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P ág in a1 CÓDIGO DE ÉTICA DOS FOTÓGRAFOS E CINEGRAFISTAS PROFISSIONAIS E AUTONÔMOS ASSOCIADOS À ABFC CAPITULO I Deveres Fundamentais Artigo 1º - Os deveres dos fotógrafos e cinegrafistas profissionais compreendem, além dos expressos neste Código, a defesa de sua classe, a manutenção da dignidade profissional e o interesse pelos problemas da profissão. Artigo 2º - Deve o fotógrafo e cinegrafista profissional: a) Sindicalizar-se perante seu órgão de classe, caso exista algum; b) Cumprir as obrigações tributárias decorrentes de sua profissão, com pontualidade. c) Prestigiar o seu órgão de classe, acatando e respeitando suas decisões; d) Manter absoluto sigilo sobre o trabalho efetuado com o cliente, dados pessoais, local de realização do evento e todas as informações de natureza financeira. e) Renegar qualquer falsidade ou malícia que, de modo direto ou indireto, possam macular a reputação, situação ou atividade de um outro colega de profissão; f) Abster-se de prática ou contribuir para que se pratiquem atos que, direta ou indiretamente, possam prejudicar interesses profissionais de outros; g) Respeitar o direito Autoral, não se apossando como de sua ideia, estudo ou trabalho de outrem e não permitindo ou contribuindo para que outros o façam. Artigo 3º - É vedado ao fotógrafo e cinegrafista profissional: a) Desprestigiar seus colegas de profissão, bem como em suas relações com o cliente, se pronunciar ou emitir juízo sobre outro colega de profissão de modo a depreciá-lo; b) Difundir, propagar, divulgar ou incentivar a compra ou a utilização de produtos e softwares que não sejam legalizados ou originais; c) Alienar a terceiros, fotografias e/ou vídeos, cópias ou negativos de seus clientes; P ág in a2 CAPÍTULO II No exercício da profissão Artigo 4º - Cumpre ao fotógrafo e cinegrafista profissional, além de aplicar todo o zelo, diligência e os recursos de sua habilidade profissional: a) Empregar em seus trabalhos somente material de excelente procedência e da melhor qualidade técnica possível; b) Partilhar experiências e conhecimentos, tanto na solução de problemas já conhecidos, como dos inéditos; c) Interessar-se pelo bem comum, contribuindo com seu conhecimento, capacidade e experiência para melhor servir à coletividade; d) Respeitar os serviços já anteriormente contratados pelo cliente com outro fotógrafo e/ou cinegrafista profissional. e) Não realizar o mesmo tipo de trabalho e/ou serviço, nos mesmos locais, datas e horários, para o mesmo cliente, quando um outro profissional já estiver efetuando o mesmo trabalho e/ou serviço; f) Ater-se a sua competência técnica na orientação dos seus serviços, reservando ao cliente a decisão do que pessoalmente, lhe interessar; g) Recusar serviços que, por razão técnicas, não possa efetuar, encaminhando o cliente para outro fotógrafo ou cinegrafista profissional, também associado. h) Contratar, sempre que possível, profissionais com deficiência física contribuindo assim para diminuir as diferenças, exercitando cidadania e gerando oportunidade e integração no meio social e de trabalho; i) Ser legalmente estabelecido, ou seja, possuir empresa (pessoa jurídica) aberta e em plena atividade, seja ela, MEI, ME, LTDA, SC ou SA. CAPÍTULO III Nas relações com o cliente Artigo 5º - Deve o fotógrafo e cinegrafista profissional: a) Elaborar Contrato de Prestação de Serviços de maneira clara e objetiva; b) Posicionar o cliente sobre todos os serviços que serão prestados, respeitando os preços, prazos e a qualidade estabelecida, como também os demais detalhes técnicos do serviço ajustado; c) Observar, com a máxima pontualidade e rigor, o prazo de entrega acertado; d) Informar o cliente sobre os riscos, incertezas e demais circunstâncias que possam comprometer o êxito dos serviços, quando os mesmos a isto estiverem sujeitos; e) Não contratar menores de idade, a não ser quando acompanhados de seus pais, tutores ou representantes legais, os quais deverão se expressar por escrito na aceitação do contrato; f) Entregar os serviços somente ao cliente com quem contratou ou a quem este delegar procuração; P ág in a3 g) Dar recibo das quantias que o cliente lhe pagar a qualquer título; h) Não participar de grupos “fechados”, dos quais não haja pelo menos dois profissionais do mesmo segmento e onde o cliente não tem opção de escolha, para assim não caracterizar a chamada “venda casada”, o que é considerado crime segundo o Código de Defesa do Consumidor; CAPÍTULO IV Nas relações pessoais com o cliente Artigo 6º - Deve o fotógrafo e cinegrafista profissional: a) Acatar a decisão e a vontade do cliente como soberanas; b) Apresentar-se decentemente trajado para o trabalho contratado; c) Indenizar prontamente o cliente dos prejuízos que causar, quer seja por negligência, erro ou dolo; d) Procurar identificar as expectativas do cliente em relação ao resultado do trabalho, auxiliando-o na melhor escolha para que o produto final seja o esperado; e) Determinar junto ao cliente todo o programa a ser cumprido, desde horários, locomoção, alimentação, traje a ser utilizado e outros detalhes que se façam necessários; f) Manter sempre uma postura profissional, amistosa e afável diante de possíveis discordâncias que possam ocorrer, entendendo os fatores de estresse e ansiedade que envolve o cliente em tais eventos; CAPÍTULO V Nas reportagens externas Artigo 7º - Deve o fotógrafo e Cinegrafista profissional: a) Apresentar-se com roupa social e, quando o local de trabalho permitir, com roupa esporte; b) Comportar-se com dignidade nos ambientes públicos ou particulares, solenidades, atos oficiais e demais locais onde executar seu trabalho; c) Manter em perfeitas condições de funcionamento os equipamentos fotográficos e cinematográficos e testá-los antes do evento, a fim de evitar interrupção por defeito técnico; d) Obedecer rigorosamente o horário estabelecido; e) Assumir a total responsabilidade pelos serviços executados; f) Prestar assistência, quando possível, a um colega de profissão que, por imprevisto, fique impedido de prosseguir o trabalho, ajustando com o mesmo a remuneração; P ág in a4 CAPÍTULO VI Nas relações com seus colegas de trabalho a) Não comentar com terceiros, que não façam parte da ABFC, detalhes dos assuntos abordados nas reuniões mensais, gerais ou extraordinárias; b) Nunca incentivar, divulgar ou vender produtos e softwares de origem duvidosa ou ilegais; c) Quando trabalhar com a assistência de profissionais Free Lancers fazê-lo, apenas, com contrato de mútuo especificando os deveres e obrigações de cada parte, bem como a remuneração a ser paga.; CAPÍTULO VII Das punições Artigo 8º - As punições as quais os associados da ABFC estão sujeitos, em caso de infrações deste Código de Ética, podem variar desde uma simples advertência, suspenção temporária dos grupos de comunicação sociais ou do website, suspenção temporária da ABFC ou, até mesmo, a exclusão definitiva do quadro de associados da ABFC. Artigo 98º - As punições e às possíveis infrações a qualquer um dos itens que constam deste código de ética serão analisadas, avaliadas, definidas e aplicadas pela diretoria da ABFC. Artigo 10º - Caso o associado venha a faltar com a ética profissional e, não estando a infração cometida descrita neste código de ética, caberá à diretoria da ABFC analisar, avaliar, definir e aplicar uma punição adequada ao caso e, posteriormente, fazer um adendo a este código de ética, definindo a infração.CAPÍTULO VIII Considerações finais Artigo 10º - Deve o fotógrafo e cinegrafista profissional zelar pela reputação da ABFC e da sua profissão, conhecendo e fazendo cumprir este Código e a Legislação que rege o exercício profissional, visando agir com correção, colaboração, atualização e aperfeiçoamento. Limeira, 03 de outubro de 2016 César Alessandro Marques da Cruz – Presidente
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