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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
UFSJ-CAP
RESUMO DO LIVRO: CONVERSANDO SOBRE ECONOMIA COM A MINHA FILHA
Capítulo 7: Vírus Idiotas? 
Joice Xavier Lima
174550017
Trabalho apresentado 
a profª. Drª Ana Resende.
Ouro Branco
Junho de 2018
Capítulo 7: Vírus idiotas?
Vírus megalomaníaco:
Os judeus, os cristãos e os islâmicos acreditam que os seres humanos foram criados “à imagem e semelhança” de Deus, do perfeito, do Único. Considerando os donos da Terra, e que dela podemos fazer tudo. Adaptando o meio ambiente para a nossa própria satisfação e sobrevivência, ao invés de fazermos o contrário, como todos os outros seres vivos do planeta. 
	Este modo de agir, nos aproxima muito dos vírus, que ao destruir o meio em que vivem, acabam destruindo a si mesmos. Mas estes vírus não têm algo que os seres humanos têm, a consciência. E através dela é possível que nos tornemos críticos e assumamos que a invenção que mais nos ajuda é a que mais nos destrói, a sociedade de mercado. Que se tornou nossa chefe e pior inimiga do meio ambiente, para desmentir Smith, do filme matrix, temos que aprender a nos proteger desta criação. 
Valores de troca contra o planeta Terra:
	Quando a sociedade passou a valorizar mais os valores de troca do que os valores de experienciais possibilitou um aumento gigantesco na produção de todos os produtos, mas colocou a Terra nos trilhos do colapso ecológico. Transformou desastres ambientais, que destrói a fauna e flora, simplesmente em mais um evento lucrativo para aqueles que vendem produtos que podem amenizar tais catástrofes. 
	Dá mesma forma que com os desastres ambientais, toda a euforia e emoção existente na vida do ser humano foi vendida à publicidade. Um exemplo é a participação em jogos, a euforia e a emoção de defender seu país ou time, se transformou em uma luta de “fama”, fazendo que os atletas sejam capazes de tomar remédios que causem danos a saúde em um longo ou médio prazo, ou então que não esperem o tempo necessário para a sua recuperação. 
	Tudo se transformou em uma questão de “show”, as televisões e empresas publicitárias fazem chacota de tudo e até mesmo menosprezam os telespectadores para conseguir mais audiência e assim mais patrocínio. Nós estamos envenenando o nosso mundo pouco a pouco, desde o surgimento da sociedade de mercado, quando tudo parou de ter um valor e passou a ter um preço, até mesmo a alma. 
Indivíduos, quer dizer, idiotas:
	O meio ambiente não tem nenhum valor perante a sociedade, sendo destruída cada dia mais para a construção de prédios e industrias. Os indivíduos de uma sociedade de mercado agem individualmente, pensando apenas no seu próprio interesse e bem-estar momentâneo, isso gera um grande desgaste do meio ambiente
	 Para os gregos antigos, as pessoas que não pensavam no bem comum eram chamados de “idiótes” (indivíduos, particulares). Os eruditos ingleses que admiravam os antigos gregos e atribuíram à palavra idiótis (indivíduos) o significado de “idiota”, “tonto”. Segundo tal ponto de vista, a sociedade de marcado nos transformou em idiotas, em vírus entupidos que matam o planeta em que vivem.
É possível “casar” o interesse privado com o interesse do planeta?
	Sim, os aborígenes e a sociedade europeia que vivia antes da imposição da sociedade de mercado, conseguiam respeitar o meio ambiente e dar a ela a devida importância. O triunfo doa valores de troca sobre os valores experenciais, o predomínio do lucro privado sobre o beneficio coletivo, a comercialização de tudo foram os responsáveis pela catástrofe do planeta. Transformando os seres humanos em idiotas que destroem o planeta e pensam apenas nos próprios interesses.
	Uma forma se solucionar este problema seria colocando a fauna e flora no controle do governo e ele colocaria limites perante a exploração destes recursos. Mas aqueles que possuem muitos bens nunca aceitariam tal proposta. Se fossem perguntar a minoria que tem a maior do capital, o que seria a solução para alvar o planeta, a resposta seria: “mais mercados”.
	
“Mais mercados, por favor!”:
	A solução proposta para se dar mais valor ao meio ambiente foi de colocar preço a tudo que seria usado, que antes era gratuito e todos, agora passaria a ter um custo. Com a desculpa de que assim, o uso seria mais razoável e a saúde do planeta preservada. 
Mercado “de males”:
	Quanto aos gases tóxicos, quem paria por eles? O governo daria um limite de emissão de poluentes, e aqueles que poluíssem pouco, venderia o seu direito de poluir, a outra pessoa, ou empresa. Mas para isso ser eficiente e ter resultado o governo precisaria fiscalizar sempre, o que não acontece na prática. 
A única solução – democracia diante dos valores de troca:
	A privatização dos recursos naturais não é uma solução plausível, pois afetaria a democracia. Pois apenas aqueles que possuem riquezas seriam capazes de utilizar os recursos humanos.
	Portanto a democracia é a única maneira de não nos tornarmos vírus estúpidos, capazes de destruir o planeta em que vivemos.

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