5- DIREITOS HUMANOS DAS MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS

D estaqu es : o si gnifi c ati v o pro b lema das vi olaçõ es d e d i re i t o s h uman o s se dá n a r elação en t re o eu e o o u t r o , p o i s o q ue aco ntece é qu e q ua nd o o o u t r o é \ue086\ue08b \ue088\ue087\ue094 \ue087 \ue090\ue096\ue087\ue003 \ue091 \ue085\ue091\ue094\ue094 \ue087 \ue003\ue097\ue08f \ue003 \ue088 \ue087 \ue090\ue0d8 \ue08f\ue087\ue090 \ue091 \ue003 \ue093 \ue097 \ue087 \ue003 \ue004\ue08f\ue083\ue094\ue096\ue09b\ue083\ue003 \ue016\ue087 \ue090\ue003 \ue086\ue087 \ue090\ue091 \ue08f\ue08b \ue090\ue083\ue003 \ue1f2\ue08f\ue08b \ue090\ue08b\ue083\ue096 \ue097\ue094 \ue08b\ue09c \ue083\ue0ad\ue0a0\ue091 \ue091 \ue003 \ue086\ue091\ue095 \ue003 \ue095\ue087\ue094 \ue087 \ue095 \ue003 \ue08a\ue097\ue08f\ue083\ue090\ue091 \ue095 \ue1f3\ue1e4 F enô men o s co mo a escr a vi d ã o , o n azi smo , o se xism o , ra ci smo, ho mof o b ia, xe no f o b i a \ue202 r e velam o nã o reconh ecim e nto d o o utro como sujeit o de digni d ade , car acteriz ando a int o ler ância. Q uand o o o utro é dife r e nt e \ue202 se r á se m pr e men o r . Si gni fi ca a neg ação d a plura l i d ade de identi da des . Flá via P iov es a n , q u a n d o fal a d e ig u a ldad e , d ef in e t r ê s tip os: a) fo rmal \ue202 pela f o r mula \ue202 de qu e todo s sã o iguais p e r ante a lei b) m a t er i al \ue202 q ue t r a z a i deia d e justi ça i dea l, d e dist r ibuiç ão d e justi ça s o ci al c) m aterial \ue202 que traz a i de ia de r ec o nh eci ment o d e i denti da de s (g ê ner o , o r i entação sex ua l, i dade , r aça e etni a ). Nancy F raser , o utra au t o r a \ue202 just i ça é r eco n he cer as i denti da de s e r ec o nhe ce r a nece ssidade d e r e dist r ibuiç ão de justi ça. B oave n tu ra d e Souz a San tos: t e mo s o d ire ito d e s er ig u a is q u a n d o a n os s a d ife re n ç a n os in fe rio r iza e te mos o d ire ito d e se r d ife re n te s q u a n d o a n oss a ig u a ld a d e nos d es c a ra c ter iz a . A p a rtir des sas p r e miss a s, pass a re mos a o te ma d e minorias e v u ln e ra b il id a d e s e m d ire itos h u man os. Fu n ç ã o d e p rim az i a d os d ir eitos h u man os: a l é m d e pre stigiar a d ignid a d e h u man a é o d e p re v e n ir o sof rim e n to h u man o. D IRE IT OS HUMANO S D AS MINO RIAS E G RUPO S V ULNERÁV EI S Catego r i as d e p e sso a s q ue so ci al e hist o r i cament e sã o men o s pr o tegidas pel o di r eit o i nt er no , ex i gi ndo assim do d i r e i to i nt er na ci o nal o e stabe leci mento d e pad r õ e s mí nim o s d e pr o teçã o gl o b al e r egi o na l ment e . MINO RIAS: crit é r i o s étni co s, l i n guíst icos e cul t ur ais . O c r i tér i o é a nã o do mi nâ nci a no Est ad o . GRUPO S VUL NERÁVEIS: c r i t é r i o s l i gad o s ao gê ne r o , i da de , c o n di ção s o cial , def i ci ê nci a e o r ient a çã o se x ua l. Em co mum : su jei çã o co nstant e a o pr e co nceit o e à discrim inação . \ue007 \ue08b\ue088\ue087\ue094 \ue087 \ue090\ue0ad\ue083 \ue1e3\ue003 \ue083 \ue095 \ue003 \ue08f \ue08b \ue090 \ue091\ue094\ue08b \ue083\ue095\ue003 \ue087\ue095 \ue096\ue083 \ue1c1 \ue091\ue003 \ue08e \ue08b \ue08f\ue08b \ue096 \ue083 \ue086 \ue083 \ue095\ue003 \ue083\ue091 \ue095 \ue003 \ue083 \ue095 \ue092\ue087\ue085\ue096 \ue091\ue095\ue003 \ue0b1 \ue096 \ue090 \ue08b\ue085 \ue091\ue095 , \ue08e\ue08b\ue090 \ue089\ue0f2\ue0c0\ue095\ue096\ue08b\ue085 \ue091\ue095 \ue003 \ue087 \ue003 r e l ig io so s \ue003 \ue087\ue003 \ue091 \ue095 \ue003 \ue089\ue094 \ue097 \ue092\ue091 \ue095\ue003 \ue098\ue097 \ue08e\ue090\ue087 \ue094 \ue083 \ue1b4 \ue098\ue087 \ue08b \ue095 \ue1e1\ue003 \ue092\ue091 \ue094 \ue003 \ue095 \ue097\ue083 \ue003 \ue098\ue087\ue09c \ue1e1\ue003 \ue087 \ue095\ue096\ue083 \ue1c1 \ue091 r e laci o na d o s co m a s \ue085 \ue083 \ue094 \ue083 \ue085 \ue096\ue087\ue094 \ue0c0\ue095\ue096\ue08b\ue085 \ue083 \ue095 \ue003 \ue087 \ue095\ue092 \ue087 \ue085 \ue08b\ue083 \ue08b\ue095 a dq uiri das o u r elat i va s à idade \ue1e1\ue003 \ue089\ue087 \ue1b8 \ue090 \ue087\ue094 \ue091 \ue1e1\ue003 \ue091 \ue094 \ue08b\ue087\ue090\ue096 \ue083\ue0ad\ue083 \ue1c1 \ue091 \ue003 \ue095\ue087\ue09a \ue097\ue083 \ue08e \ue1e1\ue003 \ue086\ue087 \ue3d0\ue08b\ue085\ue08b \ue087 \ue1b8 \ue090\ue085\ue08b\ue083\ue003 \ue088\ue0c7 \ue1b4\ue095\ue08b \ue085\ue083\ue003 \ue091 \ue097\ue003 \ue095 \ue091 \ue088 \ue094\ue08b\ue08f \ue087 \ue090\ue096 \ue091\ue003\ue08f\ue087\ue090\ue096 \ue083\ue08e\ue003\ue087 \ue003 \ue085 \ue091 \ue090\ue086 \ue08b \ue0ad\ue083 \ue1c1 \ue091 \ue003 \ue095 \ue091 \ue085\ue08b\ue083\ue08e . 1. PRO TE ÇÃ O D A MU L HER A pr o t eção i nterna ci o nalm ente di r e ci o n a da à mulhe r e stá co ns u b st anciada nã o \ue095\ue091 \ue08f\ue087\ue090\ue096\ue087\ue003 \ue090\ue083 \ue003\ue007\ue087\ue085\ue08e\ue083\ue094 \ue083 \ue0ad\ue0a0 \ue091 \ue003 \ue018\ue090\ue08b \ue098\ue087\ue094 \ue095\ue083 \ue08e\ue003 \ue086 \ue091 \ue095 \ue003 \ue007 \ue08b\ue094 \ue087\ue08b\ue096 \ue091 \ue095\ue003 \ue086\ue091 \ue003 \ue00b\ue091 \ue08f\ue087\ue08f \ue1e1 \ue003 \ue20b\ue1f2\ue096\ue091\ue086 \ue091 \ue095 \ue003 \ue091 \ue095 \ue003 \ue08a \ue091 \ue08f\ue087\ue090\ue095 \ue003 \ue095 \ue0a0 \ue091\ue003 \ue08b \ue094\ue08f\ue0a0\ue091 \ue095\ue1f3\ue1e4\ue1e4\ue1e4 ) \ue088 \ue091 \ue08b \ue003 \ue095\ue097\ue089 \ue087 \ue094 \ue08b\ue086\ue083\ue003 \ue092 \ue087\ue08e\ue083\ue003 \ue087\ue095\ue092\ue091 \ue095 \ue083 \ue003 \ue086 \ue087 \ue003 \ue015\ue091 \ue091 \ue095 \ue087 \ue098\ue087\ue08e\ue096 \ue003 \ue092\ue083\ue094 \ue083 \ue003 \ue095 \ue087\ue094 \ue003 \ue1f2\ue096\ue091 \ue086 \ue091 \ue095 \ue003 \ue091 \ue095 \ue003 \ue095\ue087\ue094 \ue087 \ue095 \ue003 \ue08a\ue097\ue08f\ue083\ue090\ue091 \ue095 \ue003 \ue095 \ue0a0\ue091 \ue003 \ue08b \ue089 \ue097 \ue083 \ue08b\ue095\ue1f3\ue1e4 \ue1e4\ue1e4 \ue003 \ue083\ue085\ue083 \ue084 \ue091 \ue097\ue003 \ue088\ue08b\ue085\ue083\ue090\ue086 \ue091 \ue003 \ue1f2\ue096\ue091\ue086 \ue083 \ue095\ue003 \ue083 \ue095 \ue003 \ue092\ue087 \ue095\ue095 \ue091 \ue083 \ue095 \ue003 \ue090 \ue083\ue095\ue085\ue087 \ue08f\ue003 \ue08e \ue08b\ue098\ue094\ue087\ue095 \ue003 \ue087 \ue003 \ue08b \ue089\ue097\ue083 \ue08b\ue095 \ue003 em di g ni da \ue086\ue087\ue003 \ue087\ue003 \ue086\ue08b\ue094 \ue087\ue08b\ue096 \ue091 \ue095 \ue1f3\ue20c\ue1e1\ue003 \ue08f \ue083\ue095\ue003 \ue090\ue083 \ue003 \ue006 \ue091 \ue090\ue098\ue087 \ue090\ue0ad\ue0a0 \ue091 \ue003 \ue095 \ue091 \ue084 \ue094 \ue087\ue003 \ue083 \ue003 \ue087\ue08e\ue08b \ue08f \ue08b \ue090\ue083 \ue0ad\ue0a0 \ue091 \ue003 \ue086\ue087 \ue003 \ue096\ue091\ue086 \ue083 \ue095\ue003 \ue083 \ue095 \ue003 fo r mas d e discrim inação c o nt r a a Mulher \ue202 19 7 9 , que já f o i ra t i fi cada p o r 18 8 Est a do s d o mund o . Q uanto à di scr i mi nação con t r a a mul her , pr evê o ar ti go 1º d a C o nvençã o sobre a El im inação d e to d as as f o r mas d e di scrim i na ção c o ntra a Mu lher , a de f i ni ção d o qu e é discri mi naçã o e a re fe r ida c o nven çã o , base i a - se no s ve r b o s D ISTI NÇÃO , EXCLUSÃO OU REST RIÇÃO BAS EADA S N O SEXO e a cre scenta q ue co nsi de r am -se di scr i m i n ação a s ati tudes de di st i nguir, ex clu ir o u r estringi r q ue o ca sio nem PREJU ÍZ O o u a nule m o r eco nh e ci mento, go zo ou exe rcíci o pe la mulhe r , i ndepe nde ntem ente de s e u estado ci vi l , co m bas e na igualdade d o h o mem e d a mul h er , do s dire i t o s h uma n o s e l i b e rd a des f und ament ais. No s i st ema Int er a mericano há a C o nve nçã o Int e ra mericana pa r a pr evenir, pun i r e e r r a di car a vi o lênci a c o ntra a mul her , de 19 9 4. Co nv e nção de B elém d o Pa rá . No sist e ma Afr icano , tem destaq ue a C o nvençã o do Co n se lho da Eur o pa pa ra a Pre venção e o Co mb a t e à vi o lênci a co ntra a s mulher e s e a vi o lênci a D o mésti ca, de 201 1. Caso emblemát ico n o B r as i l em r elação à vi o lênci a c o nt r a a mulher : Na déca d a 80, na ci da d e de F o r t aleza, u m a mulher M ar ia d a Penh a Ma ria F er na nd es, apó s s o fr er vi o lênci a do mésti ca, a g r e ss õ e s po r p ar te d e seu m ar ido e ante à i nér ci a da s au t o r i dad es loca i s, pe t i ci o n o u e m do is o r g anism o s de pr o t eçã o ao s direit o s d a mulher , n o Ce ntr o pe l a J us t i ça e D i re i t o Int er nacion al e n o Co mi tê L ati no Americano de D e f esa d o s D i r eit o s d a Mulhe r . Esses mecanism o s l eva r am a den úncia à Co m i s sã o Int e ra mericana de D ire i t o s Humano s q ue , em r e lat ó r i o n o ano de 2 000 ex igi u q ue a R FB aca b ass e co m a t o lerâ nci a e m r e lação à violênci a e m r elaçã o à mulher . Exi gi u a i mplem entação de l e gisl a ção i nter na ade qu a da, de a c o r d o c o m a Co nvençã o Amer i cana de D ire i to s H u mano s d e 1 969, inst r u ment o pr o t eti vo d o si stem a int e ra mericano . Sur giu entã o a lei 1 134 0/ 200 6, a pó s a S r a . Ma r ia d a Pe nh a e st ar co m pa r a plegi a i rr e ver sível , de nt r e o utr o s p roblem as d e saú de . F emi nicí dio \ue202 lei 13.104 - 2015 \ue202 cr im e de ó d i o co n t ra a mulhe r. Cr i me co meti do co m discri m i nação o u d esp r ezo pela c o ndição d e mulhe r . Aumento d a p en a m í ni mo de 6 pa r a 12 e , aumento d a pe na máxim a d e 2 0 para 30 an o s. Ca us a d e aumento d e pe na d e 1 - 3 a m etade se p r ati cad o co ntr a ges t ante, o u men o r de 1 an o s ou maior d e 60 a n o s. 2. PRO TE ÇÃ O D OS ID OSO S Co nsider aç õ es i ni ci a i s: a) aument o d a e x pectat i va d e vi da d o s ido s o s e a au sência d e p r o teçã o esp ecí fic a no m undo . Há s i s t emas s o f t law s \ue202 co n s i der a d o s c o mo ve t o r e s, (Princí pios d as Na çõ e s Uni da s pa r a a P r o teção do s Ido s o s \ue202 1991 ), q u e não t em natu r eza c o ge nt e. b) P o ntos r elevantes pa r a o de spe r tar da pr o teção i nter nacion al e esp eci alm e nte na ci o nal é o a umento d a expe ct ati va de vi da da s p es so a s no B r a si l e n o mund o . a) Fen ô men o ci entí fico de no mi na d o r e p r e se n t a ç õe s socia is 1 : co n junt o d e co nceit o s e e x pli ca çõ es o r igi na da s da vi da, n o cas o a vi sã o co ntem po r âne a e a f o r maçã o d o sens o co mum s o b r e d e t er mi na do tema. Escop o fu nda ment o d o s direit o s h umano s em r e lação a o s i do so s : O DE D A R R ELE VÂ N CIA À QUEST Ã O DA SUB SI ST ÊNCIA H UM ANA E DA SOLIDA RI EDA DE . O u se ja, há um de ve r hist ó r i co d e AMP A RO GE R AL EM R ELA ÇÃ O AO S IDOS OS , esp eci alm e nte q ua ndo as circuns t âncias p o de m g er a r uma pe r d a d o s mei o s d e sub sist ê nci a. CO MO S E F AL AR EM D IREI T OS HUMA NOS SEM SE MENCIO NAR O D IREIT O D O S IDOSO S? Q U EST Ã O IMPO R T AN T E: Co mo t em s i do a tratat i va do i do so no s sist emas glob a l e re giona l? Não h á n o sist e ma glo ba l ou r eg i o nal (O NU + 3 sist emas) p r o t eçã o e s pecífi ca par a o s id o s o s. Ape nas o s Princí pios menci o nado s. No s i st ema Af r i cano h á uma pr evisã o ex plí ci ta. No s i st ema i nt er amer i cano a pr o teção é im plí cit a qu and o menci o na no Pacto de S. Jo sé da C o sta Ri ca a p r o teçã o à pr e vi d ência e a o s p r o g ra mas de tra b alho do i do so . No Eur o pe u ape n as s e pr esume q u e é um d e ver \ue08f\ue091\ue094 \ue083 \ue08e\ue003 \ue091 \ue003 \ue1f2 \ue094 \ue087 \ue095 \ue092\ue087 \ue08b\ue096 \ue091\ue003\ue09d \ue003 \ue08f\ue087\ue08f\ue0d7 \ue094 \ue08b\ue083\ue003 \ue086\ue087 \ue003 \ue097\ue08f\ue003\ue092 \ue091 \ue098\ue091 \ue1f3\ue1e4 NO BR ASIL, o fund a ment o co nsti t uci o nal as senta -se n o ar ti go 23 0 da C F 8 8 e, a o r eforço e mediaçã o co nst i t u ci o nal o Est atut o d o Ido so . 1 Segu nd o Sp i nk , 200 3, as r e pr e se nt açõ e s so ciai s s ão formas de co n h eci m ento so cial qu e o r ient am a a çã o , indi vi du al o u i nst i t u ci o nal, pa ra a pr even ção de do e nças e d e p r o mo çã o d a sa úd e. Quanto a o i d o s o , a S o ci eda de B r a sil eira de Ge r i a tri a e G erontolo gia c o nc lui q ue a s o ciedade não e stá pr e pa r ad a para li dar co m o pr o cess o de e nvelheci m ento, po is 8 5% d o s ido so s no Br asil tem do ença s crô ni cas (Ra mo s, Ka lache, 1 0 03). *** QU EM É O ID O SO ? O NU \ue202 IGUAL O U MAIS D E 6 5 ANOS BRAS IL \ue202 CF \ue202 \ue378\ue377 \ue003 \ue004\ue011\ue012\ue016\ue003\ue1f2\ue010\ue004\ue00c\ue012 \ue015\ue008\ue016\ue003\ue007 \ue008\ue003 \ue016\ue008\ue016\ue016\ue008\ue011\ue017 \ue004\ue003 \ue008\ue003 \ue006\ue00c\ue011\ue006\ue012 \ue003 \ue004\ue011 \ue012 \ue016\ue1f3\ue003 \ue202 EST ATUTO D O ID O SO (LEI 10.741, 200 3) : IGUAL O U MAIO R D E 6 0 A NOS. PRO TE ÇÃ O IMPL ÍCI T A: No pa ct o d e 1 96 6 \ue202 p acto d o s d i r e i t o s e c o nô mi co s, so ciai s e cu lt ur a i s \ue202 DE F END E O DIR EI TO À P R EV I DÊ N CIA . PRO TE ÇÃ O EXPLICIT A \ue202 d o s 3 s i st emas \ue202 s o ment e n o Sist e ma Af r i cano \ue202 98 / 200 4 / 20 06 co r te. Há um co nsen s o p r o t eti vo de di re i t o s hu mano s de q u e as p e ssoas i d o sa s ou i ncapa ci tadas tem direit o à s medidas esp e cí f i cas d e pr o t eção que c o r r espo n dam ás sua s nece s si dad e s físi ca s e mo r a i s . O sist e ma i nt er amer ic ano \ue202 r elevo u no pr o toco lo de SAN SA L VAD O R a pr o teçã o da pe s so a idos a , ap e nas as se guint e s o b se rva ç õ e s qu a nt o a o t e ma, a p o ntand o co mo ne ce ssá r i as: 1) I nstal açõ es ad e qu ada s, ali mentação , ass i st ênci a médica 2) Pro g ra mas t r ab alhi st as específi co s \ue202 vo caçã o e d es ejo 3) Fo r maçã o d e or ga niz a çõ es s o ciai s \ue202 visando a q ua li dad e de vi da. *** e x empl o n o B r a si l do Est atut o do Ido s o \ue202 pr o i bição d e a umento d o valo r d o s plano s d e saú d e e m r azão da idade NO BR ASIL \ue202 F UNDAMENT O CO NSTI T UCI ONAL \ue202 ART . 23 0 A F AMILIA, O EST AD O E A SO CIE D AD E tem o deve r d e ampa r ar a p es so a ido sa . \uf0b7 P ar ti ci p ação na c o muni d ade \uf0b7 Def esa d a digni da de \uf0b7 Di re i t o à vi da. L ei 10 .741 \ue202 2 00 3. Ga r anti a de pr io r i dad e \ue202 ART . 3º , pa r á gr a fo ú ni co. a) at e ndim e nto p r efe r e nci al no s órgãos pú bli co s e p rivado s b) nas po lí ti ca s pú bli ca s c) des t i na ção de r e cu r s o s pú bli co s d) par t i ci pa ção entre a s g er a ç õ es e) no di r eit o ao a t endim ento p ela f amí li a e no s a si l o s f) açõ es educati va s sobr e o s as pecto s b iop sic o sso ci ai s d o ido so g) par a a capa ci tação na s ár eas d e ge r i atri a e ge r o nto l o gi a p a ra a prest ação de ser viço s a o s i do so s h) no se r vi ço de sa ú de e de a ssist ê nci a s o ci al i) na r e sti tui çã o d o im p o sto de r e nda j) * ** na trami tação pr o cess u al Pre stação ali ment ar \ue202 BENEF ÍCI O D E PREST AÇÃO CONT INUADA \ue202 REND A PER CAPIT A \ue202 INFERIO R A ¼ d e s alar io mí nim o . Assist ê nci a so ci al Acess o uni ver sa l e iguali tário ao su s Incl u são em ati vidades e duca ci o nais. L O AS \ue202 Lei o r gâ nic a d e Assist ê nci a So ci al: L EI 8 74 2 \ue202 1993 ART . 20 \ue202 B ENEFÍCIO D E PREST AÇÃO CONT INUADA \ue202 SAL ÁRIO MINIMO MENSAL PARA O I DOSO O U D EFICIE NT E INCAPAZ D E PRO V ER A PRÓ PRIA MANUT ENÇÃO O U TÊ- L A PROVID A PELA PRÓPRIA F AMILIA. T r a nspo r t e \ue202 2 lugar es \ue202 GRATU IT OS . O s de m ais luga r es \ue202 5 0% de desco n t o . O ido s o de ve rá te r r enda meno r do q u e do is s alár i o s mí ni m o s. Segu r o saú d e \ue202 au ment o e m r a zã o d a i dade \ue202 ve d a do e xp r es samente p e lo Est a tut o . Est a tut o do Id o s o : Ar t . 34 \ue202 1 SA L ÁRIO MINIMO PARA O ID O SO EST ATUTO D O ID O SO \ue202 CRIMINALIZ A CONDUT AS N O S ART IGO S 96 AO 100. PRIO RID AD ES AO IDOSO \ue202 ARTI G O 3º, pa r á gr af o úni co : (No trab alho , n o atendim e nto e m ó rg ão s pú b l i co s e p r iv ado s, n o at endim e nto fami l i a r , na s po lí ti cas púb li cas , na de st i nação de r ecu r so s p úb l i cos , n a r e st i t u i ção de i m po sto d e r enda e na t r ami tação d o p r o ces so judic i al) . D IRE IT O AOS AL IMENT OS \ue202 RESPO NS ABIL IDAD E SOLIDÁR I A D OS D ESCE ND ENT ES. D IRE IT O AO B ENEFÍCIO CONTINUADO QU AN D O hipos suf i cient e eco no mi cament e \ue202 até 2 s alár i o s mí nim o s. Carta d e Princ íp ios d a ONU de 1 9 91 , q u e re c om e nd a a ob se rv â n c ia d e cin c o e ixos : 1) ind e p e nd ênc i a ; 2) p a rtic i p a ção; 3) a ss istê n c ia , 4) r e a l iza ç ã o p es soal; 5) d ignid a d e e ju sti ç a ao i d os o. -I S ENÇÃO TRIBU T ÁRIA: Ao i do so h á a isençã o \ue202 pr evist o na lei 12.89 6 - 2013. -BENE F ÍCI O S CULT U RAIS E ARTÍ ST ICO S : 50 % e m tod as as a t i vidade s cult u r ais. -BENE F ÍCI O S NA CONT RATAÇÃO : p re fe r e nci a na c o ntratação d o s ido s o s. -E S T ACI O NAMENT OS: 5% das vaga s co m de sti naçã o ao s ido s o s. -HABIT AÇÃO \ue202 3% D AS MORADIAS DEV EM SER AD APT AD AS: L EI 12 .418 - 11. -P RO GRAMA D E PREPARO À APO SENT AD ORIA. OBRIGAT Ó RI O NAS EMPRESAS. 3 . P R OTE ÇÃO DA CRI ANÇA E DO A D OLES CE N T E: A pro teçã o i n t er nacion al dos di r e i t o s humano s i nd i ca que as c rianças e ado lescentes têm m aio r su sc eti bil idade à po b r e za, f o me e mar gi nali zação . Incl u são d o jo vem na s o ci eda de e n o me r cad o de trab a l h o . U NICEF \ue202 fun d o da s naç õ es u ni das p ar a a i nfân ci a - Cr i ação e m 19 46 \ue202\ue202 PELA O NU O bjet i vo s d e tut elar : 1) m o r t ali da de i nfan t i l 2) m e lho r i a do e nsino higi e ne e sa úd e 3) fo ment o a o espo rte 4) pre venção d a vi o l ência . D ESDE A D U D H \ue202 tod as a s cr i a nças na scidas d entro o u fo r a d o matrim o nio \ue202 mesm a p ro t eçã o s o cial \ue202 1 9 48. 1959 \ue202 no r ma i naug ur al do s direit o s d as c r ianças e a d o lescentes DE CLARAÇ ÃO UN I VE R SA L DO S DI R EITOS DA S CRI ANÇA S \ue202 adota d a e l a ONU . co nsider a q u e p o r sua c o ndição de i m aturidade físi ca e mental \ue202 e nseja cu i dados esp eci ais. Co mo e xe mpl o p r o tet ivo o ART . 24 \ue202 t od a cr ia n ça de ve se r r eg i str a d a a o n a sce r ; t od a cr ia n ç a t em d i r ei t o à n aci onal id ad e; n enh u ma c r ia n ça pod e ser di scr iminad a ; BRAS IL \ue202 1989 \ue202 RAT IF ICO U \ue202 A CONVENÇÃO INTE R NACI ONAL SOBRE O S D IRE IT OS D A CR IANÇA É a co nv enção co m o mai o r n úme r o de p aíses q u e rati fica r a m \ue202 194 a t é 2 0 1 4. Po ssu i 4 fund ament o s: 1) não discrim inação 2) i ntere sse su pe r i o r da cr i ança 3) so br e vi vê nci a e de s envo lvi mento 4) op i ni ã o d a criança Exemplo d e violaçã o : p aíses af r ic ano s \ue202 obr i g ada s ao ca samento e r elaçõ es sex ua i s. Exemplo p r o tet i vo : ECA NO B RASIL \ue202 L ei 8 069 \ue202 1 990 Po ssu i 3 fun damentos: 1) cará t er p r eve nt i vo 2) cará t er edu cati vo 3) cará t er p r o tet o r 4 . P R OTE ÇÃO DA S LGB T T I : (pess o as lésb i cas, gays, b i sse s sua i s, tran s e x uais, trave sti s, tran sg êne r o s e i nt er s e x u a is ). PRO IBID A A D ISCRIMI N AÇÃO PAÍSE S CO MO U GAN D A \ue202 pr isã o p er pé t ua \ue202 p a r a fazer sex o c o m pe ss o as d o mesm o se x o , di vulgar o ho mos se x uali sm o IGU AL D AD E PRO V ÉM D O G ÊNERO HUMANO E N ÃO D AS ESCO L HAS SEXU AIS. ST F - VÁ L ID A A UNI ÃO HO MO S SEXU AL PARA EFEIT OS D E ENT ID AD E F AMI L IAR AD IN 4277 E A D PF 1 32. PRO TE ÇÃ O R ECE NT E NO B RASIL : o s c ar tór io nã o p o derão r e cus ar a ce l eb r a çã o de casa ment o s ci vi s de cas ais do mesm o se x o , d esd e 1 4 de mai o de 2 013 r eso l uçã o 1 7 5 d o CNJ . RECO MEND AD A A L EIT URA D O ACÓRDÃO D ECO RRENT E D O JULG AMENT O D A AD IN 427 7 E D A AD P F 1 32 \ue202 SUP REMO TRI BUNAL D EFERAL . Caso s de julgament o s pa r a co n sult a : 1. At ala Ri ffo e F i l has x Chil e \ue202 Pai r e qu er e u a G ua r da da s fil ha s e m r a zão d e qu e a ge ni t o r a manti nha um r elaci o namento ho mo s s ex ua l, sob o ar gu ment o de pr es e r vá -l as de c o nf us ã o p sicoló gi ca e da discrim inaçã o so cial . 2. D uq ue x C o lômbia \ue202 p ensã o po r m o r t e de e x -co mpanhe i r o neg ada e r evi sta n a C o r te. 3. D ugge o n x Reino Uni do \ue202 C o r t e Eur o péia \ue202 s o b r e a lei da Irlanda d o N o r te qu e c r im inal i z ava as pr áti cas h o mo ss ex ua i s \ue202 a r ti go 8º d a C o nve nçã o Euro pé i a. 4. No r r i s x Irland a \ue202 1988. 5. O li ar i x Itál ia \ue202 qu es t i o nand o a inexist ênci a de pr o teção ju r ídi ca às r elaçõ es h o mo sse xu a i s. *** Co nf o r me MAZ Z UO L I, 201 6, n o mund o há ainda 70 p aíses q u e cr i mi nali zam a co ndu t a co nsenti d a d e pr áti cas se x ua i s h o mos s ex ua i s . 6. Nic ho las Too nen x Au s t rá li a \ue202 Tasmâni a \ue202 q ues t ã o r e so lv i d a p ela ONU enq ua nto sist e ma gl o ba l \ue202 q u esti o na ndo a i ne xist ênci a de l ei . Reso lvi do pe lo Pact o de D ire i t o s Civi s e po lí ti co s.

5- DIREITOS HUMANOS DAS MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS

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