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ARTE E EDUCAÇÃO-_TRADIÇÕES CULTURAIS (1)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE ARTES VISUAIS
CULTURA E DIVERSIDADE: TRADIÇÕES CULTURAIS 
Angra dos Reis/RJ
2019
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE ARTES VISUAIS
CULTURA E DIVERSIDADE: TRADIÇÕES CULTURAIS
Trabalho elaborado(a) pelo(a) aluno(a), Igor A. S. Mendonça apresentada ao curso de Artes visuais como parte dos requisitos necessários à obtenção de nota parcial da disciplina arte e educação 
Angra dos Reis/RJ
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO________________________________________________________ 4
2 DESENVOLVIMENTO _________________________________________________ 5
3 PROPOSTA A SER APLICADA __________________________________________ 6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 7
5 REFERÊNCIAS _______________________________________________________ 8
1- INTRODUÇÃO 
Neste trabalho, o eixo temático é a relação teórica e a prática da aplicação dos métodos de ensino no Ensino Fundamental. É importante salientar que toda pesquisa será embasada em referência teórica e estudo de casos, que dá subsídio não apenas da perspectiva epistemológica, mas também ressaltam práticas presentes no cotidiano escolar.
O trabalho irá relatar as várias tentativas de se processar a alfabetização, nos chamados Métodos Tradicionais de Ensino, quais foram suas vantagens e desvantagens, qual a necessidade de se ter um método específico ou não.
Objetivo desta pesquisa é analisar a importância da educação na vida do aluno, a partir do Ensino Clássico, partindo de metodologias e ensinamentos teóricos. Este trabalho, deverá construir a importância das “concepções entre a teoria e prática”, sobre perspectivadas necessidades dos alunos que frequentam o Ensino Fundamental em nossas escolas regulares, narrar os fatos principais que podem estimular a educação de nosso país .
Essa analise se dispõe de três capítulos baseados, principalmente, sobre a perspectiva dos seguintes teóricos: Freire (1970), Saviani (1992), Mizukami (1986) e Gagliari (1998). O primeiro capítulo trata-se de exemplificar a abordagem do Ensino Tradicional, onde visa caracterizar relação professor – aluno , evidenciar sua predominância e metodologia.
No segundo capítulo, apontaremos concepções teóricas acerca da formação do professor, possíveis causas do Ensino Tradicional nas escolas regulares. Neste estudo, será apresentado algumas abordagens do uso das tecnologias e dificuldades para implementá-las no ambiente educacional. Apontando assim, desafios do educador na contemporaneidade.
No terceiro e último capítulo, reitero reflexões sobre cenário educacional, difíceis mudanças nesse ambiente, e será exposto entrevistas e pesquisa de campo no município de Japeri.
Tendo a preocupação de uma melhora e eficácia da educação brasileira em relação ao processo de ensino-aprendizagem, e contribuindo nas ações pedagógicas para possíveis transformações sociais.
Agora, iremos expor a história da educação formal, mostrando suas características e predominância. Baseando-se em teóricos e dados relevantes.
2- DESENVOLVIMENTO
O Ensino Tradicional surgiu no século XVII, como uma alternativa à escola medieval, de base religiosa, foi considerado ultrapassado anos 60 e 70, pois, o ensino foi reformulado após golpe militar 1964. Enraizada na sociedade de classe escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a Educação Tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje. É um estilo de educação caracterizada pela transmissão dos conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo dos tempos. Essa tarefa cabe em especial ao professor nas salas de aula.
Segundo Freire (MIZUKAMI, 1986, apud p. 10), pode-se entender que a abordagem tradicional aproxima-se do sistema de ensino que se baseia na “educação bancária”, ou seja, é um sistema no qual os conhecimentos, informações, dados e fatos são “depositados” no aluno.Para Freire (1970), a educação bancária mantém e estimula a contradição:
“O educador é o que educa os educando, os que são educados; o educador é o que sabe, os educando, os que não sabem; o educador é o que pensa, os educando, os pensados; o educador é o que diz a palavra, os educando, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina, os educando, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção, os educando, os que seguem a prescrição; o educador é o que atua, os educando, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do educador; o educador escolhe o conteúdo programático, os educando, jamais ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educando, estes devem adaptar se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo, os educando, meros objetos” (FREIRE, 1970, p. 59).
Essa missão do professor segundo, Mizukami (1986, p17Apud), é considerada "caquética e unificadora da escola”, envolve “programas minuciosos, rígidos e coercitivos. Exames seletivos, investigativos de caráter sacramental".
Com raízes no método Socrático e na tradição eclesiástica, através dos sermões e preleções de padres católicos e pastores protestantes, esse tipo de aula tem sido alvo de intensas e variadas criticas que denunciam seu caráter reprodutivo, opressivo e indutor da submissão, forma exemplar da “educação bancaria”, do ensino tradicional, tão questionado pelas pedagogias emancipatórias pautadas no construtivismo.
Nesse sentido, o Ensino Tradicional tem como estilo cultivar e desenvolver a prática de alimentar a inteligência, através da transmissão do conhecimento existentes nos livros, do professor para o aluno, para a sua memória.
A didática clássica é conhecida por um educador transmitir a lição aos alunos, os mesmo em um relacionamento frio copiam e transcrevem o que lhe é passado. O Professor é comunicador e o aluno é ouvinte, á repetição nos exercícios, recapitulação e aplicação. A aprendizagem é receptiva e mecânica, ocorre com coação. Considera a capacidade de assimilação da criança a mesma do adulto.
Esse método torna se cansativo e chato para seu entendimento, o que gera no aluno um maior desinteresse pela matéria.
"É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do Que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina. E de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal Maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um. Conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira. Como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, Sem o que não o aprende, o ensinam-te se ajuda a descobrir incertezas, Acertos, equívocos”. (FREIRE,2001,p 17)
Podemos perceber que educar está além de depositar conteúdos nos alunos. Os princípios defensores do Ensino Tradicionais é a predominância da palavra do professor, na transmissão verbal dos conhecimentos e através dos livros. O mestre, que deve ser rigoroso na tarefa de direcionar, punir, treinar, vigiar, organizar conteúdos, avaliar e julgar as produções e comportamentos que garantam a aprendizagem.
Nessa perspectiva, Freire (1979) refere-se que.
"O educador, que aliena a ignorância, se mantém sempre em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca”. ( FREIRE,1979,p 03)
Dessa forma, percebe-se que educação formal propicia ao aluno, uma opressão e alienação. Permitindo assim uma apreensão do conhecimento, valorização do trabalho individual e cidadãos passivos e obedientes.
Essa tendência predominante hoje nas escolas (SAVIANE,1991),se implantou nos sistemas de Ensino e foi criadaa partir de meados do século passado, no momento em que, consolidado o poder burguês, aciona-se a escola redentora da humanidade, universal, gratuita e obrigatória como um instrumento de consolidação da ordem democrática.
A crítica ao Ensino Tradicional, efetuada por professores em formação, virou senso comum. Geralmente, professores em formação rejeitam a prática do Ensino Tradicional (transmissão de conhecimentos já elaborados), mas há evidências de que apesar de todas as repulsas, continuam-se ainda hoje se fazendo aulas praticamente Idênticas que as aulas dos anos 60 (GIL-PÉREZ & CARVALHO, 2000).
O Ensino Tradicional está profundamente impregnado ao longo dos muitos anos em que os Professores em formação, na posição de alunos, acompanharam as atuações de Seus professores. Convêm aborda no desenvolvimento desses profissionais um enfoque no Ensino, visando importância das metodologias e teorias.
3- PROPOSTA A SER APLICADA
Nome da instituição: Escola Municipal Toscano de Brito
Período de realização: 1 mês 
Turma: 8 º ano
Antes de considerarmos as propostas que visam a contribuir para uma articulação intercultural da diversidade cultural, achamos necessário esclarecer adequadamente as noções de cultura, diversidade cultural, pluralismo e interculturalidade. Essas quatro noções — fundamentais neste caderno — têm sido e são objeto de uma avalanche de definições, com freqüência contraditórias e incompatíveis, fato que nos obriga a apresentar algumas propostas esclarecedoras sobre a questão.
Quanto à noção de cultura, entendemos que é preciso esclarecer seu conteúdo, seus níveis de estruturação, sua forma de compreender a realidade e a estrutura profunda subjacente em todos os distintos sistemas de valores.
Habitualmente, quando falamos em cultura estamos aludindo a aspectos intelectuais, folclóricos ou de valores, o que implica que ela seja reduzida a mais uma dimensão entre outras da realidade, ao lado da economia, da política, da religião, da organização social, da ciência, do sistema jurídico. Todavia, a pre ser vação e a promoção da diversidade cultural mediante o diálogo intercultural nos exige irmos além dessa concepção da cultura como simples dimensão da realidade social. Se quisermos realmente promover a diversidade cultural mediante o diálogo intercultural, não podemos mais considerar a cultura apenas como um aspecto entre outros, uma vez que ela é o conjunto de crenças, mitos, conhecimentos, instituições e práticas por meio
dos quais uma sociedade afirma sua presença no mundo e garante sua repro dução e permanência no tempo. Ou seja, é um modo de vida que abran ge toda a realidade existencial das pessoas e comunidades de uma sociedade, e não apenas as artes, o folclore e as crenças. A redução da cultura a uma simples dimensão da realidade (chamada amiúde de dimensão cultural) não é condizente com a vontade de preservar e promover a diversi dade cultural, já que toda realidade econômica, política, religiosa, jurídica, edu cativa, científica, tec no lógica etc. é uma atividade cultural, isto é, inscrita em determinada ma triz cultural. De fato, não podemos falar em cultura, de um lado, e economia, política, ciência, tecnologia, religião, medicina, jus tiça, organização social, artes e folclore, de outro, como se se tratassem de dois mundos separados e autônomos. Não há ato político, eco nô mico, científico, religioso, jurídico, social, artístico ou folclórico que não seja cultural, ou seja, que não expresse uma cultura específica.
Devemos perguntar-nos então se é possível promover a diversidade cultural e ao mesmo tempo propor uma só cultura econômica (economia de troca e de mercado), uma só cultura política (Estadonação), uma só cultura educativa (escolarização e alfabetização), uma só cultura jurídica (confronto e castigo), uma só cultura religiosa (absoluta secu larização da sociedade), uma só cultura científica (ciência experimental moderna), uma só cultura do bem-estar (desenvolvimento). Podemos esquecer e negar os saberes e as práticas das outras culturas impondo-lhes um modo de vida (modernização e desenvolvimento) e, ao mesmo tempo, pretender preservar a diversidade cultural? Parece-nos que a resposta é bem clara: não podemos. Se estamos falando de preservação e promoção da diversidade cultural, forçosamente devemos nos referir à preservação e à promoção da cultura econômica, política, social, científica, religiosa, medicinal,
educativas etc. própria de cada sociedade e grupo humano. E, conseqüentemente, será preciso que o diálogo intercultural se desenvolva em cada um desses “âmbitos culturais”. Não se trata apenas de uma questão semântica, mas da adoção de uma perspectiva voltada para o pleno reconhecimento do potencial e das capacidades de cada cultura humana, em todos os âmbitos da realidade. Para superarmos a concepção da cultura como simples dimensão, é preciso que reorientemos todo o debate centrado no pluralismo cultural e na interculturalidade: no primeiro caso, não se trata tão-somente de uma pluralidade de formas de uma suposta cultura universal, e, no segundo, não se trata apenas de uma interculturalidade que tenha como objetivo final a mestiçagem e a unidade num contexto homogêneo aceito por todos. Neste sentido, temos de levar em consideração que, mesmo que todas as culturas sejam fruto da mestiçagem, esta não ocorre
de forma única e homogênea, mas diversa e plural, exatamente porque cada situação de contato entre culturas é diferente e singular. Portanto, reconhecer a realidade da mestiçagem não implica procurar um horizonte de homogeneidade. Trata-se simplesmente da constatação de um fenômeno que se verifica todos os dias em todas as culturas, e não de se transformar a realidade objetiva da mestiçagem numa ideologia voltada para a superação das diferenças culturais, uma vez que as diferenças em si não são uma realidade a ser superada, mas, antes, uma realidade que deve ser aceita. Não devemos buscar a harmonia “apesar das nossas diferenças, mas graças às nossas diferenças”. Porém, antes de tratarmos das questões relativas ao pluralismo cultural e à interculturalidade, precisamos esclarecer aspectos que dizem respeito à dinâmica das culturas em si mesmas.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Atualmente, em nossa opinião, o objetivo que devem ter as sociedades multiculturais surgidas a partir dos movimentos migratórios, para enfrentar adequadamente o desafio da diversidade cultural, é o de se tornarem verdadeiramente interculturais. Para esse fim, a coesão e a harmonia sociais devem se articular, não apesar das diferenças, mas graças a elas. Concretamente, achamos que para atingir esse objetivo é preciso atingir antes três objetivos mais específicos: I. Integrar toda a sociedade a uma realidade culturalmente pluralista A integração de pessoas imigradas é concebida, na maior parte dos discursos e conceitos, como um processo de inserção dessas pessoas numa realidade culturalmente homogênea, que pode ser percebida de diferentes maneiras, de acordo com a ideologia: • como uma cultura nacional dominante; • como uma cultura universal pretensamente cosmopolita, visão que é própria dos movimentos políticos e sociais que se dizem de esquerda e/ou progressistas. No primeiro caso, a idéia é defender uma identidade nacional que correria o risco de desaparecer por causa da presença das identidades culturais dos imigrantes. No segundo caso, pretende-se libertar os imigrantes das “prisões” de suas culturas tradicionais. Contudo, nenhuma das duas visões mostra interesse algum nos imigrantes como pessoas capazes de acrescentar riqueza ao conjunto da sociedade. Sob essa perspectiva, fica esquecido o sentido original da palavra “integração”, que se refere a todas as partes que compõem um conjunto, responsáveis, com sua dinâmica e existência, por manter a integridade dele. De acordo com esse sentido, a integração pode ser concebida como um processo que: • concerne a todas e cada uma das pessoas de uma sociedade e não apenas às que imigraram; • implica que todos encarem juntos comoalgo normal, e não estranho, uma nova realidade social caracterizada pela crescente diversidade de culturas. Para compreendermos melhor esta orientação a respeito do conceito de integração, faremos referência à etimologia dessa palavra, como faz P. Grudzielski
No mesmo sentido, J. Salt afirma que um processo de integração só pode ser considerado bem-sucedido se apresenta os três seguintes elementos: • adaptação dos imigrantes à sociedade que os recebe; • adaptação da sociedade receptora aos imigrantes; • estabelecimento de vias de comunicação convenientes entre as duas populações, e no interior delas.
A integração é um processo de mútua aprendizagem e construção de novas re lações intercomunitárias, como já propunha alguns anos atrás A. Perotti (), para quem a noção de integração se opõe à de assimila ção, pois reflete a capacidade de confrontar e intercambiar — em condições de igualdade e participação — valores, normas, modelos de comportamento, tanto por parte do imigrante como da sociedade receptora. Ass im, a integração é o processo gradual que transforma os novos residentes em participantes ativos da vida econômica, cívica, cultural e espiritual de sua nova sociedade. É bem verdade que nesse processo de mútua integração é preciso considerar a existência de realidades culturais muito mais enraizadas no território, quer por serem mais numerosas, quer por sua maior antigüidade. Mas sob nenhuma hipótese isso pode justificar a exclusão das outras realidades presentes no mesmo território.
A integração é um processo de mútua aprendizagem e construção de novas re lações intercomunitárias, como já propunha alguns anos atrás A. Perotti (), para quem a noção de integração se opõe à de assimila ção, pois reflete a capacidade de confrontar e intercambiar — em condições de igualdade e participação — valores, normas, modelos de comportamento, tanto por parte do imigrante como da sociedade receptora. Ass im, a integração é o processo gradual que transforma os novos residentes em participantes ativos da vida econômica, cívica, cultural e espiritual de sua nova sociedade. É bem verdade que nesse processo de mútua integração é preciso considerar a existência de realidades culturais muito mais enraizadas no território, quer por serem mais numerosas, quer por sua maior antigüidade. Mas sob nenhuma hipótese isso pode justificar a exclusão das outras realidades presentes no mesmo território. III. Lutar contra toda forma de exclusão Embora em épocas de prosperidade econômica a idéia de que os imigrantes são “ladrões de empregos” perca força na sociedade receptora, a verdade é que em geral eles desempenham tarefas que ninguém quer fazer, quase sempre em condições de trabalho muito duras: exploração, falta de direitos, poucas chances de promoção no emprego etc. Essas condições são fatores que formam a base da exclusão social e da desigualdade econômica, que por sua vez alicerçam o racismo e a xenofobia. Não existe hoje uma verdadeira igualdade de oportunidades de emprego para os imigrantes, em comparação com o resto da sociedade, nem sequer de formação profissional. O estereótipo que tacha as pessoas imigradas de “mão-de-obra barata” limita a possibilidade de o conjunto da sociedade se beneficiar das capacidades profissionais e intelectuais desses indivíduos. Sem esquecer que os mecanismos de exclusão e a precariedade do emprego afetam também a uma parte considerável da sociedade receptora, é preciso agir no sentido
de que a competência profissional e intelectual dos imigrantes seja valorizada e colocada a serviço de toda a sociedade.
5 - REFERÊNCIAS
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BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Secretaria de Estado de Educação. 2001.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o BA-Be-Bi-Bo-Bu. Ed.Scipione. São Paulo. 1998.
CORTELLA, Mario Sérgio. Característica Ensino Tradicional Disponível em: < http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/escola_moderna.htm> acesso 19/09/2014.
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes. 1993.
FC, Noticias Educação tradicional Disponível em:<http://www.fcnoticias.com.br/educacao-tradicional/#ixzz3AIkEDlcn > acesso em 13/08/2014
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990.
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
METODOLOGIA - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações. Disponível em : < ww.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/.../mestrado3 FINALparte2.pdf> acesso dia 06/10/2014
MOYSÉS,L.O Desafio de Saber Ensinar.Campinas:Papirus,1994
MISUKAMI, M. G. N. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo: EPU, 1986.
PAUVA, Mirian. Sistema Tradicional na Atualidade. Disponível em: <
http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/09/sistema-tradicional-de-educacaoe-o-mais-utilizado-no-brasil-diz-pedagoga.html> acesso 15/08/2014 às 9h>
PREILE, Nailliw Zanini .A Avaliação nos Processos de Ensino e Aprendizagem:
Concepções de Professores da Rede Pública de Ensino. Disponível em > www.mackenzie.br_fileadmin_Graduacao_CCBS_Cursos_Ciencias_Biologicas_1o_2012_Bi blioteca_TCC_Lic_2010_1o_2010_Nailliw_Zanini_Preite > Acesso dia 02/05/2015 .
PISA E IDEB Disponível em: > http://portal.inep.gov.br/internacional-novo-pisa-opisaeideb > acesso 08/05/2015.
RELATÓRIO NACIONAL PISA 2012 Disponível em: <http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2014/relatorio_nacional_pis a_2012_resultados_brasileiros.pdf > acesso 08/05/2015.
RIBEIRO, M.L.S. História da educação Brasileira :a organização escolar.17.ed.Campinas:Autores Associados,2001.
RODRIGUES, Shirley. A Educação Do Surdocego. Diretrizes Básicas Para Pessoas Não
Especializadas Disponível em: < http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/senior/RESUMOS/resumo_2310.html > acesso dia 06/10/2014.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - Crítica: Primeiras aproximações. 3 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).
SAVIANI, D.A. Pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências da Educação Brasileira. ANDE – Revista da Associação Nacional de Educação nº11, São Paulo: Cortez, 1985, p.15-23 apud LELIS, I.A. Do Ensino de Conteúdos aos Saberes do Professor: Mudança de Idioma Pedagógico? Educação &Sociedade, ano XXII, no 74, abril 2001. Campinas, SP: Cedes.

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