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GOVERNANÇA CORPORATIVA, RISCO E COMPLIANCE (73)

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COMPLIANCE
CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA 
DE APOIO E TRANSPARÊNCIA.
ROSANE PEREIRA
GRUPO DE ESTUDOS IFRS - SINDCONT –SP
APRESENTAÇÃO CRC SP_SINDCONT SP
21 JUN.2018
1
GESTÃO EFICIENTE DE INFORMAÇÕES
➢ Compliance
➢ Cultura Organizacional e Disciplina interna
➢ Governança Corporativa
➢ Transparência
➢ Gestão de Riscos Operacionais e reflexos contábeis
2
MAS...
O QUE SIGNIFICA COMPLIANCE???
➢ O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply,
que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna,
um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar
em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.
3
O QUE SIGNIFICA COMPLIANCE???
➢ No vocabulário corporativo,“Compliance” relaciona-se
com os termos conformidade ou integridade;
➢ Abrange os conjuntos de regras que a empresa deve
observar e cumprir;
➢ Podem variar conforme as atividades desenvolvidas.
➢ Inclui os assuntos ligados aos sistemas anticorrupção,
o cumprimento de obrigações trabalhistas, ambientais,
concorrenciais, fiscais (contábeis e tributárias),
regulatórias, entre muitas outras.
4
PARA QUE SERVE O COMPLIANCE???
➢ Atualmente, também tem se traduzido o termo “Compliance”,
principalmente na mídia, relacionando-o com as leis e normas
anticorrupção.
➢ Mas é nosso entendimento diz respeito ao universo corporativo, e
deve ser entendido com uma abrangência maior e multidisciplinar.
5
O QUE É ESTAR EM COMPLIANCE?
➢ Estar em “Compliance” é estar em conformidade com leis e
regulamentos (internos e externos);
➢ É atender às leis e aos normativos dos órgãos reguladores;
➢ Atender aos regulamentos internos da empresa, principalmente os
relacionados aos seus controles internos e governança.
➢ Entende-se, que os sistemas e regulamentos de controles internos e
governança das empresas existem para assegurar o cumprimento
das regras externas impostas.
6
...E PORQUE O COMPLIANCE???
➢ Compliance é fazer a coisa certa, o que pode parecer obvio, mas é
algo mais complicado do que se parece no primeiro momento.
➢ No âmbito empresarial, estar em Compliance é estar dentro das
regulações da União, dos Estados, dos municípios, das leis
trabalhistas, fiscais, concorrenciais etc.
➢ É preciso a questão ética vinculada à realidade dos Profissionais da
Contabilidade, sempre presente nos fundamentos do agir do ser
humano enquanto profissional e suas relações com os valores
morais.

7
...E PORQUE O COMPLIANCE???
➢ A importância da aplicação do Compliance, sugere ações
concretas no sentido de viabilizar a implantação do Programa de
Integridade nas empresas, com destaque especial ao Código de
Ética, princípios, valores, regulamento interno e as leis.
➢ Não apenas na teoria, mas a sua aplicação efetiva na prática e dia
a dia operacional, afim de mitigar os riscos apresentados na
operação como um todo, seja qual for o porte da empresa.
8
COMO APLICAR O COMPLIANCE?
➢ É necessário a implementação de um programa que englobe os
seguintes aspectos:
➢ Cultura Organizacional e Disciplina interna,
➢ Gestão de Riscos,
➢ Governança Corporativa,
➢ Transparência de modo geral de forma que permita aos
colaboradores, fornecedores, clientes e
➢ Comunidade interagirem com a empresa de forma legal e ética,
criando canais de comunicação fidedignos.
9
COMO IMPLANTAR O COMPLIANCE???
➢ É preciso que o comprometimento seja geral dos envolvidos para o 
bom andamento das regras e persistência em fazê-las valer em um 
ambiente onde todos precisam pensar no bem comum e 
➢ No resultado final que é o alinhamento de procedimentos que 
devem ser aplicados conforme o código interno que deve ser 
alinhado com as regras de legislação, 
➢ afim de garantir a integridade das informações e ações como um 
todo.
10
GANHOS DA APLICAÇÃO DO COMPLIANCE
➢ Se a empresa não tiver um programa de Compliance? perdera NEGÓCIOS;
➢ As grandes empresas exigirão de seus fornecedores e até mesmo de seus
clientes a existência de políticas de Compliance efetivas;
➢ A ausência de Compliance gera riscos para quem contrata (lembrar da
Petrobrás..).
➢ Quem não se adequar, corre o risco de ser deixado para trás num mercado
competitivo e globalizado como é hoje.
11
GANHOS DA APLICAÇÃO DO COMPLIANCE
➢ O programa de Compliance deve ser utilizado todos os dias;
➢ A intenção é deixar a empresa mais “segura”;
➢ O Compliance também produz um efetivo ganho financeiro.
➢ A implementação do programa, pode ocorrer a redução do risco de
fraudes.
➢ A satisfação interna dos funcionários de bem aumenta
consideravelmente, em detrimento da exposição e eventual exclusão
de funcionários mal intencionados.
12
O QUE UM PROGRAMA EFETIVO DE 
COMPLIANCE DEVE CONTER?
➢ Compromisso e envolvimento visível e efetivo da alta 
administração;
➢ Nomeação de um responsável por Compliance;
➢ Procedimentos bem definidos (Código de ética e conduta / políticas 
anticorrupção);
➢ Análise periódica de riscos; 
13
O QUE UM PROGRAMA EFETIVO DE 
COMPLIANCE DEVE CONTER?
➢ Liderança/Autoridade do gerente de Compliance com acesso direto 
à alta direção;
➢ Treinamentos periódicos (mudança de cultura);
➢ Controles internos (incluindo existência de livros e registros 
contábeis financeiros, 
➢ “Due Diligence” de terceiros e em operações societárias e de 
parcerias/cláusulas anticorrupção/monitoramento);
14
O QUE UM PROGRAMA EFETIVO DE 
COMPLIANCE DEVE CONTER?
➢ Canais de denúncia;
➢ Ações corretivas (medidas disciplinares); e
➢ Avaliação contínua do programa; para que seja adequado à 
realidade de cada entidade e alinhado à sua missão e filosofia de 
continuidade.
15
CULTURA ORGANIZACIONAL E DISCIPLINA INTERNA
➢ Cultura organizacional é um dos maiores temas quando tratamos de
gestão de pessoas.
➢ Muitas vezes tido como algo místico, desenvolver uma boa cultura
está mais próximo da ciência do que da arte,
➢ É possível medir, avaliar e orientar a cultura da sua empresa.
16
IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL
➢ É necessário entender a Cultura Organizacional de cada entidade,
➢ Sem ela qualquer outra ação em gestão de pessoas é inócua, visto
cada entidade ter o seu perfil,
➢ È necessário manter quadro de profissionais alinhados com a
Cultura Organizacional para que se consiga um resultado esperado.
➢ Alinhar a performance com um ambiente de trabalho é um grande
desafio para as Entidades,
➢ Isso nos faz pensar por que algumas pessoas geram resultados
eficientes e outras não.
17
IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL
O termo cultura organizacional foi cunhado em 1982 por um cientista Phd
em Harvard e professor do MIT (Massachusetts Institute of
Technology), Edgard Schein, que define cultura da seguinte forma:
➢ Cultura organizacional é um padrão de premissas básicas compartilhadas
que foram aprendidas por um grupo, na medida em que resolveram seus
problemas de adaptação externa e integração interna…um produto de
aprendizado compartilhado de geração em geração.
18
CULTURA ORGANIZACIONAL
➢ Aprendizado Conjunto –Processo de aprendizado conjunto, cada
indivíduo carrega seus valores pessoais, sua educação, sua história,
tudo que é seu, porém aprender em conjunto com um grupo (onde
cada qual tem suas experiências e agrega com a troca destas,
ocorrendo um aprendizado em grupo) que se tornarão os valores do
grupo. Podendo ser diferentes – teoricamente, melhores – do que o
dos indivíduos.
19
ADAPTAÇÃO À CULTURA 
ORGANIZACIONAL
➢ Adaptação externa e Integração Interna – Na sua definição estão
implícitos também os motivos genéricos de um grupo criar umacultura forte: adaptação externa e integração interna. Pense no que
isso significa: “cultura serve para tornar o time mais unido, mais
forte em conjunto do que separado.”
➢ Serve para fortalecer a integração entre seus membros. Mas
também para que este mesmo grupo se torne mais adaptado aos
outros grupos.
20
CULTURA ORGANIZACIONAL
➢ Cultura é a manifestação prática dos valores da empresa. Empresas
com cultura forte são normalmente vistas como superiores — por
conseguir executar a estratégia de modo eficiente. O problema é
quando os valores dizem uma coisa; e a prática, outra. Nestes casos
é necessário aplicação de ferramentas de gestão para realinhar a
cultura organizacional aos objetivos da Empresa.
21
DADOS ESTATÍSTICOS DE CULTURA 
ORGANIZACIONAL
➢ De acordo com o pesquisador americano James Heskett, professor
emérito na escola de negócios da Universidade Harvard, “Cuidar
da Cultura Organizacional é cuidar da Alta Performance”. Ele
foi um dos primeiros a estabelecer uma correlação direta entre
cultura e resultados financeiros. Nos últimos 30 anos, Heskett
analisou dados de mais de 200 empresas dentro e fora dos Estados
Unidos, e apurou que uma cultura eficiente influencia positivamente
aspectos não financeiros do negócio como:
➢ retenção de funcionários, bom relacionamento com o cliente
e, lealdade dos consumidores a produtos e serviços.
22
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA??
➢ Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e
demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais
partes interessadas.
23
O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA??
➢ Governança corporativa ou governo das sociedades ou das
empresas é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis,
regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma
empresa é dirigida, administrada ou controlada.
24
OBJETIVO DA GOVERNANÇA 
CORPORATIVA
➢ Em outras palavras, trata-se das estratégias utilizadas por uma
empresa para demonstrar seu valor e rentabilidade para os
acionistas, e aos interessados em seu desempenho.
➢ Tudo deve ser feito com base em políticas de monitoramento e
análise do relacionamento entre a equipe de gestão. Nesse aspecto
são consideradas todas as práticas que visam a transparência da
organização.
25
OBJETIVO DA GOVERNANÇA 
CORPORATIVA
➢ A igualdade no tratamento de sócios e demais membros da diretoria
executiva e a responsabilidade corporativa quanto aos seus
resultados e quanto às obrigações perante a justiça.
➢ O objetivo da governança corporativa é garantir que os interesses
dos sócios sejam mantidos — convertidos em ações palpáveis e
mensuráveis, bem como as suas metas atingidas.
26
INTERESSADOS EM GOVERNANÇA
➢ Governança corportativa também inclui as relações entre os
envolvidos e os objetivos para os quais a corporação é governada.
Nas organizações contemporâneas, os principais grupos de partes
interessadas externas são os acionistas, os credores, o comércio,
fornecedores , clientes e comunidades afetadas pelas atividades da
corporação (também são conhecidos como stakeholders). Já as
partes interessadas internamente são formadas pelo conselho de
administração, executivos e demais empregados.
27
DIFERENÇAS ENTRE COMPLIANCE E 
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Basicamente o Compliance tem Foco na Transparência e a 
Governança Corporativa na Ética
➢ Não há como negar a proximidade dos termos em questão. Porém,
uma das grandes diferenças entre eles é a relação com certos valores
empresariais. A governança corporativa está intimamente ligada
com as questões éticas, com a moral objetiva. Basicamente, a
relevância maior é a imagem que a empresa passa para os
stakeholders.
28
DIFERENÇAS ENTRE COMPLIANCE E 
GOVERNANÇA CORPORATIVA
➢ A governança engloba ações voltadas para o reforço da reputação
da organização, garantindo não só os benefícios internos de se
trabalhar em regularidade ética, mas também o ganho competitivo
ao ser reconhecida externamente como um negócio íntegro e
altamente confiável.
➢ Por outro lado, o compliance tem uma forte relação com a
transparência nas atividades. O fato é que, hoje, grande parte dos
escândalos de corrupção e fraudes empresariais acontecem nos
bastidores das empresas, as quais valem da ocultação e obstrução de
acesso às informações relacionadas a condução da empresa.
29
TRANSPARÊNCIA CONCEITO
➢ Transparência é a qualidade do que é transparente (que se pode ver
através, que é evidente ou que se deixa transparecer). Em sentido
similar, uma organização transparente é aquela que torna pública a
sua informação. Zela por um ambiente de segurança e credibilidade
onde se trabalha necessariamente com transparência das informações,
onde a gestão tem credibilidade e é vista assim pelo mercado,
trabalha com ética, com informações o mais coesas possível, com
seriedade, competência e profissionalismo.
30
TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
➢ A transparência pública é tema que vem ganhando destaque nos
cenários nacional e internacional, isso também porque permite o
controle social, constituindo mecanismo de capacitação do cidadão e
fortalecimento da gestão pública.
➢ Tanto nas esferas federal, estadual e municipal existem os portais da
transparência, canal onde o cidadão pode acompanhar a execução
financeira dos programas do governo.
31
TRANSPARÊNCIA DE INFORMAÇÕES
➢ Existe sim o benefício da transparência. Em síntese, o propósito
dessa prática é conquistar a confiança do mercado, pela divulgação
clara, transparente e, tempestiva de tudo que seja relevante, sobretudo
para os investidores.
➢ Ao conquistar a confiança do mercado estimulamos as decisões
econômicas favoráveis ao negócio por parte dos diversos
“stakeholders” (partes interessadas no negócio, como investidores,
clientes, consumidores, fornecedores, colaboradores, etc.).
Informações transparentes significa dar boas e também más notícias,
aumentando a confiança e credibilidade nas informações divulgadas.
32
TRANSPARÊNCIA ATIVA e PASSIVA
➢ ATIVA: divulgação proativa de informações de interesse público,
além de facilitar o acesso das pessoas e de reduzir o custo com a
prestação de informações, evita o acúmulo de pedidos de acesso
sobre temas semelhantes. Ex: Portais da Transparência em órgãos
Públicos e Privados, o que já é comum hoje em dia.
➢ PASSIVA: É a disponibilização de informações em atendimento a
demandas específicas de uma pessoa física ou jurídica, ou órgão
regulador.
33
GESTÃO DE RISCOS OPERACIONAIS E 
REFLEXOS CONTÁBEIS
➢ A função da Contabilidade é de estudar, registrar e controlar o
patrimônio das entidades. A Controladoria utiliza o conjunto de
informações disponibilizadas pela Contabilidade na Gestão de
Riscos.
➢ Risco é a incerteza em relação a determinado fato que possa ocorrer
na empresa, sua gestão é muito importante no auxílio para a tomada
de decisão dos gestores. Santos (2002) diz que os riscos estão ligados
a todas as partes da empresa, no seu Ambiente Externo sendo assim
os riscos do Macro ambiente e do Ambiente Setorial e no Ambiente
Interno: Riscos Financeiros, Operacionais Gerais e Operacionais
Funcionais.
34
GESTÃO DE RISCOS OPERACIONAIS E 
REFLEXOS CONTÁBEIS
➢ “A contabilidade e seu próprio conceito nos demonstra toda sua
amplitude que ela atinge, contabilidade é a ciência que estuda,
registra, controla, analisa o patrimônio das entidades públicas, mistas,
privadas, etc. A sua finalidade é manter os registros e o controle do
patrimônio na sua maior ordem; o seu objetivo é o patrimônio dasentidades e gerar informações com a maior clareza possível de modo
que seus usuários possam tomar conhecimento da situação de sua
organização e sobretudo com as informações detalhadas tomar
decisões cabíveis e necessárias para sua empresa." Marques (2007)
35
GESTÃO DE RISCOS OPERACIONAIS E 
REFLEXOS CONTÁBEIS
➢ De acordo Padoveze (2009) Para cada risco identificado é necessário
avaliar o impacto que este pode causar na empresa, a gestão do risco
pode ser feita com uma matriz de responsabilidade compartilhada
onde cada unidade do negócio usa sua própria linguagem de fácil
entendimento e suas próprias ferramentas, entende ainda a
necessidade de se continuar constatando através de relatórios as
responsabilidades e acompanhamento dos riscos, sempre
formalizando os processos e revisando-os periodicamente para saber
se estão sendo eficazes, e se necessário efetuar ajustes.
36
EVOLUÇÃO CONTÁBIL NO BRASIL 
➢ A evolução contábil, no Brasil, esteve aberta à interferência da
legislação, e acompanhou a Contabilidade nacional em sua
trajetória. Como exemplo, pode-se destacar o Código Comercial
Brasileiro, de 1850, que foi uma das primeiras grandes
manifestações da legislação, como elemento propulsor do
desenvolvimento contábil brasileiro (Schmidt, 2000).
37
EVOLUÇÃO CONTÁBIL NO BRASIL 
➢ Em 1860 houve a consolidação desta transformação por meio da
primeira lei das sociedades por ações, a Lei 1.083. Mais de um
século depois, decorrente do desenvolvimento dos mercados de
capitais, é promulgada, em 1976, a Lei 6.404, introduzindo
novos e importantes conceitos societários, adaptados de
economias mais desenvolvidas, representando um enorme
avanço no campo contábil do nosso país.
38
EVOLUÇÃO CONTÁBIL NO BRASIL 
➢ Sendo um importante marco na Contabilidade, a Lei 11.638,
promulgada no final do ano de 2007, alterou de forma
significativa as práticas contábeis decorrentes da convergência às
normas internacionais de Contabilidade, conhecida por
International Financial Reporting Standards (IFRS).
39
EVOLUÇÃO CONTÁBIL NO BRASIL
➢O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) reeditou as
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), aderentes ao
padrão IFRS, de modo que hoje é possível comparar relatórios
contábeis de companhias brasileiras com relatórios de
companhias estrangeiras de forma harmônica. A maior
mudança dessa lei, talvez seja a primazia da essência
econômica sobre a forma jurídica (Geron, 2008).
40
O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA ÀS 
NORMAS INTERNACIONAIS NO BRASIL
41
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E 
ATUALIZAÇÃO CONSTANTE.
➢ O aumento da responsabilidade vinculada ao contador fez com que
novas habilidades profissionais fossem exigidas. Ou seja, a
atualização e dedicação para acompanhar as constantes mudanças
no contexto da contabilidade passaram a ser essenciais afim de
conseguir uma informação fidedigna , consistente e de qualidade.
➢ É necessário nos mantermos atualizados afim de prestarmos um
serviço de qualidade, relevância e confiabilidade.
42
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E 
ATUALIZAÇÃO CONSTANTE
43
➢ É preciso acompanhar o dia a dia das empresas as quais se presta
serviço afim de apoiar a tomada de decisão e fornecer informação
úteis e tempestivas afim de apoiar a tomada de decisão e direcionar
os caminhos para melhor resultado na empresa, aplicando o
Compliance, focado na Cultura Organizacional e Disciplina interna,
com a Governança Corporativa, Transparência na Gestão de Riscos
Operacionais e reflexos contábeis gerando informação de qualidade,
fidedignas e confiáveis.
CONTADOR PROFISSIONAL MÚLTIPLO
44
NBCTG- NORMAS BRASILEIRAS DE 
CONTABILIDADE
➢ I - Geral - NBC TG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade
convergentes com as normas internacionais emitidas pelo
International Accounting Standards Board (Iasb); e as Normas
Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem
equivalentes internacionais;
➢ II - Abaixo destacamos as NBC TG e suas correspondentes
internacionais, quando possuem, bem como as Interpretações e
Orientações Brasileiras.
45
NBCTG- NORMAS BRASILEIRAS DE 
CONTABILIDADE
➢ III - A utilização da NBCTG 26 com suas revisões ou CPC 26 de
Notas Explicativas é onde se aplica através das explicações úteis as
informações necessárias de forma mais transparente a utilização de
todas as NBC para constituição das Demonstrações Financeiras de
qualidade.
46
OBJETIVO DAS NOTAS EXPLICATIVAS
47
➢ O Objetivo é a transparência, deixar as informações contábeis mais
completas e confiáveis de maneira clara e explicita, sendo parte
integrante das Demonstrações Financeiras em todos os níveis, desde a
lei 6.404/76, conforme texto § 4° do artigo 176.
➢ "§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros
quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da
situação patrimonial e dos resultados do exercício”.
OBJETIVO DAS NOTAS EXPLICATIVAS
48
➢ As Notas explicativas - (NE) contêm informação adicional em
relação à apresentada nas demonstrações contábeis, elas oferecem
descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados
nessas demonstrações e informação acerca de itens que precisam de
maior detalhamento nos critérios de reconhecimento nas
demonstrações contábeis, portanto são necessárias e úteis para
melhor entendimento e análise das demonstrações contábeis, ou
seja, aplicáveis em todos os casos que forem pertinentes.
EFEITO DAS NOTAS EXPLICATIVAS
49
➢ O que se espera da contabilidade e das Notas Explicativas
Transparentes é que transmitam de maneira clara, em linguagem
simples e, de fácil entendimento os eventos relevantes que a
Empresa realizou naquele exercício, a fim de com informações
úteis transmitir credibilidade e confiabilidade através das
Demonstrações financeiras, dados relevantes aos interessados nas
informações divulgadas. A aplicação do COMPLIANCE, aparece
neste resultado final onde verifica-se a evidenciação, a
mensuração e a transparência, aplicando as ferramentas de gestão
em conformidade com a legislação vigente.
PEQUENAS E MÉDIAS E ENTIDADES SEM 
FINALIDADE DE LUCRO
➢ NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas,
onde no item 3.17, tem-se a identificação do conjunto completo
das Demonstrações Contábeis que as referidas entidades devem
elaborar, no qual está contemplada na letra “f” a inclusão das
Notas Explicativas, bem como nos itens 8.1 e seguintes que dispõe
sobre a sua estruturação.
50
PEQUENAS E MÉDIAS E ENTIDADES SEM 
FINALIDADE DE LUCRO
➢ NBC TG 2002 (R1) – No item 27., que trata da divulgação
mínima “As demonstrações contábeis devem ser
complementadas por notas explicativas”
51
OBJETIVO DAS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS
52
➢ Fornecer informações contábeis financeiras úteis para tomada de 
decisão.
➢ Posição patrimonial e financeira.
➢ Desempenho da Entidade.
➢ Limitações das informãções contábeis.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
53
➢ Compreensibilidade
➢ Relevância
➢ Materialidade
➢ Confiabilidade
➢ Pudência
➢ Neutralidade
➢ Primazia da Essência sobre a forma
➢ Representação adequada
➢ Integridade
➢ Comparabilidade
NOTAS EXPLICATIVAS FUNÇÃO
IMPORTANTE RESSALTAR
➢ As notas explicativas apesar de não serem consideradas
uma demonstração contábil, tem fundamental
importância no conjunto da obra, pelo fato de trazer a
luz uma interpretação das informações contidas nas
demonstrações contábeis, alem de informações
adicionais que nem sempre estão explicitamente visíveis
aos usuários externos da contabilidade.
54
NOTAS EXPLICATIVAS FUNÇÃOIMPORTANTE RESSALTAR
➢ São fundamentais para esclarecimento e destaque de fatos
relevantes que a primeira vista pode não ser tão visual com os
números, mas em esclarecimento mais profundo pode determinar
uma tomada de decisão.
55
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Em vigor desde 29 de janeiro de 2014, a Lei
n.º 12.846/2013 “dispõe sobre a responsabilização administrativa
e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras
providências”.
56
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Em outras palavras, referida legislação, que segue o que há de
mais atual no mundo em matéria de políticas anticorrupção, se
equiparando, àquelas aplicadas nos Estados Unidos desde a
década de 70, responsabiliza e passa a permitir a punição de
empresas envolvidas em atos de corrupção contra a
administração pública nacional ou estrangeira.
57
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Previamente à edição da Lei, as empresas poderiam, acaso
praticada corrupção, escapar das punições decorrentes do ato
corrupto, alegando que o ilícito tratava-se de atitude isolada de
um funcionário ou servidor público.
58
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Com e entrada em vigor da Lei, a realidade é outra. Referida
legislação instituiu, em seu artigo 2º, a responsabilidade
objetiva da empresa - sem necessidade da comprovação de dolo
ou culpa - e, como consectário, a possibilidade de o empresário
ser responsabilizado pelos atos ilícitos cometido por seus
funcionários no Brasil ou no exterior.
59
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ E, por assim ser, eram punidos com maior frequência apenas os
agentes públicos flagrados, já que a culpa da empresa ou do
empregado era, via de regra, de difícil comprovação.
60
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Essa lei estabelece que empresas, fundações e associações
passem a responder civil e administrativamente, sempre que a
ação de um empregado ou representante causar prejuízos ao
patrimônio público ou infringir princípios da administração
pública ou compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
61
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Para atender às exigências da lei, as empresas devem
implementar um Programa de Compliance que seja efetivo e
proteja seu negócio contra riscos internos e externos. Para tanto,
é fundamental uma visão crítica e isenta, que entenda as
necessidades e o que melhor se adequa à realidade de cada
organização.
62
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Visando a prevenção de atos corruptos, caberá ao empresário
instituir em sua empresa, por exemplo, um conjunto de normas
destinada à ética empresarial, também conhecido
como compliance, com incentivos aos funcionários para serem
corretos, além de cooperar com os órgãos de controle, aplicando
os mecanismos estudados nos slides anteriores.
63
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ E a existência de mecanismos e procedimentos internos de
integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e
a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da
pessoa jurídica pode diminuir eventuais sanções impostas à
empresa.
64
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica
não afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera
judicial. Poderão ser intentadas ações judiciais objetivando as
seguintes sanções, as quais podem ser aplicadas de forma isolada
ou cumulativa:
65
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ o perdimento dos bens, direitos ou valores que representem
vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da
infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-
fé;
➢ suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
➢ dissolução compulsória da pessoa jurídica; e
66
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções,
doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de
instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder
público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco)
anos.
67
LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ É certo que a Lei nº 12.846/2013 tornou bastante transparente as
relações entre empresas e o poder público. Contudo, para que a
Lei seja ainda mais efetiva, é necessária uma real fiscalização
dos órgãos competentes, afastando a ideia de impunidade e
ilegalidade, já que a solução para que as pessoas não pratiquem
ilícitos é a certeza de que serão punidas.
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LEI ANTICORRUPÇÃO 
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
➢ Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de
atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
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LEI ANTICORRUPÇÃO 
CAPÍTULO I
➢ PARÁGRAFO ÚNICO.
➢ Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades
simples, personificadas ou não, independentemente da forma de
organização ou modelo societário adotado, bem como a quaisquer
fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades
estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território
brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.
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LEI ANTICORRUPÇÃO 
CAPÍTULO I
➢ Art. 2o As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos
âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei
praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.
➢ Art. 3o A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a
responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de
qualquer pessoa natural, autora, co-autora ou partícipe do ato ilícito.
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LEI ANTICORRUPÇÃO 
CAPÍTULO I
➢ § 1o A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da
responsabilização individual das pessoas naturais referidas no caput.
➢ § 2o Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados
por atos ilícitos na medida da sua culpabilidade.
➢ Art. 4o Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de
alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão
societária.
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LEI ANTICORRUPÇÃO
CAPÍTULO II
DOS ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
NACIONAL OU ESTRANGEIRA
➢ Art. 5o Constituem atos lesivos à administração pública,
nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles
praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1o, que atentem contra o patrimônio público
nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração
pública ou contra os compromissos internacionais assumidos
pelo Brasil
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LEI ANTICORRUPÇÃO
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 6o Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas 
jurídicas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos 
nesta Lei as seguintes sanções:
➢ I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte 
por cento) do faturamento bruto do último exercício anterior ao 
da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, 
a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for 
possível sua estimação; e
➢ II - publicação extraordinária da decisão condenatória. 
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LEI ANTICORRUPÇÃO 
➢ É interessante a leitura na íntegra da Lei, que vai até o CAPÍTULO VII, pois elaconscientiza a administração da Empresa de sua responsabilidade sobre os atos e
evidencia as possíveis punições, bem como reforça a necessidade da transparência das
informações afim de evidenciar de forma correta as ações efetuadas nas entidades,
conforme podemos verificar o que acontece em nosso país hoje a Transparência das
informações faz com que as empresas tenham maior credibilidade no mercado em todos
os sentidos, ou tenha sua imagem prejudicada. Essa lei veio dar força aos conceitos já
estudados pela contabilidade, mas que ainda em muitas empresas não é aplicado, porém
não importa o porte da empresa, o interessante é trabalhar para que seja em qual esfera for
as informações contábeis trabalhadas de forma transparente para que seus números sejam
consistentes e demonstrem o que de fato ocorre e possa ser utilizado o instrumento
contábil como ferramenta efetiva de apoio íntegro à Gestão.
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LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
NAS EMPRESAS PRIVADAS
➢ OBS -> É certo que a Lei nº 12.846/2013 tornou bastante
transparente e com ela sugiram inclusive a Operação Lava Jato
que tem punido Políticos e
Empresários com a atuação do Poder Judiciário em fazer cumprir
as leis, porém em cada empresa não importa o tamanho é
interessante se manter a integridade, afim de trabalharmos por
uma nação melhor.
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LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
EM CASOS PRÁTICOS NO BRASIL
➢ A icônica operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal em
março de 2014, revelou um enorme esquema de corrupção
institucionalizado pela alta cúpula da Petrobras, detentora de
profunda participação econômica e política no Brasil.
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LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
EM CASOS PRÁTICOS NO BRASIL
 Reflexos na Petrobras
➢ A petrolífera brasileira luta agora para reestruturar a sua operação
e instituir um novo modelo de compliance. Além da substituição
da presidência e de toda a diretoria executiva realizada em
fevereiro 2015, a companhia vem implementando uma série de
medidas e criando novos órgãos internos para melhorar seus
mecanismos de combate à corrupção, afim de melhorar sua
imagem com seus stakeholders de forma geral.
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LEI ANTICORRUPÇÃO E SEUS REFLEXOS 
EM CASOS PRÁTICOS NO BRASIL
➢ A lei anticorrupção é um marco na política de combate à
corrupção no País, na medida em que esta lei permite, de forma
inovadora em nosso ordenamento jurídico, a penalização não só
das pessoas envolvidas em esquemas de corrupção, como
também das empresas com participação em fraudes que
prejudiquem a administração pública nacional ou estrangeira.
➢ Trabalhar no universo interno a legalidade faz com que se tenha
um ambiente salutar e não propício para irregularidades, logo,
fiscalização e controle interno é necessário sempre.
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OPINIÃO PESSOAL:
A Contabilidade é uma ferramenta de apoio e deve andar em conjunto com
os controles internos da empresa, digo, onde for possível o alcance, a fim
de trabalharmos com Transparência, qualidade da informação e suporte
adequado e robusto à alta administração.
Se cada um de nós fizer sua parte o mundo se tornará mais íntegro, pois é
aos pouco que se transformam as atitudes, e cada um de nós somos muito
importantes no desempenho de nossas funções, sendo nossas atitudes que
definem o tipo de profissionais que queremos ser e onde podemos chegar.
OBRIGADA!!
Rosane Pereira
rosaneconsultora@hotmail.com
SITES IMPORTANTES PARA ATUALIZAÇÃO, LINKS 
PARA PESQUISAS E CURSOS 
❖ http://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TG_GERAL_COMPLETAS_12112015.pdf
❖ http://www.cpc.org.br/CPC
❖ http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2012.pdf
❖ http://www.ifrs.org/
❖ http://biblioteca.fecap.br
❖ http://www.sindcontsp.org.br
❖ https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/compliance-por-que-fazer-a-coisa-certa/
❖ https://online.crcsp.org.br/portal/index.asp
❖ http://www.fipecafi.org/Fipecafi/Biblioteca
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
❖ ANTUNES, M. T. P. et al. a Adoção do Brasil das Normas Internacionais de Contabilidades IFRS: O 
processo e seus impactos na qualidade da informação contábil. revista de economia & relações internacionais, vol
10 (20), janeiro 2012. disponível em: <http://estacio.webaula.com.br/cursos/cmtcc9/galeria/aula6/docs/a01.pdf.> 
Acesso em: 24 fev. 2018
❖ BRASIL. Acesso a Informação; Disponível em <http://www.acessoainformacao.gov.br/perguntas-
frequentes/aspectos-gerais-da-lei#9>. Acesso em 07 jun.2018
❖ ______. Lei LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013; Dispõe sobre a responsabilização administrativa e 
civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm>. 
Acesso em 06 jun.2018
❖ ______. Transparência e Controladoria Geral da União disponível em 
<http://www.cgu.gov.br/assuntos/responsabilizacao-de-empresas/lei-anticorrupcao> Acesso em 30 de maio de 
2018
❖ E-book -GUIA PRÁTICO DE COMPLIANCE -Introdução aos programas de compliance PP&C Consultoria
❖ FECAP: Material Pós Graduação em IFRS; 2016-2018
❖ <https://endeavor.org.br/a-importancia-de-conselhos-em-governanca-corporativa>. Acesso em 18 jun.2018
❖ <https://exame.abril.com.br/revista-exame/empresas-brasileiras-correm-para-ajustar-cultura-interna/> -
acesso em 18 jun.2018
❖ MADRUGA, E.: et. al. Compliance Tributário: Práticas, riscos e atualidades. Realejo, livros e edições, 2018.
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<http://www.cgu.gov.br/assuntos/responsabilizacao-de-empresas/lei-anticorrupcao> Acesso em 30 de maio de 2018
❖ MARTINS, Eliseu; Um grande esforço pela modernização. Revista Transparência – Ibracon, edição especial novembro, 2015. 
disponível em <www.ibracon.com.br/ibracon/portugues/detrevistatransparencia.php?cod=22.> acesso em 24 fev. 2018.
❖ MARQUES, W. L.; Controladoria Contábil: O caminho para e empreendedor de sucesso. 1 ed. Paraná: Clube dos Autores. 2007. 
❖ PADOVEZE, C. L.; Controladoria Estratégica e Operacional. 2.ed. Revista e Atualizada. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
❖ SANTOS, S. M.; Gestão de Riscos Empresariais: Um Guia prático e estratégico para gerenciar os riscos de sua empresa. 1 ed. São Paulo: 
Novo século, 2002.
❖ SCHMIDT, P.; História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.
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