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Direito Previdenciario II - Resumo 1º Prova

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Direito Previdenciário II - Primeira Prova
02/03
Regime geral de previdência social - Lei 8.213/91
Fundamentos constitucionais do regime art. 201 - CF/88
Público alvo: trabalhadores em geral
Financiado pelo Estado e autarquia
Gerido por órgão público - INSS
Contributivo/oneroso - é baseado no modelo de seguro
Compulsório - obrigatório, solidariedade/mutualismo forçado.
Necessidade de filiação prévia
Sistema limitado de proteção - limitado subjetivamente, quantitativamente e quanto aos riscos sociais, não alcança todo mundo, somente os trabalhadores e dependentes ou contribuinte voluntário.
Teto +/- 4 mil reais
Regime Próprio de Servidores Públicos 
Público alvo: servidores públicos, exceto aqueles que não têm vínculo estável e efetivo com o poder público (servidores em cargo de comissão, servidor público estatutário, cargo de confiança - livre exoneração e nomeação, servidor público contratado em regime temporário, empregados públicos - servidor público contratado por regime CLT, servidores que trabalham para o município que não criou regime próprio para eles).
Fundamentos constitucionais do regime - art. 40 - CF/88
Órgão gestor: vai depender do regime. No caso de Estados e Municípios, lei 9.717/98. No caso da União, a administração é fragmentada no caso de servidor público federal, lei 8.112/90. 
Previdenciário
Público
Compulsório
Teto: +/- 30 mil reais
Previdência Complementar
Público alvo: qualquer pessoa que queira se aposentar
Autônomo, baseado na autonomia da vontade, fundamentado no contrato, garantia de reservas para pagamento futuro de benefício concedido. 
Fundamento constitucional - art. 202, CF/88
Órgão gestor: entidades abertas de PP (facultadas a qualquer tipo de pessoa; administrada por grandes instituições financeiras - empresas criadas por bancos para atuar no ramo de seguro e previdências) e entidades fechadas (aquela que vende planos de previdências apenas para empregados de uma empresa, grupo de empresa ou pessoas que têm vínculo associativo com determinadas entidades - OAB). São apelidadas de fundos de pensão. 
Fundamentos legais: Lei complementar 109/01.
Novidade: art. 40, parágrafo 14 ao16 - fundos específicos financiados parcialmente pelo Estado.
09/03
Regime geral de previdência social
Beneficiário - toda pessoa física/natural que se vincula ao sistema previdenciário, tornando-se apto para o exercício de direitos e para o cumprimento de obrigações perante o sistema. É toda pessoa que tem possibilidade jurídica/direito subjetivo em tese de requerer prestações perante o RGPS. Toda pessoa que é alcançada pela cobertura previdenciária. É a pessoa que pode requerer benefícios perante o INSS. 
Segurados: beneficiários do regime geral que se vincula ao sistema pelo fato de:
Exercer atividade profissional remunerado --> Trabalhador. Segurado obrigatório. Art. 11
Empregado: aquele que trabalha para outra pessoa, sob contraprestação, subordinação, pessoalidade e art. 3, CLT
Empregado doméstico: trabalha como empregado para pessoa ou família, no âmbito residencial e em atividades sem fins lucrativos. 
Trabalhador avulso: na maioria das vezes é o portuário, depende de intermediação obrigatória do sindicato ou através do órgão gestor de mão de obra.
Segurado especial: pequeno produtor rural, que trabalha em regime de economia familiar (agricultura familiar), ou seja, todos os integrantes da família participam da produção, sem contratação regular de colaboradores.
Contribuinte individual: todos os outros trabalhadores que não se enquadram nas categorias acima. Ex.: diarista, diretor empresário de multinacional, autônomo, ministro de confissão religiosa. 
Contribuir voluntariamente --> não trabalhador. Segurado facultativo. Tem que ter pelo menos 16 anos, não é enquadrado ao RGPS, não está vinculado ao RPSP. O segurado especial é o único assegurado obrigatório que pode contribuir voluntariamente, se quiser.
16/03 - continuação
Dependentes
Dependentes: todo beneficiário do RGPS que se vincula ao sistema, pelo fato de manter com o segurado laço de família e dependência econômica. Esse vínculo é acessório, pois depende da manutenção de outro vínculo, ou seja, do vínculo que tem com outra pessoa que mantém vínculo com o RGPS. 
Os dependentes estão previstos no art. 16 da Lei 8.213/91:
Três classes de dependentes (e ordem de preferência entre as classes):
Preferencial - tem preferência sobre os demais; tem dependência econômica presumida, ou seja, não precisa provar que dependem economicamente do beneficiado, apenas o laço de família. São eles: cônjuge, companheiro(a) e filho. Cônjuge é aquele que celebrou contrato de matrimônio; separados, com direito à pensão de alimentos, mantém o direito de receber o benefício. Companheiro(a) é aquele que mantém união estável com o segurado (art. 16, p. 3 e art. 226, p. 3 da CF). Filho é dependente quando menor de 21 anos não emancipado; ou inválido, em qualquer idade; ou quando portador de deficiência mental ou intelectual, que o torne absoluta ou relativamente incapaz. Equiparam-se ao filho o enteado e o tutelado; a divisão do benefício será per capta.
Pais - precisam provar a dependência econômica, mas não precisa ser absoluta. O legislador não exige que o pai comprove dependência exclusiva do filho. Tem que ser dependência habitual, necessária é relevante. 
Irmãos - nas mesmas condições dos filhos, e devem comprovar dependência econômica.
Pessoa designada - o segurado poderia indicar uma pessoa que dependia efetivamente dele. (Não existe mais)
Hipótese: 
Um rapaz era segurado da previdência e mantinha em sua casa a mãe (totalmente dependente). Ele se casa com uma mulher rica (ganha 10x mais que ele) e morre na lua de mel. Quem fica com a pensão. 
Presunção relativa: pode ser iludida por alguém interessado, como no caso da mãe.
A relação do art. 16 de dependentes é taxativa (não admitirem inclusão de nenhuma outra figura) ou exemplificativo?
cabe destacar que não se está trabalhando com um rol fechado e taxativo neste art. 16 da lei 8.213/91, primeiro por a lei não mencionar, p.ex., que “somente são beneficiadas” as pessoas ali indicadas; segundo por ser norma infraconstitucional e não poder infringir ou limitar os conceitos e princípios trazidos pela constituição quando trata da Família no art. 226, bem como o de Seguridade Social e outros; terceiro, o critério de lei especial e posterior poderá resolver qualquer antinomia legislativa, sendo que o Estatuto do Idoso é norma especial sobre o idoso e posterior as alterações do referido art. 16.
o rol dos beneficiários do sistema, do art. 16, não é um rol taxativo, mas apenas exemplificativo, pois nada impede que outros casos, como o menor sob guarda e o idoso, sejam acrescidos e reconhecidos, ou ainda, netos, bisnetos, sobrinhos,primos, e outros, desde que presentes a relação de dependência econômica, como os próprios E. tribunais já vem decidindo sobre esses exemplos elencados.
23/03
Dinâmica do vínculo previdenciário
Não tem importância quando se fala de SUS, pois gratuita e universal. Também não tem importância quando a assistência social (vulnerabilidade social). Porém para a Previdência é crucial. 
Para identificar o início do vínculo é preciso distinguir dois conceitos: 
Filiação: vínculo abstrato (torna alguém sujeito de direitos e obrigações) que se estabelece entre o segurado e o RGPS (o vínculo do dependente é acessório) e que torna aquele potencialmente apto para o exercício de direitos e o cumprimento de obrigações perante o sistema.
Inscrição: ato de cadastramento do segurado perante o sistema. É feito através de correio, internet, pessoalmente no posto do INSS. Esse cadastramento concretiza/regulariza o vínculo abstrato, tornando o segurado efetivamente apto para o exercício de direitos e obrigações. 
Os dois pontos não se coincidem necessariamente. O vínculo se dá quando ele começa a trabalhar, ele, em tese, é sujeito de direitos e obrigações perante o sistema previdenciário.
Para o seguradofacultativo esses dois conceitos se misturam, pois só estará vinculado ao sistema quando ele estiver inscrito e confirmar a inscrição com o pagamento da primeira parcela. 
Manutenção do vínculo previdenciário:
Período de graça: prorrogação do vínculo previdenciário, período/interregno em que o segurado mantém o seu vínculo com sistema previdenciário independentemente de trabalhar ou contribuir.
Prazo: previstos no art. 8.213/91
12 meses: período ordinário, mais comum. Tem duas hipóteses de prorrogação: i) quando conta com mais de 120 contribuições sem ter pedido a condição de segurado, ganhando mais 12 meses; ii) cumuláveis com a primeira prorrogação, quando há hipótese de desemprego.
Extinção
Art. 15, p. 4 da Lei 8.213/91
Ex.: período de graça de mar/2011 a mar/2012. No dia 1 abril ele deverá voltar a contribuir, mas ele tem até o dia 15 de maio para contribuir referente ao mês de abril. Ou seja, tem sempre até o dia 15 do mês seguinte para contribuir com o mês anterior.
Conseqüência: perde-se a cobertura e não tem direito ao benefício, seja qualquer um deles. 
30/03
Carência
 Art. 24 a 27 - Lei 8.213/91
Art. 24. É algo que é próprio de alguns contratos de seguro. Número mínimo de contribuições que o segurado tem que cumprir para ter direito a determinadas prestações previdenciárias.
Requisitos: provar que é Assegurado, incapacidade temporária e carência. 
Prazos: art. 25
12 contribuições: 1 ano 
Auxílio doença
Aposentadoria por invalidez
180 contribuições: 15 anos
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
10 contribuições: 10 meses
Salário maternidade
Exceção: art. 26
Dispensa-se carência de 12 contribuições nos seguintes casos:
Acidente de qualquer natureza (qualquer fato que se enquadre no conceito vulgar de acidente)
Doença ocupacional (a lei equipara ficticiamente a acidente)
Doenças graves (art. 151)
Início da vontade: art. 27
tempo de contribuição não é a mesma coisa que carência.
Começa a contar carência quando:
Para o empregado e trabalhador avulso começa a contar a partir do momento que começa a trabalhar.
Para os demais segurados a carência só começa a contar a partir da primeira contribuição sem atraso. (Empregado doméstico - está nessa categoria).
A lei diz que só se exige carência para o salário maternidade da contribuinte individual e segurada facultativa devem comprovar carência.
Próxima aula - regra do art. 24 parágrafo único, da Lei 8.213/91

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