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1 Processos Estatísticos de Abordagem Normalmente, no trabalho estatístico o pesquisador se vê obrigado a lidar com grande quantidade de valores numéricos resultantes de um Censo ou de uma Estimação. Estes valores numéricos são chamados de dados estatísticos (SILVA et al., 2010, p. 4). Conforme Silva et al. (2010, p.3), quando solicitados a estudar um fenômeno coletivo podemos optar entre os seguintes processos estatísticos: a) Estimação. b) Censo. Censo: é uma avaliação direta de um parâmetro, utilizando-se todos os componentes de uma população. Propriedades principais do Censo: Admite erro processual zero e tem confiabilidade 100%. É caro. É lento. É quase sempre desatualizado. Nem sempre é viável. Estimação: é uma avaliação indireta de uma parâmetro, com base em um estimador através do cálculo de probabilidades. Propriedades principais da Estimação: Admite erro processual positivo e tem confiabilidade menor que 100%. É barata. É rápida. É atualizada. É sempre viável. Estatisticamente, a precisão de um valor numérico é avaliada através do do binômio: confiança e erro processual (SILVA et al., 2010, p. 3). Se admitirmos que podemos retirar do Censo todo tipo de erro de natureza humana (erro de cálculo de avaliação, de anotação etc.), restará apenas outro tipo de erro devido ao procedimento empregado. Este erro é chamado erro processual. No caso de um Censo, o erro processual é zero, pois avaliamos um por um, todos os elementos componentes da População. Como o erro processual na avaliação é zero, a confiabilidade no parâmetro obtido é 100%. A precisão, no Censo, é total (SILVA et al., 2010, p. 3-4). Como o número de elementos que compõem uma amostra é consideravelmente menor que o número de elementos que compõem uma População, a Estimação é sempre bem mais barata que o Censo, é concluída mais rapidamente que o Censo e, portanto, mais atualizada. Pela rapidez e facilidade da obtenção destas 2 informações, a Estimação tem sido cada vez mais utilizada como procedimento estatístico (SILVA et al., 2010, p. 4).
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