DIREITO FINANCEIRO - Conceito, Fontes, Objeto de estudo, normas, classificação

D I R EITO FINANC E I R O 1. A t i v i dad e Fi nan ceir a do E stado \u2013 C i ências qu e a est ud am A at i v i dade f i n an cei ra do E stado v i sa a o btençã o, a admi nist ração e o emprego d e meio s patr i m on i ai s q u e l h e po ssi bi l i t em o desempenh o daqu e l a s o u t ras ativ i dade s qu e se re f e r em à real i z açã o de seu s fi n s. C on si ste em t oda a ção qu e o E st ado desen v ol v e para o bter, geri r e ap l i car o s meio n ecessári os pa r a satisfaz er às n e cessi dad es da col et i v i dade e real i z ar se u s fin s . - R eceit a: É a o b t en ção do s mei o patr i m on i ai s n ece ssários à r ealiz ação dos f i n s v i sados pel o E s t a do. - G e st ão : C on si st e n a ad m i n i st ração e n a co n ser v ação do patr i môn i o p ú bl i co - Desp esa : é o e m prego, pe l o Estado, dos r ec u rsos patr i mon i ai s disp o ní v ei s para a r ea l i z ação dos f i n s a q u e se desti n am. - Ob t er: R ecei tas P ú blicas - D espe n der : D espesas Pú b l i cas - Ger ir : Or ça m e nto P ú b l i co - C riar: C rédi t o P ú b l i co N a f ase do li b eral i smo eco nô mi c o a f u n ção d o E st ado era absten cio n i st a . Os tr i b u tos ca r acte r i z am - se pel a ch amada f i scal i dad e, qu e si gn i f i ca a u til i z ação do i n st r u m e n to t rib ut ário co m o ex cl u si v o o bj et i v o d e prov er os cofr e s p ú b licos, para q u e o E st ado po ssa real i z ar se u s fin s . O obj etiv o d a ativ i dad e f i n an cei ra do Estado é ser u m m ei o pa r a o E st ad o at i n gi r se u f i m. C om o adv en to d a 2 º gu err a m un di a l , e st i m ular i a ai n da mais a at i t u de i n ter ven cionist a do Estado. A e x t raf i scal i dade é a at i v i dade f i n a n cei ra qu e o E s t ado e x e rcita sem o f i m p r ec í p u o de o bt er rec u rsos pa r a seu erá r i o, para o fisco, m as si m com v i stas a o rdenar ou reo rdena r a eco n omia e as rel a ções so ci ai s. O Estado ab an don a su a posi ção de n e u t ra l i dad e, é o ch amado , Es t ad o S o ci al , aqu e le c u ja fi n alida de e ssen ci al é prom o v e r o bem-es t ar gera l . C i ênc i as que est ud am a at i vidad e fi n ance i ra d o E st ado : C ada ci ên ci a tem u m obj e t o de est u do. N o se n t i do mat eria l , obj eto si gn i fica o p r óprio a ssu n t o est u d ado. N o se nt i do for m al , si gn i fica o aspecto ou mét odo pel o q u a l a respectiv a ci ên cia estu da o con te ú do ou m atér i a. V ária s ci ên ci a s pod em ter como obj e t o mat erial de e s t u d o o m esmo ass un t o, desde q u e cada uma apreci e o u tr at e est e sob aspect os o u prismas di f erent es. A at iv i da de fin a n ce i r a d o E st ado é obj eto m ater ia l de e st u do de t r ês d i sci pl i n a s di stin tas, m as afin s: Ciência d as Fi nan cias ( pré -j urí dica) , o D i rei t o F i na nceir o e o dir ei to tr i bu t ári o (j ur í d i cas) . A l g un s a u tor es fal a m ai n da da E con o mia Fi n a n cei ra, a po l í t i ca f i n an ce i r a e t éc n i ca f i n a n ce i r a. O BS : O di reito f i n a n cei ro e o t ri bu t ário podem ser con sid erados r amos do direi t o posi ti v o o u ci ê n ci as. A C i ên ci a das f i n a n ci a s est u da como obse r v ado r a dos f en ôme n os ocorr i dos n a admin i str ação p ú b l ica , mas n ão regul a n ada , apen a s i n dag a qu a i s são os fen ôme n o s f i n a n cei ro, como são e por qu e são, i n di ca sol u ções compat í v e i s com a sat i sf ação d as n ecessi da de s d a r ealida de so ci oecon ômi ca e dá i n for mações , orien tações e s u b s í di os p ara o di reito f i n an cei ro e o tr i but ário n o rm a t i z arem aq u e l a a t i v i d ade. C aract eri z a - se po r ser p ré- j urí dica ou pré -l eg i s l ati v a , po i s obj etiv a p r es t ar u m a u xí l i o ao e n te pol ít i co, f o r n e cen do da dos eco n ô m i cos, po lít ico s, admi n i str a t i v os et c, pa r a q u e o l egi slador for mul e s u a deci são pol ít i ca , en q u a n to q u e o di reito f i n an cei ro e t rib u tár i o t r a bal h a com a n o rm a j á e di t ada . I nf orm a como dev e o gov er n o agi r para obt er e para ap l i ca r o di n h ei r o n ecessá r i o à con sec u ção de se u s ob j eti v o s. C i ên ci a d as F i n an ci a s t rabal h a co m fat o s do m un do econ ômi co e fin a n cei ro e pol í t i co, a o pa sso qu e o di reito f i n a n cei ro e o di reito t ribu tár i o, en cara n do os mesmo f a t os sob o asp ect o for m al , ap r ese n tam pequ e n o s esqu e m as, mei o e i n st r umentos, b em co m o os es tr u t u ra m com ba se em prin c í p i os de Di rei t o P ú b l i co, n ece ssários p ara a di n ami z açã o do s i n s t i t u t os desse campos. É D i sci p l i n a me t aj urí d i ca , ei s q u e de s t i tuí da de t raço de j ur i di ci da de, n ão se i n scre v e n do entr e os ram os d o di rei t o, m as a o qu ad r o das ciên ci a s pol ít i cas. D i rei t o Fi nan ceir o A ci ên ci a das f i n an ci as e x a m i n a a ativ i dad e do f i n a n cei ro est atal do p ont o d e v i sta teór i co esp ecul ati v o , i sto é, an a l i sa essa ma t éria pel o pri sma da pesq u i sa e da e l aboração de pri n cí pi os d i r etor es, de si st emat i z açã o ci en t í fica, para orien t ar me l h o r f orm a de dese nv o l v i ment o da at i v i dade f i n a n ce i r a do E stado. O D i rei t o Fi n an cei ro é cons t i tuí do p el as no rm as que disci pli n am (regulam ) a ati vi da de fi nan ceir a es t atal . É o ram o do d i reito pú bl i co co m posto pel o ple x o de n orm as qu e di sci pl i n am uma parcel a da at i v i dade f i n a n cei ra do est a do, n o caso os campos d espesa p ú bl i ca, recei ta pú bl i ca e orçam e n t o p ú b l i co, ob ser v a n do qu e a recei ta p ú b lica ret rocid ada di z respei to a destin ação d as recei tas t ribu t árias, pod en do di spor, ou t rossi m , sobre t odos os a spect os n o t oca n tes as demai s r ecei ta. D i rei t o Tr ibutári o En qu a n t o o di rei t o fin a n cei r o cu i da da a t i v i da de f i n a n cei ra d o est ado em su a tot a l i d ade, abran ge n d o recei t a, desp esa, or çament o e cr édi to pú blicos, o di rei t o t ribu tár i o regul a u m i t em apen a s da a t i v i da de f i n a n cei ra do estado o campo restr i to da o b tenção da s receit as deri vad as proven i entes do s t ri bu tos (r ece i t as tr i bu tár i as) . O D i reito T rib u tár i o l i mita a arr ecada ção, o d i r ei to f i n a n cei ro bu sca a me l h o r u ti l iz açã o d os rec u rsos arr ecadad os em pro l do bem comu m . U m é v i n c u lado a uma i dei a i n di v i du a l , de ret i r ada de di n h ei ro do bol so pr i v ad o, o outr o é v i n c ul ado a uma i d ei a de bem p ú blico, de sat i sf ação das n ecessi d ades pú b licas. C O N C EITO R am o di daticament e a u tô n omo d o d i r ei to, for mado p el o con j unto h arm ô n i co das p r o posi ções j ur í di co - n orm a t i v as q u e disci p l i n a m as r el açõe s j u r í d i cas decorr e ntes do d esempe nh o d a at i v i d ade fi n an cei ra do Estado, e x ceto o qu e se re f i r a à obten çã o de r ecei t as q u e corr espon d a m ao con cei to d e tr i b ut os. C O N TE Ú D O D A S NORMA S D i sci pl i n a os cam pos: - d as de spe sas púb l i cas; - d as recei tas p úb l i cas ( en t re os q uais se inc l ue m as recei tas t ri bu t ári as ) , - d o or çamen t o púb l i co ; - crédit o pú bli c o. O BS : R e l at i v a m e n t e a r ecei ta p ú b l ica , i mpede de st acar q u e o r egrame n t o do d i r ei to fin an cei ro diz r espei to a t odos os a spectos ( i n stit u i ção, a rr e cadação , e d es t i n a ção) das recei tas n ão tr ibutári a s . N o t ocante as recei t as tr ib u t árias, c u i do o di re i t o fin an ce i r o a pen as d o aspe ct o da des t i na ção del as. C O M P ET ÂNC I A LE G I S LAT I V A C on corr e n t e ( ar t . 2 4 , i n ci so I , CF ) A rt . 24. C o mp ete à U n i ão, aos E stad o s e a o Dist ri to F ed eral l egisl ar c o n c orrentemente so bre: I - d i r ei to tr i bu t ár i o § 1º N o â m bi to d a l e gi s l a ção conco r rent e, a com pet ênci a da U ni ão l i mitar- se-á a es t abel e cer no r m a s gerai s. § 2º A co m pet ênci a da Un i ã o pa r a l e g i sl a r sob r e n or m as gerai s não excl ui a c o m p etênc i a su p l ementar dos E st ados. § 3º I nexi stin do l e i federal sobre norm as gera i s, os E st ados exercer ão a c o m p etên c ia l egisl a t iva p l ena , para atender a suas pecul i a r i d ade s. § 4 º A su perveni ênci a de le i feder al sobre norm as gerai s suspen de a ef i cáci a da l ei estadual , no que lhe f o r con tr á r i o. A rt . 30. Co mp ete aos M u nic í p i os: II - supl e m e nt ar a l eg i sl a ção federal e a estadua l no q ue coube r ; 2. O bjet o de E studo do Dir e i to Fi na nce i ro 3. Fo ntes do D i rei t o Fi nan ceir o - C ONS TITU I Ç Ã O: é n el a q u e en co ntr amos os f un dame nt os do si st ema fin an ce i r o p ú bl i co em n osso o r den a mento. (ar t . 163 a 1 69) al ém de ou t ros di sposi tiv os: (21, 23, 30 , 31, 70 a 75 , 99, 127 , 134 pa r . 2, 10 0. - LE I S C OM PL E M E N TA R ES : É espéc i e n o r mat i v a au t ô n o m a prev i st a p el a Con stit u i ção Federal qu e v ersa sob r e mat éria su b t ra í da ao campo de at u a ção das demais espéci es n orm at i v as do n o sso di reito posi t i v o . Ap r ov ada por mai oria absol u ta , e x i ge qu ó rum especi a l . (ponto de v i sta f or mal ) É qu e tem por objet o (cont e ú d o) a r eg u l ação d as mat é r i as i n di cada s ex pressame n t e pe la própr i a C on s tit u içã o. É predeter min ad o pelo t ext o co n st i t u ci o n a l . O bs: n ã o e x i st e h i erar q u i a en t r e l ei co m pl eme n tar e lei ordin á r i a O BS : N ada i mpede q u e lei compl e m entar regul e mat é ria qu e n ão l h e se j a co n stit u ci o n a l me n te reser v a da, mas a rec í proca n ão é v erdadei ra, poi s lei o r d i n ária n ão pode di sp or so bre tem a con st it u ci on al mente reser v a do à l ei compl eme nt ar. N ão pode t ambém ser v ei cu l a da por medi da pr ov i só r i a. Art . 163 , C F \u2013 L ei compl e m en tar di sporá sob r e: I . Fi n a n ci as pú bl i cas. \u2013 C o n c l u i - se q u e o co nt eú do m ín i mo de v e ab ran ge r n o r mas at i n e n tes a or çame n t o , recei t as e d espesa s p ú b l i ca s. T ambém é e x i gi d a l ei compl emen tar para di spo r sobre demai s t emas ar rol ados n os i n ci sos do ar t. 163. Em m atér i a de direi t o f i n a n ce i ro é ai n da e x i gi da : Art . 165 , § 9º C a be à lei c o mple m en t a r: I - disp or s o b r e o ex ercí c io f in anc ei r o, a vig ên c ia, os pr a z os , a ela b or ação e a o r g aniz açã o do pl an o pl ur i anu al, da lei de di r etriz es o r ç ame nt ár i as e da lei orç amen t ária an u al; Art . 16 6 - § 6º Os p roje t os de l ei d o pla n o p l ur i an u al, d as d ir et rizes o rçame n t ár i as e do or ç ame nto a nu al s er ã o e n v i ad o s pelo P re s ide nte d a R e p úblic a a o C o n gre s s o Na c io n al, n o s t er m os da lei c om ple m en t a r a qu e s e re fe re o a rt . 165 , § 9º. Art . 168 . Os re c ur s os c or re s p o nd en t e s às d otaç õ es or ç ame n t ár ias, c o mpr ee nd id o s os c ré dit os s up leme n tar es e es p ec iais , dest ina dos a o s ó r g ãos d o s P o der es L e gisl ati v o e J udici ário , d o Minis t ér io P ú b lic o e da D e f e n s or i a P úb lic a, s er -lh es - ão e n t r e g u es até o dia 20 d e c ad a m ês , em du o déci mos , na f or m a d a lei c omp lem en t a r a qu e s e re f e r e o a r t . 165 , § 9º. Art . 165 , § 9º I I - est ab elec e r n orm a s de g est ão f i na nceir a e p a trimo nia l da a dminis t ra ç ã o di r et a e indir eta be m c omo c ond iç ões pa ra a ins t it uiç ão e f u nci on a m en t o de f un dos. 166 - § 1 1. É o b r ig a t ór i a a e x ecuç ão o rçam en t á ria e f i na nceir a da s pr o gr ama ç õ e s a q u e s e re f er e o § 9º de s t e a r t i go , em m onta n te c o r r es po nd e nt e a 1,2% ( um i nteir o e d ois d écim os p o r c en t o) da r ec eita c o r re nt e l í qu i da re aliz ad a no ex er c ício a nter io r , c on f o rme os c r i tério s p ar a a exec ução equ it ati va d a p r o g r amaçã o d ef i nido s n a lei c om p lem en t a r p r e v is t a no § 9º d o a rt . 165. Art . 169 . A de s pe s a c om pess oal ati v o e i n at i v o da Un i ão , d o s E s t ad os, do Dis trit o Fe d er al e do s Mun ic í pios n ã o po de r á exc ed e r os li mit es est ab el e c idos em lei c om p leme n tar. N O R M AS G E R A I S DE DI R E IT O F I N A N C E I R O LE I 4320 / 64 e LE I COM PL EMEN T AR N º 101/2000. A LE I 43 20/64 origi n a r i ame nt e l ei ordi n á ria, e m bora sob v i gên ci a da C a r t a d e 1946 , f oi recepci on a da, em su a maio r part e, pe la C on st it u i ção de 1 967 e pela at u a l C on s tit u i çã o, gan h a n do s t at u s de l ei compl em e n t a r. Com e f ei t o, o S T F já r econ h e ce u q u e foi r ecep ci o n a da pel a co n stit u i ção com st atu s d e lei compl eme n tar . P or con seg u i n te , só po derá ser rev o gada ou alt erada p or lei compl eme n tar . N ão foi re v og ada pel a L C 101/2000, poi s os o bj et i v o s da leis são d i st i n tos en q u anto aq u ela e st abel ece n o r mas gerai s para e l aboração e co n t rol e dos orçam entos e ba l a n ços, e s t a f i x a n o rm as ge rai s de f i n an ci a s p ú b l i cas v ol t adas para a respo n sa bi l i dade n a gest ão fiscal. Se h o uv er a l g u m co n f l i to a pl i cas a LC 101 poi s é m ai s r ece n te . LE I S O R D I N Á RIA S : Sã o os at os legi sl a tiv os com un s, t í pi cos. A a pro v a ção de pen de da mai oria si m pl es d o con gresso n a ci on a l . C abem qu a n do n ão h á ex i g ê n ci a ex pressa de l ei compl eme nt ar. LE S D EL EGA D A S : Sã o esp éci e n orm ati v a com id êntica f orça h i e r árq u i ca das leis co m un s ( ordi n á r i as). A di f ere n ça e n t re e l as resi de, tão some nt e, n a a u t orid ade q u e as el abora e pr om ul ga. A l ei d el egada é e di t ada p el o P resid en t e d a R epú b l i ca , em v i rt u de de a ut oriz açã o p ré v i a do C on gresso N aci on al , e x p edi da medi an t e r esol u çã o. - de l e gação t í pi ca: o P R e l abora a l ei , prom ul ga e de t erm i n a s u a p u bl i cação, n ão r e t or n a n do ao Co n gresso Nacion a l - de l e gação at ípica : parágraf o 3, a rt . 68 , C F \u2013 Resolu çã o do C N deter min a o r etor n o do p r oj eto ao l egi slat i v o pa r a apreci ação e m v otação ún i ca, caso e m qu e é v ed ada qu a lq u er e m e n da . Art . 68. A s l ei s del e gadas ser ão e l a bo radas pelo Presi dente da R ep ú blica, q u e dev erá so l i ci tar a de l eg ação ao C on g resso N a ci o n a l . § 1º N ã o serão ob jet o de d e l e gação os atos de co m pe tê n ci a e x c l u si v a do C on gresso N aci on al , os de co m petên ci a p r i v a t i v a da C â m ara do s D epu t ados ou do S en ado Fed eral , a mat éri a reservada à lei complementar , n e m a l egi sl ação sobr e: I - organ i z açã o do P oder J u d i ci ário e do Mi n i stér i o P ú b l i co, a ca rr e i r a e a garan tia de seu s mem b r os; II - n aci o n a lida de, ci da dan i a, di rei t os i n di v i d u ai s, po l í t i cos e e l ei tor ai s; I I I - planos pl uri an uais, dir e t ri z es orçamentári a s e orçamentos. § 2º A del ega ção ao P resid ent e da R ep ú blica te r á a for ma d e reso l u çã o do C on gresso Nacion a l, q u e e speci ficará seu conte ú do e os ter mos de seu ex erc ício . § 3 º S e a resol u çã o de t e rm i n a r a apreci ação do proj e t o pe l o C on g r esso N aci on al , es te a f ará e m v otação ún i ca , v edad a qu a l q u er e men da . Art . 69 . A s l ei s compl e mentar es se r ão apro v a das por maio r i a absol u t a . M E D I D A S PR O V I SÓRIA S : Sã o os at o s n or m a t i v os com for ça de l ei qu e p odem ser b ai x ad os pe lo P R e m casos d e rel e vân ci a e urgên cia . D ev e o C N apreciá - la em 60 di as, pror r ogá v ei s por i gu a l pe r ído. Art . 62. E m c aso de rele v â n c ia e u r g ê ncia, o P re s id en te da R ep úblic a p o d erá ad ot ar m e d id a s pr o visóri a s , c om f or ç a de lei, de v e n d o s u bme t ê - la s d e imedi a t o ao C on gr es s o Na c io n al. § 1 º É v ed ada a e d iç ão d e me d id a s pr o v is ó rias s o b re m atéri a : (I ncl uído pe l a Em en da C on s t it uci on al nº 32, d e 20 01 ) I - re l ati v a a: d) p la n os plur i an u ais, dire triz es o rça men t ária s , o rçam en t o e c r é d it os adici on ais e s up leme n tar es , re s s al v ado o pr e v is t o n o ar t . 167 , § 3º; Em mat ér i a de di reito f i n an cei ro as medi das p r ov i sória s r estr in g e -se à aber t u ra de cr édi tos e x t raordi n á ri os. Art . 16 7 - § 3 º A abe rtu r a d e c ré dit o ex t ra or di n á rio s ome n t e s er á a dmiti da p ar a at end er a de s pe s as i mp r e visí ve is e u rg entes , c o mo a s d e c or re nt es d e g ue r ra, c omoç ão in t e r n a ou c alamida de p úblic a, obs er v ad o o disp ost o no a r t . 62. R ES OLU Ç ÕES D O S EN ADO: É a del i beração tom ada por u ma das casas do p od er l e gi sl at i v o da u n i ã o ou pel o próprio C on gresso N aci on a l , for a do processo de el aboração das l ei s e sem ser l e i . Não estão s uj ei t as a sa n ção preside n ci a l , sen d o s u a prom ul gação f ei t a pel a Mesa da Ca sa Leg i sl a t i v a q u e as e x pe di r. Art . 52. Co mp e t e pr i v ati v am e nte a o Sen a d o Fed er al: V - au to r iz ar ope ra ç õ e s ex t er n as de na t u reza f in a ncei r a, de i nter es s e da Un i ão , d o s E s t ado s , do D is t rito Fe de r al, do s T e rritó r ios e do s Mu n ic í pi o s ; VI - f ix ar, po r p r op o s t a do P re s id e nte d a R ep úblic a, lim it es glo b ais pa ra o m onta n t e d a d í v i da c on s olida da d a U n ião , d os E s t ad os, do D is t rito Fed er al e do s Mu nicí pi o s ; VII - dis p or s o b re lim it es glob ais e c on d iç õe s p a r a as op er aç õe s d e c ré dito ext er no e int e rno da U niã o, do s Es tad os, do Dis t r it o Fe d e r al e d os M u n ic í pio s , de s ua s a u t ar qu ias e de m ais en t ida de s c ontr olad as pe lo P o d e r Públic o f ed er al; VIII - dis po r s o b r e l imit es e c ond iç õ e s pa r a a c o n c ess ão d e ga ra ntia da Un i ão em ope ra ç õ e s de c ré dito ex t er no e int ern o; I X - es t a belec er lim it es gl ob ais e c on diçõ es p a r a o m on t a n te da d ív i da mo biliár i a do s Es t ad os , do D is t rito Fe de r al e d os Munic í pio s ; 4. Teo ri a Ger al d as de sp esa s p úb l i cas (pr i nc ipai s c l assif icaçõ es do utr i ná ri as e c l ass i f icação l e gal) D esp esas p úb l i cas é o c on j un to d e d i spên di o s d o E stado. É t odo di spên d i o qu e a A dmin i st r a ção fa z para c u s teio de se u s se r v i ços, r emun e ração dos serv i dores, aq u i si ção de ben s, e x ec u ção de obr as e ser vi ço s e outr os e mpr een di me nt os n ece ssários à co n se c u ção de se u s fin s . 2 perspect i v as : \uf0b7 É v i sta como p a r t e d a Lei orçam e n tá r i a: o co nj unto d e di spên d i os do E st ado, ou de ou t r a pesso a de di reito pú bl i co, pa r a o c u steio dos di fer e n tes se t ores da admin i str ação \uf0b7 É co n si d erada n o p l a n o da ex ec u ção o r çament ária \u2013 é defin i da co m o a aplicaçã o de cert o v a l or (em di nh ei ro) para ex e c u ção de u m f i m a cargo do go v er n o . É t odo disp ên di o pr e v i sto n o o r çame n to . x D . A dmi n i st rat i v o \u2013 O di r . Fi n a n ce i r o se preoc u pa com a os m ecan i sm os for mais . D i sti n ção com D esp esa s Pri vad as: a) Quanto à nec es sidade : A d espesa pú b l i ca bu sca at en der à n ecessi da de pú blica, O es t ado e x ercita s u a a t i v i da de v i sa n d o at e n der f i n s po l í t i cos ( bem co m u m) . D esp esa part i cular \u2013 B u sca sat i sf a z e r inter esses pa r ticular es . b) Q ua nto ao modo co mo el a s e reali z a : A despesa p r i v a da n ã o obe dece n e nhu ma f orm a l i d ade para su a efet i v açã o, ao passo q u e a d e spesa pú bl i ca d ev e seg u i r os t ram i t es e as f or m a l id ades impostos pel a l ei n . 4320 / 64 , pela l ei 8666/ 93 e p el a l e i comp l. 101/2000. c) Quanto à c on exão com a r ece it a : Nas fin a n ci as pr i v a das o f u n d ame n t o da despe sa é a r ecei ta, en q u a n to n a s f i n a n ci as p ú b l i ca s oco r re o i n v e rso, sen do a de spes a o f ator p ri n cipal , po i s é el a q ue de t ermi n a a receit a qu e será nec essá ri a ao cu mpri mento de suas met as . O estado a presen ta i n i ci al me nt e as despe sas a serem ex ecu tadas, acompanh ad as d e se u o r çamen to pro v á v el , cu i dan do d a recei ta n ecessári a ap en as n u m seg un d o mom e n t o, o m esm o n ã o aco n tece com o part i cul ar . C LA S SIFI C A Ç Ã O D OUT R I N Á R I A: a) Quanto a p eri od i c i dad e: - D e spe sas o rdi ná ri as : S ão as qu e n orm a l me n te con s t i t u em r o t i n as dos serv i ço s p ú b l i cos e , desta r t e r e n ov a m -se todos os a n os e ex t i n g u em- se n o c u rso de ca da ex erc í cio fi n a n cei ro. Sã o as despe sas au t ori z ada s n o orçame n t o e qu e tem ca r á t er co n t ínu o perm a n e n te corr espon de n d o as n e cessi dad es da m an ut e n ção dos ser v i ço s pú blicos, qu al q u er q u e sej a a s u a modal id ade. E x : Despe sas com p essoal - Desp esa s E xtr aordinári as: S ão aqu elas de carát e r esporádi co prov ocad as por circ un sta n ci as de ca r á t e r e v e n t u a l, a ci den t a l , ex peci on a l, e q u e , j u s t ame n te por i sso, co st u ma m n ã o apa r ecer n os orçam entos com dotação própria. Satisfa z e m n e cessi dade pú b l i ca i m prev i s í v e l e u rgente, se n do real i z a das pel o E st ado mesmo qu e n o s orçam entos n ão figu re m v e r bas de st i nadas à s u a e fet iv açã o ; P ara s u a r ealiz ação é n ecessá r i a a a bertu r a de c r édi tos e x tr a o r di n ári os. Art . 167 - § 3º A ab e rt ur a de c ré dito ext r a o r din á ri o s o m en t e s er á a dmit ida p a r a ate n d er a desp e s as i mp r e visí ve is e ur ge nt es, c omo as deco r re ntes d e g uer ra , c o m o ç ão i nter na ou c ala mi dad e pú blic a , obse r v ad o o dis post o n o ar t . 62. D espesas esp eci ai s: S ão aqu e l a s qu e decorr e m de f ato p r ev i s í v e l, mas qu e o E s t ado n ã o sab e q u a n do ocorr e r á, o u sej a, o Estado t em cer t e z a de su a real i z açã o, só n ão te n do con di çõ es de prev e r o r e a l m o m e nto de su a e x ec u ção . E x : pag ament os ori u n d os de S ente n ças j u di ci ai s, i n den i z açõe s e desa pr opri ações. b) Q ua nto a co mpetência: - D esp esas Fed er ai s: R e al i z açã o dos fin s e ser v i ço s q u e compe t em a U n i ã o. - D esp esas Estadua i s: S ão as des pesa s n ão en t r egu e s à competê n ci a f ederal o u qu e n ã o repr ese ntam o i nter esse l ocal, p orq u e a os E st ados se reserv a m t odo s os po deres qu e, imp l í ci t a o u e x plici tam e n te , n ã o sej am reser v a dos, p el a C on stit u i çã o F ederal , à U n i ão ou aos M un i ci pi o s, n a for m a da pr escriçã o, do parágr af o 1 do a r t . 25 . § 1º S ão rese r v ad as aos E s t ad os as c ompetê n c ias qu e n ão l hes s ejam v e d a das p o r est a C on s t it uiç ão . - D esp esas M un i cipai s: S ão aq u e l a s rel aci o n a das com o ex erc í ci o da s compet ên ci as mun i ci pai s, - A r t . 3 0 - - D espe sas Dist ritai s: DF c) Quanto à e xtensão : - Int erna: É a efet u a da pa r a o corr e r às n e cessi dad es de ordem i n ter n a do p aí s e paga em moeda brasileira, den tr o do t err itór i o n a ci on a l . S er i a ef et u a da dent ro do t e r rit ório da e nt i d ade de di reito qu e a rea l i z a - E xterna: É a efet u a da fora do P aí s e p aga e m moeda estr an gei ra. Se r i a a e f et u ad a f o ra d o ter r i t ório da entidad e de di r ei to q u e a real i z a. d) Q ua ndo ao asp ecto eco nô mi co : - desp esa -compra: é a real i z ad a pa r a a qu i si ção de p r odu tos e/ou serv i ços para sa t i sf ação da s n ecessi d ades pú b l i c as, carac t eri z a n do -se poi s, pel a e x i stê n ci a d e con t r aprest ação . E x aq u i si ção de ben s de con s u mo, f o l h a de pag ame n t o do f un ci o n a l ismo - D esp esa - tr ans f erênc i a: é a qu e co r respo n d e à apl i cação gov er n ame n ta l p a r a compra d e prod u t os e ser v i ço s, l i mita n do -se a cri ar r en di me n t os pa r a ou t r as pe ssoas se m q u a l q u er co n t raprest ação p or part e de st a. E x : j u ros da d ív i da p ú b l i ca , pe n sõe s apose n ta dor i as, su b v e n çõ es sem en ca rgos. C LA S SIFI C A Ç Ã O L E G A L: D espesa s C orr en t es: São os ga st os de r ec u rsos co m a m anu te n ção de ser v i ç os já cri ados o u r ecu rsos q u e se t r an s fer em pa r a o u tr as en t i dad es, n elas con s tit u i n d o recei t a corr e n t e . S ão aq u e las co n si d eradas r otin ei ras, repetida s a cada a n o . S ão tid as como econ omicament e I M P R O D U TIVA S , te n do em v i sta NÃO prod uz ir em a créscim o de capit al . \uf0b7 D esp esa s de c us t eio: D e spesas real i z a das p el a ad m i n i st ração, na M A N U TE N Ç Ã O E OPE R A Ç ÃO D E S E R V I Ç O S INT ER N O S E EX T E R N OS JÁ C R I A D OS e instal a do s , i n c l u si v e aq u e l as qu e d i z em r espe i t o a o bras d e con se r v a ção e adap t ação d e be ns i m óv ei s (art . 12 , parágraf o 1, l.4320) E x : pe ssoa l ci v i l e mil i t ar , m a t eria l de co n s u m o (ar t. 13) \uf0b7 Tran sfer ênc i as c orrent es: D espe s as a s qu ai s n ão correspo n d e u ma C O N TR A P R ES TAÇÃ O D IRE I TA e IM ED IA T A em be ns ou serviços como o s p ag amentos d e inat i vo s e pe n s i o nist as (art . 13), i n c l u si v e para contr i bu i ções e s u b v en çõe s destin ada s a ate n de r o u tr as e n t i dad es de direi t o pú b l i co ou pr i v a do. o Su bv enç õ es so ciai s : D estin ada s a i n stitu i çõe s pú b l i cas ou priv ada s de carát er assi st en ci al ou cul t u ra l , sem fi n alidad e l u c rat i v a o Su bv enç õ es E co n ômi cas : D estin a das a empr esas pú bl i ca s ou priv ada s de car á t er i n d u st ria l , comer ci al , agr í co l a s o u pastor i l . D esp esas d e C ap i t al: O s di sp ên di os q u e deter m i n am como con t rapart i d a alt erações co m pe n sató r i as n o a t i v o ou pa ssi v o , ou recurso s qu e se tr a n s fer em p ara o ut ras e n tida des, a í co n stit u i n d o recei t a de capi tal . São econ omi came n t e PR ODU T I V A S , t en do em v i sta qu e PR ODU Z EM A CR É S C I MO OU M U TAÇÃ O P A TR IM ONIA L . C ontr i bu e m di ret ame n te pa r a a f orm ação o u aq u i si ção de u m be m de capi t a l . \uf0b7 I nv esti men t os : A rt . 12. § 4º C l assi f i cam-se como i n v es timent os as dotações para o pl an e jam e n to e a e x e c u ção de o bras, i n c l u si v e a s destin ad as à aqu i si ção de i móv ei s con si derados n e cessário s à r ealiz ação d est as últ i mas , b e m como pa r a os progra m a s e speci ai s de t r aba l h o , aq u i si ção de in stal açõ es, eq u i p ame n t os e mat e ri al perm a n e n t e e con stit u i çã o o u a u me n to d o ca pi t al d e emp r esas qu e n ão se j am de carát e r co mer ci al o u f i n a n ce i r o. \uf0b7 I nv ersões Financ ei ras: § 5º C lassifica m- se como I nv ersões Fi n an cei r as as do t ações d estin a das a: I - a qu i si ção de i móv e i s, o u de ben s d e cap i t al já em ut i l i z açã o ; II - aqu i si çã o de t í t ul os r eprese n ta t i v os do capi t al d e em prêsas o u e n tida des de q u a l q u e r e spéci e, j á con st i t uídas, q u a n do a op eração n ã o i mpor t e a ument o do capi tal ; I I I - con stit u i çã o ou aum e n t o d o capi tal de en tida des o u em prêsas qu e v i sem a ob j e t i v os comer ci ai s ou fin a n cei ros, i n c l u si v e ope r ações ba n cária s ou de segu r os. C on stit u i ção de Fu n dos Rot a tiv os C on cessão de Emprést i mos Di v ersas I nv ersões Fi n an ce i r as . \uf0b7 Tran sfer ênc i as de cap i t al: § 6º S ão T ran s f erê n ci as de C api tal as dotações pa r a i n v estime nt os ou i nv ersões fi n a n cei ras qu e o u t ras pessoa s de d i rei t o pú b l i co ou pri v ad o dev am r eali z a r , i n depe n d e n t eme nt e de con tr a pres t açã o di ret a e m b en s ou serv i ços, con st i t u i n do essa s t ra n sferê n ci as auxíl i os ou co n t r i b u i ções, segun do deriv em di ret ame n t e da L ei d e Or ça m en to ou d e l ei especi a l men t e an t erio r , be m com o as dotações para amor t i z a ção da d í v i da pú b l i ca. 5. Execução das despesas p ú bl i cas (f ases e as despesas deco r rent es de con den açõ e s jud i ci ais) Es t ág i os: 1 Fixação 2 R eali z açã o - F i xação : É o E stabel e ci m en to da su a ca u sa j u r í d i ca. O cor re qu a n do a despe sa é in seri da n o or ça ment o, com co r respon d e nt e dot ação. Art . 165 . § 8º A l ei orçam en t á ria an ual nã o c o nt er á dis po s it i v o es t ra nh o à pre v i s ã o d a re c e ita e à fix a çã o da d e s pe s a , não s e i ncl uin do na pro i bição a a utor iz aç ã o p ar a a ber t ura de c ré dit os s up leme n tar es e c o n t r ataç ão de ope ra ç õ e s de c ré dito, ain d a qu e p or an t ecip ação de re c eit a, no s t er m os d a lei. D ot ação Or ça m entár i a (o u crédito o r çame n tár i o) é a v erba con si gn ad a n o orçam e n t o a n ula, i n sc r i t a n a co l u n a \u201cdespesas p ú b l i ca s\u201d , pa r a at en de r à ex ec u çã o de cert as at i v i da des g ov e r n ame n tai s. É a facu l dad e e di reito do a dm i n i str a dor de u t i l i z ar di spon ib i l i d ades para r ealiz a r ser v i ço s prev i ame n te criad os por l ei , até o s l i m i t es da s dotações n a l e i s de o r çamen to. C r édi to orçam ent ário n ão é di nh ei ro e si m um a a u t o riz ação para g ast ar . - R ea l i z ação: A despesa passa a ser efet i v ad a, q u a n do são tom ada s as prov i den ci a s n ecessá r i as à sa í d a do di n h e i ro dos cofres p ú bl i cos. 1. P rogramação: Art . 47. I me d iatam en t e a p ós a pro m ulg aç ão d a L ei de Or ç a me nto e c om base n o s lim it es n ela f i x ad os , o P od er Ex e c uti v o a p r o v ar á um qua dro de co t a s trim e s tra i s da de s pe s a que c a da un id a de orçam en t á ria f ic a auto r iz ad a a util iz ar . Po r mei o de u m doc u me n to c h a mado cro n ograma de desembol so tr a ça um progr ama de u til i z a ção do s créditos orçam entár i os apr ov ados par a o período. A prev i são da L ei 4.320 era de progr amação fin a n ce i r a t r i mest r a l . A tu a l m e nte, p orém , e x i ge a l . compl. 101/2000 ( l ei de r espo n sa bi l i dade f i scal ) per i odi ci da de M E N S A L (ar t . 8 ) Art . 8 o At é t r inta di a s a pós a p ub lic aç ã o dos or ç am e ntos , n os t e rmos em qu e dis p u s er a lei de dir etriz es orça men t ária s e o bse r va d o o dis p o s t o n a a lí ne a c do inc is o I d o a r t . 4 o , o P od er Ex e c utivo e s tab e lecer á a p r og r am aç ão f ina n c eir a e o cro nog ra m a de ex ec uç ão m e n s al de de s emb ols o. 2. LICITA Ç ÃO : E x i ge l i ci tação pré v i a. 3. EMPE N H O : Art . 58. O em pe nho d e d e s pe s a é o ato ema n a do de au t o rid a d e c om p ete nte q u e c ria pa ra o E s t ad o ob riga ç ão de pag ame nt o pe nd e n t e o u nã o de im ple me n t o d e c on diç ã o. C on si st e n a r eser v a d e recur sos d a do t ação i n i ci al ou n o sa l do ex i st e n t e pa r a ga r a n t i r a f or n eced ores, ex ec utor es de obras ou p r estadores de serv i ço p el o fo rn eci me n to d e mat eriai s, e x ecu çã o de obras o u p r estação de ser v i ços.

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