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Sintese Texto Olhar Epistemologico sobre web 20

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Universidade Federal de Pernambuco
Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste
Professor: Jairo Dornelas
Aluna: Maria Isabel Teófilo de Souza
Síntese 
Texto: Olhar Epistemológico sobre a “Web 2.0”
Autores: Nerio Amboni e Tayse Simone Espinoza
A “web 2.0 é mencionada como uma plataforma que tem como função simplificar a leitura e a ordenação dos conteúdos da web, potencializando a construção do conhecimento, buscando analisar as bases epistemológicas e as classificações pragmáticas das argumentações.
 A web 1.0 ou internet como ficou conhecida como um repositório de conteúdo onde os usuários eram espectadores da informação, passando a ser um espaço para incorporar informações de diversas fontes, relacionando dados com pessoas e os usuários se tornam os verdadeiros protagonistas na web surgindo assim o termo web 2.0, que representa uma revolução tecnológica, mas também um revolução social, levando em conta a influência das pessoas no processo de construção do conhecimento em vários formatos na internet. Cercado por epistemológicas tradicionais descrevendo-a com a simples função de leitura e a ordenação do conteúdo, depois passa a vincular questões complexas engrandecendo assim uma epistemologia emergente. 
O trabalho distinguir-se como descritiva e interpretativa e foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica, os dados foram organizados e interpretados de modo qualitativo. Nos anos 60 surge a internet pela crescente efetividade da tecnologia da informação e comunicação, com o objetivo de tornar a internet útil. Essa primeira geração foi chamada de web 1.0, o usuário limitava-se a ler ou baixar os artigo que se atualizava periodicamente, ficou conhecida como web panfleto. 
Os paradigmas é um conjunto de crenças e valores compartilhados por um determinado grupo de pesquisadores, estabelecendo que os problemas e as soluções encontradas devem estar alinhadas ao paradigma adotado, quando isso não ocorre chama-se anomalias o que pode gerar uma crise, mas pode também proporcionar revoluções cientificas, abrindo novos debates e discussões levantando assim novas teorias e consequentemente novos paradigmas que possam solucionar problemas emergentes. 
O paradigma tradicional é conservador e reducionista, nesse aspecto focaliza as crenças. O racionalista considera que o conhecimento é oriundo da razão; o positivista está fundamentado em uma ontologia realista, acredita em verdades objetivas; o funcionalista tem base no positivismo, acreditando que toda organização tem uma função para sociedade, sendo esse modelo objetivo, realista, determinista, positivista e nomotético, a casualidade é concebida como explicação da causa final, da intencionalidade das ações, a explicação das consequências do para quê? Dos fenômenos ou da lógica entre proposta e ação, plano e execução, objetivo e atividade, teoria e prática, relação funcional entre o todo e as partes, o estruturalista parte do estudo das dimensões organizacionais, desconsiderando os sujeitos, com o objetivo de realizar comparações e procurar o entendimento entre variáveis organizacionais e ambientais. 
A epistemologia da complexidade surge como emergente, instável e intersubjetiva e, se apresenta neste trabalho com uma visão construcionista que é algo que as pessoas fazem juntas através de práticas linguísticas e são essencialmente atividades compartilhadas, adota uma postura de ruptura com o modo tradicional de fazer ciência e busca ultrapassar a dualidade sujeito-objeto situando o conhecimento no interior dos processos de interação social. 
Mesmo considerando web 2.0 uma revolução tecnológica e social, percebe-se a existência de uma imprecisão por parte dos pesquisadores com relação as bases epistemológicas e as classificações paradigmáticas, utilizando uma abordagem tradicional para descrever o termo, lembrando que o paradigma tradicional é entendido por meio de três dimensões: simplicidade, estabilidade e objetividade. Já os emergentes e complexos veem o termo como aquele que classifica e potencializa a construção do conhecimento em conjunto, logo suas argumentações é sob a perspectiva construcionista, pois adotam uma postura de ruptura com o modo tradicional de fazer ciência e buscam ultrapassar a dualidade sujeito-objeto situando o conhecimento no interior dos processos de interação social. Este caminho se faz necessário para tomada de consciência acerca da ambiguidade atual, assim sendo a discussão contribui para o avanço da reflexão epistemológica e paradigmática a respeito do termo web 2.0, fazendo com que os pesquisadores tenham uma coerência epistemológica nas discussões sobre o tema.

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