua que é competência da União 
instituir um sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos 
e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; 
 o artigo 22, inciso IV, X e XII, que atribui à União competência 
privativa para legislar sobre águas, regime dos portos, navegação 
lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial, jazidas, minas e 
outros recursos minerais e metalurgia; entre diversos outros artigos 
da Constituição Federal (Andrade, 2017, p. 3). 
Embora o caráter protetor do meio ambiente não se evidencie 
substancialmente nos dispositivos anteriormente citados, é possível prever o 
tratamento especial a ser dado em áreas compreendidas nas questões 
ambientais. 
Saiba mais 
Leia o artigo A proteção constitucional ao meio ambiente de Andrade 
(2016) em: <https://livandrade.jusbrasil.com.br/artigos/376655534/a-protecao-
constitucional-ao-meio-ambiente>. 
TEMA 5 – OS BENS MATERIAIS 
Frijot Capra (2005) afirma que nosso planeta é regido por uma teia de 
interações entre tudo o que existe, o que coincide com os precursores da teoria 
dos sistemas. Tais contribuições possibilitaram uma compreensão mais precisa 
sobre o que é o meio ambiente e a criação de programas, leis e políticas de 
preservação. A legislação brasileira demonstra a seriedadesobre o tema na 
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981), em 
que define meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influências e 
 
 
12 
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida 
em todas as suas formas” (Brasil, 1981b). 
Babieri (2007) propõem uma ampliação dessa definição com a atribuição 
de três tipos de meio ambiente: o natural, definido pela vegetação nativa e regiões 
inexploradas; o domesticado, que define as áreas verdes e naturais recuperadas 
ou produzidas por interferência humana; e o fabricado, que engloba as 
construções artificiais a exemplo, os centros urbanos, as estradas entre outras 
construções. 
Algumas vertentes teóricas e legais ainda dão destaque a recursos naturais 
e biológicos, ao passo que outras valorizam os aspectos culturais, econômicos e 
outros inerentes à sociedade. Porém, os Princípios do Direito Ambiental, vistos 
nesta aula, definem com clareza os aspectos que compõem o bem maior da 
humanidade, o meio ambiente, e evidenciam a sua inteireza e a impossibilidade 
do cumprimento dos objetivos da ecologia, da sustentabilidade e do Direito 
Ambiental sem que se trate o meio ambiente por inteiro. 
FINALIZANDO 
Muitos dos problemas ambientais podem ter soluções simples, mas as 
variáveis desinformação, ignorância, revolta, descontentamento, preguiça, falta 
de cooperação e de comprometimento, falta de tempo e de confiança, sentimentos 
e atitudes característicos de uma população desrespeitada em seus direitos 
essenciais, forçada a viver em condições indignas, constituem desafios que 
requerem soluções complexas. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
MILARÉ, E. Reação jurídica à danosidade ambiental: contribuição para o 
delineamento de um microssistema de responsabilidade. Tese (Doutorado em 
Direito das Relações Sociais) – Pontifícia Universidade Católica (PUC), São 
Paulo, 2016. Disponível em: <https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/18874>. 
Acesso em: 18 jun. 2018. 
WORLDWATCH INSTITUTE. Estado do Mundo 2014: como governar em nome 
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2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oZgB-9hSL-A>. 
Acesso em: 18 jun. 2018. 
Descrição: 
Formada há mais de 4,6 milhões de anos, a Terra acumula grandes riquezas, 
desde a madeira ao gado, passando pelo ouro. Em conjunto, esses recursos 
construíram nossas grandes civilizações. Mas, e se pudéssemos explorar o 
planeta, contando cada árvore e cada pepita de ouro na Terra, fazendo o maior 
inventário já realizado? Este especial vai colocar um preço em tudo o que o mundo 
tem para oferecer, dar uma visão do muito que temos usado ao longo da história 
humana e quanto ainda resta, para revelar o valor absoluto da Terra 
(Documentários World, 2014). 
 
 
 
14 
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