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Disciplina: Avaliação Proficiência_Pedagogia Modelo de Prova: Roteiro de Estudos - 15 Questões Tipo de Prova: RE Versão da Prova: 1 Código da Prova: 108712 Questão Respostacorreta Gabarito Comentado 1 B Alternativa correta: I, III e IV, apenas. LDB Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia (...) § 5º - Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. 2 A Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. Dois pontos são fundamentais sobre o direito à Educação na Constituição de 1988. Primeiro, a Constituição inovou, sim, elevando o direito à Educação de seu caráter meramente declaratório e programático à condição de direito público subjetivo, conforme se viu acima. Segundo, ficou superada a perplexidade de não se poder aplicar a lei sob a alegação de falta de regulamentação. De acordo com o autor, a regulamentação existe, porém, não nas normas que regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal que regulamenta os demais direitos da criança e do adolescente, isto é, no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de 1990) (Tapai, 2004). ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e legislação correlata (Lei n. 8.069, de 13.07.1990). Obra coletiva da Editora Revista dos Tribunais, com a coordenação de Gisele de Melo Braga Tapai. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2004. TAPAI, G. de M. B. (Coord.). Estatuto da Criança e do Adolescente e legislação correlata. São Paulo: Revista dos Revista dos Tribunais, Tribunais 2004. (Lei n. 8.069, de 13.07.1990). 3 A Alternativa correta: I, II, III e IV. É importante perceber que TODAS as afirmativas estão corretas, tendo em vista que o currículo escolar é fruto da interação permanente de diversas esferas de influência, como: sociais, políticas, econômicas, históricas, sociológicas, administrativas, tecnológicas, entre outras, agindo cada uma de sua forma, com maior e/ou menor interferência na construção do currículo pretendido. E assim sendo, ‘[…] o currículo faz parte, na realidade, de múltiplos tipos de práticas que não podem reduzir-se unicamente à prática pedagógica de ensino; ações que são de ordem política, administrativa, de supervisão, de produção de meios, de criação intelectual, de avaliação, etc., e que, enquanto são subsistemas em parte autônomos e interdependentes, geram forças que incidem na ação pedagógica’ (SACRISTÁN, 1998, p. 22). Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/o- curriculo-e-a-pratica-docente>. Acesso em: 17 jan. 2019. 4 E Alternativa correta: I, II, III e IV. Verifica-se que TODAS as afirmativas estão corretas, em virtude do alerta para que a avaliação, na modalidade da EJA, incentive os professores a refletirem sobre a importância de se discutir a valorização de práticas avaliativas diversificadas, que acompanhem o aluno em seus progressos e dificuldades, fornecendo indicadores para o aprimoramento do trabalho pedagógico, na perspectiva de inclusão e emancipação. Na EJA, tal discussão assume relevância já que se constata que boa parte dos alunos, com escolaridade interrompida quando crianças ou adolescentes ressente- se de ter sido alvo de avaliações autoritárias e excludentes. Disponível em: <https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/viewFile/936/618>. Acesso em: 17 jan. 2019. 5 E Alternativa correta: I, II, III e IV. O discurso escolar fundamenta-se num tipo de racionalidade intencional, à medida que o seu campo estratégico de poder-saber articula-se por meio de intervenções calculadas e projeções que não prescindem a certa previsibilidade. A educação tem, como condição de existência, a sua previsibilidade, pois as ações educativas necessitam fundamentar-se em um horizonte de espera. Este horizonte de espera circunscreve a ação pedagógica, delimitando o que esta ação deve priorizar na tentativa de alcançar determinado fim. Isso ocorre de tal forma que, em nosso regime de verdade, as atitudes pedagógicas são firmadas em pressupostos teóricos que garantem, ainda que de forma incerta, este ou aquele resultado. Essa projeção teleológica, por ser imprescindível à prática pedagógica, torna-se a condição sob a qual uma proposta de ensino fundamenta-se. Assim, o discurso educacional propõe intervenções no que vê como diferentes momentos de aprendizagem dos alunos para, posteriormente, dizer se esses alunos alcançaram, ou não, um determinado estado anteriormente almejado. É como se existisse uma relação de correspondência entre o que é projetado, o que se faz de intervenções e o que acontece, o que se passa com os alunos. É como se fosse possível afirmar que o que se vê nesses alunos (o que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao que se diz deles (o que entendemos que eles fazem ou deixam de fazer). É a intencionalidade educativa que faz essa correspondência. A crítica à intencionalidade remete à problemática relação entre as palavras e as coisas, a qual é parte da crítica ao pensamento da representação. Resumidamente, pode-se dizer que a crítica ao pensamento da representação fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem representar os objetos do mundo visível. UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242, out./dez. 2013. 6 A Alternativa correta: parece haver um retrocesso, pois ainda está presa aos PCNs da década de 90, olhando para as competências de modo mais fechado que os objetivos propostos no primeiro documento. A questão tem como objetivo avaliar se os alunos compreendem a evolução do currículo pela nova BNCC para o ensino de artes. Para entender melhor do assunto, acesse a página http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php? id=77166 com o depoimento completo da professora. A BNCC para o ensino de artes sofrerá retrocesso, pois as ideias ainda estão presas nas ideias dos PCNs da década de 90, com as descrições das competências mais fechadas do que os objetivos presentes no primeiro documento. 7 C Alternativa correta: I, II, III, IV e V. É importante que se verifique serem TODAS as afirmativas verdadeiras, tendo em vista que, ao reafirmamos a importância da relação teoria e prática num cenário em que se aprenda a pensar e a fazer, estabelecem-se vínculos e produção de conhecimento. É esperado da escola que respeite as diferenças, os saberes dos alunos e suas peculiaridades idiossincráticas, que os professores interliguem com os outros saberes culturais e sociais, como mecanismo de inserção social. Ou seja, gerem a reflexão sobre a complexidade e a unidade, estabelecendo os relacionamentos teórico- práticos, que se superem e engajem em movimentos sociais, exercitando e ensinando a exercitar a cidadania organizada, com o compromisso de preparar profissionais envolvidos com a realização de uma formação crítica. 8 B Alternativa correta: I, III e IV, apenas. Ao analisarmos o conceito de gestão democrática da escola, atentando para seus princípios e tendências, chegamos ao trabalho docente como uma das dimensões da gestão no interior da escola, capaz de contribuir diretamente para a construção de uma cultura democrática na escola e para um processo de reflexão, individual e coletivo, no qual o/a próprio/a professor/a passa a autogerir e gestar a sua profissionalização. Essas considerações caminham no sentido contrário à transferência de responsabilidades para a escola e para o/a professor/a, projeto arquitetado pela política dominante,em busca de uma provocação ao controle e à intervenção da comunidade escolar nas políticas públicas, não simplesmente para executá-las, mas para analisar, intervir, cobrar e elaborar propostas mais contextualizadas e qualitativas para a escola. SANTOS, M., & SALES, M. (2012). Gestão democrática da escola e gestão do ensino: a contribuição docente à construção da autonomia na escola. Revista Ensaio, 14(2), pp. 171-183 9 E Alternativa correta: I, II, III e IV. Os modelos de organização e gestão da aprendizagem têm um grande impacto na planificação e implementação das atividades acadêmicas e na qualidade e diferenciação dos percursos de aprendizagem dos alunos. O ensino tem duas dimensões fundamentais, de que derivam as duas tarefas principais da atividade do professor: as funções relativas à gestão da classe e o ensino dos conteúdos dos programas baseado em motivar os alunos, selecionar e organizar os recursos, avaliar as aprendizagens, os quais devem ser contemplados no PPP. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se com uma planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com vista à antecipação e prevenção dos problemas. O conceito de gestão da aprendizagem abarca, dessa forma, todos os aspectos da ação do professor dentro da sala de aula, desde a organização do contexto e do ambiente de aprendizagem até à antecipação, regulação e supervisão de todo o processo de transmissão de conhecimentos, incluindo, por conseguinte, o domínio que atualmente costuma designar-se por gestão curricular, constante do PPP. RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do processo ensino- aprendizagem no 1º ciclo do ensino fundamental. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 11, n. 3, p. 429-444, Dec. 2005. Alternativa correta: I, II e IV, apenas. 10 D As peculiaridades das áreas do conhecimento exigem que os docentes saibam a teoria específica da disciplina em que atuam e também tenham condições de lançar mão de estratégias para ensiná-la. Nem sempre a formação inicial se debruça sobre todos esses aspectos. Segundo Libâneo (2015) isso ocorre tanto nos cursos de Pedagogia quanto nas Licenciaturas. No primeiro caso, há um foco nos procedimentos, enquanto no segundo dirige-se demasiada atenção aos conteúdos. Nos dois formatos curriculares, verifica-se a dissociação entre aspectos inseparáveis na formação de professores: o conhecimento do conteúdo (conhecimento disciplinar) e o conhecimento pedagógico do conteúdo (conhecimento pedagógico-didático). LIBANEO, José Carlos. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano. Educ. Real., Porto Alegre , v. 40, n. 2, p. 629-650, June 2015 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175- 62362015000200629&lng=en&nrm=iso>. access on 03 Feb. 2019. Epub Mar 20, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623646132. 11 C Alternativa correta: É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. 12 D Alternativa correta: I, III, IV e V, apenas. Pode-se afirmar que somente está incorreto quando se afirma que os docentes devem abordar nas aulas metodologias já consagradas, deixando a vivência dos educandos para quando estiverem na sociedade globalizada, pois o que constitui o grande desafio da educação contemporânea, com certeza, é romper com os paradigmas existentes, já que cabe aos futuros docentes abordar em suas aulas metodologias diferenciadas que levem em consideração a capacidade de os estudantes aprenderem e compreenderem os conhecimentos envolvidos e abordados, sempre buscando envolver e aproximar temas da vivência dos educandos, pois o objetivo é preparar e formar seres humanos mais críticos nessa sociedade globalizada. Assim, nessa nova era da sociedade globalizada, a tarefa de ser educador, está se tornando um grande desafio a ser amenizado; precisa-se de profissionais capazes de despertar o interesse do educando, com deficiência ou não, na busca pelo aprender, tendo comprometimento e a responsabilidade em formar cidadãos mais ativos e críticos. Para tanto, há a necessidade de planejar, refletir e autoavaliar as aulas, sempre com a preocupação em ensinar da melhor forma possível. 13 D Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica a I. A asserção I é verdadeira porque é realmente necessário um acompanhamento do impacto tecnológico sobre a educação escolar, pois se trata de novas realidades e propostas de incorporação de saberes na formação. A asserção II é verdadeira e justifica a asserção I porque tanto professores quanto alunos necessitam que o modelo educacional acompanhe essa evolução tecnológica em tempo real, com o objetivo principal da melhoria da qualidade do ensino, já que as instituições de ensino encontram-se num contexto de elevada pressão em relação a esses avanços tecnológicos que, por um lado, lhes garantem melhores condições didáticas e pedagógicas e, de outro, ocasionam mudanças ambientais e tecnológicas de uma era da modernidade. 14 A Alternativa correta: II, III e IV, apenas. A filosofia de Platão foi baseada em sua visão da República ideal, onde o indivíduo era melhor servido ao ser subordinado a uma sociedade justa. Ele defende remover as crianças dos cuidados de suas mães e cuidar delas através do Estado, com grande cuidado para diferenciar as crianças adequadas para as várias castas, a maior delas recebendo a melhor educação, para que elas possam agir como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A educação seria holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, e música e arte, que ele considerava a maior forma de esforço. Platão acreditava que o talento não era distribuído geneticamente e portanto deveria ser encontrado em crianças de qualquer classe social. Ele desenvolveu isso ao insistir que aqueles considerados aptos deveriam ser treinados pelo Estado para que fossem qualificados para assumir o papel de uma classe dominante. Isso estabelece, essencialmente, um sistema de educação pública seletiva baseada na premissa que uma minoria educada da população é, por virtude da sua educação, suficiente para uma governança sadia. A educação elementar deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos, seguido de dois anos de treinamento militar compulsório, e depois ensino superior para aqueles que estivessem qualificados. Enquanto que o ensino elementar moldava a alma para responder ao ambiente, o ensino superior ajudava a alma a procurar pela verdade que a ilumina. Tanto os meninos como as meninas recebiam o mesmo tipo de educação. Educação elementar consistia de música e ginástica visando treinar e misturar qualidades gentis e fortes nos indivíduos e criar uma pessoa harmoniosa. Ao chegar aos 20 anos, é feitauma seleção. Os melhores receberiam um curso avançado em matemática, geometria, astronomia e harmônica. O primeiro curso na área de ensino superior duraria dez anos. Esse curso seria para aqueles que estão mais aptos para a ciência. Aos 30 anos seria feita uma nova seleção; os qualificados estudariam dialética e metafísica, lógica e filosofia pelos próximos cinco anos. Eles estudariam a ideia do bem e os primeiros princípios dos seres. Depois de aceitar uma posição júnior nas forças armadas por quinze anos, a pessoa teria completado sua educação teórica e prática aos cinquenta anos. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da- educacao/>. Acesso em: 30 jan. 2019. Alternativa correta: I, II, III e IV. Para Weber (1982), a educação tem o papel de apropriação de bens culturais, desenvolver códigos simbólicos e processos de escolarização/socialização. Ele considerava a educação uma dimensão dos 15 E processos de racionalização da sociedade moderna. No campo da sociologia da educação, um dos teóricos de maior influência na análise do sistema educacional, a partir de 1970, em várias partes do mundo, é Pierre Bourdieu. Ele retoma os aspectos tratados por Weber, relativos aos bens culturais, relacionando-os à teoria do poder e formas de dominação, assim como na formação do capital cultural na vida dos indivíduos. Ele dialoga com o estruturalismo quando afirma que existem, no mundo social, estruturas objetivas, construídas socialmente, que podem dirigir a ação e a representação dos indivíduos, mas, ao mesmo tempo, ele pensa na autonomia destes indivíduos, denominados agentes, que detêm habitus, influenciando a capacidade de agir e pensar de forma diferente daquela na qual foi educado. Isto ocorre porque existe sempre a possibilidade de acrescentar elementos novos à experiência, na vida prática, de forma a transformar condições herdadas. Por tudo isto, ele chegou a chamar sua abordagem de estrutural construtivista. Bourdieu propôs o estudo da ação pedagógica escolar para desvelar os mecanismos de dominação simbólica que legitimam a reprodução das hierarquias que estruturam a ordem social (BOURDIEU; PASSERON, 1992). Ele afirma que as desigualdades entre os alunos de uma escola não deveriam ser buscadas no desempenho deles, mas, sim, nas desigualdades sociais e culturais fora da escola. Os sistemas de ensino apenas as reproduziam. Para ele, tão importante quanto a escola é o papel da família na socialização das crianças e adolescentes. A família é fundamental na formação do capital cultural simbólico das crianças. Este processo depende também do lugar desta família na estrutura social, que Bourdieu denomina “campo estruturado de posições”. A escola legitima o capital cultural das crianças e também legitima quem não o possui, reforçando a desigualdade. Marx, por sua vez, situava a educação no campo das relações sociais, dentro de uma sociedade dividida em classes sociais. Enfatizava o processo de trabalho e seu caráter educativo. Esta abordagem será ampliada no século XX por Gramsci, que cuidará de aspectos da formação dos indivíduos, e seu papel na sociedade como intelectuais (cf. MANACORDA, 1990). Gramsci contribui para a reflexão sobre o papel da educação ao destacar a cultura e seu papel para as transformações sociais de uma sociedade. A cultura popular e a relação dos intelectuais com o povo são parte de uma análise política e cultural da sociedade. A educação é vista como parte da disputa pela direção ideológica da sociedade. A escola defendida por Gramsci deve contribuir para uma formação unitária, abrangendo a educação tradicional com forte conteúdo teórico, literário, filosófico e científico, porém voltada para o trabalho prático. Com isso ele propõe a superação da divisão entre a formação livresca, teórica, abstrata, para as elites e a formação utilitarista e tecnicista para os trabalhadores e demais componentes das camadas subalternas. BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992. GOHN, Maria da Gloria. Sociologia da Educação: Campo de Conhecimento e Novas Temáticas. Educação Linguagem, v. 15, p. 95-117, 2012 MANACORDA, M. O princípio educativo em Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
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