Tendencias pedagogicas

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	TENDÊNCIA PEDAGÓGICA TRADICIONAL	�
42.2	TENDÊNCIA PEDAGÓGICA RENOVADA PROGRESSIVISTA	�
52.3	TENDÊNCIA RENOVADA NÃO-DIRETIVA	�
52.4	TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA	�
52.5	TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA	�
62.6	TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTARIA	�
72.7	TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRITICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS	�
83	CONCLUSÃO	�
9REFERÊNCIAS	�
��
INTRODUÇÃO
O ensino é composto de varias diretrizes as quais norteiam o trabalho do professor, a elas damos o nome a tendências pedagógicas sendo estas divididas em liberais e progressistas. As liberais são consideradas “acríticas”, pois estão ligadas ao capitalismo, a industrialização e a globalização. As Progressistas são ligadas as criticas sociais a realidade a qual o educando esta inserido.
As tendências liberais são subdivididas em quatro diretrizes, sendo elas a tradicional a qual dispõe sobre o ensino por meio de exposição verbal, a renovada progressista e a renovada não-diretiva as quais são chamadas de escola nova e por fim a tecnicista onde o ensino era focado na formação profissionais competentes para suprir as demandas do capitalismo.
As tendências progressistas assim como as liberais se subdivide em três, a libertadora, a libertaria e a critico social dos conteúdos, as quais tiveram algumas influencias significativas de granjas escritores como Paulo Freire.
Os professores utilizam esses métodos para transferir seus conhecimentos para seus alunos, isso através de algumas características de cada tendência sendo de total importância para os currículos de cada matéria e especifico a personalidade do profissional da educação.
 
DESENVOLVIMENTO
 É necessário esclarecer que as tendências não aparecem em sua forma pura, nem sempre, são mutuamente exclusivas, nem conseguem captar toda a riqueza da prática escolar, sendo assim, será feito uma explanação dos pressupostos teóricos e metodológicos de cada uma delas:
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA TRADICIONAL
Essa tendência pedagógica é caracterizada pelo ensino ‘Humanístico’, valorizando o individualismo em sociedade, devido a isso há escola tem seu papel na preparação do educando para suas práticas sociais e os repassando valores, que ao pensar deles, são necessários para a sociedade capitalista em que nos encontramos.
O professor tem uma relação de autoritarismo sobre os alunos, onde seu ensino é por meio da exposição verbal, onde o aluno aprende memorizando, neste caso o professor se torna o ‘dono da verdade’, e por meio desta tendência as avaliações tem um caráter qualitativo, quantitativo e coercitivo. Onde seguindo esta linha de raciocínio ela se torna eletiva e/ou seletiva, ela se torna exclusiva devido o fato que exclui os alunos que não entenderam o conteúdo explicado pelo professor, do restante dos alunos.
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA RENOVADA PROGRESSIVISTA
Após o fracasso da pedagogia tradicional, foi instituído um novo modelo o qual chamaram de “Escola Nova”, cujo objetivo era a transmissão de valores e cultura ao individuo. Essa tendência surgiu em meados de 1920 e se utilizou de algumas técnicas diferentes das que já se havia praticado:
O professor é facilitador e não mais detentor do conhecimento, e assim proporciona um relacionamento horizontal onde o aluno possui um desenvolvimento natural.
O Aluno possui autonomia do seu aprendizado.
A escola tem a função de satisfazer os interesses do aluno e da sociedade.
Os conteúdos são voltados à realidade, e são postos em prática (experiências), onde eles devem desafiar a mente do aluno a fim de promover o aprendizado.
Essa linha de pensamento foi baseada nas ideias de Piaget, onde ele defendia que as crianças possuem um papel ativo na construção do conhecimento, e que somente existe aprendizado quando ocorre o processo de assimilação e acomodação.
TENDÊNCIA RENOVADA NÃO-DIRETIVA
A tendência renovada não-diretiva é baseada nas ideias de antiautoritaríssimo e na centralização do aprendizado no aluno. 
Essa tendência nos demonstra como funciona esse modelo de educação, nele os professores são mediadores das relações interpessoais, interferindo muito pouco no processo de aprendizagem. Este tipo de ensino prioriza o autodesenvolvimento através de conteúdos práticos, trabalhos em grupos, jogos, pesquisas e experiências dinâmicas.
TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA
A tendência liberal tecnicista foi introduzida nas escolas brasileiras, entre 1960 e 1970 com o objetivo de adequar o sistema educacional as propostas econômicas e políticas do regime militar.
As escolas subordinavam a educação do individuo à sociedade, a sua função era apenas preparar mão-de-obra para indústria, produzindo indivíduos "competentes” para o mercado de trabalho, transmitindo eficientemente informações precisas, objetivas e rápidas e os conteúdos abordados em sala de aula decorriam apenas da ciência objetiva (informações, princípios, leis etc), eliminando-se qualquer sinal de subjetividade. 
O relacionamento entre professor e aluno nessa tendência corresponde a uma relação estruturada e objetiva, no qual os papéis são bem definidos, o professor administra os conteúdos que serão trabalhados; o aluno recebe, aprende e fixa os conteúdos, o mestre é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o educando, sem relações afetivas e pessoais envolvidos no processo ensino aprendizagem assim o aluno não participa da elaboração do programa educacional, e a comunicação entre ambos é puramente técnica, com objetivo de garantir a transmissão do conhecimento, os alunos eram tratados como máquinas.
TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA
A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Segundo GADOTTI (1988), Paulo Freire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa, mas insiste que o conhecimento não é suficiente se, ao lado e junto deste, não se elabora uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem adquirir uma nova estrutura do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se de outros.
Assim, para Paulo Freire, no contexto da luta de classes, o saber mais importante para o oprimido é a descoberta da sua situação de oprimido, a condição para se libertar da exploração política e econômica, através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Por isso, a pedagogia libertadora ultrapassa os limites da pedagogia, situando-se também no campo da economia, da política e das ciências sociais, conforme Gadotti.
Como pressuposto de aprendizagem, a força motivadora deve decorrer da codificação de uma situação-problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta,  a razão de ser dos fatos. Assim, como afirma Libâneo, aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Portanto o conhecimento que o educando transfere representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica. 
A educação é uma atividade onde professores e alunos, mediatizados pela realidade atingem um nível de consciência desta mesma realidade, a fim de nela atuarem num sentido de transformação social.
TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTARIA
As experiências pioneiras em educação libertária foram:
A do orfanato Prévost, em Cenmpuis, França, que tinha o ensino focado na educação integral, dividindo a educação em período espontâneo; onde os alunos eram estimulados a descobertas individuais e coletivas a partir de experiências e de anseios e desejos próprios do período dogmático; onde a criança passa a sistematizare relativizar o conhecimento produzido a partir dos desejos espontâneos. Não havia prova e/ou exames e os alunos mais desenvolvidos eram estimulados a se tornarem facilitadores num processo de trocas e afetividades, passavam a maior parte do tempo ao ar livre.
Como em várias partes do mundo, no Brasil também houveram correntes libertárias, inicialmente difundidas pelo movimento sindicalista do sec. XIX e inicio do XX, trabalhadores anarquistas vindos da Espanha, Portugal e Itália, as escolas libertárias ofereciam ensino para crianças jovens e adultos e o ensino era amplo e crítico focado na revolução e nas ideias de liberdade e antiautoritarismo, apesar de pouco difundida no Brasil, vários aspectos da pedagogia libertária foram incorporados a outras tendências e ao próprio ensino formal.
A escola progressista libertária parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, ela tem como característica principal formar indivíduos livres incentivando a autonomia, a cooperação, a liberdade e novas formas de estabelecer relações interpessoais. 
Essa pedagogia pretende ser uma forma de resistência contra a burocracia como instrumento da ação dominadora do Estado, que tudo controla (professores, programas, provas etc.), retirando a autonomia. As matérias são colocadas à disposição do aluno, mas não são exigidas, porque importante é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo.
 Apesar de aluno e professor serem desiguais e diferentes, nada impede que o professor se coloque a disposição do aluno, sem impor suas concepções e ideias, o professor é um orientador e um catalisador, ele se mistura ao grupo para uma reflexão em comum, os alunos são livres em relação ao professor e o professor aos alunos. Não existe avaliação nessa tendência, porque ela visa favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres, então não faz sentido qualquer tentativa de avaliação do que foi aprendido.
TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRITICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS
Buscando renovações, mas em cima de conteúdos universais, está tendência tem como principio a busca da aprendizagem do educando por meio de conteúdos básicos que tenham ressonância na vida, se tornando um ensino sistematizado. Nesta tendência não há oposição a cultura erudita e popular, por meio há isso o aluno participa integralmente da didática escolar.
No decorrer dessa tendência os educandos são simultaneamente socializados e globalizados, já que os conteúdos ensinados atendem as diferenças individuais, permitindo assim a socialização do educando através de uma ação didática e de interesses e associação de ideias. Seguindo essa linha de pensamento o professor se torna um mediador de desafios para o aluno, o desafiando a aprender por meio de problemas que a na sociedade.
CONCLUSÃO
Aos professores é de fundamental importância o conhecimento das tendências pedagógicas, conhecimento este de grande valia para a promoção do direcionamento de sua linha de trabalho e de sua formação como docente, pois essas tendências funcionam como norteadoras do ensino.
 As tendências pedagógicas são processos metodológicos de ensino, que ao longo dos anos foram desenvolvidos para atender a objetivos determinados, estes relativos a como ensinar, o que ensinar, quando ensinar, para quem ensinar e porque ensinar. Foram criadas à partir de movimentos sociais e filosóficos, em certos momentos históricos com o objetivo, o desejo e aspiração de favorecer o conhecimento, sem contudo, querer ser uma verdade absoluta.
 Ressaltando que essas tendências não são receitas prontas, cabendo assim ao professor construir e adaptar sua prática pedagógica de forma mais consciente e de acordo com as demandas atuais, pois como defende Luckesi (1994) "A pedagogia não pode ser entendida e praticada na escola sem que se tenha alguma clareza de seu significado. Isso nada mais é do que buscar o sentido da prática docente".
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, Cortês, 1994, Democratização da escola pública, São Paulo, Edições. Loyola,1985.
Pereyra, Bernardo,2011,Pedagogia Teoria da Prática Equacionar Relação educador e educando Orientar Processo de ensino e aprendizagem. Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/390932/.
Sá, Robison, Tendência Liberal Renovada Progressivista. Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencia-liberal-renovada-progressivista/.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 33.ª ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 20.
Silva, André Luis Silva da, Teoria da Aprendizagem de Piaget. Disponível em: http://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-piaget/.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em matemática
aline cristine de souza laurentino
Diego hermes
felipe petri
Luis fernando guedes
marcos lavall
tailine iesbik
tENDÊNCIAS PEDAGOGICAS 
Francisco Beltrão- PR
2015
aline cristine de souza laurentino
Diego hermes
felipe petri
Luis fernando guedes
marcos lavall
tailine iesbik
tENDÊNCIAS PEDAGOGICAS 
Trabalho de Licenciatura em Matemática apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Filosofia da educação e o pensamento pedagógico, Organização do trabalho pedagógico, Psicologia da educação e da aprendizagem e Seminário na pratica II.
Orientador: Prof.(s) Mari Clair Moro, Adriana de Araujo, Carla Mancebo Esteves, Reinaldo Nishikawa, Taise Nishikawa.
Francisco Beltrão- PR
2015